Milionária transferência de Neymar para o Paris Saint-German ainda é destaque nos sites de notícias. Spiegel Online vê relação entre quantias pagas por jogadores de futebol e evolução do preço do petróleo.
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Agência DPA – Brasil desbanca Alemanha como n° 1, 10/08/2017
"No atual ranking da Fifa, o campeão mundial, a Alemanha, caiu do primeiro para o segundo lugar. O número 1 é novamente o Brasil, como anunciou a Federação Internacional de Futebol.
A Argentina ocupa o terceiro lugar. Atrás dela, como quarta colocada, a equipe nacional da Suíça alcança a sua melhor colocação desde 1994. A razão está nas impecáveis qualificações para Mundiais de Futebol. De acordo a Fifa, a Polônia está em quinto lugar – uma posição nunca antes alcançada. Em seguida vêm Portugal, Chile, Colômbia, Bélgica e França, entre os sexto e décimo lugares."
Spiegel Online – O que a loucura Neymar tem que ver com a crise automotiva, 11/08/2017
"O que a transferência milionária, na casa dos três dígitos, do bonequinho futebolístico Neymar tem que ver com a tecnologia de propulsão dos carros alemães? Quase nada, dirá você. Fora, claro, que os dois estão ocupando as manchetes por estes dias. É mesmo? Talvez valha a pena dar uma olhada mais de perto.
Se para jogadores altamente incensados como Neymar são pagas somas cada vez mais astronômicas, isso pode ter que ver, em grande parte, com o também astronômico aumento dos ganhos de milionários do gás e do petróleo, como o proprietário do novo clube de Neymar, nos últimos dez anos – ou seja, pessoas que lucram todas as vezes que enchemos o tanque. E das quais somos tremendamente dependentes do ponto de vista econômico. E é aqui que entra a desprezível tecnologia de propulsão. E uma possível solução para todos os problemas.
Absurdo, mas verdadeiro: o chefe do Paris Saint-German, representando a casa real do Catar, transferiu quase um quarto de bilhão de euros pela compra de Neymar na semana passada para a sua então equipe, o Barcelona, que, por sua vez, havia adquirido o brasileiro também graças ao dinheiro de seu principal patrocinador – claro, o Catar.
A razão para a xequização do futebol da Europa deve estar em outro lugar – possivelmente na deplorável evolução dos preços mundiais do petróleo. Coincidência ou não. Os preços cada vez mais astronômicos da aquisição de jogadores acompanham visivelmente a explosão dos preços de petróleo e gás natural desde o início do século até meados da atual década – de então menos de 20 dólares por barril de petróleo bruto para bem mais de 100 dólares, durante algum tempo."
Sport 1 – Neymar marca na estreia no PSG, 14/08/2017
"Em seu primeiro jogo após a transferência recorde para o Paris Saint-Germain, Neymar mostrou logo a sua classe. Em Guingamp, ele foi artilheiro e líder de assistências.
O superstar Neymar celebrou uma estreia dos sonhos no Paris Saint-Germain: o homem de 222 milhões de euros venceu com o campeão da Copa da França, na Bretanha, o EA Guingamp por 3 a 0 e estabeleceu, com um gol (aos 37 minutos do segundo tempo) e uma interessante assistência a Edinson Cavani (aos 17 minutos do segundo tempo), os primeiros pontos altos na Liga 1. Anteriormente, Jordan Ikoko colocou o PSG na frente com um curioso gol contra (aos 7 minutos do segundo tempo)."
CA/ots
Os 10 maiores jogadores de futebol da Alemanha
Com quatro títulos mundiais e três Eurocopas, a Alemanha é uma das nações mais fortes do futebol. Muitos craques vestiram a camisa da "Nationalelf". Relacionamos os 10 mais importantes da história. Concorda com a lista?
Foto: picture alliance/dpa/W. Baum
#10: O matador dos gols bonitos
Jürgen Klinsmann não conquistou tantos títulos na carreira, mas foi talvez o atacante mais completo do futebol alemão. Seu arranque era fenomenal, marcava belos gols com ambas as pernas e subia de cabeça como poucos. Em três Copas do Mundo, balançou 11 vezes as redes. Foi campeão mundial em 1990 e europeu, como capitão, em 1996.
