Mídia da Alemanha destaca concessões forçadas do governo brasileiro à China e multas a Bolsonaro por participar de moto-carreatas sem máscara, assim como o papel de Neymar na campanha contra a Copa América no país.
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Die Welt – E aí o anticomunista cedeu quietinho às exigências da China (10/06)
O Brasil tem dois problemas gigantescos. Um é a pandemia do coronavírus, que continua grassando sem parar: o país registra quase meio milhão de mortos de covid-19, e diariamente se acrescentam mais de 2 mil. Faltam vacinas, apenas menos de um terço dos brasileiros recebeu até agora pelo menos uma dose (Alemanha: 47%), como noticiou a Folha.
O governo do presidente e minimizador do coronavírus Jair Bolsonaro esperou demais com a encomenda de doses no mercado internacional. Consultas da Biontech/Pfizer ficaram longo tempo sem resposta. O Brasil está trabalhando numa vacina própria, mas ainda deve demorar até a produção.
O segundo problema é a China, mais precisamente a vulnerabilidade a chantagens por Pequim. Bolsonaro acabou por recorrer à farmacêutica chinesa Sinovac, que produz o imunizante Coronavac, entre outros. Este, no entanto, não será disponibilizado sem o cumprimento de exigências políticas concretas. Assim, no futuro o Brasil deverá evitar criticar publicamente a China e desistir de sua resistência à participação da multinacional chinesa Huawei na construção da rede 5G no país.
Considerando os 210 milhões de habitantes do maior país latino-americano, para a China trata-se de um dos mais lucrativos entre todos os seus projetos de tecnologia na região. A presumível meta dessa estratégia é ter controle sobre Bolsonaro, um dos mais veementes críticos da China na América Latina, e ao mesmo tempo obter acesso estratégico a um dos mais importantes mercados de futuro.
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Alguns documentos citados pelo jornal O Globo, dos quais dispõe a CPI para avaliação das medidas políticas na crise da covid-19, revelaram até que ponto a China tentou influenciar a política em Brasília. Eles provêm da embaixada brasileira em Pequim.
O assunto era um contrato que a Sinovac fechou com o conceituado Instituto Butantan, visando a fabricação no país do cobiçado imunizante Coronavac. Nas semanas anteriores, contudo, os chineses desrespeitaram o cronograma, os componentes necessários à produção não chegaram na quantidade desejada. Segundo diversas reportagens, faltava um quarto das entregas acordadas.
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Pouco antes, Bolsonaro criticara publicamente a China: ele não sabia se o novo vírus se originara num laboratório ou se vinha de um animal, mas havia uma nova guerra, travada no campo químico, bacteriológico e radiológico, e que tinha um vencedor. "Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, insinuou, sem mencionar a China. De qualquer modo, todos já sabiam a quem ele se referia.
Aparentemente, as declarações de Bolsonaro chegaram aos ouvidos de Pequim. O que ocorreu então, só pode ser interpretado como um claro tiro de advertência dos chineses. Pois pouco mais tarde o Instituto Butantan declarava que obstáculos burocráticos, políticos e diplomáticos estavam atrasando as entregas da China, urgentemente necessárias para o estabelecimento da produção da Sinovac no Brasil.
A conclusão das atas da embaixada: "Os perdedores são os brasileiros, que esperam ansiosamente pelas vacinas." E a vencedora de longo prazo, na luta global pelo poder, é a China.
Neue Presse – Sem máscara, de moto: nova multa para Bolsonaro (13/06)
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, voltou a ser punido com uma multa pelo governo estadual de um adversário político, por participar sem máscara de um evento.
Também contra Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do presidente, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, foram impostas multas de R$ 552,71, cada um, como noticiou no sábado o jornal Folha de S. Paulo. Segundo este, os três não usavam máscaras durante uma carreata de motocicletas na metrópole São Paulo, infringindo assim as normas sanitárias do estado.
O governador de São Paulo, João Doria, é um dos concorrentes do presidente e seu possível adversário nas eleições de 2022. Num discurso no Parque Ibirapuera, Bolsonaro, que desde o início minimizou o coronavírus, voltou a se pronunciar contra o uso de máscaras e as medidas de isolamento social.
