Democrata quer verificação rígida de antecedentes e proibição de fuzis de assalto, como o AR-15, arma favorita de autores de chacinas. Medidas são há muito esperadas por ativistas, mas podem ter alto custo político.
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Com a disseminação do coronavírus, 2020 foi um ano de incertezas. Nos Estados Unidos, também foi um ano de recordes na venda de armas. Mesmo pessoas que nunca possuíram uma arma de fogo foram a lojas de armas e munições.
Aproximadamente 40% das vendas de armas nos primeiros quatro meses de 2020 (as primeiras medidas de restrição contra a pandemia nos EUA começaram em março) envolveram compradores de primeira viagem — muito mais do que a média anual de 24% nos últimos 20 anos, de acordo com a National Shooting Sports Foundation, associação que monitora a venda de armas.
Há uma variedade de razões pelas quais tantas pessoas nos Estados Unidos estão comprando armas. Para a ativista pró-armas Erin Palette, é por legítima defesa.
"Há pessoas que desejam acabar com minha vida porque sou gay", disse Palette, coordenadora nacional do Pink Pistols, uma organização que representa proprietários de armas LGBTQ, em e-mail à DW. "As armas me permitem defender minha vida queer."
Ela acredita que é crucial que o direito de uma pessoa de possuir armas de fogo não seja limitado. "As pessoas querem armas para proteger a si mesmas e suas famílias durante uma crise em que a polícia pode chegar atrasada", escreveu.
Nenhuma mudança significativa desde a chacina de Parkland
Do outro lado do espectro, grupos que reúnem ativistas pelo controle de armas como o Everytown for Gun Safety, Moms Demand Action e Students Demand Action, estão fazendo lobby por leis mais rígidas para conter a violência com armas de fogo, que mata mais de 100 americanos por dia.
"Por mês, em média, 53 mulheres americanas são mortas a tiros por um parceiro. Eu acompanho essa questão neste país há muito tempo", disse à revista Forbes Shannon Watts, fundadora da Moms Demand Action.
Em 2018, houve um novo impulso para exigir leis mais rígidas sobre armas depois da chacina de 14 de fevereiro em Parkland, no estado da Flórida. Naquela ocasião, um ex-aluno entrou na escola Marjory Stoneman Douglas High School e matou a tiros 14 alunos e três funcionários. Na sequência, a maioria democrata na Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma legislação mais rígida sobre armas de fogo - que foi então bloqueada pelo Senado, à época dominado pelos republicanos.
No último domingo, durante o terceiro aniversário do massacre, o presidente Joe Biden anunciou que seu governo vai fazer uma nova investida por controles mais rígidos. Ele elogiou os estudantes de Parkland, que em 2018 organizaram o protesto March for Our Lives (Marcha por Nossas Vidas) na capital do país, Washington, para exigir mais restrições contras armas, desencadeando marchas similares em todo o mundo.
"Este governo não vai esperar pelo próximo massacre para atender essa demanda", disse Biden em comunicado divulgado pela Casa Branca. "Tomaremos medidas para acabar com nossa epidemia de violência armada e tornar nossas escolas e comunidades mais seguras... A hora de agir é agora."
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Fuzis de assalto
O presidente também pediu à Câmara e ao Senado que aprovem uma reforma das leis de armas. Biden sugeriu medidas como reforço na verificação de antecedentes criminais em todas transações envolvendo armas de fogo; proibição de fuzis de assalto como o AR-15, que tem sido a arma preferida dos perpetradores de massacres, inclusive o de Parkland; e proibição de carregadores de cartuchos de alta capacidade.
A Presidência não tem poder suficiente para instituir essas regras - é aí que entra o Congresso. "Agora que os democratas ganharam a Câmara e o Senado (se contarmos o voto de minerva da vice-presidente), parece que ele tem uma boa probabilidade de aprovar uma legislação séria", diz Claire Boine, pesquisadora da Escola Pública da Universidade de Boston Health e especialista na cultura de armas nos EUA.
