Líderes das maiores economias do mundo se reúnem em Hamburgo, e cada um traz na bagagem as suas próprias expectativas. Veja as principais.
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Na cúpula que reúne as 20 maiores economias do mundo em Hamburgo, no próximo fim de semana, os grandes atores também carregam consigo grandes expectativas.
Um resumo do que esperam os principais participantes da reunião de cúpula dos dias 7 e 8 de julho na cidade alemã.
EUA
O governo Trump espera pouco da cúpula do G20 - interessa mais a viagem a Varsóvia e Paris, onde vai ocupar sozinho o centro das atenções. Para o político republicano, o encontro em Hamburgo é antes uma tarefa obrigatória e, segundo seu desejo, tanto melhor se ali não for tomada nenhuma decisão importante e vinculatória. Com a retirada americana do Acordo do Clima de Paris, provavelmente já deve ter ficado claro qual importância ele atribui à política de proteção climática.
Por outro lado, os parceiros do grupo do G7 já perceberam recentemente na Itália que é difícil chegar a soluções concretas com o governo Trump – mesmo que, em princípio, o presidente americano tenha garantido a Angela Merkel o seu apoio à cúpula. O encontro com Putin é um dos pontos mais esperados da reunião em Hamburgo: por um lado, diversos especialistas já atestaram semelhanças entre os dois chefes de Estado, pelo outro, Trump se encontra sob pressão política em seu país devido ao escândalo de ingerência russa na campanha eleitoral nos EUA. Será interessante observar o seu comportamento durante o encontro.
Rússia
Para os russos, as atenções se voltam para o encontro entre Putin e Trump. Nos últimos tempos, as expectativas antes de uma primeira reunião de cúpula entre os EUA e a Rússia foram raramente tão altas. Moscou gostaria de ter visto muito mais cedo um aperto de mão entre os dois presidentes. "Trata-se principalmente de uma normalização do diálogo", afirmou o chanceler russo, Serguei Lavrov.
A Rússia anseia um reinício para as tensas relações, que vêm se deteriorando desde a anexação da Crimeia por parte de Moscou. No entanto, especialistas russos disseram não esperar nenhum avanço em Hamburgo. Possíveis tópicos devem ser a luta conjunta contra o "Estado Islâmico" (EI) e o controle de armas nucleares. Nesse ponto, russos e americanos têm um interesse comum – especialmente em relação à Coreia do Norte.
Alemanha
Receber as principais economias do mundo em meio à campanha eleitoral: Angela Merkel não poderia ter tido melhor sorte poucas semanas antes das eleições legislativas alemãs, em 24 de setembro. Como anfitriã da cúpula, ela pode modelar a política mundial e fazer com que recentes controvérsias de política interna – como o "casamento entre pessoas do mesmo sexo" – sejam esquecidas.
Em sua declaração de governo na semana passada, ela deixou claro estar esperando negociações difíceis em Hamburgo e que vai representar uma clara posição política europeia – principalmente em relação aos EUA e a temas de política climática. As suas perspectivas frente à reunião com Trump são limitadas. Ao mesmo tempo, grandes expectativas pairam sobre a chanceler federal alemã – como principal representante dos países da União Europeia e como "a última defensora do mundo livre", como foi chamada pelo jornal The New York Times.
China
O G20 é a peça mais importante para as ambições geopolíticas da China. Pequim almeja mais influência internacional – numa cúpula como a de Hamburgo se pode falar de igual para a igual com outros grandes atores mundiais, como os EUA e a Rússia. Para Pequim, o encontro é o fórum ideal para continuar defendendo o livre-comércio mundial – algo de importância fundamental para a segunda maior economia do mundo, que vive principalmente de exportações.
Os chineses são orgulhosos de pertencer ao exclusivo clube do G20 e de ter organizado o encontro no ano passado. Portanto, para eles, o fórum das 20 principais economias do mundo deve ser reforçado como aliança.
Brasil
A princípio, o presidente Michel Temer havia cancelado, sem dar explicações, a sua viagem à Alemanha. Agora, ele voltou atrás e diz que virá. Em Hamburgo, ele pretende demonstrar normalidade e quer evitar a impressão de que seu governo está paralisado. Na semana passada, Temer se tornou o primeiro presidente brasileiro a ser processado durante o mandato, sob a acusação de corrupção.
