Jornais da Alemanha destacam o fim do programa de auxílio emergencial, o impacto ambiental da produção de etanol e a controvérsia sobre uma escultura gigante em forma de vagina em Pernambuco.
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Welt am Sonntag – Como uma ideia verde destruiu a Amazônia (03/01)
O biocombustível já foi anunciado como um protetor do clima. Mas sua expansão forçada teve consequências devastadoras para o meio ambiente do Brasil.
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Uns bons 15 anos depois, as consequências de longo prazo dessa decisão política na Alemanha e no Brasil são preocupantes. Na Alemanha, o Greenpeace vem pedindo uma reviravolta radical há anos, a proibição do biocombustível E10 e da produção de etanol a partir de cereais. Também no Brasil, em dezembro de 2020, pelo menos entre os ambientalistas, nada resta da antiga euforia.
Guilherme Ferreira, geógrafo recifense, há anos trata das consequências sociais e ecológicas do boom dos biocombustíveis. Ele fica perplexo em frente às enormes plantações de cana-de-açúcar isoladas com arame farpado. Quem entrar nos campos sem autorização, pode pegar até um ano de prisão, diz uma placa. "A produção de biocombustíveis no Brasil gerou, na verdade, apenas um vencedor, a agroindústria", diz Ferreira. "A floresta tropical perdeu porque houve um desmatamento maciço nas últimas duas décadas. Os povos indígenas que foram expulsos de seus territórios perderam. E a natureza perdeu porque está sendo destruída por pesticidas e monoculturas."
No Maranhão, isso pode ser visto pelos números concretos: em 2000, a cana-de-açúcar ainda era cultivada em 19.912 hectares. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram 47.405 hectares em 2019, ou seja, duas vezes e meia mais. A produção de etanol dobrou em todo o país, passando de cerca de 15 milhões de litros em 2004 para 34,48 milhões de litros em 2019.
Allison Bezerra Oliveira, 37, geógrafo da Universidade de Uemasul em Imperatriz, lembra que o biocombustível sempre foi vendido como "energia limpa" por lobistas nos últimos anos. Sempre foi alegado que a produção de etanol não tem efeitos negativos para os humanos. "Mas a produção de cana depende de uma grande área plantada. Então, para produzir uma quantidade significativa de etanol e plantar cana para a produção de etanol, automaticamente tenho que desmatar", diz Bezerra.
Berliner Zeitung – Viva a Vulva! (06/01)
Motivo de controvérsia: a escultura de uma vulva com 33 metros de comprimento, da artista Juliana Notari. Vermelha brilhante, com 16 metros de largura e seis metros de profundidade, essa vulva feita de resina e concreto agora brilha de forma inconfundível na grama verde de um parque artístico do estado de Pernambuco.
Resultado de onze meses de árduo trabalho manual, a obra de arte Land Art de Notari gerou discussões acaloradas no Brasil.
Notari, por outro lado, vê sua vulva gigante, que ela batizou apropriadamente de "Diva", como um monumento à igualdade de gênero, e afirmou no Facebook que a obra de arte mostra uma vulva e também uma ferida e, assim, questiona "a relação entre natureza e cultura em nossa sociedade falocêntrica e antropocêntrica".
A data para a inauguração da escultura da vulva, a artista dificilmente poderia ter escolhido com mais propriedade. Depois que a vizinha Argentina finalmente legalizou o aborto na semana passada e foi celebrada não apenas por ativistas dos direitos das mulheres em todo o mundo, o presidente de direita Jair Bolsonaro declarou que o aborto nunca seria legal em seu país. Os defensores do populista machista prontamente atacaram severamente Notari e sua arte feminista.
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Süddeutsche Zeitung – Pobre ano novo (01/01)
No Brasil, chegou ao fim no dia 31 de dezembro o maior programa de auxílio emergencial da história do país. No meio da pandemia, ele reduziu a pobreza. Agora, milhões de pessoas estão novamente diante do nada. Não está claro como o governo endividado deve pagar uma nova ajuda.