Há apenas três semanas, Bolsonaro havia participado sem proteção naso-bucal de uma moto-carreata na metrópole do Rio de Janeiro e feito um discurso para seus simpatizantes. Dois dias antes, o governo do estado do Maranhão impusera uma multa ao populista de direita, por provocar uma aglomeração de seus adeptos na localidade de Açailândia e deixar de usar máscara, contra as leis vigentes. O governador maranhense, Flávio Dino, é filiado ao Partido Comunista do Brasil.
Frankfurter Allgemeine Zeitung – Neymar e o caos em torno da Copa no Brasil (11/06)
É grande a crítica contra a transferência da Copa América para o foco do novo coronavírus Brasil. Agora um tribunal decidiu: o torneio pode se realizar. Paralelamente, volta a haver celeuma em torno de Neymar.
No 2 a 0 contra o Paraguai, Neymar foi o herói do jogo, mas também fora do campo o superastro do futebol voltou a assumir um papel de liderança. Ao lado do capitão da Seleção Nacional Casemiro e de Marquinhos, segundo a Folha de S. Paulo, o craque de 29 anos seria uma das cabeças por trás do apelo contra a Copa América no Brasil.
Apesar de criticar, eles também confirmaram sua participação. "Nós somos contra a organização da Copa América, mas não vamos nunca dizer 'não' à Seleção Nacional brasileira", consta do apelo. De início, no entanto, não estava nem de longe garantido que o torneio sequer poderia se realizar no Brasil.
Neymar lidera o quadro da Seleção na Copa América, indicado pelo técnico nacional Tite, na noite de quarta-feira. Ele se compõe basicamente dos protagonistas em torno do Número Dez do país, também indicados para as partidas de classificação da Copa do Mundo, contra o Equador e o Paraguai.
Contudo, o Partido Socialista Brasileiro e um sindicato de metalúrgicos haviam apresentado ações ao Supremo Tribunal Federal para que o torneio fosse cancelado. Eles argumentam que o Brasil não deve organizar eventos esportivos internacionais enquanto forem exigidas medidas de distanciamento social devido à pandemia de covid-19. Essa foi a virada mais recente em cerca de duas semanas turbulentas para a Seleção e o astro Neymar.
Mal ele chegara ao centro de treinamento em Teresópolis, o Wall Street Journal noticiou que a Nike dissolvera a parceria com Neymar no ano passado, após graves imputações contra ao brasileiro. Ele é acusado de não cooperar numa investigação, coisa que qualificou como "mentira absoluta".
Segundo a empresa, uma funcionária sua o denunciara por abuso sexual. Neymar rechaça as acusações, como comunicou sua porta-voz, atendendo a uma consulta da agência de notícias DPA: a cooperação com a Nike teria sido suspensa por razões comerciais.
O mês de junho em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Ying Tang/NurPhoto/picture alliance
Morre Donald Rumsfeld, arquiteto da invasão do Iraque
Donald Rumsfeld, o "falcão" que teve papel central no planejamento e execução das guerras do Afeganistão e do Iraque nos anos 2000, durante a presidência de George W. Bush, morreu aos 88 anos. Entre 2001 e 2006, Rumsfeld comandou o Pentágono. Sua gestão foi criticada por episódios de tortura e por apresentar falsos pretextos para justificar a invasão do Iraque. (30/06)
Foto: Stephen Jaffe/AFP/Getty Images
Obra furtada de Picasso é recuperada quase uma década depois
Um quadro de Pablo Picasso, que havia sido roubado na Grécia há quase uma década, conseguiu ser recuperado pelas autoridades do país. A obra intitulada "Cabeça de Mulher" – e que havia sido doada pessoalmente pelo artista espanhol ao povo grego em 1949 – foi recuperada em Keratea, uma área rural a cerca de 45 quilômetros a sudeste de Atenas. (29/06).