Atualmente, a sua popularidade gira em torno de 5% e 7%, num país hoje com quase 14 milhões de desempregados. O governo quer atrair cada vez mais novos investidores e, além disso, fechar novas alianças comerciais – e também para isso a cúpula do G20 vem bem a calhar.
Índia
Para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a sua presença no grande palco mundial vem bem a calhar. Como a agenda da cúpula deverá ser dominada pelas mudanças climáticas, pela luta contra o terrorismo e pelas reformas econômicas, o premiê espera marcar pontos nesse encontro de titãs. Ele saberá vender bem as reformas econômicas de seu governo, esperando, sobretudo, beneficiar-se em termos de política interna.
Além disso, um compromisso importante será o planejado encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Modi espera chegar a propostas de soluções para as disputas de fronteira entre a Índia e a China, mas também aposta em sinais positivos para as relações comerciais entre os dois países mais populosos do planeta.
Turquia
Para o presidente turco, o combate ao terrorismo é prioridade na agenda – mais especificamente a luta contra aquilo que ele considera terrorismo. Em Hamburgo, ele deverá contar com concessões por parte de parceiros do G20. Erdogan deseja o fim do fornecimento de armas para rebeldes curdos no norte da Síria; ele exige dos americanos a deportação do pregador islâmico Fetullah Gülen, que vê como cérebro por trás da tentativa de golpe de 2016. A esperança de poder discursar para os seus apoiadores em Hamburgo deve ter esvanecido: o governo alemão pretende proibir tais eventos no futuro.
Arábia Saudita
Antes de cancelar a sua participação no G20, o rei Salman Abdullah reservara todos os quartos do hotel Vier Jahreszeiten, desejando ainda várias reformas. A razão da desistência é o conflito ainda não resolvido com o Catar. Também o seu filho, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, não virá ao encontro.
Apesar disso, é claro que uma delegação do país árabe participará da cúpula do G20, dirigida "apenas" por um ministro de Estado. Do ponto de vista saudita, na situação atual, o encontro em Hamburgo não é, aparentemente, tão importante para justificar a presença de políticos de primeiro escalão.
África do Sul
O único membro africano do G20 se encontra numa crise. O presidente Zuma está lutando contra a maior taxa de desemprego entre as 20 maiores economias do planeta. O rand, a moeda sul-africana, está sob pressão. O chefe de Estado deve ver como positivo que a África seja um dos grandes temas da reunião.
Entre outros, a iniciativa Compact with Africa deve ser muito de esperança para Zuma. Atuando como um adicional à ajuda ao desenvolvimento, o projeto deverá levar mais investidores privados e públicos ao continente africano. Também a Agenda 2030 das Nações Unidas com vista ao desenvolvimento sustentável e à política global de refugiados deverão ser abordados no encontro.