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O presidente populista de direita do Brasil, Jair Bolsonaro, de repente se tornou um salvador dos pobres necessitados – embora na verdade quisesse combater os supostos excessos dos programas sociais anteriormente iniciados por governos de esquerda e tivesse prometido uma política de austeridade durante a campanha eleitoral.
Na verdade, é por isso que seu governo inicialmente resistiu ao programa emergencial. E quando ele finalmente foi aceito, o valor dos pagamentos planejados era tão baixo que no final o parlamento aumentou para 600 reais mensais. Logo, porém, Bolsonaro e seu gabinete também perceberam os grandes benefícios que o programa trazia, tanto para o povo quanto para a economia e, em última instância, para o próprio governo.
Em meio a uma pandemia global e uma das piores crises econômicas que a América do Sul já experimentou, o número de pessoas classificadas como pobres no Brasil caiu para o nível mais baixo em décadas. A desigualdade diminuiu, milhões de brasileiros puderam abrir uma conta pela primeira vez na vida, comprar uma geladeira, um forno, uma televisão ou mesmo comida suficiente para as próximas semanas.
O dinheiro não beneficiou apenas os que recebem ajuda emergencial, mas também a economia como um todo. Muitas lojas em áreas periféricas bastante desfavorecidas de repente tiveram vendas recordes, e um boom de construção começou nas regiões pobres do Norte e Nordeste do Brasil. Ao mesmo tempo, o índice de aprovação do presidente também cresceu: nas pesquisas, mais de 40% dos brasileiros disseram estar satisfeitos com as políticas de Jair Bolsonaro, mais do que nunca durante o mandato do populista de direita.
Mas o preço de todos esses sucessos é alto. A dívida está crescendo, então em setembro o programa teve que ser reduzido pela metade, de R$ 600 para R$ 300 por mês. No total, provavelmente já custou ao governo R$ 300 bilhões, gasto que só foi possível porque o estado de emergência já havia sido imposto. Mas este acabou em 31 de dezembro – e com ele, o auxilio emergencial.
As consequências são difíceis de serem previstas. Os economistas temem que milhões de pessoas caiam na pobreza. As lojas terão de fechar e, assim, empregos vão deixar de existir; o número de desempregados pode explodir. A fome e as privações aumentarão, as organizações sociais alertam que a já elevada taxa de criminalidade continuará a aumentar. Ao mesmo tempo, com o fim do programa emergencial, os índices de aprovação de Jair Bolsonaro devem cair novamente, o que por sua vez é inconveniente para ele, principalmente considerando o fato de que o Brasil voltará a ter uma eleição em 2022.
MD/ots
O mês de janeiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Fedja Grulovic/REUTERS
Prisões em massa em protestos na Rússia
Durante os novos protestos em pelo menos 142 cidades de toda a Rússia, exigindo a libertação do líder oposicionista Alexei Navalny, a polícia bloqueou o centro de diversas cidades, incluindo a capital. Até o início da tarde mais de 3 mil participantes foram detidos. (31/01)
Foto: Peter Kovalev/TASS/dpa/picture alliance
Camuflagem em arte
A observadora da pintura "Vênus na Concha" do artista vietnamita Yoon parece fazer parte da exposição que ocorre num shopping de Bangkok, na Tailândia. Com seu vestido florido, ela se camufla no meio da obra de arte. O colorido da cena traz um pouco de alegria no meio de um cotidiano sombrio em tempos de pandemia. (30/01)
Foto: Mladen Antonov/AFP/Getty Images
Alemanha proíbe entrada de viajantes do Brasil
A Alemanha aprovou a proibição da entrada no país de viajantes vindos do Brasil e de outros países com forte presença de variantes mais transmissíveis do novo coronavírus. A medida deve valer até meados de fevereiro. Também não podem entrar no país os viajantes provenientes do Reino Unido, Irlanda, Portugal e África do Sul. A proibição vale para as viagens de trem, ônibus, avião ou navio. (29/01)
Foto: Matthias Tödt/dpa/picture alliance
Gestão do Brasil na pandemia é avaliada como a pior do mundo