Boine acredita que verificações de antecedentes provavelmente se tornarão lei, mas que a proibição de armas de assalto é muito mais difícil de alcançar. "Os proprietários de armas geralmente se opõem a essas políticas porque não as consideram justas", diz. "Eles apoiam que criminosos sejam impedidos de obter armas. No entanto, eles se opõem a qualquer legislação que restrinja seu próprio acesso a certas armas de fogo."
EUA têm mais armas do que pessoas
Os Estados Unidos são famosos pelo seu exótico relacionamento com armas, que não tem paralelo com outras nações industrializadas. Não há um registro federal, então não há como apontar com certeza quantas armas existem nos EUA. Mas, de acordo com uma pesquisa Pew de 2017, 42% dos americanos disseram que viviam em uma casa com uma arma. E a organização Small Arms Survey, com sede na Suíça, estima que os civis norte-americanos possuem 393 milhões de armas de fogo. Com uma população de aproximadamente 331 milhões de pessoas, isso significa que os Estados Unidos têm o maior número de armas de fogo per capita em todo o mundo: 120,5 para cada 100 pessoas.
Mortes por violência armada são mais prevalentes nos Estados Unidos do que em outros países desenvolvidos. Em 2017, houve 4,43 mortes por 100 mil pessoas causadas por violência armada nos EUA, de acordo com um relatório do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington. É uma das dez taxas mais altas do mundo ― o primeiro lugar é ocupado por El Salvador, com 43,11 mortes por violência armada por 100 mil pessoas.
Em países desenvolvidos ― com exceção dos EUA ― as taxas são muito mais baixas. Na Alemanha, foi de 0,10 em 2017. No Japão, 0,04. De acordo com a Small Arms Survey, esses países também têm significativamente menos armas do que os EUA. Na Alemanha, são 19,6 armas por 100 pessoas. No Japão, 0,3. Os dois países têm leis sobre armas muito mais rígidas do que os EUA.
Risco político?
A ativista pró-armas Palette é contra as medidas propostas por Biden. "O controle de armas torna mais difícil para as pessoas se defenderem", diz. Palette também avalia que Biden e os democratas estão fazendo uma jogada arriscada ao apoiarem mais controle de armas depois de um ano em que as vendas dispararam. Os efeitos devem ser sentidos na eleição de meio de mandato, em 2022, na qual estarão em jogo todas os 435 assentos da Câmara e um terço do Senado.
"Acho que seria muito perigoso para as chances de reeleição dos democratas promover seriamente o controle de armas agora", diz Palette. "A economia e a pandemia de covid-19 são problemas maiores e mais importantes."
A ativista Watts, fundadora da Moms Demand Action, acolheu bem a proposta de Biden. "Essas recomendações são uma mudança bem-vinda em relação à inércia do governo Trump nos últimos quatro anos", disse em comunicado. "Famílias de todo o país afetadas pela violência armada — incluindo as vítimas e sobreviventes de Parkland — estão esperando por este dia há muito tempo."
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Adriano Machado/REUTERS
Índia lança com sucesso satélite brasileiro
A Índia lançou com sucesso o Amazônia 1, o primeiro satélite completamente desenvolvido e produzido pelo Brasil. O lançamento ocorreu da base indiana em Sriharikota. Em apenas 17 minutos após o lançamento, o satélite alcançou seu destino, a 752 quilômetros de altitude da Terra, e se separou do foguete PSLV-C51. O equipamento será utilizado para monitorar desmatamento da floresta amazônica. (28/02)
Foto: Arun Sankar/AFP
Câmara dos EUA aprova pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conquistou sua primeira vitória legislativa com a aprovação da Câmara dos Representantes a um pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares para enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia de covid-19. A proposta segue para o Senado, onde os democratas planejam uma manobra legislativa para aprová-la sem precisar do apoio de republicanos. (27/02)
Foto: Captital Pictures/picture alliance
UE quer passaporte para vacinados até meio do ano
A União Europeia quer estabelecer um sistema de passaportes para vacinados contra a covid-19 antes das férias de verão, no meio do ano. O setor turístico é fundamental para várias economias do bloco, sobretudo do sul europeu. O assunto foi tratado na noite de quinta-feira (25/02), em cúpula de líderes da UE. Países como Grécia, Espanha e Itália acreditam que o passaporte facilitaria as viagens.
