Ucranianos se ressentem de reticência alemã em impor sanções a Rússia mesmo após claros precedentes de agressão. Ignorar Ucrânia como mero "quintal" de Moscou é ferida histórica – que talvez a União Europeia possa curar.
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Ao telefone com Andrey Kurkov: o autor de best-sellers de Kiev tem sempre uma boa antena para a visão do Leste Europeu em relação à Alemanha. Em entrevista à DW, ele registra que em suas conversas dos últimos três meses "tem havido muitas emoções antigermânicas".
Escrevendo para os periódicos The Economist e The New Yorker, entre outros, o presidente da associação de escritores PEN na Ucrânia é considerado nos Estados Unidos um dos intelectuais que melhor explicam o país europeu oriental. Em seu livro Ukraine Diaries: Dispatches from Kiev (Diários da Ucrânia: Despachos de Kiev), de 2014, ele relata minuciosamente os acontecimentos da revolução pró-europeia do Maidan, a Praça da Independência.
"Angela Merkel é abertamente citada como culpada", explica. A ex-chanceler federal alemã, da conservadora União Democrata Cristã (CDU) começou a "fazer ainda mais negócios com Vladimir Putin" depois que o presidente russo anexou ilegalmente a península ucraniana da Crimeia, em violação explícita do direito internacional.
Além disso, "depois do começo da guerra no Donbass", Merkel não abandonou a construção do gasoduto teuto-russo Nord Stream 2, acrescenta o autor, que em parte vive em Londres e atualmente trabalha a partir de Copenhague.
Tendo crescido numa família de idioma russo, ele ainda vivenciou em Kiev a agressão militar da Rússia contra seu país. Sua esposa e filhos estão espalhados pela Ucrânia. Um filho presta assistência humanitária na cidade da minoria húngara Uzhgorod, na fronteira com a Hungria, para onde escaparam numerosos habitantes das regiões em guerra.
Mudança de paradigma incompleta na política externa alemã
É guerra na Europa e, desde a invasão pela Rússia, a Ucrânia se encontra em plena luta pela sobrevivência. Pouco após o começo da agressão militar, em discurso no parlamento de Berlim, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, conclamou a uma "zeitenwende" (mudança de paradigma, literalmente "virada de época").
Nessa revisão fundamental da política externa nacional, a Alemanha deveria investir de forma maciça em suas Forças Armadas; reverter o entrelaçamento econômico com a Rússia, até então vigente; além de boicotar o país agressor.
E, no entanto, há semanas chovem críticas da Ucrânia, sobretudo por a Alemanha seguir importando gigantescos volumes de matéria-prima russa e, consequentemente, transferindo grandes somas a Moscou.
Em seguida à evacuação de mais de 100 civis da usina siderúrgica de Mariupol, no começo de maio, a vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, declarou: "Temos o direito de ser emocionais. Temos o direito de exigir mais – mais armas, mais sanções [...] Os senhores perdem dinheiro, enquanto nós perdemos vidas!"
Relação Berlim-Moscou baseada em premissas falsas
Cada vez fica mais claro que a reorientação da política externa alemã é um processo doloroso, que transcorre paralelamente ao destino da Ucrânia e ao desdobramento da atual guerra. E isso tem muito a ver com crítica à política alemã desde 2014, após a revolução pró-europeia da Maidan, a Praça da Independência de Kiev, e dos ataques pela Rússia à soberania do país nos termos do direito internacional.
Segundo a especialista no Leste Europeu Margarete Klein, do think tank Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), que também aconselha o governo em Berlim, "algo já mudou, sim, em comparação com 2014, apesar do Nord Stream 2".
"Mas não houve nenhuma mudança de paradigma basilar da política alemã para com a Rússia. Esta continua se baseando numa série de premissas não sustentáveis, como a de que é possível separar a cooperação econômica do conflito na política de segurança."
Ou, ainda: "que uma ordem de segurança europeia só pode ser criada com a Rússia", observa Klein, em cuja opinião "zeitwende" significaria "revisar essas premissas básicas, de fato entender que cooperação econômica também pode ter efeitos sobre a política de segurança".
Europa "russocêntrica" cega para Ucrânia
Quase todos os países da Europa Central e Oriental, inclusive a Ucrânia, vinham há tempos advertindo a Alemanha de que ela se tornava chantageável ao ficar dependente da energia da Rússia. Contudo, os ucranianos foram simplesmente ignorados, admite, com autocrítica, o historiador alemão Karl Schlögel, especializado no Leste Europeu.
"Quer dizer que toda a percepção europeia – e isso valia também para mim e para muitos da minha geração – é ´russocêntrica'. Isso está seguramente relacionado ao fato de a Ucrânia ter sido sempre vista como parte, como província, como quintal, por assim dizer, da União Soviética, e anteriormente, do Império Russo. Ela não era absolutamente vista como um sujeito independente, como nação, povo."
Isso explicaria, pelo menos em parte, o rigor da crítica à política externa alemã partindo da Ucrânia, pois: quem é que está disposto a aceitar a própria inexistência? Esse fator é especialmente grave no caso da Alemanha, que durante a Segunda Guerra Mundial invadiu seus vizinhos europeus e exterminou sistematicamente 6 milhões de judeus.
"Até o último momento, o principal palco dos crimes alemães no Leste – ou seja, Ucrânia e Belarus – não estava absolutamente no mapa", constata o especialista em Europa Oriental Schlögel.
No entanto, pelo menos desde 1995 o grande público alemão tem acesso aos dados sobre as atrocidades das Forças Armadas nazistas na Ucrânia, através da exposição itinerante Guerra de extermínio, crimes da Wehrmacht de 1941 a 1944, do Instituto de Pesquisa Social de Hamburgo.
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União Europeia como saída para Ucrânia
"Na verdade é monstruoso ser necessária uma nova guerra para que a Ucrânia retorne a nossa memória ou nosso conhecimento, ao nosso horizonte, como campo de batalha, por assim dizer. Na verdade isso é bem dramático", lamenta Karl Schlögel.
Agora "só se pode torcer" que, ao contrário de 2014 – depois da bem-sucedida revolução da Euromaidan e do começo da guerra russa no Leste ucraniano –, as necessidades da Ucrânia não voltem a sumir da agenda europeia. A guerra da Rússia, "não começou agora, em fevereiro", lembra o historiador: desde 2014 ela faz milhares de vítimas no país sob agressão, gerando fuga e expulsão.
Na visão de Andrey Kurkov existe, de fato, uma via de saída para essas feridas teuto-ucranianas, pois no momento cai para segundo plano a lembrança do regime de violência alemão na Ucrânia. Em conversas em seu país, "fala-se muito menos da Segunda Guerra Mundial, registra o autor: agora, quando "se fala de fascistas, se está referindo à Rússia, e não à Alemanha nazista".
Os ucranianos olham em direção da Alemanha e sua política externa sobretudo por percebê-la como "principal país da União Europeia", da qual eles desejam se tornar membros.
Para as elites de Kiev está claro que uma filiação à Otan demoraria muito mais: "A Europa é uma grande esperança, e também um fator importante para a independência do país", frisa Kurkov. "Europa significa segurança para a Ucrânia."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.