O que você precisa saber sobre os Jogos de Inverno de Pequim
Andreas Sten-Ziemons
4 de fevereiro de 2022
A edição de 2022 será diferente das anteriores. Como serão as restrições de saúde? Quantos atletas competirão? Quanta liberdade de movimento e de expressão eles terão? A DW responde a cinco perguntas sobre o megaevento.
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Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira (04/02) em Pequim. O megaevento esportivo ocorre em meio a uma série de questões de saúde e políticas.
Os Estados Unidos e outros países impuseram um boicote diplomático ao evento. Foi a forma encontrada pelos governos para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês – como, por exemplo, na repressão à minoria étnica uigur – sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos.
Também chama atenção a atual crise sanitária na China, que, assim como ocorreu em vários outros países, viu um aumento de casos de covid-19 as últimas semanas. O governo impôs uma série de lockdowns regionais para conter a disseminação da doença e submeteu atletas e delegações estrangeiras a um rígido esquema de controle.
A cerimônia de abertura dos Jogos ocorreu nesta sexta-feira no Estádio Nacional de Pequim, conhecido como Ninho de Pássaros.
Quem compete nos Jogos de Inverno?
Em torno de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas em Pequim. Entre eles, está a alemã Claudia Pechstein. Aos 49, a patinadora de velocidade participa pela oitava vez dos Jogos de Inverno. Ela é a atleta com idade mais avançada na competição.
Até a cerimônia de encerramento, no dia 20 de fevereiro, serão entregues medalhas em um total de 109 modalidades esportivas, sete a mais do que nos jogos de Pyeongchang, em 2018. Isso se deve à uma combinação de competições em salto de esqui, patinação de pista curta e snowboarding. Também haverá a estreia da prova feminina de monobob, no bobsled.
Ao contrário dos Jogos Olímpicos de Verão, há apenas algumas grandes estrelas nos Jogos de Inverno. A esquiadora americana de slalom Mikaela Shiffrin, atual campeã olímpica, a patinadora artística japonesa Hanyu Yuzuru, e patinadora holandesa de velocidade Ireen Wüst são algumas delas.
O Brasil participará com 11 atletas na edição de 2022, nas modalidades esqui estilo livre, esqui cross-country, esqui alpino, bobsled e skeleton.
Onde ocorrerão as competições?
As modalidades esportivas serão distribuídas em três localidades: Pequim, Yanqing e Zhangjiakou. A capital chinesa receberá as competições no gelo: patinação de velocidade, de pista curta, artística e o curling. Algumas das instalações utilizadas nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 serão usadas também em 2022.
O único local de provas novo será o da patinação em velocidade. Uma locação especial construída em uma antiga área industrial vai abrigar as competições de esqui em estilo livre e snowboarding.
Os esquiadores e os atletas do bobsled e do luge terão de se deslocar por 75 quilômetros da vila olímpica a Yanqing, onde estão as recém-construídas pistas de gelo e de esqui.
Zhangjiakou, a aproximadamente 180 quilômetros de Pequim abrigará algumas competições de snowboarding e de estilo livre, além do biatlo, esqui cross-country, salto de esqui e esqui nórdico. As três sedes são interligadas por linhas de trens de alta velocidade.
Espera-se que não vá haver neve natural suficiente nas três locações, o que faz desses Jogos os primeiros a serem realizados com neve 100% artificial. Yanqing e Zhangjiakou se localizam em uma reserva natural cuja área foi adaptada para os Jogos.
Qual é a situação da covid-19 em Pequim?
Os organizadores prometeram fazer de tudo para assegurar "Jogos de Inverno tranquilos". Parte da rígida estratégia de "covid zero" é a realização de testes em massa e a restrição de contatos, incluindo o lockdown de distritos ou cidades inteiras. Todos os que viajam a Pequim devem ser testados antes do embarque e no desembarque, e somente podem se movimentar em "circuitos fechados".
Testes de PCR diários são obrigatórios, e os resultados devem ser colocados no aplicativo oficial My2022, juntamente com a temperatura do corpo e outras informações atualizadas de saúde. O aplicativo foi criticado por preocupações de segurança e quanto à proteção de dados pessoais.
Também houve preocupações quanto aos testes, em razão da possibilidade de manipulação. Os que apresentarem resultado positivo devem permanecer em quarentena por dez dias em um hotel, da qual podem ser liberados se apresentarem autotestes com resultados negativos.
"A segurança e saúde dos participantes é nossa maior prioridade”, afirmou Zhao Weidong, porta-voz do Comitê Organizador de Pequim. A China, porém, não atingiu seu objetivo de manter a variante ômicron do coronavírus fora das fronteiras do país.
Mas, apesar das medidas rígidas impostas em razão da pandemia, um número menor do que os esperado de cidadãos chineses poderá comparecer aos eventos ao vivo. Não haverá espectadores estrangeiros. As vendas de ingressos para o público geral foram suspensas no mês passado.
Qual é o lado político dos Jogos?
Há muito que uma edição dos Jogos Olímpicos não recebia tantas críticas. De fato, a última vez em que isso ocorreu foi nos Jogos de Verão de 2008 em Pequim. Muitos naquela época esperavam que o megaevento pudesse trazer mudanças políticas e uma abertura maior da China. Isso não somente não ocorreu, como o sistema político se tornou ainda mais restritivo do que antes.
Ocorre na China a repressão sistemática das minorias uigur e tibetana. A oposição em Hong Kong foi praticamente suprimida. As tecnologias de vigilância foram ampliadas em todo o país. Recentemente, houve uma preocupação internacional com o bem-estar da tenista chinesa Peng Shuai. A atleta ficou desaparecida por alguns dias depois de ter acusado o ex-vice-premiê Zhang Gaoli de tê-la abusado sexualmente.
Devido a essas preocupações relativas a direitos humanos, alguns países, como os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão, decidiram realizar boicotes diplomáticos aos Jogos de Pequim. No caso da Alemanha, mesmo com o país não aderindo oficialmente ao boicote, o chanceler federal Olaf Scholz e outras lideranças afirmaram que não viajarão à Pequim durante o megaevento.
Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, esteve presente na cerimônia de abertura dos Jogos, a convite de seu colega chinês, Xi Jinping, mesmo que seu país não esteja oficialmente representado por uma equipe.
Isso ocorre porque, em 2019, a Agência Mundial Antidoping (Wada) baniu a Rússia de todos os esportes internacionais por um período de quatro anos após uma investigação concluir que a agência russa antidoping agiu para proteger atletas do país envolvidos em um esquema de dopagem patrocinado pelo Estado. Atletas russos podem competir em Pequim na condição de "atletas neutros".
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Os atletas podem se manifestar politicamente?
"Qualquer declaração ou comportamento que contrarie o espírito olímpico e, em especial, as leis e regulamentações chinesas, terão consequências", afirmou um porta-voz do Comitê Organizador de Pequim.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) segue o estatuto olímpico, onde consta que declarações políticas são permitidas em coletivas de imprensa, entrevistas ou nas redes sociais, mas não nas competições ou nas cerimônias de entrega de medalhas. O estatuto afirma também que devem ser observadas as "leis pertinentes", mas não entra em maiores detalhes.
Parece, porém, pouco provável que algum atleta ouse fazer algum comentário sobre a situação política na China.
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)