Foto: Olivier Hoslet/AP Photo/picture alliance
Presidente da Alemanha critica ceticismo com vacinas
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu aos cidadãos do país que confiem em todos os imunizantes contra a covid-19 já aprovados, e disse ter "pouca consideração pela relutância contra uma ou outra vacina". Isso é "um problema de luxo", afirmou na quinta-feira (25/02), lembrando que há pessoas em outros países ainda muito longe de serem imunizadas.
Foto: Wolfgang Kumm/dpa/picture alliance
Venezuela expulsa embaixadora da União Europeia
O governo da Venezuela declarou na quarta-feira (24/02) que a embaixadora da União Europeia em Caracas, Isabel Brilhante, é persona non grata e deu a ela 72 horas para deixar o país. A decisão é uma resposta a sanções impostas dois dias atrás pelo bloco contra 19 políticos e autoridades venezuelanos. O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, entregou a ordem de expulsão pessoalmente a Brilhante.
Foto: Ariana Cubillos/AP Photo/picture alliance
Alemanha registra oscilação recorde de temperatura em fevereiro
Primeiro neve e frio congelante, e poucos dias depois clima ameno similar ao da primavera. A Alemanha registrou neste mês a sua maior oscilação de temperatura entre semanas desde o início dos registros, na cidade de Göttingen. Em 14 de fevereiro, foi registrada temperatura de 23,8 ºC negativos. Em 21 de fevereiro, a estação registrou temperatura de 18,1 ºC, aumento de 41,9 ºC em uma semana.
Foto: Felix Kästle/dpa/picture alliance
Meio milhão de mortos pela covid nos EUA
Os Estados Unidos ultrapassaram a trágica marca de 500 mil mortes relacionadas à covid-19. "Hoje atingimos um marco verdadeiramente triste e comovente", declarou o presidente Joe Biden em discurso emocionado na Casa Branca. "Mais americanos morreram em um ano nesta pandemia do que na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra e na Guerra do Vietnã combinadas." (22/02)
Foto: Evan Vucci/AP/picture alliance
Mianmar dá adeus a jovem morta em ato contra golpe militar
Milhares de pessoas participaram na capital de Mianmar do funeral da primeira pessoa morta durante protestos contra o golpe militar no país. Mya Thwate Thwate Khaing morreu dois dias antes no hospital onde estava internada desde que foi baleada na cabeça pela polícia em 9 de fevereiro – dois dias antes do seu 20º aniversário –, quando participava de protesto na capital, Naypyidaw. (21/02)
Foto: AP Photo/picture alliance
Dois mortos e dezenas de feridos durante protestos em Mianmar
Pelo menos duas pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas durante protestos contra a junta militar em Mianmar, no dia mais sangrento em mais de duas semanas de protestos. contra o golpe de Estado ocorrido no país As forças de segurança dispararam munição real contra participantes de um ato em Mandalay, a segunda maior cidade do país. (20/02)
Foto: AP/picture-alliance
Bolsonaro demite presidente da Petrobras
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e indicou para o cargo o general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa de Michel Temer e atual diretor-geral da Itaipu Binacional. O anúncio vem em meio a críticas do presidente à política de preços da Petrobras e após fazer ameaças de "mudanças" na estatal. (19/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/L. Correa
Robô da Nasa pousa na superfície de Marte
O rover Perseverance, da Nasa, pousou com sucesso na cratera Jezero, em Marte. Ele será o quinto robô-jipinho a explorar o planeta vermelho. Sua missão será procurar evidências de material orgânico genuinamente marciano e comprovar se já houve, ou se ainda há, algum tipo de vida por lá. Logo após o pouso, o Perseverance enviou sua primeira imagem da superfície marciana (a foto acima). (18/02)
