Além de deixar dezenas de milhares de mortos, a disputa pela região corrompe as relações entre Índia e Paquistão desde que ambos se tornaram independentes, em 1947. Ao longo dessas sete décadas, a crise só se escalou.
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O governo indiano revogou nesta semana o status especial da Caxemira, removendo a autonomia de sete décadas da região disputada com o Paquistão. A decisão elevou as tensões entre os dois países, levando o Paquistão a reduzir, nesta quarta-feira (07/08), as relações diplomáticas com Nova Délhi e a suspender o comércio bilateral.
Mas a crise entre as nações devido à Caxemira não é de hoje. Como tantos outros conflitos pelo mundo, a disputa pela região começou quando Índia e Paquistão se tornaram independentes do poder colonial.
Em 1947, o Reino Unido cedeu à luta por liberdade em sua colônia na Índia – liderada pelo movimento pacífico de Mahatma Gandhi, como também pela Liga Muçulmana – e garantiu independência à região. Assim, os britânicos deixavam para trás dois Estados: a secular União Indiana e a República Islâmica do Paquistão.
A divisão da Índia em 1947 apresentou um problema para o então estado principesco de Jammu e Caxemira, localizado ao longo da fronteira norte das duas novas nações. Tradicionalmente, o estado era governado por um marajá hindu (governante local), mas a maioria da população era muçulmana.
Na esperança de poder declarar seu território independente, o marajá Hari Singh adiou qualquer anexação a um dos dois novos países, Índia ou Paquistão, ambos interessados pela constelação especial no Vale de Caxemira.
Até hoje, a Índia se vê como uma nação secular na qual coexistem várias religiões. Isso torna Jammu e Caxemira, a única província de maioria muçulmana, uma parte importante da pluralidade religiosa da Índia.
O Paquistão, por outro lado, se via à época da independência como o lar de todos os muçulmanos no sul da Ásia – seu pai fundador, Mohammed Ali Jinnah, imaginou o Paquistão e a Índia como nações muçulmana e hindu separadas no subcontinente. Até 1971, Bangladesh, que fica a leste da Índia, também pertencia ao Paquistão.
As guerras da Caxemira
Enquanto o marajá hesitava em tornar a Caxemira parte de um dos países, os guerrilheiros paquistaneses tentaram assumir o controle do principado em 1947. Hari Singh pediu ajuda a Nova Délhi, e não demorou muito para que as tropas da Índia e do Paquistão se enfrentassem.
A primeira guerra da Caxemira começou em outubro de 1947 e terminou em janeiro de 1949 com a divisão de fato do estado principesco ao longo da chamada Linha de Controle (LoC), a fronteira não oficial ainda em vigor até hoje.
Naquela época, a ONU enviou uma missão de observação que ainda se encontra no território. O Paquistão assumiu o controle da província especial de Gilgit-Baltistan e da sub-região de Azad Caxemira (Caxemira Livre) desde 1949. Já a área assegurada pela Índia se tornou o estado indiano de Jammu e Caxemira em 1957.
As décadas seguintes foram marcadas por uma corrida armamentista em ambos os lados. A Índia começou a desenvolver uma bomba nuclear, e o Paquistão também iniciou um programa nuclear visando poder enfrentar seu poderoso vizinho. Hoje, a Índia e o Paquistão possuem cerca de 140 e 150 ogivas nucleares, respectivamente. Ao contrário do Paquistão, a Índia descartou explicitamente um primeiro ataque nuclear.
O Paquistão também investe quantias enormes em seu programa nuclear, enquanto tenta garantir que não fique atrás de seu vizinho em termos militares.
Em 1965, o Paquistão mais uma vez usou a força militar para tentar mudar as fronteiras, mas perdeu para os militares indianos. Os vizinhos entraram em confronto pela terceira vez em 1971, mas dessa vez a Caxemira não estava no centro do confronto.
Em vez disso, foi a luta pela independência em Bangladesh que precipitou a guerra. A Índia, que apoiava os combatentes pela independência bengali, derrotou mais uma vez o Paquistão. Um ano depois, Nova Dhéli e Islamabad assinaram o Acordo de Simla, que destaca a importância da LoC e se compromete com negociações bilaterais para esclarecer de uma vez por todas as reivindicações sobre a região da Caxemira.
Em 1984, as nações entraram novamente em confronto, dessa vez em torno da Geleira de Siachen, controlada pela Índia. Em 1999, os dois lados lutaram pelo controle de postos militares no lado indiano da LoC. Em 2003, a Índia e o Paquistão assinaram um novo cessar-fogo – mas ele tem se mostrado frágil desde 2016.
O terceiro vizinho
A China, que divide uma longa fronteira com Jammu e Caxemira, também tem um papel nesse conflito. Em 1962, o país ocupou uma parte da Índia que faz fronteira com a Caxemira – e fechou uma aliança com o Paquistão.
