Primeiro-ministro húngaro ataca regularmente a União Europeia e acena com o "Huxit", a saída do bloco. Mas medida seria tiro no pé, minando sua própria base eleitoral e ambição de poder no âmbito regional.
Anúncio
O premiê húngaro, Viktor Orbán, gosta de enfatizar que é um político que fala as coisas abertamente – e não deixa parceiros e oponentes europeus no escuro sobre suas intenções. De fato, Orbán geralmente fala uma linguagem simples e expõe sua agenda para todos verem. Mas há também questões explosivas de política doméstica e europeia sobre as quais o chefe de governo húngaro há muito tempo só fala com grande imprecisão – e desse modo provoca repetidamente ferozes especulações ba esfera pública.
A mais importante desses temas é, sem dúvida, o Huxit: a questão de se a Hungria permanece membro da União Europeia ou busca uma saída, como o Reino Unido fez com o Brexit. Por um lado, Orbán ataca regularmente a UE nos termos mais fortes possíveis e a vê como um inimigo tão perverso quanto a antiga União Soviética, que ocupou a Hungria. Ao mesmo tempo, afirma repetidamente que ainda vê o lugar de seu país como membro da UE. Afinal, o que quer Orbán? Está considerando seriamente um Huxit? Se não, qual é o objetivo de suas investidas contra a UE?
Essas questões estavam no ar no último sábado (12/02), quando o primeiro-ministro húngaro fazia seu tradicional discurso de balanço de governo, no qual avaliou o ano de 2021 e deu uma perspectiva sobre a próxima etapa política. Desta vez foi também o discurso de abertura da fase quente da campanha eleitoral: as eleições parlamentares de 3 de abril próximo contam entre as mais importantes do país, em mais de duas décadas.
"Estado de direito jihad"
Na parte da política europeia do seu discurso, desta vez Orbán soou civilizado para os seus padrões, embora em alguns pontos não tenham faltado as habituais insinuações absurdas dirigidas a Bruxelas. Por exemplo, afirmou que a UE quer impor um modelo de família arco-íris à Hungria, ou que está conduzindo uma "jihad constitucional" contra o país.
Orbán afirmou, de forma relativamente sóbria, que Budapeste e Bruxelas pensam de maneira diferente sobre nação, futuro, tradições e globalização. No entanto, de acordo com Orbán "de nossa parte, queremos manter a União Europeia unida" e que, por isso, ele estaria lançando uma "oferta de tolerância a Bruxelas e Berlim", ressaltando ser necessário respeito mútuo. Orbán não mencionou quais seriam as consequências se os destinatários rejeitarem a oferta, mas levantou a possibilidade de um Huxit.
Por muitas vezes, o primeiro-ministro húngaro já insinuou vagamente a possibilidade de deixar a UE. No contexto dos debates do Brexit, comentou em 2016 que havia "aparentemente vida fora da UE". Em fevereiro de 2020, repetiu: "A saída do Reino Unido e o fato de todos lá estarem vivos hoje mostram que também há vida fora da UE."
Anúncio
Eleitores de Orbán não querem Huxit
Os confidentes de Orbán e membros de seu governo são mais explícitos. Seu velho aliado Laszlo Köver, atual presidente do Parlamento, disse, numa entrevista em julho de 2021 que "hoje, definitivamente votaria não" num referendo sobre a adesão à UE.
Pouco tempo depois, o ministro das Finanças, Mihaly Varga, comentou que no fim da presente década – ou seja, quando a Hungria se tornar contribuinte líquida da UE – a questão do Huxit poderia ganhar “um novo ângulo”. Também em meados de 2021, o jornal governista não oficial Magyar Nemzet lançou pela primeira vez um debate sobre a saída da Hungria da UE. "É hora de falar sobre o Huxit", foi o título de um artigo de opinião.
Em vista das reações a essa pequena campanha do Huxit em 2021, Orbán deve estar ciente de que ainda não é a hora de fazer pressão por essa questão na Hungria, e que isso seria até contraproducente. Na época, até os círculos conservadores reagiram com indignação às declarações de seus amigos de partido e ao artigo de opinião do Magyar Nemzet.
Pesquisas de opinião nos últimos anos mostram índices de aprovação recorde para a UE na Hungria. Mesmo entre os eleitores de Orbán, cerca de quatro quintos não querem um Huxit.
Potência regional
Por outras razões também, a saída da Hungria da UE, ou mesmo um debate sério a respeito, está longe de ser uma opção para Orbán. O primeiro-ministro quer tornar seu país uma potência regional e um contrapeso a Bruxelas no centro e sudeste da Europa. O Estado húngaro está investindo pesadamente em empresas, imóveis e mídia em toda a região e administra programas de subsídios de bilhões de dólares para as minorias húngaras na Romênia, Sérvia, Ucrânia, Eslováquia, Croácia e Eslovênia.
Além disso, o governo de Orbán também é o defensor mais persistente de uma rápida adesão à UE de Sérvia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro – três países cujos líderes antidemocráticos representam um modelo de governo semelhante ao do líder húngaro.
No caso de um Huxit, Orbán, que desde jovem já tinha enormes ambições políticas, não poderia mais desempenhar o papel de um importante líder regional dentro da UE.
UE sem valores unificados
Finalmente, fundos bilionários da UE fluem para a Hungria. A acusação geral de que a nação simplesmente coleta dinheiro de impostos europeus não procede, pois as empresas europeias se beneficiam muito de custos de produção baratos, incentivos fiscais e oportunidades de vendas na Hungria.
No entanto, as transferências de Bruxelas representaram cerca de 2% a 4% do produto nacional bruto húngaro na última década – tornando-as um pilar do modelo econômico de Orbán. Portanto, seria extremamente inconveniente para ele e seu governo se Bruxelas impusesse sanções financeiras severas, com base no novo mecanismo de Estado de direito.
Em suma, um debate sério sobre Huxit e um plano para deixar a UE minariam a base de poder de Viktor Orbán. Em vez disso, seu interesse explícito – conforme estabelecido em sua oferta de tolerância – é uma UE sem valores unificados, em que ele possa agir internamente sem ser ameaçado com processos judiciais e sanções financeiras; uma união que é um clube de negócios pragmático.
O fato de Orbán atacar constantemente a UE em seus discursos e, implicitamente, construir a ameaça de um Huxit não é uma contradição a esse plano, mas simplesmente sua consequência lógica.
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)