Motorista avançou com carro contra pedestres na ponte de Westminster e esfaqueou policial nas imediações do Parlamento britânico. Confira o que autoridades e agências de notícias já divulgaram.
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O ataque
Nesta quarta-feira (22/03), um motorista avançou com um carro contra pedestres na ponte Westminster, nas proximidades do Big Ben. Momentos depois, o homem desceu do veículo e esfaqueou um policial, que morreu, antes de ele mesmo ser baleado e morto por policiais.
Os mortos
As quatro vítimas são: o policial Keith Palmer, de 48 anos, uma britânica de 43 anos, identificada como Aysha Frade, o turista americano Kurt Chochran, de 54 anos, e Leslie Rhodes, limpador de janelas aposentado de 75 anos.
Os feridos
Cerca de 40 pessoas ficaram feridas, dentre as quais 29 tiveram que ser hospitalizadas. Entre os feridos hospitalizados estão: 12 britânicos, três franceses, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano, um americano, dois gregos e dois romenos.
Responsabilidade
O grupo extremista "Estado Islâmico" reivindicou o ataque, afirmando que o autor do atentado é um de seus "soldados".
Prisões
No dia seguinte ao ataque, oito pessoas suspeitas de ligação com o ataque foram detidas em buscas em Londres e Birmingham, e posteriormente uma mulher foi liberada após pagar fiança. Na sexta-feira, mais duas "detenções significativas" foram realizadas nas regiões central e norte da Inglaterra, segundo a polícia.
O agressor
O autor do atentado é britânico e conhecido das autoridades. Segundo a Scotland Yard, ele era originário do condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, e usava uma série de nomes falsos. Inicialmente identificado como Khalid Massod, de 52 anos, ele teve também seu nome de nascimento revelado: Adrian Russel Ajao. Ele residia atualmente na região central do país e já teria sido investigado pela inteligência do Reino Unido por suspeitas de extremismo.
IP/afp/rtr
Londres em alerta após ataque
As imagens de um dia de pânico em Londres: um ataque nos arredores do Parlamento, descrito como terrorista pela polícia, paralisou o centro da capital britânica em plena tarde. Região foi isolada.
Foto: Reuters/S. Wermuth
Drama na ponte Westminster
Neste local na ponte Westminster, um veículo avançou contra os pedestres, matando três pessoas e ferindo pelo menos outras 40. Testemunhas relatam que havia pessoas feridas no chão ao longo de toda a ponte. Após os atropelamentos, o carro bateu contra uma mureta próxima à entrada do Parlamento, informou a polícia.
Foto: Reuters/T.Melville
Correria nas ruas
Policial corre diante dos portões do Parlamento: imagens mostraram momentos de pânico após o incidente. Autoridades afirmaram que o autor do ataque, após colidir o veículo, dirigiu-se à entrada do Parlamento e esfaqueou e matou um policial, antes de ser baleado e morto pelas forças de segurança.
Foto: Reuters/S.Wermuth
Parlamento isolado
Helicóptero-ambulância aterrissa para levar feridos nos arredores do Parlamento britânico. A sessão da Câmara dos Comuns foi suspensa, e os legisladores que estavam no local foram instruídos a permanecer lá.
Foto: Reuters/S.Wermuth
Segurança máxima
Dezenas de ambulâncias e carros de polícia foram rapidamente mobilizados para o local. Um amplo dispositivo de segurança em torno do perímetro do Parlamento foi estabelecido, com ruas com tráfego bloqueado. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, informou que o policiamento nas ruas de toda a capital foi reforçado para garantir a segurança dos residentes e dos visitantes.
Foto: Reuters/H. McKay
Políticos em segurança
A primeira-ministra Theresa May estava em segurança após o incidente, disse um porta-voz do gabinete do governo. Ele não quis dizer onde May estava quando ocorreu o incidente. O agressor não conseguiu entrar na sede do Legislativo.
Foto: Getty Images/J. Taylor
Grande aparato policial
Um grande número de policiais armados, alguns portando escudos, entraram no prédio do Parlamento para proteger os políticos. Antes do incidente, o Reino Unido estava em seu segundo maior nível de alerta, o que significa que um ataque terrorista era tido como altamente provável.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Wigglesworth
No coração de Londres
O ataque ocorreu num local icônico da cidade de Londres. A ponte Westminster costuma estar aglomerada de turistas em busca de uma foto da torre do Big Ben, um dos principais pontos turísticos da capital inglesa, ou da famosa roda-gigante London Eye, no lado oposto do rio Tâmisa.