O Instituto Lowy avaliou a reação à pandemia em 98 países e colocou a Nova Zelândia na primeira colocação. Na outra extremidade do ranking, em último lugar, aparece o Brasil, atrás de nações como o México, Colômbia, Irã, Estados Unidos e Bolívia. A Alemanha, que teve relativo sucesso ao controlar a 1ª onda da doença, mas viu as mortes dispararem em 2021, ocupa apenas a 55ª posição. (28/01)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/F. Taxeira
Parlamento alemão lembra vítimas do Holocausto
O Parlamento alemão assinalou o 76.º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz, construído pelo regime nazista na Polônia, numa sessão especial dedicada a homenagear as vítimas do Holocausto. Na sessão, por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, os deputados alemães ouviram o testemunho da sobrevivente Charlotte Knobloch, de 88 anos. (27/01)
Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance
Mundo supera 100 milhões de casos de covid-19
O mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de casos confirmados de infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins. Uma em cada 76 pessoas no planeta foi diagnosticada com covid-19. EUA, Brasil e Índia lideram a lista de países mais afetados. O total de mortes associadas à covid-19 no mundo passa de 2,1 milhões. (26/01)
Foto: Tsvangirayi Mukwazhi/dpa/picture alliance
Biden revoga ordem de Trump que proibiu transgêneros nas Forças Armadas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revogou nesta segunda-feira (25/01) a decisão de seu antecessor, Donald Trump, que proibiu transgêneros de servirem nas Forças Armadas do país. "Os EUA são mais fortes, internamente e no mundo todo, quando são inclusivos. Os militares não são exceção", diz a ordem assinada por Biden. (25/01)
Foto: Jim Watson/AFP
Onze mineiros são salvos na China duas semanas após soterramento
Onze mineiros dos 22 presos há duas semanas numa mina de ouro na China foram resgatados. No dia 10 de janeiro, os mineiros ficaram presos após uma explosão numa mina na localidade de Qixia. Apenas uma semana depois as equipes de salvamento conseguiram detectar os primeiros sinais de vida de um grupo de trabalhadores, presos a uma profundidade de cerca de 600 metros. (24/01)
Foto: Luan Qincheng/Xinhua/picture alliance
Morre Larry King, lenda da TV americana
O apresentador americano Larry King morreu aos 87 anos em um hospital de Los Angeles. King, que comandou um programa de entrevistas por mais de 25 anos na emissora americana CNN, estava internado desde o início deste mês, devido complicações provocadas pela covid-19. Em uma carreira que se estendeu por mais de seis décadas, King realizou mais 50 mil entrevistas. (23/01)
Foto: Fred Prouser/REUTERS
Tratado de proibição de armas nucleares entra em vigor
O primeiro tratado para banir as armas nucleares entrou em vigor. O pacto internacional foi ratificado por 51 países, embora nenhum seja potência nuclear. A Alemanha, que hospeda ogivas nucleares americanas, também não assinou o documento. O Tratado da ONU sobre a Proibição de Armas Nucleares proíbe seus signatários de produzir, armazenar, vender e usar armas nucleares. (22/01)
Foto: Don Emmert/AFP
Incêndio atinge fábrica de vacinas para covid-19 na Índia
Um incêndio de grandes proporções atingiu um prédio em construção no complexo do Instituto Serum, na Índia, maior produtor de vacinas do mundo. Ao menos cinco pessoas morreram. A produção de doses para covid-19 não foi afetada.Segundo o governo local, o incêndio teria começado devido a uma falha elétrica na obra. (21/01)
Foto: Rafiq Maqbool/AP/picture alliance
Biden toma posse como presidente dos EUA
O democrata Joe Biden foi empossado como o 46º presidente dos EUA numa cerimônia em frente ao Capitólio, em Washington. Kamala Harris também foi oficializada como a 49ª vice-presidente do país. "Aprendemos novamente que a democracia é preciosa, que a democracia é frágil, e esta é a hora em que a democracia prevaleceu", disse Biden na cerimônia que também marcou o fim da era Trump. (20/01)
Foto: Alex Wong/Getty Images
Alemanha estende lockdown até 14 de fevereiro