Até hoje, a China e o Paquistão fazem trocas comerciais através da recém-construída Karakoram Highway, que interliga os países por meio da região ocidental da Caxemira. Essa via está sendo ampliada como parte do projeto multibilionário do Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC, na sigla em inglês).
Essa antiga estrada de cascalho está atualmente sendo transformada numa rodovia asfaltada de múltiplas pistas e que pode ser usada durante todo o ano. A China está investindo 57 bilhões de dólares (228 bilhões de reais) em projetos paquistaneses de infraestrutura e energia, mais do que em qualquer outro país do sul da Ásia. A aliança econômica com seu poderoso vizinho ajudou a solidificar as reivindicações do Paquistão na região aos pés do Himalaia.
Rebeldes e ataques
Os governos dos países vizinhos já não são as únicas partes envolvidas no conflito da Caxemira. Por meio da violência, grupos militantes tentam perturbar o status quo em ambos os lados da LoC, pelo menos desde a década de 1980. Seus ataques contribuíram para uma deterioração da situação de segurança.
Ao menos 45 mil pessoas foram mortas em ataques terroristas nos últimos 30 anos. E o número total de mortes resultantes desse conflito é de pelo menos 70 mil, segundo estimativas de organizações de direitos humanos.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/Bildfunk/K. Nietfeld
Britânicos protestam contra suspensão do Parlamento
Milhares de pessoas foram às ruas de várias cidades do Reino Unido para protestar contra a decisão do primeiro-ministro, Boris Johnson, de fechar o Parlamento por cerca de um mês antes do prazo final para o divórcio com a União Europeia (UE). Manifestantes acusam o primeiro-ministro de dar um golpe para forçar um Brexit sem acordo. (31/08)
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Lideranças pró-democracia são presas em Hong Kong
Figuras centrais do movimento pró-democracia de Hong Kong foram presas sob suspeita de organizar ou participar de manifestações ilegais no território semiautônomo da China. Entre os detidos estavam Joshua Wong e Agnes Chow, considerados mentores das manifestações. Mais tarde, Wong e Chow foram libertados sob fiança, mas continuam sob investigação por sua participação nos protestos. (30/08)
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Brigitte Macron agradece brasileiros que publicaram mensagens de apoio
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, agradeceu internautas brasileiros que manifestaram apoio na sequência de um comentário ofensivo de Jair Bolsonaro. Em português, ela disse "muito obrigada”. Após Bolsonaro endossar uma publicação sexista contra Brigitte, usuários brasileiros, incluindo celebridades, começaram a publicar mensagens com a hashtag #DesculpeBrigitte no Twitter. (29/08)
Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/F. Mori
Greta Thunberg chega a Nova York após cruzar o Atlântico
A jovem ativista ambiental Greta Thunberg chegou a Nova York após cruzar o Atlântico em um veleiro. A viagem durou duas semanas e teve como ponto de partida Plymouth, no Reino Unido. Greta, de 16 anos, ganhou notoriedade ao iniciar o movimento Greve pelo Futuro em 2018. Ela se recusou a viajar de avião por causa das emissões de carbono e decidiu fazer a travessia num veleiro sustentável. (28/08)
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Brasil indica "A vida invisível" para disputar vaga no Oscar
O longa "A vida invisível", de Karim Aïnouz, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme internacional. O filme desbancou outros 11 longas. A escolha foi feita por uma comissão indicada pela Academia Brasileira de Cinema. Ambientado nos anos 1950, o filme conta a história de duas irmãs cariocas que vivem sob um rígido sistema patriarcal. (27/08)
Foto: DR
Macron rebate Bolsonaro por comentário sexista
Ao final da cúpula do G7, o presidente da França, Emmanuel Macron, reagiu a comentários desrespeitosos sobre a aparência de sua mulher, Brigitte, que foram endossados em uma rede social por Jair Bolsonaro. O francês disse esperar que os brasileiros "tenham logo um presidente à altura do cargo". "É triste, é triste para ele, primeiramente, e para os brasileiros", disse Macron. (26/08).
Foto: picture-alliance/dpa/F. Mori
Dois anos do massacre dos rohingya
Dezenas de milhares de muçulmanos rohingya realizaram manifestações em seus campos de refugiados em Bangladesh para marcar os dois anos do início do êxodo. Quase 750 mil rohingya fugiram para a nação vizinha a partir de Rakhine, seu estado natal em Myanmar, após repressões violentas contra o grupo étnico. (25/08)
Foto: Reuters/R. Rahman
Visibilidade para a igualdade de gêneros
"Virem a maré na igualdade de gêneros": ativistas aproveitam cúpula do G7 para dar visibilidade ao tema, com um manifesto gigante nas areias de Biarritz. Além dos chefes de governo e Estado do clube das sete potências, representados no desenho, estão presentes dirigentes de cinco outras nações. Com acesso ao palco do encontro interditado, manifestantes se concentram em cidades vizinhas. (24/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Dejong
Macron se opõe a acordo com Mercosul
Diante da crise gerada pelas queimadas na Amazônia, o governo do presidente francês, Emannuel Macron, disse que Jair Bolsonaro mentiu ao assumir compromissos em defesa do meio ambiente durante a cúpula do G20 no Japão, algo que, segundo a França, deve inviabilizar a ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O governo da Irlanda também adotou uma posição similar. (23/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Planet Labs Inc.
