O que dizem os alemães antes do jogo com o Brasil?
25 de março de 2018
Declarações dos jogadores e time planejado pelo técnico Joachim Löw deixam claro: seleção alemã usará partida em Berlim apenas como mais um teste antes da Copa da Rússia.
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A julgar pelas declarações dos jogadores e pelo time planejado pelo técnico Joachim Löw, a partida contra o Brasil, nesta terça-feira (27/03) em Berlim, não será nada mais que outro teste antes da Copa da Rússia.
Na sexta-feira, em Düsseldorf, a Alemanha jogou com o que tinha de melhor à disposição no empate em 1 a 1 contra a Espanha. Mas, daquele time, só devem começar jogando contra o Brasil três ou quatro jogadores.
Entre os liberados para o jogo de terça, estão jogadores considerados fundamentais no esquema de Löw, como Thomas Müller, Mesut Özil e Sami Khedira. Também o zagueiro Jérôme Boateng, o meia Julian Draxler e o lateral Jonas Hector devem ficar de fora.
Os que estarão em campo, como a dupla do Manchester City Leroy Sané e Ilkay Gündogan, se distanciaram de qualquer clima de revanche e ressaltaram que o Brasil não é mais o time de 2014. Veja o que eles e outros disseram sobre a partida em Berlim.
Ilkay Gündogan, meio-campista
"Nós, do Borussia Dortmund [seu então time], estávamos incrédulos diante da televisão no 7 a 1. Mas o atual time do Brasil não pode ser comparado ao de 2014. Eles tem um balanço defensivo e ofensivo muito melhor, tem jogadores nos melhores times do mundo, experientes. O 7 a 1 não é mais assunto para gente, o duelo por si só torna a partida em Berlim especial.”
Joachim Löw, técnico
"Aquela partida [7 a 1] será assunto para os próximos 10, 20, 30 anos. É um assunto para o século. Mesmo eu ainda assisto aos gols às vezes. Quando se ganha do anfitrião por 7 a 1, isso fica na memória.”
Leroy Sané, meia-atacante
"O Brasil se tornou muito mais forte e tem, mesmo sem Neymar, um time muito forte. Todos estão com vontade de jogar contra o Brasil. Nós queremos ganhar esse jogo.”
Jérôme Boateng, zagueiro
"O Brasil é do mesmo calibre que a Espanha, talvez com um pouco mais de força ofensiva. Será um bom teste, para novamente ver como estamos.”
Mats Hummels, zagueiro
"Vamos entrar com uma equipe um pouco diferente, de modo a ganhar mais experiência”
Toni Kroos, meio-campista
"Eu acho que o Brasil está num nível muito mais alto do que em 2014.”
RPR/ots
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Campeões mundiais no cinema
Documentário "Die Mannschaft" ("A Equipe", em tradução livre) mostra a seleção alemã durante a Copa de 2014. Filme da Federação Alemã de Futebol traz entrevistas e cenas de jogos e do cotidiano dos jogadores no Brasil.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Sonho virou realidade
Algumas vezes, foi por pouco: em 2002, a seleção alemã perdeu a final contra o Brasil. Em 2006, a Copa do Mundo foi realizada na Alemanha, com um time jovem e fãs alegres agitando bandeiras em preto, vermelho e amarelo. Apesar do tropeço na semifinal contra a Itália, a Alenmanha festejou como se os meninos tivessem sido campeões. Em 2014, o sonho se tornou realidade.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Imagens inéditas
O recém-lançado documentário "Die Mannschaft" ("A Equipe") foi produzido pela Federação Alemã de Futebol (DFB), que acompanhou de perto a seleção alemã no Brasil. O filme também é composto por material gravado pela Fifa e por celulares, incluindo imagens inéditas do atacante Thomas Müller vestido com o clássico vestido bávaro Dirndl e cenas do vestiário após a conquista do Mundial.
Foto: 2014 Martin Christ
Plantão solitário
Em sua sala na concentração alemã, o Campo Bahia, o treinador Joachim Löw trabalhava até tarde da noite. Na parede, havia um quadro magnético com formações táticas. Löw estudava as equipes adversárias e anotava tudo detalhadamente.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Schweinsteiger nos bastidores
Depois de responder às perguntas dos jornalistas, o volante da seleção alemã Bastian Schweinsteiger sentou nos bastidores, para escutar o que o seu treinador tinha para falar. Para o jogador de 30 anos, provavelmente essa foi a última Copa do Mundo.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Pelada com os quase campeões
"A equipe vive não somente em campo, mas também vizinho a ele", disse no filme o zagueiro Per Mertesacker. Além de ficarem concentrados no Campo Bahia, os jogadores deixaram a concentração e visitaram uma pequena escola. As crianças adoraram – especialmente por disputarem uma pelada com a equipe alemã.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Pausa para respirar
O jogador Mesut Özil sentado sozinho no vestiário: momentos de calma eram bastante raros em meio a treinos, jogos e ao assédio da mídia.
Foto: 2014 Martin Christ
A união faz a força
Enquanto outros países têm estrelas como Messi, Ronaldo e Neymar, a Alemanha tem uma equipe. E é assim que o time se comporta ao se preparar no vestuário para o próximo jogo: "Nós somos uma equipe, trabalhamos todos juntos. E assim podemos derrotar os outros".
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Amigos dentro e fora do campo
Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger já haviam dividido o campo na Copa do Mundo de 2006. Mas em 13 de Julho de 2014, eles puderam finalmente comemorar o título mundial, após a final no Maracanã. Embora "Poldi" jogue na Inglaterra e "Schweini" no Bayern de Munique, os dois continuam grandes amigos.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
O nome dele é Müller
Ao estrear na seleção alemã em 2010, Thomas Müller não se deixou impressionar pelas grandes estrelas do futebol internacional e marcou um gol atrás do outro. Na Copa do Mundo de 2014, ele brilhou no jogo contra a Argélia, com um lendário tiro livre. Na foto, ele comemora o título no Brasil no ônibus da equipe alemã.
Foto: 2014 Constantin Film Verleih GmbH/DFB
Objetivo alcançado
É raro vê-lo tão feliz e perdido em devaneios: Joachim Löw com a taça, no voo de regresso do Rio para Berlim. Na Copa de 2006, ele ainda era técnico auxiliar ao lado de Jürgen Klinsmann. Quando assumiu o comando, Löw formou uma nova equipe com os jogadores regulares. Algumas das decisões geraram controvérsia, mas, no final, seu trabalho rendeu muitos frutos.