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Obama e Putin falam sobre Síria em cúpula no Peru

20 de novembro de 2016

Presidente dos EUA disse a colega russo que seus ministros devem continuar empenho por fim da violência no país. Ucrânia também foi abordada. Encontro de poucos minutos foi primeiro entre ambos desde eleição de Trump.

China G20 Gipfel in Hangzhou - Putin & Obama
Um dos últimos encontros dos dois líderes foi setembro, durante a cúpula do G20 na ChinaFoto: picture-alliance/Russian Presidential Press and Information Office/Tass/A. Druzhinin

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse a seu colega russo, Vladimir Putin, que seus ministros do Exterior devem continuar se empenhando para diminuir a violência na Síria, afirmou a Casa Branca neste domingo (20/11).

Os chefes de Estado se encontraram rapidamente no domingo em Lima, durante a cúpula da Organização para a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec). A Casa Branca afirmou que o encontro durou quatro minutos. 

Embora os repórteres presentes não tenham podido ouvir o que eles disseram, a Casa Branca afirmou que Obama encorajou Putin a manter os compromissos de seu país sobre o Acordo de Minsk, que visa acabar com o conflito na Ucrânia. Segundo Washington, Obama frisou a necessidade de que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, continuem trabalhando, junto com a comunidade internacional, "para reduzir a violência e aliviar o sofrimento do povo sírio".

Já o Kremlin se limitou a informar que "eles se cumprimentaram no início do encontro e tiveram uma breve conversa".

Este foi o primeiro contato conhecido entre eles, desde que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA.

Os dois líderes foram vistos conversando quando repórteres foram autorizados brevemente a assistir ao início da sessão de abertura da cúpula da Apec. Eles conversaram em um lado da sala, com seus assessores por perto, antes de apertar as mãos e em seguida, tomarem seus lugares em torno de uma mesa.

A curta interação ocorreu em meio a uma intensa especulação e preocupação sobre se a eleição de Trump pode dar início a um período em que os EUA buscariam uma abordagem mais conciliadora em relação à Rússia. Sob Obama, os EUA impuseram severas sanções sobre a Rússia devido a seu comportamento agressivo na Ucrânia e tentaram, sem sucesso, convencer Moscou a deixar de intervir na guerra civil da Síria para ajudar o presidente sírio, Bashar Assad.

Trump e Putin já sinalizaram que vão tentar uma relação menos antagônica após Trump tomar posse em janeiro. Em telefonema logo após Trump ser eleito, Putin o felicitou expressou a intenção de iniciar um diálogo mais próximo a uma parceria, segundo informações divulgadas pelo Kremlin.

MD/ap/lusa/efe

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