Macron recebe Johnson
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, viajou a Paris para se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron, e tentar convencê-lo a aceitar a reabertura das negociações entre Reino Unido e União Europeia sobre o Brexit. Macron afirmou, porém, que, até o divórcio, não há tempo suficiente para que Reino Unido e UE cheguem a um um acordo amplamente diferente do já negociado. (22/08)
Foto: Reuters/G. Fuentes
Merkel recebe Johnson em Berlim
Em sua primeira visita oficial à Alemanha, o novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, voltou a afirmar estar confiante que poderá renegociar o acordo do Brexit com a União Europeia. A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, sinalizou estar aberta a debater a questão e disse que uma possível solução para o impasse sobre o mecanismo pode ser encontrada nos próximos 30 dias. (21/08)
Foto: AFP/O. Andersen
Fim de governo populista na Itália
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou sua renúncia e atribuiu a culpa pelo fim do governo populista, que durou 14 meses, ao ministro do Interior e vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini. O premiê criticou severamente as recentes demandas de Salvini por um eleição antecipada, para que, segundo ele, pudesse ganhar "plenos poderes" e conquistar o posto de primeiro-ministro. (20/08)
Foto: Reuters/Y. Nardi
El Salvador absolve acusada por suspeita de aborto
Um tribunal de El Salvador absolveu uma jovem de 21 anos acusada de homicídio após o bebê ter nascido morto. O caso de Evelyn Hernandez atraiu atenção internacional ao país que possui uma das leis mais rigorosas do mundo sobre o aborto. Em 2016, depois de fortes dores, Hernandez deu a luz num banheiro a um bebê morto. Acusada de homicídio, promotores pediam uma pena de 40 anos de prisão. (19/08)
Foto: AFP/Getty Images/M. Recinos
Protesto, chuva e paz no território chinês
Sem se impressionar com as pesadas chuvas, no 11º fim de semana seguido de protestos, dezenas de milhares exigiram mais democracia no centro de Hong Kong. "Hoje é um dia de paz", explicou uma organizadora. "Podemos mostrar ao mundo que o povo de Hong Kong pode ser totalmente pacífico." Se qualquer tipo de distúrbio irrompesse, seria culpa da polícia, assegurou. (18/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Menores podem desembarcar em Lampedusa
Dos 134 migrantes resgatados pelo navio humanitário espanhol Open Arms, 27 menores de idade desacompanhados tiveram permissão de descer na ilha do Mediterrâneo, após 16 dias de espera. ONG responsável afirmou não poder mais garantir a segurança a bordo e temer um motim. Ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, aquiesceu a contragosto ao pedido de premiê Giuseppe Conte. (17/08)
Foto: Reuters/G. Mangiapane
Morre Peter Fonda, estrela de “Easy rider”
O ator Peter Fonda, que ficou famoso por interpretar um dos motoqueiros de "Easy rider – Sem destino", filme símbolo da contracultura americana, morreu aos 79 anos, pouco mais de um mês após o aniversário de 50 anos do lançamento da obra. Além de atuar, Peter coescreveu e produziu o filme. De um clã de atores, ele era filho de Henry Fonda e irmão de Jane Fonda. (16/08)
Foto: Imago//EntertainmentPictures
Noruega suspende repasses para o Fundo Amazônia
O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen, disse que seu país vai suspender o repasse de 133 milhões de reais que seriam destinados ao Fundo Amazônia. Ao anunciar o bloqueio, ele disse que o governo Bolsonaro descumpriu acordo de gestão do fundo ao promover mudanças unilaterais. Em resposta, presidente disse: "a Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima?”. (15/08)
Foto: Getty Images/M. Tama
Ativistas jogam tinta na embaixada do Brasil em Londres
Ativistas protestaram contra a política ambiental e indigenista do governo de Jair Bolsonaro em Londres, jogando tinta vermelha na fachada da embaixada brasileira. Membros do grupo Extinction Rebellion subiram sobre uma cobertura de vidro na entrada do edifício, enquanto outros colaram cartazes com frases de protesto. Marcas de mãos e rajadas de tinta vermelha cobriram a fachada. (13/08)
Foto: Reuters/P. Nicholls
Protesto pró-democracia fecha aeroporto de Hong Kong
As autoridades aeroportuárias de Hong Kong cancelaram voos depois que ao menos cinco mil manifestantes ocuparam o terminal do aeroporto internacional da cidade pelo quarto dia consecutivo. O fechamento de um dos aeroportos mais movimentados do mundo foi anunciado num momento em que o governo chinês diz ver "sinais de terrorismo" no movimento de protesto. (12/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/V. Thian
Confronto em Jerusalém
Forças de segurança israelenses e manifestantes palestinos entraram em confronto no Monte do Templo, em Jerusalém, no primeiro dia do Eid al-Adha (A Festa do Sacrifício, um festival muçulmano). Ao menos 14 palestinos e quatro policiais israelenses ficaram feridos. (11/08).
