Há dez anos, a Geórgia entrava em guerra com separatistas da Ossétia do Sul e, de tabela, com a Rússia. O resultado foi o surgimento de uma fronteira frágil, num conflito que parece estar apenas adormecido.
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Enquanto Ilya Bervashvili caminha para seus campos de milho, o círculo azul no mapa o acompanha para além da linha pontilhada. Mas não se pode confiar num aplicativo quando se trata desta fronteira. É tudo mais complicado aqui do que o que aparece no Google Maps.
O agricultor aponta para a placa verde apenas a alguns metros de suas terras. Ela diz "fronteira nacional", marcando o limite entre o território controlado pela Geórgia e a região separatista da Ossétia do Sul, reconhecida como Estado por apenas cinco países no mundo – incluindo a Rússia, que a apoia e defende.
A Geórgia vê a fronteira como uma "linha de ocupação". Em muitos locais, a linha divisória não é nem visível – e diz-se que ela é deslocada. Aqui, no vilarejo de Ditsi, há uma pequena área de "fronteira verde" (território entre dois pontos oficiais de controle nacionais), rodeada por uma cerca. Dos dois lados, não há nada.
"Eles estão atrás das minhas terras", diz Ilya, referindo-se aos guardas de fronteira russos que ele diz patrulharem ao longo de seus campos, logo atrás da placa. "Eu trabalho até o limite da minha terra. Eles não me incomodam e eu não os incomodo. Mas eles estão por trás da minha terra, patrulhando", descreve, ajustando seu chapéu de lona. "Se eles dizem 'olá' e falam comigo, eu respondo", acrescenta.
Ilya costumava trabalhar para a polícia da Geórgia – mas já é agricultor há 15 anos. Além de milho, ele cultiva peras, nozes, uvas e framboesas. Galinhas rodeiam o pátio de sua casa de pedra. A terra pertence à família há gerações.
A linha limítrofe e flexível com a Ossétia do Sul já engoliu parte da propriedade de Ilya, mas é o desgaste psicológico da guerra que ele considera mais difícil de esquecer.
No início de agosto de 2008, enquanto o mundo olhava para Pequim, que recebia os Jogos Olímpicos, tensões entre a Rússia e a Geórgia escalaram para uma guerra total envolvendo as regiões separatistas georgianas da Abcásia e da Ossétia do Sul. Quando a Geórgia quis voltar a controlar Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, a Rússia respondeu com tanques e ataques aéreos, assegurando que estava defendendo cidadãos russos na área.
"Eu estava em casa. Observei de lá. Não foi fácil ver aquilo porque eles estavam bombardeando tudo em volta da gente", explica Ilya, dizendo que seis morteiros caíram em um de seus campos. "E ainda dá para ver onde o estilhaço de um deles atingiu aquele poste ali", relembra, apontando para uma coluna de eletricidade da qual faltam vários pedaços.
A mãe de Ilya, Venera Edisherashvili, está abaixada varrendo a varanda da frente da casa. Em seguida, senta num banquinho de madeira para descansar. A mulher de 84 anos diz que um de seus três filhos foi morto durante a guerra. "À noite, às vezes não consigo dormir porque tenho medo pelo meu filho, tenho medo de que eles venham. Tenho medo", repete.
O que assombra Ilya, por sua vez, é o risco potencial da linha fronteiriça com a Ossétia do Sul. "A tensão pode ser sentida a todo momento. Se você atravessar a fronteira, eles podem te capturar, te colocar na prisão. Se nossos animais passarem, eles confiscam. Eles andam por aqui e indicam o lugar das coisas, eles andam com cachorros, com armas – é claro que isso nos coloca num estado psicológico determinado", descreve.
Por outro lado, observadores veem as tensões oriundas do conflito como relativamente estáveis. Erik Hoeg, chefe da Missão de Observação da União Europeia na Geórgia, define que a real fronteira está "endurecendo" em vários lugares, com a construção de mais cercas – um processo que, em alguns casos, dividiu terras de cidadãos, separou famílias e restringiu a liberdade de movimento.
