Mídia alemã destaca o assassinato de Moïse Kabagambe no Rio, a visita do presidente do Peru a Bolsonaro, o desmatamento recorde da Amazônia e, ainda, a alta do preço do café devido à safra decepcionante no Brasil.
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Süddeutsche Zeitung – "Mataram meu filho porque ele era negro" (03/02)
Era por volta de 22h30 do dia 24 de janeiro quando uma briga começou num quiosque numa praia no Rio de Janeiro. Um funcionário do local discutiu com outro trabalhador, provavelmente sobre o salário por vários dias de trabalho. Moïse Mugenyi Kabagambe, o jovem empregado, queria cobrar o dinheiro naquela noite, segundo a sua família. Dizem que seu patrão lhe devia cerca de 200 reais, o equivalente a menos de 40 euros. Não era muito, mas Kabagambe precisava do dinheiro.
Aos 11 anos, ele veio da República Democrática do Congo para o Brasil com a família. Todos tinham a esperança de uma vida melhor, ou pelo menos de escapar da guerra e da violência. Hoje isso se mostrou ser uma ironia cruel.
A mãe de Moïse Kabagambe disse ao jornal carioca Extra que seu filho sempre amou o Brasil. Após a chegada, ele rapidamente aprendeu português, fez amigos e conseguiu um emprego. "A gente chegou aqui, e os brasileiros sempre foram pessoas boas", disse a mãe. "Mas, hoje, não sei mais."
Assassinatos semelhantes são uma triste parte do cotidiano brasileiro – e, especialmente, no Rio. Em média, uma pessoa é morta a cada dez minutos no maior país da América do Sul, e o derramamento de sangue quase não chama a atenção, especialmente quando – como no caso de Moïse Kabagambe – um jovem negro é a vítima.
Embora grande parte da população brasileira também tenha raízes africanas, o racismo ainda é generalizado. O país nunca olhou criticamente para seu passado como uma nação escravista, embora mais africanos traficados tenham desembarcado no Rio de Janeiro do que em qualquer outro porto da América do Norte ou do Sul.
Moïse Kabagambe não foi espancado até a morte em alguma favela ou subúrbio pobre, mas na Barra da Tijuca, um bairro residencial elegante com shoppings chiques, complexos de apartamentos envidraçados e uma praia de um quilômetro de extensão. E lá, do lado de fora do quiosque onde Kabagambe foi assassinado, amigos e familiares iniciaram vigílias e protestos após sua morte para exigir justiça. No final, o caso recebeu a atenção que, de outra forma, não teria recebido.
O Brasil discute agora racismo e xenofobia profundamente arraigados. Manifestações estão planejadas, e as pessoas mostram sua solidariedade nas redes sociais. De repente, a morte violenta de um jovem negro está no principal noticiário, e seu nome está na primeira página dos principais jornais. Um avanço, ainda que pequeno.
A mãe de Moïse Kabagambe tem certeza: "Mataram meu filho porque ele era negro. Só quero justiça."
Frankfurter Allgemeine Zeitung – "O novo amigo de Bolsonaro, um nacionalista de esquerda" (04/02)
O clima parecia relaxado. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seu colega peruano, Pedro Castillo, até brincaram na sessão oficial de fotos no final da visita do peruano. Por um momento, Bolsonaro colocou o chapéu de Castillo, que se tornou a marca registrada do presidente peruano. Bolsonaro e Castillo pareciam melhores amigos.
Bolsonaro confirmou a impressão de que as diferenças entre eles foram superadas. No entanto, são dois mundos políticos diferentes: Bolsonaro é um linha-dura de direita com formação militar, e Castillo é um sindicalista e professor de um partido marxista. Mas o que ambos têm em comum? Eles são nacionalistas.
Não apenas a distância pessoal entre os diferentes presidentes diminuiu durante uma reunião em Porto Velho. Os dois países também querem se aproximar física e logisticamente. Pelo menos é o que Bolsonaro espera. Ele quer persuadir seu colega peruano a construir uma estrada através da Floresta Amazônica até o Peru, que ligaria o Brasil ao Oceano Pacífico.