Foto: picture-alliance / dpa/dpaweb
#9: O polivalente
Capitão nas Copas de 2010 e 2014, além da Eurocopa de 2012, Philipp Lahm personifica as principais qualidades de um jogador alemão: disciplina tática, dedicação e excepcional condição física. Lahm atuou em ambas as laterais e no meio-campo defensivo – e sempre no mais alto nível técnico. Ele simboliza o renascimento e a nova mentalidade do futebol alemão.
Foto: Imago
#8: O capitão dos vices
Considerado um dos melhores jogadores da década de 80, Karl-Heinz Rummenigge conquistou todos os títulos possíveis com o Bayern de Munique. Com a seleção alemã, porém, não teve a mesma sorte. Até ganhou a Eurocopa de 1980 e foi eleito melhor jogador do torneio, mas perdeu as finais das Copa de 1982 e 1986 – ambas como capitão. Rummenigge marcou 45 gols em 95 partidas pela Alemanha.
Foto: Getty Images/Bongarts
#7: O maior artilheiro em Copas
Como deixar de fora o maior artilheiro em Copas? Nascido na Polônia, Miroslav Klose não se destacava por sua habilidade ou gols bonitos – ele era um daqueles centroavantes clássicos com excepcional posicionamento na grande área. Assim marcou 16 gols em Copas e lidera a artilharia da seleção alemã com 71 gols em 137 partidas. Impressionante: em quatro Copas, nunca terminou abaixo da 3ª colocação.
Foto: Reuters
#6: O craque sem títulos
Pode-se dizer que Uwe Seeler é o Zico da Alemanha. Grandioso jogador, carismático, leal e símbolo de uma geração excepcional, mas que não conseguiu conquistar um Mundial. Seeler foi capitão da Alemanha nas Copas de 1966 – quando perdeu a polêmica final para os ingleses – e 1970. O ex-atacante do Hamburgo foi também o primeiro esportista a receber o Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/Heidtmann
#5: O milagreiro de Berna
Helmut Rahn é considerado o autor do gol mais importante do futebol alemão – aquele que devolveu a autoestima depois da Segunda Guerra. Na final da Copa de 1954, frente a Hungria, Rahn anotou o gol do título, aos 39 minutos do 2º tempo, celebrado com a narração épica de Herbert Zimmermann que não parava de gritar "gol". A história de Rahn e daquele Mundial é contada no filme "O milagre de Berna".
Foto: AP
#4: O recordista
Lotthar Matthäus é recordista de partidas disputadas (150) e como capitão (75) pela seleção alemã. Conquistou a Eurocopa de 1980 e a Copa de 1990, além de dois vices nos Mundiais de 1982 e 1986. Somando ainda os de 1994 e 1998, Matthäus é o único jogador de linha a participar de cinco Copas. Matthäus foi o primeiro a ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, levando a Bola de Ouro em 1991.
Foto: AP
#3: O "Bomber da Nação"
Impressionantes 68 gols em 62 partidas pela Alemanha; artilheiro da Copa de 1970; 14 gols em Mundiais; máximo goleador em 18 competições distintas – a lista de recordes de Gerd Müller, o "Bomber da Nação", é extensa. Seus impressionantes 85 gols na temporada de 1971/1972 foram superados somente por Lionel Messi, em 2012. Müller marcou o gol decisivo do título mundial de 1974 da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/P.Robinson
#2: O gênio da chuva
Fritz Walter foi o primeiro grande craque – que alçou a Alemanha ao patamar das grandes nações do futebol. Meia cerebral, ele capitaneou a Alemanha contra a máquina húngara de Ferenc Puskas na Copa de 1954. Naquela final choveu – chamado na Alemanha de o "Clima Fritz Walter". Por ter contraído malária na Segunda Guerra, ele tinha dificuldades de jogar no calor e, portanto, preferia atuar na chuva.
Foto: picture alliance / dpa
#1: O Kaiser
Somente Mário Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer conquistaram a Copa do Mundo como jogador e treinador. Beckenbauer liderou a geração que venceu a Eurocopa de 1972 e o Mundial de 1974 e treinou a Alemanha na Copa de 1990. Beckenbauer é sinônimo da posição de líbero, e sua liderança, inteligência tática e inconfundível elegância em campo lhe deram o apelido de Kaiser, o imperador alemão.