A Alemanha decidiu estender até 14 de fevereiro o lockdown em vigor no país e que deveria terminar no fim de janeiro. O governo anunciou ainda novas restrições com o objetivo de conter o avanço da pandemia de covid-19.Uma medida adicional é o uso obrigatório de máscaras cirúrgicas no transporte público e em estabelecimentos comerciais. Escolas deverão reabrir apenas em 15 de fevereiro. (19/01)
Foto: Hannibal Hanschke/REUTERS
Economia da China cresce 2,3% em 2020
Apesar da pandemia de covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 2,3% em 2020 em comparação com o ano anterior. O crescimento, no entanto, é o menor registrado em mais de quatro décadas, desde que o país comunista começou a implementar grandes reformas econômicas nos anos 1970. País deve ser o único entre as grandes economias a crescer no ano passado. (18/01)
Foto: Getty Images/AFP
Anvisa aprova vacinas
A Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19: a Coronavac, do Instituto Butantan e da Sinovac, e a da AstraZeneca-Universidade de Oxford. Minutos depois, uma enfermeira de São Paulo, Monica Calazans (foto), de 54 anos, se tornou a primeira pessoa a receber a vacina no país. Do grupo de risco por ser obesa, hipertensa e diabética, ela trabalha em UTI de hospital. (17/01)
Foto: Marcelo Chello/ZUMA Wire/picture alliance
Partido de Merkel elege novo líder
Numa votação observada com suspense na Alemanha, o partido de Angela Merkel, União Democrata Cristã (CDU), escolheu o governador do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, como seu novo presidente. Com 521 votos no segundo turno, ele superou por 55 votos o concorrente Friedrich Merz, ex-chefe da bancada da CDU no Bundestag. Eleição pode definir futuro chefe de governo alemão. (16/01)
Foto: Hannibal Hanschke/REUTERS
Governo da Holanda renuncia
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, anunciou a renúncia de seu governo, assumindo a responsabilidade por um escândalo em que milhares de famílias – muitas de origem estrangeira – foram falsamente acusadas de fraude no recebimento de benefícios sociais e injustamente obrigadas a pagar milhares de euro cada. Rutte (na foto) foi de bicicleta ao palácio do rei apresentar sua renúncia. (15/01)
Foto: Piroschka van de Wouw/REUTERS
Francisco e Bento 16 são vacinados
O papa Francisco, de 84 anos, e o papa emérito Bento 16, de 93, receberam a primeira dose da vacina da Pfizer-Biontech contra a covid-19, informou o Vaticano. Ambos estão na lista de prioridades, que inclui os idosos e profissionais da saúde e segurança do Vaticano, e receberão a segunda dose em três semanas. A campanha de vacinação na cidade-Estado teve início um dia antes. (14/01)
Foto: Vatican Media/picture-alliance
Câmara dos EUA aprova novo impeachment de Trump
A Câmara dos Estados Unidos aprovou a abertura de um novo processo de impeachment contra o presidente Donald Trump. Desta vez, ele é acusado de "incitação a insurreição", em relação à invasão do Capitólio por seus apoiadores. Foram 232 votos a 197. Todos os democratas votaram a favor, e a maioria dos republicanos votou contra, mas ocorreram dez dissidências entre os deputados do partido. (13/01)
Foto: J. Scott Applewhite/AP Photo/picture alliance
Coronavac tem eficácia divulgada
Após questionamentos da comunidade científica, o Instituto Butantan divulgou a taxa de eficácia geral da vacina contra a covid-19 Coronavac, desenvolvida em parceria com a chinesa Sinovac. O imunizante teve eficácia global de 50,38% nos testes realizados no Brasil. A taxa indica a capacidade da vacina de proteger contra todos os casos da doença, sejam leves, moderados ou graves. (12/01)
Foto: Getty Images/AFP/S. Avila
Democratas apresentam pedido de impeachment contra Trump
A menos de dez dias do fim do mandato do presidente Donald Trump, a oposição democrata na Câmara dos Representantes iniciou os trâmites para um processo de impeachment contra o republicano. O partido apresentou formalmente uma acusação contra Trump por "incitação a uma insurreição", em referência à invasão do Capitólio. (11/01)
Foto: Carlos Barria/REUTERS
