O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (14/04) 200 milhões de dólares em ajuda humanitária adicional para o Iraque e destacou a recuperação de territórios que antes eram controlados pelo grupo jihadista "Estado Islâmico" (EI).

O dinheiro será destinado principalmente para as cerca de 2,6 milhões de pessoas que foram deslocadas com o avanço da milícia. O anúncio foi feito durante a visita do primeiro-ministro iraquiano, Haidar al-Abadi, para tratar, entre outros assuntos, do desenvolvimento da campanha militar contra o EI.

"Há famílias e crianças que estão sofrendo as consequências das atividades [do "Estado Islâmico"]. E nós precisamos ter certeza de que estamos prestando atenção neles", afirmou Obama.

No encontro com o chefe de governo iraquiano, Obama citou que o Iraque é um "forte aliado" e, ainda, a importância de Washington e Bagdá coordenarem as ações de forma conjunta. Ambos conversaram sobre os próximos passos a tomar na luta contra o EI.

Em entrevista a repórteres, o premiê iraquiano voltou a pedir que os EUA aumentassem o número de ataques aéreos, a transferência de armas e treinamento para "acabar de vez" com os jihadistas. Mesmo assim, a Casa Branca afirmou que o líder iraquiano não chegou a tratar especificamente sobre o assunto com Obama.

Após a reunião, Obama destacou os números divulgados pelo Pentágono que mostram que, desde o início da campanha militar em meados do ano passado, houve a recuperação de 25% dos territórios dominados pelos jihadistas no Iraque.

Os avanços contra o EI foram possíveis graças à combinação de ataques aéreos da coalizão internacional e à ofensiva de forças iraquianas e curdas.

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