Foto: Christina Zachopoulou/ANA-MPA/EPA/picture alliance
Brasil é citado na ONU por risco de genocídio de indígenas
O Brasil foi citado pela primeira vez no Conselho de Direitos Humanos da ONU como um caso de risco de genocídio, devido aos crescentes crimes contra as populações indígenas durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. A menção foi feita por Alice Wairimu Nderitu, conselheira especial para prevenção de genocídio, em relatório apresentado em sessão regular do conselho. (28/06)
Foto: Victor Moriyama/ISA
Ultradireitistas fracassam nas eleições regionais da França
O partido de ultradireita Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, falhou no objetivo de conquistar um governo regional na França pela primeira vez ao perder em Provence-Alpes-Côte d'Azur, cuja capital é Marselha, e onde a sigla tinha chances de sagrar-se vitoriosa. Partido do presidente Emmanuel Macron também foi derrotado e não conquistou nenhuma das 13 regiões. (27/06)
Foto: Michel Spingler/AP Photo/picture alliance
Índia crema corpos que estavam nas margens do Ganges
Funcionários da cidade de Phaphamau, no norte da Índia, cremam cadáveres que haviam sido enterrados ilegalmente em covas rasas nas margens do rio Ganges durante a pandemia de covid-19. Vento e erosão expuseram centenas de corpos, que se tornaram alvo de cães e parasitas e poderiam ser levados pelas águas do rio. São tomadas precauções para cumprir regras religiosas durante a cremação. (26/06)
Foto: Sanjay Kanojia/AFP/Getty Images
Policial que matou George Floyd é sentenciado
A Justiça dos Estados Unidos sentenciou o ex-policial Derek Chauvin a 270 meses (22,5 anos) de prisão pela morte do afro-americano George Floyd em Mineápolis em 25 de maio de 2020. Chauvin já havia sido declarado culpado em abril, faltando apenas a declaração da sentença, num julgamento considerado o mais importante envolvendo um caso de violência policial nos EUA nas últimas décadas. (25/06)
Foto: DW
Moro é declarado parcial em todas as ações contra Lula
O ministro Gilmar Mendes, do STF, estendeu a suspeição de Sergio Moro para os outros dois processos em que o ex-juiz atuou contra o ex-presidente Lula em Curitiba. Na véspera, o plenário do Supremo já havia confirmado a parcialidade de Moro no caso do triplex no Guarujá. Agora, a suspeição se estende para os casos do sítio em Atibaia e do Instituto Lula, que também voltam à estaca zero. (24/06)
Foto: Abr
Salles pede demissão do Ministério do Meio Ambiente
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão do cargo. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, nomeando como novo titular Joaquim Álvaro Pereira Leite, atual secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério. Com gestão marcada por polêmicas, "boiadas" e desmatamento e queimadas recordes, Salles é alvo de dois inquéritos no STF. (23/06)
Foto: Agência Brasil
Suspeitas sobre compra de vacina indiana
O Ministério Público Federal identificou indícios de crime no contrato de compra da vacina indiana Covaxin, firmado entre o Ministério da Saúde e a empresa Precisa Medicamentos, acusada de fraude e alvo da CPI da Pandemia. Com isso, o MPF pediu que o caso seja transferido para a esfera criminal. Por 15 dólares a dose, o imunizante foi o mais caro já negociado pelo governo. (22/06)
Neozelandesa será primeira transgênero em Olimpíadas
A halterofilista Laurel Hubbard será a primeira atleta transgênero a participar dos Jogos Olímpicos, informou nesta segunda a presidente do Comitê Olímpico da Nova Zelândia. Ela chegou a competir na categoria masculina antes da transição de gênero, em 2013, e se tornou elegível à feminina após demonstrar níveis de testosterona abaixo do limite exigido pelo Comitê Olímpico Internacional. (21/06)
Foto: Mark Schiefelbein/AP/picture alliance
Calor grande, chuveiro maior ainda
Na véspera do dia mais longo do anos, meia Europa sua e resfolega sob a súbita onda de calor, trazendo temperaturas acima de 35 ªC em Berlim, por exemplo. Em Vilnius, capital da Lituânia, a municipalidade encontrou uma boa solução para refrescar os corpos e os ânimos: uma fonte em forma de chuveiros gigantes na rua, à disposição de quem quiser. (20/06)
Foto: Mindaugas Kulbis/AP/picture alliance