O mês de julho em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/F. Lenoir
Morre Jeanne Moreau
A atriz francesa Jeanne Moreau morreu aos 89 anos. Moreau, que colecionou diversos prêmios internacionais, incluindo um Oscar honorário por sua contribuição para o cinema, trabalhou com diretores renomados como François Truffaut, Orson Welles, Wim Wenders, Louis Malle, Michelangelo Antonioni, Jean-Luc Godard, entre outros. (31/07)
Foto: picture-alliance/Keystone
Eleições na Venezuela
Os venezuelanos foram às urnas para eleger os representantes da Assembleia Nacional Constituinte. Cercada de tensão, a votação foi amplamente criticada por Estados Unidos, União Europeia e países da região, e denunciada pela oposição como o último passo do governo Nicolás Maduro para consumar uma ditadura. (30/07)
Foto: Reuters/C. Garcia Rawlins
Em família
Após renunciar em meio a um escândalo de corrupção, o ex-primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif indicou seu irmão, Shahbaz Sharif (foto), para substituí-lo no cargo. Enquanto a indicação não for aprovada pelo parlamento, o ex-ministro e aliado do ex-premiê, Shahid Khaqan Abassi, foi nomeado para assumir o governo interinamente. (29/07)
Foto: DW
Morre bebê britânico
O bebê britânico Charlie Gard, que sofria de uma doença congênita rara e incurável, morreu num hospital especializado em cuidados paliativos em Londres, após uma longa batalha judicial protagonizada pelos seus pais, que lutaram para poder transferir o filho aos EUA e submetê-lo a um tratamento experimental. Charlie, de 11 meses, sofria de síndrome de miopatia mitocondrial. (28/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Family of Charlie Gard
Recorde de reprovação
O governo de Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 70% da população, de acordo com uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da indústria ao Ibope. Apenas 5% dos entrevistados consideram a gestão ótima ou boa. Com o resultado, Temer alcança o pior desempenho na série histórica, iniciada em 1986, e a mesma avaliação obtida por Dilma seis meses antes do impeachment. (27/07)
Foto: Reuters/A. Machado
Nova greve geral na Venezuela
A oposição venezuelana intensificou a pressão contra o presidente Nicolás Maduro ao dar início a uma greve geral de 48 horas em todo o país. Ela foi acompanhada de protestos em várias cidades, que terminaram em confrontos violentos e ao menos uma pessoa morta. Segundo a oposição, a adesão à paralisação no primeiro dia foi de 92% em todo o território nacional. Maduro nega sucesso da greve. (26/07)
Foto: Reuters/A. Martinez Casares
Morre Barbara Sinatra
Barbara Sinatra, viúva do cantor americano Frank Sinatra, morreu aos 90 anos em sua residência em Rancho Mirage, na Califórnia. Segundo informou o jornal local "The Desert Sun", ela lutou por meses contra problemas de saúde, que não foram detalhados pela família. Quarta e última esposa de Sinatra, Barbara viveu ao lado do cantor de 1976 até a morte dele, em 1998. (25/07)
Foto: picture alliance/dpa/AP Photo
FMI eleva previsão para o Brasil em 2017
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão de crescimento econômico do Brasil para 2017, de 0,2% para 0,3%, segundo projeção trimestral da instituição. Após contrair em 2016, a atividade econômica na América Latina deve se recuperar gradualmente nos anos de 2017 e 2018, já que alguns países – especialmente Argentina e Brasil – devem sair de suas recessões, apontou o FMI. (24/07)
Foto: Comugnero Silvana/Fotolia
Tragédia no Texas
Nove pessoas, provavelmente imigrantes que entraram nos EUA ilegalmente, foram encontradas mortas dentro de um caminhão num estacionamento em San Antonio, Texas. O caso é tratado como crime de tráfico humano. Ao todo, havia quase 40 pessoas no caminhão, 20 delas foram hospitalizadas em estado grave. Elas teriam feito a jornada sem ar condicionado, ventilação e água, num calor de 38 graus. (23/07)
Foto: picture-alliance/Zuma Press/SanAntonio Express-News/E. A. Ornelas
Comemorando o orgulho LGBT
Fantasiados de índios, salvadorenhos participam da parada Christoph Street Day, celebrada pelo 39° ano em Berlim. Desta vez, o desfile de promoção dos direitos dos homossexuais teve sabor especial, ao ser realizado dias depois da aprovação parlamentar da lei que legaliza na Alemanha o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. (22/07)
Foto: Picture Alliance/dpa/J. Carstensen
Terremoto deixa mortos na Grécia
Um terremoto de magnitude 6,7 graus na escala Richter deixou ao menos dois mortos e 120 feridos na ilha de Kos, na Grécia. As vítimas são um turista sueco de 27 anos e um turco de 39. As vítimas em Kos estavam num bar, cujo teto desabou devido ao impacto do terremoto. O sismo também foi sentido nas costas ocidentais turcas, sobretudo na localidade de Bodrum. 21/07
Foto: picture alliance/dpa/AP/KosToday/Uncredited
Greve geral na Venezuela
Ruas de várias cidades da Venezuela amanheceram vazias e com barricadas, em resultado da greve geral convocada pela oposição para protestar contra Assembleia Constituinte agendada pelo presidente do país, Nicolás Maduro, para 30 de julho. Perto da emissora estatal VTV, manifestantes e funcionários do canal se enfrentaram e trocaram pedradas. A Brigada Militar interveio com gás lacrimogêneo. 20/07