Hoeg avalia a situação como "relativamente estável" no sentido de não haver tiroteios na Linha Administrativa de Fronteira (ABL, na sigla em inglês), termo que a UE usa para descrever a fronteira entre o território controlado pela Geórgia e as regiões separatistas.
"Mas somente o fato de haver um grande número de pessoal armado, relativamente próximos uns dos outros ao longo da ABL, é algo que temos que observar de perto, especialmente onde não há consenso sobre onde a ABL transcorre – são áreas com muita incerteza. Por isso, estamos no terreno com observadores 24 horas por dia, sete dias por semana", explica.
A missão da UE tem patrulhas na região desde 2008 e também opera uma linha de emergência para que pessoas dos dois lados do conflito possam ligar quando há incidentes. Por exemplo, houve mais de 150 prisões próximo à linha divisória em 2017, segundo observadores da UE.
Lado Bitshashvili, do escritório da ONG Human Rights Watch sediado na cidade georgiana de Gori, concorda que todos os lados do conflito precisam continuar caminhando cautelosamente, mesmo dez anos depois da guerra. "Um único incidente pode fornecer o impulso de voltar a transformar esse conflito congelado num foco de enfrentamento. É muito importante para todos os lados garantir que os incidentes que acontecem não se tornem algo maior", alerta.
Em Ditsi, Ilya e sua mãe, Venera, certamente estão dispostos a defender suas terras. "Meu filho e eu somos guardas de fronteira sem remuneração", ri Venera. Ela diz que mantém o número da UE preparado no caso de a fronteira ser deslocada.
Ilya tem a mesma determinação. "Esse é o meu pedaço de Geórgia, minha parcela do meu país natal", diz. "Não vou ceder nem um passo, nenhuma gota para ninguém. Enquanto eu estiver vivo, as botas de soldados russos não vão tocar o solo aqui", adverte.
Apesar de permanecerem muitas das incertezas trazidas pela guerra, há um silencioso sentimento de que há avanços em Ditsi. O conflito havia resultado no corte do abastecimento de água da cidade – o recurso vinha da Ossétia do Sul. Mas há três anos as autoridades redirecionaram a água para Ditsi a partir de um rio próximo. E, há apenas um mês, novos canos de metal foram instalados, levando a água diretamente para as fazendas.
Um estreito curso d'água também passa pelas terras de Ilya. "Em breve, as framboesas estarão maduras", alegra-se.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/Mads Claus Rasmussen
Último adeus
Aretha Franklin, considerada a "rainha do soul" e um dos maiores ícones da música de todos os tempos, foi velada em Detroit. O velório contou com a presença de personalidades da política, como Bill e Hillary Clinton, e do meio artístico, como Ariana Grande e Stevie Wonders, além de ativistas dos direitos civis Jesse Jackson e Al Sharpton. A cantora morreu em 16 de agosto, aos 76 anos. (31/08)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Sancya
Berlim marcha contra atos xenófobos em Chemnitz
Cerca de cinco mil pessoas saíram às ruas no bairro de Neukölln, em Berlim, em protesto contra as manifestações anti-imigração realizadas por grupos de extrema direita na cidade de Chemnitz, no leste da Alemanha, que levaram a atos violentos contra estrangeiros. Na capital alemã, o protesto condenando o ódio contra migrantes foi organizado por grupos de esquerda e ativistas. (30/08)
Foto: Imago/snapshot/K.M. Krause
A estátua de Erdogan em Wiesbaden
A cidade alemã de Wiesbaden removeu uma estátua de quatro metros de altura do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, depois de sua instalação, dois dias antes, ter gerado um conflito entre apoiadores e críticos do líder. A estátua fazia parte da Bienal de Arte Contemporânea, que a defendeu como exemplo de liberdade de expressão. A obra, contudo, não foi bem recebida pelos moradores. (29/08)
Foto: picture alliance/dpa/A. Dedert
Temer envia Forças Armadas a Roraima