Foto: NASA/AP Photo/picture alliance
Deputado bolsonarista preso
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a determinação do ministro Alexandre de Moraes de prender em flagrante o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), depois de ele ter publicado um vídeo em que insulta vários juízes da Corte. Silveira, que é da base aliada do presidente Jair Bolsonaro, havia sido detido na véspera. A PGR apresentou uma denúncia contra o deputado. (17/02)
Foto: Bruno Rocha//Fotoarena/imago images
Rapper é preso na Espanha
Símbolo para alguns da liberdade de expressão na Espanha, o rapper Pablo Hasél foi detido para cumprir uma pena de prisão de nove meses por tuítes nos quais atacou a monarquia e as forças de segurança do país. Em Madri e em Barcelona houve manifestações de apoio a ele. Cerca de 200 artistas, entre os quais Pedro Almodóvar e Javier Bardem, assinaram um manifesto em sua defesa. (16/02)
Foto: J. Martin/AFP/Getty Images
Primeira mulher à frente da OMC
A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala se tornou a primeira mulher e a primeira africana à frente da Organização Mundial do Comércio. A nomeação da economista de 66 anos foi decidida durante uma reunião extraordinária. Ela disse que sua prioridade será abordar as consequências econômicas e de saúde da pandemia e implementar as respostas políticas necessárias para a retomada da economia global. (15/02)
Foto: Gian Ehrenzeller/KEYSTONE/dpa/picture alliance
Corrente de amor
Na data em que vários países celebram o Dia dos Namorados, mulheres fizeram um cordão humano em São Petersburgo, na Rússia, em solidariedade aos presos políticos e todos aqueles que sofreram perseguições política e violência policial. Por toda a Rússia, foram registrados também protestos em favor do líder oposicionista Alexei Navalny, que está preso. (14/02)
Foto: Peter Kovalev/TASS/dpa/picture alliance
Para além de esquis e trenós
O inverno rigoroso mantém a Alemanha em suas garras, com neve e vários graus abaixo de zero. No entanto alguns corajosos se recusam a esperar por temperaturas bem mais amenas. Como este homem da cidade de Magdeburg, que, desdenhando o equipamento convencional de esporte e diversão na neve, remanejou uma prancha de remo em híbrido de esqui e trenó. (13/02)
Foto: Ronny Hartmann/AFP
Draghi será o novo primeiro-ministro da Itália
O ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi aceitou o convite do presidente italiano, Sergio Mattarella, para assumir o cargo de primeiro-ministro de Itália, depois de ter garantido o apoio de quase todos os partidos do Parlamento. O novo governo italiano é composto por 23 ministérios,comandados por tecnocratas e políticos de várias legendas. (12/02)
Foto: Alessandro Di Meo/LaPresse/ZUMA/dpa/picture alliance
Eurodeputados pedem renegociação do acordo com Mercosul
A suspensão da ratificação e a reabertura das negociações do acordo comercial entre a UE e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento e a escassez de mecanismo no pacto que garantam a proteção ambiental é defendida por 65 eurodeputados. O pedido foi feito numa carta enviada ao premiê português, António Costa, cujo país detém a presidência da UE nos primeiros seis meses deste ano. (11/02)
Foto: CARL DE SOUZA/AFP/Getty Images
Alemanha prorroga lockdown até 7 de março
A Alemanha decidiu estender até 7 de março o lockdown em vigor no país. A extensão do confinamento ocorre, principalmente, devido à preocupação com as novas variantes do coronavírus. Essa é a terceira prorrogação do atual lockdown, que até então estava previsto para terminar em 14 de fevereiro. (10/02)
Foto: Michael Sohn/AP/picture alliance
Missão da OMS diz ser improvável que coronavírus venha de laboratório
A missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Wuhan disse que é extremamente improvável que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório chinês. Os cientistas apresentaram duas prováveis hipóteses para a origem da covid-19: um hospedeiro animal intermediário ou transmissão por meio de alimentos congelados. (09/02)
Foto: Aly Song/REUTERS
Bolsonaro recoloca no Planalto assessor demitido por usar avião da FAB
Um ano após escândalo tachado de imoral pelo presidente, José Vicente Santini ganha novo cargo importante no governo. Ele é amigo dos filhos de Bolsonaro e havia sido exonerado por usar jato da FAB em viagem à Índia. Santini foi nomeado secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. Sua nomeação foi assinada pelo próprio Bolsonaro. (08/02)
Foto: Marcos Corrêa/PR
Geleira causa desastre na Índia
As autoridades da Índia lançaram uma grande operação de busca após uma geleira do Himalaia se romper, derrubar uma pequena represa e causar inundações. Houve mortes, e dezenas de pessoas estão desaparecidas. O desastre aconteceu quando uma porção do glaciar Nanda Devi se rompeu na região de Tapovan, no norte do estado de Uttarakhand. (07/02)
Foto: KK Productions/AP/picture alliance
Militares bloqueiam internet em Mianmar em meio a protesto antigolpe
A junta militar que tomou o poder em Mianmar bloqueou o acesso à internet, enquanto milhares de pessoas saíam às ruas para denunciar o golpe de Estado e exigir a libertação da líder deposta do país, Aung San Suu Kyi, que foi presa quando os militares assumiram o governo. (06/02)
Foto: STR/AFP/Getty Images
Ex-secretária nazista é acusada de cumplicidade em mortes
Promotores alemães anunciaram que acusaram formalmente uma ex-secretária de um campo de concentração nazista de cumplicidade no assassinato de 10 mil pessoas. É o primeiro caso criminal contra uma funcionária de um campo nazista nos últimos anos. Os promotores afirmaram que a mulher trabalhou no campo de concentração de Stutthof, nas proximidades da antiga Danzig (atualmente Gdansk). (05/02)
Foto: Getty Images/AFP/W. Radwanski
Reino Unido revoga licença de emissora chinesa
O órgão regulador do setor audiovisual britânico retirou a licença de transmissão da emissora chinesa CGTN no país, citando o controle do Partido Comunista chinês sobre a programação do canal. Reguladores britânicos disseram que tomaram a decisão após uma investigação concluir que a licença havia sido concedida "indevidamente para a empresa Star China Media Limited". (04/02)
Foto: Leon Neal/Getty Images
Draghi aceita tentar formar novo governo na Itália
O ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi concordou em tentar formar um novo governo na Itália, após a coalizão anterior, liderada pelo premiê Giuseppe Conte, ter colapsado em meio a disputas partidárias sobre o enfrentamento da pandemia. Draghi, que tem 73 anos e não é filiado a partido político, foi incumbido da missão pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella. (03/02)
Morre ex-capitão inglês que arrecadou milhões para sistema de saúde
Morre Thomas Moore, o veterano da 2º Guerra Mundial que comoveu a população britânica com seus esforços de arrecadação de fundos para combater a pandemia. Moore, de 100 anos, fora internado dois dias antes, após ter recebido diagnóstico positivo de covid-19. Ele se tornou referência de solidariedade ao arrecadar milhões de libras para os serviços de saúde do Reino Unido em 2020. (02/02)
Foto: Justin Tallis/AFP
Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado. Ele substitui Davi Alcolumbre (DEM-AP), que comandou a Casa por dois anos. Sua candidatura foi apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro e por Alcolumbre. Favorito na disputa, ele foi eleito na primeira rodada. Ele recebeu ainda o apoio de dez bancadas: PSD, PP, PT, DEM, PDT, PROS, PL, Republicanos, Rede e PSC. (01/02)