Brasil ultrapassa 500 mil mortes por covid-19
Em um dia marcado por protestos contra o presidente Jair Bolsonaro em todo o país e na Europa, o Brasil ultrapassou a trágica cifra de 500 mil mortes confirmadas por covid-19. No mundo, é o segundo país com mais óbitos pelo coronavírus, atrás apenas dos EUA, que têm uma população 55% maior e 600 mil mortos. Milhares forma às ruas protestar contra a gestão da pandemia do governo Bolsonaro. (19/06)
Foto: Paulo Lopes/Zumapress/dpa/picture alliance
ONU reelege António Guterres como secretário-geral
A Assembleia Geral da ONU confirmou um segundo mandato para o português António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas. Guterres ficará mais cinco anos à frente da organização a partir de 2022. Embaixadores aplaudiram quando o presidente da Assembleia Geral, Volkan Bozkir, anunciou a reeleição de Guterres por aclamação. (18/06)
EUA terão feriado para comemorar fim da escravidão
O presidente Joe Biden sancionou um projeto de lei que declara o 19 de junho um novo feriado federal, para comemorar o fim da escravidão nos EUA. A data, também conhecida nos EUA como o "Juneteenth" – trocadilho com o mês de junho e a pronúncia do número 19 em inglês – comemora o dia em que os últimos escravos negros foram libertados em 1865 no porto de Galveston, no Texas. (17/06)
Foto: Angela Weiss/AFP/Getty Images
Cúpula Biden-Putin ressalta divergências entre Washington e Moscou
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, avaliaram de forma positiva a primeira reunião de cúpula entre ambos, apesar de discordarem em uma variedade de temas, como direitos humanos, cibersegurança, Ucrânia e armas nucleares. "Acho que a última coisa que ele quer é uma guerra fria", disse o americano sobre seu homólogo russo. (16/06)
Foto: Patrick Semansky/AP/picture alliance
Hungria proíbe temática LGBT para menores
O Parlamento da Hungria aprovou uma lei que proíbe a "promoção" da homossexualidade e da redesignação de gênero para menores de idade. A nova lei é a mais recente de uma série de medidas implementadas sob o governo do autoritário premiê Viktor Orbán que supostamente visam proteger as crianças. Críticos classificaram a medida como uma repressão do governo húngaro aos direitos LGBTQ. (15/06)
Foto: Marton Monus/REUTERS
Alemanha lança passaporte digital de vacinação contra covid-19
A Alemanha lançou um certificado digital para vacinados contra a covid-19. O serviço é gratuito e pode ser adquirido em farmácias e em consultórios médicos mediante a comprovação da imunização completa. Os residentes habilitados recebem um código QR que pode ser carregado facilmente em seus smartphones. (14/06)
Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance
Fim da era Netanyahu, após 12 anos no poder
Naftali Bennett (esq.) recebe o cumprimento de Benjamin Netanyahu. O líder do partido religioso de extrema direita Yamina ganhou o voto de confiança do Parlamento israelense, por maioria apertada, e se tornou primeiro-ministro, destronando o líder do partido Likud. Eleição de Bennett foi possível após a oposição forjar uma aliança ampla de oito legendas. (13/06)
Foto: Ronen Zvulun/REUTERS
Bolsonaro lidera ato com motociclistas em SP
O presidente fez um passeio de moto com apoiadores pelas ruas da capital paulista. O evento, intitulado "Acelera para Cristo", foi organizado por motoclubes. Bolsonaro foi multado pelo governo do estado por não usar máscara, juntamente com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. (12/06)
Foto: Paulo Lopes/ZUMA Wire/Zumapress/picture alliance
Desmatamento saltou 14% em 2020 em todo o Brasil
No Brasil, o corte da vegetação nativa emitiu 74.218 alertas de desmatamento em 2020. O país perdeu uma área de 13,8 mil km² entre janeiro e dezembro do ano passado, um aumento de 14% em relação a 2019. Os dados fazem parte do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, do MapBiomas Alerta, iniciativa que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia. (11/06)
Foto: ANTONIO SCORZA/AFP/Getty Images
Índia registra recorde mundial de 6 mil mortes por covid em 24 horas