O presidente Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança em Roraima, em meio a uma crise migratória de venezuelanos na fronteira do estado brasileiro com o país vizinho. Segundo ele, a medida visa "oferecer segurança aos cidadãos brasileiros e aos imigrantes venezuelanos que fogem de seu país em busca de refúgio no Brasil". (28/08)
Foto: Reuters/N. Doce
Protestos de extrema direita em Chemnitz
A morte de um cidadão alemão, supostamente por um sírio e um iraquiano, levou vários grupos de extrema direita a convocarem manifestações em Chemnitz, no leste da Alemanha. Algumas pessoas teriam perseguido e atacado estrangeiros, ato que foi condenado pelo governo alemão. O segundo dia de protestos foi marcado por confrontos entre manifestantes de direita e esquerda, deixando feridos. (27/08)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Woitas
Senador John McCain morre aos 81 anos
O senador, herói da guerra do Vietnã e ex-candidato à presidência dos EUA John McCain morreu aos 81 anos após perder sua batalha contra o câncer. Figura proeminente do Partido Republicano, McCain era senador desde 1987. Nos últimos dois anos, vinha se destacando como crítico de Donald Trump. Sua morte foi lamentada por figuras como o ex-presidente Obama e representantes da União Europeia. (26/08)
Foto: Reuters/C. Barria
Na Irlanda, papa expressa "vergonha” por casos de abuso
Em seu primeiro dia de viagem à Irlanda, o papa Francisco reconheceu o fracasso da Igreja para enfrentar adequadamente o que chamou de "crimes repugnantes” de membros do clero local. Francisco também se reuniu com oito vítimas. Desde 2002, cerca de 14.500 pessoas se declararam vítimas de abusos sexuais cometidos por padres na Irlanda. Esta é a primeira viagem de um papa ao país em 39 anos.(25/08)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Rellandin
Incêndio florestal nos arredores de Berlim
Um incêndio florestal levou à evacuação de três vilarejos próximos a Berlim, após as chamas cobrirem uma área equivalente a 400 campos de futebol. Mais de 500 pessoas tiveram de deixar suas casas em razão do rápido avanço do fogo. A polícia disse que os esforços foram prejudicados pelo fato de antigas munições da 2ª Guerra Mundial estarem enterradas na floresta. Nenhuma casa foi atingida. (24/08)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Graf
EUA x China: disputa comercial se acirra
Os EUA impuseram tarifas de 25% sobre o equivalente a US$ 16 bilhões em importações chinesas, acirrando a disputa comercial entre os dois países. A segunda rodada de medidas punitivas por parte de Washington fez com que Pequim respondesse novamente na mesma moeda: o país vai sobretaxar importações americanas de itens que vão desde o petróleo bruto a produtos de aço e tecnologia médica. (23/08)
Foto: Reuters/D. Sogolj
Ex-advogado de Trump admite crime eleitoral
Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, confessou ser culpado em oito acusações, como a de ter comprado o silêncio de duas mulheres, a pedido do então candidato à presidência, "com a intenção de influenciar as eleições" de 2016. A declaração implica que Trump pode estar envolvido em crime eleitoral. Cohen teria ainda informações sobre a ingerência russa nas eleições. (22/08)
Foto: picture-alliance/dpa/AP/M. Altaffer
Extradição de ex-guarda de campo de concentração
As autoridades americanas deportaram o ex-guarda de campo de concentração Jakiv Palij, de 95 anos, último criminoso de guerra nazista investigado nos EUA. Ele conseguiu entrar em território americano mentindo às autoridades e viveu por mais de quatro décadas em Nova York até ser descoberto. Palij desembarcou num aeroporto de Düsseldorf, de onde foi levado para um asilo de idosos. (21/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. DeChillo
Peregrinação a Meca
Mais de 2 milhões de peregrinos se dirigiram ao monte Arafat, ao leste da Meca, na Arábia Saudita, para participarem do ritual considerado como o momento culminante do "hajj", a peregrinação à cidade sagrada que é considerado um dos cinco pilares do Islã. (20/08)
Foto: Reuters/Z. Bensemra
Governo afegão oferece cessar-fogo ao Talibã