Japão identifica nova variante vinda do Brasil
O Japão anunciou que detectou uma nova variante do coronavírus em quatro viajantes que vieram do Brasil. Os passageiros estavam no Amazonas e desembarcaram em Tóquio em 2 de janeiro. Autoridades disseram que a nova cepa é diferente das que foram identificadas no Reino Unido e na África do Sul, mas ainda não há evidências de que ela seja também mais infecciosa. (10/01)
Uma forte nevasca deixou parte da Espanha paralisada e já causou ao menos quatro mortes. A capital, Madri, foi particularmente atingida, com várias ruas bloqueadas e o aeroporto fechado. "Estamos perante a tempestade mais intensa dos últimos 50 anos", afirmou o ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska. O país declarou alerta vermelho em cinco regiões. (09/01)
Foto: Viktor Cherezky/DW
Ano de 2020 iguala recorde de temperatura de 2016
Apesar dos lockdowns globais, o ano de 2020 foi o mais quente já registrado no mundo, assim como 2016, finalizando uma década de temperaturas recordes que evidenciam a urgência de atuação contra o aquecimento global, afirmou o Copernicus, serviço da União Europeia de monitoramento das mudanças climáticas. O aumento médio da temperatura global foi de 1,25 ºC em relação à era pré-industrial. (08/01)
Foto: Julian Stratenschulte/dpa/picture-alliance
Brasil supera marca de 200 mil mortes por covid-19
Pouco menos de dez meses depois de registrar oficialmente sua primeira morte por covid-19, o Brasil ultrapassou na quinta-feira a marca de 200 mil óbitos pela doença. Foram mais 1.524 mortes registradas em 24 horas, elevando o total para 200.498. No mesmo dia, o país se aproximou da marca de 8 milhões de casos, com o registro de 87.843 novas infecções, um novo recorde diário. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Izquierdo
Apoiadores de Trump invadem Congresso dos EUA
Apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiram o Capitólio durante a sessão que certificaria a vitória de Joe Biden nas eleições de novembro, forçando a saída abrupta de parlamentares e a interrupção da cerimônia. Uma mulher teria morrido durante a invasão. Serviços de segurança federais foram acionados para remover os invasores e o prédio foi esvaziado no mesmo dia. (06/01)
Foto: Win McNamee/Getty Images
Alemanha prorroga lockdown até fim de janeiro
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, anunciou que o lockdown em vigor desde 16 de dezembro no país será estendido até o fim de janeiro. Inicialmente, o plano era que a medida chegasse ao fim em 10 de janeiro. O confinamento ficou mais severo, com a imposição de novas restrições para movimento interno e de reuniões, com o objetivo de conter o avanço da pandemia de covid-19. (05/01)
Foto: Michael Kappeler/REUTERS
Justiça britânica rejeita extradição de Assange
Um tribunal em Londres decidiu que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, não deve ser extraditado para os Estados Unidos, onde ele enfrenta acusações de violação de uma lei de espionagem e conspiração para obter documentos secretos. A juíza Vanessa Baraitser afirmou que não extraditaria Assange por haver um risco real de que ele poderia cometer suicídio. (04/01)
Foto: Frank Augstein/AP/picture alliance
Casos de covid-19 passam de 20 milhões nos EUA
Os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 20 milhões de infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com 24% do total registrado em todo o mundo. Metade desses casos foram contabilizados a partir de novembro, o que indica um ressurgimento drástico da pandemia no país mais afetado pela doença e que encerrou 2020 com recordes de mortes e internações. (02/01)
Foto: Liu Jie/Xinhua/Picture-alliance
Adeus, União Europeia!
Populares celebram a virada de ano perto do prédio do Parlamento britânico, em Londres. O início de 2021 marca a ruptura definitiva do Reino Unido com a UE, mais de quatro anos após os britânicos votarem pelo Brexit. O país já deixara o bloco em janeiro de 2020. Mas agora chega ao fim do período de transição, marcando a saída britânica do mercado comum e da união aduaneira. (01/01)