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Berlim convoca embaixador da Turquia
O Ministério alemão do Exterior convocou o embaixador da Turquia para transmitir a "indignação" de Berlim com a detenção de seis ativistas dos direitos humanos, entre eles um alemão, e exigir sua imediata libertação. Em 5 de julho, a polícia turca prendeu dez ativistas durante um workshop sobre comunicação digital e segurança de dados. Quatro foram libertados após o pagamento de fiança. (19/07)
Foto: picture alliance/dpa/ N. Armer
Abuso em coral católico na Alemanha
Ao menos 547 meninos cantores do famoso coral da Catedral de Regensburg, no sul da Alemanha, foram vítimas de violência sexual ou física por professores ou religiosos. Inquérito identificou ao menos 67 casos de agressões sexuais e 500 de violência física ao longo de meio século no coral Domspatzen. Vítimas descreveram local como "inferno" e "campo de concentração". (18/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Weigel
UE pune 16 pessoas por ataques na Síria
A União Europeia sancionou 16 cientistas e agentes militares ligados ao regime sírio por seus envolvimentos no desenvolvimento e uso de armas químicas contra civis no conflito na Síria. Ao todo, 255 autoridades sírias estão vetadas de entrar na União Europeia. Além disso, 67 empresas ligadas ao governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, também enfrentam sanções do bloco europeu. (17/07).
Foto: Getty Images/AFP/O. H. Kadour
Venezuela vai às urnas em plebiscito simbólico
Os venezuelanos foram às urnas para um plebiscito sobre o projeto de Assembleia Constituinte do presidente Nicolás Maduro. A consulta popular foi impulsionada pela Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de oposição ao governo, mas realizada à margem da Justiça Eleitoral. Ela acontece na sequência de três meses de protestos violentos contra o governo, que deixaram dezenas de mortos. (16/07)
Foto: Picture Alliance/AP Photo/A. Cubillos
Morre Maryam Mirzakhani aos 40 anos
A matemática iraniana Maryam Mirzakhani morreu ao 40 anos em decorrência de um câncer de mama, após 4 anos lutando contra a doença. Em 2014, tornou-se a primeira mulher a ganhar a Medalha Fields, prêmio considerado o "Nobel da matemática". Professora da Universidade de Stanford, nos EUA, Mirzakhani descobriu novas fórmulas para calcular o volume de objetos com superfícies hiperbólicas. (15/07)
Foto: picture alliance/dpa
França lembra 1 ano do atentado em Nice
Em vez da tradicional comemoração pelo Dia da Bastilha, a cidade francesa de Nice foi palco de uma cerimônia em memória das vítimas do atentado com um caminhão que matou 86 pessoas há exatamente um ano. Participaram o presidente francês, Emmanuel Macron, o prefeito de Nice, Christian Estrosi, os ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande e o príncipe de Mônaco, Alberto 2º. (14/07)
Foto: Reuters/E. Gaillard
CCJ dá primeira vitória a Temer
A Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou, com 40 votos a 26, o parecer do relator Sergio Zveiter, favorável à denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. Diante do resultado, a comissão teve de aprovar um novo parecer, dessa vez recomendando a rejeição da matéria. A palavra final cabe ao plenário da Câmara, que marcou a votação para 2 de agosto. (13/07)
Foto: Agência Brasil/Wilson Dias
Moro condena Lula
O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. Moro não pediu a prisão preventiva do petista, que poderá recorrer da decisão em liberdade. A sentença precisa ser confirmada em segunda instância. (12/07)
Foto: Abr
Senado aprova reforma trabalhista
Após muito tumulto, o Senado aprovou o texto-base da reforma trabalhista, uma das prioridades do governo Michel Temer. Com 77 senadores presentes, foram 50 votos a favor da matéria, 26 contrários e uma abstenção. A sessão chegou a ser suspensa por mais de seis horas, depois que um protesto da oposição impediu que o presidente do Senado, Eunício Oliveira, se sentasse à mesa diretora. (11/07)
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Relator dá parecer sobre denúncia
O deputado Sergio Zveiter, relator da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, apresentou seu parecer sobre a questão, pedindo a aceitação da acusação contra o mandatário. O parlamentar disse que "há indícios sérios de autoria" por parte de Temer. A comissão vai agora debater e votar o relatório, antes de ação seguir para o plenário. (10/07)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Unesco distingue Suábia e Rio de Janeiro
"Vênus de Hohle Fels" é figura icônica de sítio arqueológico da Idade do Gelo, no sul da Alemanha, recém-declarado Patrimônio Mundial da Humanidade. A honra foi compartilhada com o Cais do Valongo, área do Rio de Janeiro onde escravos chegados da África aportavam, até o século 19. (09/07)
Foto: Hilde Jensen, Universität Tübingen
Donald ou Ivanka?