Foto: Getty Images/AFP/A. Gharabli
Mais um dia de protestos em Moscou
Policiais revistam ativistas dispostos a participar das manifestações contra bloqueio, pela Comissão Eleitoral, de candidatos oposicionistas ou independentes no pleito legislativo da cidade. Como nos sábados anteriores, dezenas de milhares foram às ruas, centenas foram presos. (10/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Sputnik/R. Sitdikov
PIB britânico encolhe
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu de 1,8%, no primeiro trimestre, para 1,2%, anunciou o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS). Esta foi a primeira retração da economia britânica desde 2012. Primeira queda desde 2012 é atribuída tanto à desaceleração global quanto ao aumento do temor de recessão gerado pela saída do Reino Unido da UE. (09/08)
Foto: picture-alliance/empics/Y. Mok
Alerta da ONU
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) fez uma alerta sobre as mudanças climáticas e seus impactos na agricultura. Ao mesmo tempo que contribui para alterações climáticas, sistema alimentar atual é fortemente afetado por suas consequências, aponta IPCC. Relatório ressalta necessidade de conter desmatamento e monoculturas. (08/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Pera
Desenhos inéditos de Kafka
Após anos de disputa na Justiça, a Biblioteca Nacional de Israel apresentou desenhos inéditos do escritor tcheco Franz Kafka. Os desenhos fazem parte do acervo deixado por Kafka a seu amigo Max Brod. O material estava no cofre de um banco em Zurique. Depois de uma batalha de oito anos, a Suprema Corte israelense determinou que o material fosse para a Biblioteca Nacional. (07/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Schreiner
Morre Toni Morrison
A escritora americana Toni Morrison, primeira mulher negra a ganhar o Nobel de Literatura, morreu aos 88 anos, em Nova York. Em comunicado, a família de Morrison informou que a escritora "morreu após uma breve doença". A escritora deixa um legado de obras premiadas que deram voz a personagens negras e evocaram questões como racismo e escravidão. (06/08)
Foto: Getty Images/AFP/F. Fife
O julho mais quente da história
Julho de 2019 foi o mais mês mais quente já registrado no mundo, segundo dados divulgados pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática. O mês foi 0,04ºC mais quente do que o recorde anterior: julho de 2016. O mês foi marcado por ondas de calor que atingiram a Europa, com quebra de recordes de temperaturas em vários países. (05/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Yaghobzadeh
Tutancâmon volta à juventude
Estima-se que o trabalho de restauração do sarcófago do faraó Tutancâmon, morto aos 18 anos, mais de 33 séculos atrás, levará cerca de oito meses para se completar. O que exigirá mais tempo é o esquife exterior, de madeira dourada, em estado de conservação muito frágil. O tesouro arqueológico será exibido no futuro Grande Museu Egípcio do Cairo, a inaugurar-se no fim de 2020. (04/08)
Foto: picture alliance/dpa/H. Mohamed
Manifestantes desafiam polícia em Hong Kong
Mais de cem mil manifestantes pró-democracia se reuniram neste sábado em Mongkok, um movimentado bairro comercial de Hong Kong, no nono fim de semana consecutivo de protestos na região semiautônoma chinesa. Houve choques com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar ativistas que ocuparam uma delegacia. (03/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/V. Thian
EUA deixam acordo de desarmamento com a Rússia
Os Estados Unidos desligaram-se oficialmente do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF). Assim se extingue o acordo binacional de 1987 que exigia que americanos e soviéticos eliminassem inteiramente os mísseis de cruzeiro lançados do solo com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros. (02/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Sputnik/G. Sysoev
75 anos do Levante de Varsóvia
A Polônia celebrou os 75 anos do Levante de Varsóvia, com um pedido de desculpas oficial da Alemanha e um minuto silêncio cumprido em toda a cidade. Em 01 de agosto de 1944, insurgentes se rebelaram-se contra a ocupação nazista. Nos 63 dias de combate, 200 mil civis foram mortos e a cidade transformada em ruínas. (01/08)