O Brasil há muito sonha com uma saída para o Pacífico. A importância continuou aumentando com o progresso do agronegócio no oeste do Brasil. A China, em particular, que compra cerca de 80% da safra de soja do Brasil, provavelmente se interessará pelo projeto. Atualmente, os produtos agrícolas brasileiros são transportados por caminhões e em hidrovias para o Atlântico e, de lá, para a Ásia pelo Canal do Panamá. Uma conexão com o Pacífico encurtaria consideravelmente as distâncias e tornaria a soja brasileira mais barata. Pela mesma razão, há algum tempo os chineses pensam em construir uma ferrovia do Atlântico ao Pacífico.
"Estamos interessados em uma saída para o Pacífico", disse Bolsonaro na reunião. Tal projeto depende exclusivamente de Brasil e Peru, e de nenhum outro país. Até agora, o Peru havia demonstrado pouco interesse em tal projeto. O governo brasileiro, por outro lado, já lançou uma licitação para encontrar empresas para construir a estrada.
Cerca de 360 quilômetros quadrados de floresta tropical na região amazônica brasileira foram perdidos para o desmatamento apenas em janeiro – o maior número para o mês desde 2015, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), citando uma avaliação preliminar.
O Inpe avalia imagens de satélite e, por meio de um levantamento rápido, examina as mudanças na floresta em tempo real. Os números do Inpe são um indicativo de como a taxa oficial de desmatamento pode evoluir em um ano.
Na conferência climática da ONU COP26, o governo brasileiro anunciou que acabaria com o desmatamento ilegal na Floresta Amazônica até 2028. Especialistas temem que os dados mais recentes possam apontar para um grande risco de 2022 ser mais um ano devastador para a Amazônia.
Segundo o Inpe, a área desmatada na região foi de 13.235 quilômetros quadrados entre agosto de 2020 e julho de 2021 – um aumento de 22% em relação ao período entre agosto de 2019 e julho de 2020. A área desmatada foi a maior desde 2008.
O ano de 2019 foi o primeiro do direitista Jair Bolsonaro como presidente brasileiro. Ele foi criticado pelos incêndios devastadores na região amazônica, e ambientalistas o acusam de tolerar as queimadas para abrir novas áreas para a agricultura. Ao mesmo tempo, as autoridades ambientais e de controle foram enfraquecidas.
Frankfurter Allgemeine Zeitung – "Por que o café custará em breve significativamente mais" (07/02)
Uma xícara de café faz parte do dia a dia da maioria das pessoas. Os alemães bebem em média 168 litros de café por ano, e o consumo está em ascensão. Mas este prazer agora está ficando significativamente mais caro.
A líder de mercado Tchibo, que anunciou que subiria os preços a partir de 21 de fevereiro, deu o impulso para a nova rodada de aumentos de preços. Dependendo do tipo e do país de origem, meio quilo de café deve ficar entre 50 centavos e 1,30 euro mais caro. Meio quilo da variedade "Feine Milde", que segundo a Tchibo é o café de filtro mais popular na Alemanha, custará então 6,99 euros.
O preço do café está, portanto, muito acima da alta inflação. Até agora, meio quilo de "Feine Milde" custava 5,69 euros. Até meados de junho, o preço era de apenas 4,99 euros. O que é cobrado nas redes de supermercados por outras marcas de café, por um lado, depende do poder de barganha de gigantes da indústria, como Jacobs, Nestlé e Dallmayr – e, por outro, depende também das grandes cadeias de supermercados, como Edeka, Rewe, Lidl e Aldi.
Como motivo do aumento de preços, especialistas em commodities apontam uma safra decepcionante no Brasil, o mais importante país produtor e exportador. Mesmo assim, não há um alívio à vista: o Brasil experimentou em 2021 sua pior seca em 90 anos, seguida da pior geada em décadas, que também levou à derrubada de cafezais.
Há também temores de que o fenômeno climático La Niña afete a próxima safra. Os estados do Sul do país vêm lutando contra o calor extremo e a seca desde dezembro, enquanto outras regiões registram chuvas excessivas. No entanto, também existem desenvolvimentos opostos, conforme relatado pelo Commerzbank: Vietnã e Indonésia, por exemplo, exportaram recentemente, respectivamente, 18% e 17% a mais de café, mas não a variedade arábica, mas a robusta.
fc/lf (ots)
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)