No segundo e último dia da cúpula do G20 em Hamburgo, o presidente dos EUA se fez representar num dos eventos por sua filha, Ivanka Trump (na foto, saudando a chanceler federal alemã, Angela Merkel). Oficialmente ela não ocupa nenhum cargo político. Certos observadores se indignaram com o precedente. Sem se alterar, Merkel comentou que a opção estava "no campo das coisas possíveis". (08/07)
Foto: Reuters/P. Stollarz
O primeiro aperto de mão
Poucas horas antes do encontro bilateral na cúpual do G20, em Hamburgo, Trump e Putin ficaram cara a cara pela primeira vez desde que o americano assumiu a Casa Branca. Ambos trocaram sorrisos e um aperto de mão caloroso. Na reunião, Trump confrontou Putin sobre interferência russa na eleição americana. Os presidentes de EUA e Rússia também acordaram um cessar-fogo no sudoeste da Síria. (07/07)
Foto: Reuters/Courtesy of Bundesregierung/S. Kugler
Protesto violento na véspera do G20
Policiais e manifestantes entraram em confronto nas ruas de Hamburgo na véspera do encontro de cúpula do G20. Várias pessoas ficaram feridas, e inúmeras foram detidas. O protesto havia sido convocado por grupos de esquerda e começou pacífico. A violência começou quando a polícia exigiu que um grupo de black bloc tirasse suas máscaras e não foi atendida. (06/07)
Foto: Getty Images/A.Koerner
Temer apresenta defesa
Os advogados do presidente Michel Temer entregaram a defesa dele à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que nos próximos dias analisará a denúncia apresentada contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República. No documento de quase cem páginas, os advogados negam todas as acusações e afirmaram que elas são apenas "ilações sem provas". (05/07)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Coreia do Norte testa míssil intercontinental
A Coreia do Norte assegurou ter sido bem-sucedida no lançamento de seu primeiro míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês). Segundo especialistas, o projétil poderia atingir o estado americano do Alasca. Os Estados Unidos pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para debater a situação. (04/07)
Foto: Getty Images/AFP/Jung Yeon-Je
Tragédia em autobahn na Alemanha
Um ônibus de viagem com 48 pessoas a bordo se chocou contra um caminhão no sudeste da Alemanha e pegou fogo. Ao menos 18 pessoas morreram. A colisão ocorreu num trecho em que o trânsito estava lento na autobahn (autoestrada) 9, perto da cidade de Münchberg, na Baviera. Cerca de 200 bombeiros, policiais e médicos foram mobilizados para o local. (03/07)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Schackow
Olmert deixa a prisão
O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert, de 71 anos, foi libertado depois de ter passado um ano e quatro meses na cadeia por corrupção. Ele havia sido condenado a dois anos e três meses de cadeia e obteve a liberdade antecipada por boa conduta. Olmert foi o primeiro ex-chefe de governo israelense a ser condenado e preso. (02/07)
Foto: Reuters/R. Kastro
Despedida a Helmut Kohl
Líderes internacionais prestaram as últimas homenagens ao ex-chanceler federal alemão Helmut Kohl, em cerimônia oficial realizada no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, seguida de missa fúnebre na catedral de Speyer, na Alemanha. Foi a primeira vez que a União Europeia realizou uma cerimônia que, na essência, é um funeral de Estado europeu. (1º/07)