A Índia registrou 6.148 óbitos por covid-19 em 24 horas, o maior índice do mundo, depois passar a somar também as mortes em casa ou em hospitais particulares. Segundo o Ministério da Saúde indiano, depois das 94.052 novas infecções registradas em 24 horas, o país passou a somar 29,2 milhões de casos e um total de 359.676 óbitos, cifra inferior apenas às dos EUA e do Brasil. (10/06)
Foto: Samuel Rajkumar/REUTERS
Parlamento Europeu aprova passaporte de covid-19
O Parlamento Europeu aprovou um certificado digital de vacinação contra a covid-19 que permitirá que pessoas da União Europeia (UE) se desloquem entre os países do bloco sem a necessidade de quarentena ou de exames extras para o coronavírus. A medida, anunciada às vésperas das férias de verão, é uma tentativa de salvar a indústria de viagens da Europa de mais uma temporada desastrosa. (09/06)
Foto: Eibner-Pressefoto/picture alliance
Brasil ultrapassa marca de 17 milhões de infectados pelo coronavírus
Com 52.911 novos casos de covid-19 em 24 horas, o total de infecções no Brasil chegou a 17.037.129. O país é o segundo do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos É ainda o terceiro com mais casos confirmados, depois dos EUA e da Índia. (08/06)
Foto: FabioTeixeira/AA/picture alliance
EUA aprovam 1ª droga eficaz contra doença de Alzheimer
A FDA, agência regulatória do governo dos EUA, aprovou o primeiro fármaco capaz de combater a doença de Alzheimer. O medicamento Aduhelm remove do cérebro as placas prejudiciais chamadas beta-amiloides nos pacientes no estágio inicial da doença, de modo a impedir as ações dessas placas, que acarretam em perda de memória e na incapacidade das pessoas de cuidarem de si próprias. (07/06)
Foto: picture-alliance/dpa
Onde está a máscara?
Sob o irresistível calor de verão, milhares se bronzeiam na L Street Beach de Boston. A região em torno da metrópole da East Coast tem uma das taxas de vacinação mais altas dos EUA. Distanciamento, nem pensar. E máscara protetora, então... As reações se contrastam: o que em alguns desperta o horror de contágio, para outros é um vislumbrar da volta à normalidade após a pandemia de covid-19. (06/06)
Foto: Michael Dwyer/AP Photo/picture alliance
G7 fecha acordo sobre imposto mínimo global para empresas
Os ministros de Finanças dos países sete principais países industrializados anunciaram a intenção de adotar um imposto empresarial global mínimo de 15%. A medida visa forçar as multinacionais, sobretudo as gigantes de tecnologia, a contribuírem mais para os cofres estatais dos países mais atingidos pela pandemia. (05/06)
Foto: Henry Nicholls/AFP
Alerta de desmatamento bate recorde em maio
Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal atingiram um novo recorde em maio, com um aumento de 41% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em apenas 28 dias, os alertas abrangiam uma área de 1.180 quilômetros quadrados, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os dados dos últimos três dias do mês ainda não haviam sido contabilizados. (04/06)
Foto: Jaci Parana/AP/dpa/picture alliance
Prédio de quatro andares desaba na zona oeste do Rio
Um prédio de quatro andares desabou na comunidade de Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro. Pelo menos duas morreram: um homem de 30 anos e uma menina de dois anos - pai e filha. A obra era irregular e a comunidade é dominada por milícias, que atuam na construção e exploração de imóveis. O caso aconteceu na mesma região da tragédia de Muzema, que deixou 24 mortos em 2019 (03/06)
Foto: Ricardo Moraes/REUTERS
Governador do Amazonas é alvo de operação da PF
A Polícia Federal deflagrou uma operação contra a alta cúpula do governo do Amazonas por suspeita de desvios de recursos para o combate à covid-19. Mandados judiciais foram cumpridos em Manaus e Porto Alegre, incluindo busca e apreensão na casa do governador do Amazonas, Wilson Lima, e a prisão temporária do secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. (02/06)
Foto: Michael Dantas/AFP
Alemanha baixa seu status de risco de covid-19
O Instituto Robert Koch, responsável pelo controle e prevenção de doenças infecciosas na Alemanha, baixou de "muito elevado" para "elevado" o nível de risco ligado ao novo coronavírus no país. A decisão vem em resposta à queda do nível de incidência de sete dias para pouco mais de 35 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes. (1º/06)