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, anunciou um cessar-fogo de três meses com os talibãs a partir do dia 20 de agosto com a condição de que o grupo terrorista faça o mesmo. A medida valerá até 20 de novembro, se for aceita. O governo americano isse que está pronto para apoiar e facilitar as negociações diretas de paz entre o governo afegão e o Talibã. (19/08)
Foto: picture-alliance/Photoshot/A. A. Safdari
Merkel e Putin se reúnem na Alemanha
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram pela segunda nos últimos três meses. A pauta do encontro: os conflitos na Síria e na Ucrânia e a expansão do controverso gasoduto Nord Stream 2. O encontro entre os dois líderes ocorreu no Palácio de Meseberg, a 60 quilômetros de Berlim. (18/08)
Foto: Getty Images/S. Gallup
Inundações e mortes na Índia
As inundações no estado indiano de Kerala, as piores nos últimos 100 anos, causaram a morte de pelo menos 324 pessoas em três meses e obrigaram dezenas de milhares de pessoas a se transferirem a acampamentos de socorro, segundo um balanço divulgado pelas autoridades. As chuvas começaram a devastar o estado no fim de maio com o início da temporada de monções. (17/08)
Foto: Reuters//Sivaram V
Morre Aretha Franklin, "rainha do soul"
Morreu, aos 76 anos, a cantora Aretha Franklin, considerada a "rainha do soul" e um dos maiores nomes da música americana de todos os tempos. A artista lutava contra um câncer no pâncreas, e passou seus últimos momentos em sua casa em Detroit. Premiada com 18 Grammys e 25 discos de ouro ao longo da carreira, Aretha Franklin foi a primeira mulher a entrar para o Hall da Fama do Rock. (16/08)
Foto: picture alliance/AP Photo
Alemanha abre caminho para terceiro gênero
O governo alemão aprovou um projeto de lei para introduzir um terceiro gênero no registro de nascimento, levando em consideração pessoas cujo sexo não está definido no momento em que nascem, os chamados intersexuais. A proposta segue determinação do Tribunal Constitucional.O porta-voz do governo, Steffen Seibert, indicou que se espera que o projeto de lei entre em vigor no início de 2019. (15/08)
Foto: Colurbox
Viaduto desaba na Itália
Um trecho de um viaduto localizado em Gênova, no norte da Itália, desabou deixando dezenas de mortos e vários feridos. Ao menos 26 pessoas morreram. O desastre ocorreu durante fortes chuvas. A suspeita é de que um problema estrutural tenha provocado o desabamento. Uma testemunha que viu vários carros caindo junto com a ponte descreveu o incidente como uma "cena apocalíptica". (14/08)
Foto: Reuters/Str
A lira turca derrete
A Turquia anunciou medidas para conter a forte desvalorização de sua moeda, incluindo a injeção de seis bilhões de dólares no sistema financeiro do país. O impacto do anúncio, no entanto, foi anulado quando o presidente Recep Tayyip Erdogan lançou vários ataques verbais ao governo dos EUA, provocando uma nova desvalorização da lira turca. A moeda já perdeu 40% do valor em 2018. (13/08)
Um foguete decolou às 3h31 da base de Cabo Canaveral, na Flórida, portando a sonda Parker Solar Probe com o objetivo de chegar mais perto do que nunca do Sol. A nave não tripulada rumará direto para a coroa solar, a camada mais externa da estrela. A missão, classificada pela Nasa como a primeira a "tocar o Sol", visa esclarecer mistérios do astro-rei. (12/08)
Foto: Official Stream of NASA TV
Derrota histórica para Monsanto
Um júri da Califórnia condenou a companhia Monsanto a pagar US$ 289 milhões em indenizações a Dewayne Johnson, de 46 anos, que contraiu câncer devido à exposição ao herbicida Roundup, da empresa. Segundo a mídia americana, esta deverá ser a primeira de centenas de ações que a Monsanto terá que enfrentar na Justiça pelos efeitos cancerígenos do glifosato. (11/08)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Edelson
Greve na Ryanair
A empresa aérea irlandesa Ryanair cancelou cerca de 400 dos seus 2.400 voos em toda Europa devido às greves convocadas por seus pilotos na Alemanha, na Irlanda, na Bélgica, na Suécia e na Holanda. Trata-se do primeiro protesto conjunto dos pilotos na história da companhia, que reivindicam avanços nas negociações que mantêm desde o começo deste ano sobre salários e condições trabalhistas. (10/08)
Foto: Reuters/Y. Herman
Senado da Argentina rejeita legalizar o aborto
Depois de um debate de cerca de 16 horas, o Senado da Argentina rejeitou um projeto de lei para legalizar o aborto – tema que provocou fortes divisões entre políticos e na sociedade do país. Em Buenos Aires, milhares de pessoas se concentraram para protestar a favor – com a cor verde como bandeira – e contra a legalização do aborto – de azul. Ativistas lamentaram o resultado da votação. (09/08)
Foto: AFP/Getty Images/E. Abramovich
Esposa de Assad diagnosticada com câncer de mama
A esposa de Bashar al-Assad, Asma al-Assad, foi diagnosticada com câncer de mama e iniciou tratamento contra a doença num hospital militar de Damasco, disse a presidência da Síria. Anúncios como esse são incomuns no mundo árabe, onde o câncer é considerado um tabu. Além da mensagem, uma foto de Asma, de 42 anos, com o marido durante o tratamento foi publicada nas redes sociais. (08/08)
Foto: picture alliance/AP Photo/Facebook page of the Syrian Presidency
Pior incêndio florestal da história da Califórnia
O incêndio florestal que começou há dez dias na região de Mendocino se transformou no pior da história da Califórnia após ter arrasado 117.639 hectares de terra, uma área equivalente ao tamanho de Los Angeles e superior aos 113.800 hectares que foram devastados nos condados de Ventura e Santa Barbara pelo incêndio Thomas, em 2017. (07/08)
O presidente dos EUA assinou um decreto reimpondo várias sanções ao Irã, três meses depois de se retirar do acordo nuclear fechado com a nação em 2015. Trump destacou que sua estratégia é elevar ao máximo a pressão econômica sobre o país e ressaltou estar aberto a um acordo mais amplo com o Irã. O presidente iraniano, Hassan Rohani, refutou, porém, a oferta de novas conversações. (06/08)
Queda de avião da 2ª Guerra deixa mortos
Autoridades da Suíça confirmaram que um antigo avião da época da 2ª Guerra Mundial caiu nos Alpes, provocando a morte de todas as pessoas a bordo, sendo três tripulantes e 17 passageiros. O avião, um trimotor Junkers Ju-52 fabricado em 1939, era de propriedade da empresa suíça Ju-Air, que oferece passeios turísticos a bordo dessas antigas aeronaves de fabricação alemã. (05/08)
Foto: Kantonspolizei Graubünden
Atentado em Caracas?
Uma explosão interrompeu uma cerimônia militar comandada por Nicolás Maduro em Caracas, no que o governo classificou como uma tentativa de atentado usando drones contra o presidente venezuelano. Maduro culpou a Colômbia. Não há imagens dos supostos drones. (04/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Xinhua
Lucro da Petrobras
A Petrobras anunciou que registrou lucro líquido de 10,072 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano. O resultado está bem acima do mesmo período do ano passado, quando a estatal teve lucro de 316 milhões de reais. Esse é o melhor resultado para o período desde o segundo trimestre de 2011. (03/08)
Foto: picture alliance/Demotix
Marcha do Orgulho LGBT em Jerusalém
A Marcha do Orgulho LGBT reuniu milhares de pessoas em Jerusalém. A passeata começou com duas horas de atraso e cercada de um forte dispositivo de segurança, depois dos distúrbios entre um grupo de extrema-direita anti-gay e a polícia. Este ano, o evento colocou o foco na luta da comunidade LGBT para poder gerar filhos com barriga de aluguel. (02/08)
Foto: Getty Images/AFP/G. Tibbon
Proibição de véu islâmico na Dinamarca
A proibição do uso de véus integrais islâmicos entrou em vigor na Dinamarca. Aprovada em 31 de maio, a lei proíbe o uso de burca e niqab em espaços públicos, à semelhança do que já aconteceu em outros países europeus, como Áustria, França e Bélgica. Infratores poderão ser punidos. Protestos contra a medida ocorreram em cidades como Copenhague (foto) e Aarhus. (01/08)