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Obama pede cooperação maior contra ataques cibernéticos

13 de fevereiro de 2015

Para aumentar segurança cibernética, presidente americano afirma que empresas de tecnologia precisam trocar informações entre si e com o governo. Dados podem ajudar a desenvolver medidas de proteção.

Foto: AFP/Getty Images/Mandel Ngan

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira (13/02) aos executivos da indústria de tecnologia uma cooperação maior na defesa contra ataques cibernéticos.

Durante seu discurso em uma conferência sobre segurança cibernética, na Universidade de Stanford, no Vale do Silício, Obama disse que as empresas precisam trocar mais informações entre si e com o governo para aumentar a segurança nessa área.

"O governo não pode fazer isso sozinho. Mas o fato é que o setor privado também não pode. Porque é o governo que, frequentemente, tem as últimas informações sobre novas ameaças", declarou Obama.

O presidente aproveitou a ocasião para assinar uma ordem executiva que incentiva as empresas a compartilhar mais dados sobre ameaças cibernéticas por meio de centros, onde as companhias trocariam esses dados entre si e com o Departamento de Segurança Interna.

Essa é uma etapa de um longo esforço para tornar as empresas, bem como os defensores dos consumidores e da privacidade, mais confortáveis com a legislação proposta, que iria oferecer as companhias participantes proteção contra eventuais processos por fornecimento de informações sobre clientes ao governo.

Mais segurança e privacidade

Com acesso a esses dados, o governo poderá mapear as ameaças cibernéticas, identificar padrões comuns que podem expor ao risco o setor privado e público, além de possibilitar às autoridades que coordenem uma resposta rápida aos ataques.

O presidente da Apple, Tim Cook, aprovou o esforço do governo. Melhorar a segurança cibernética "é uma tarefa enorme e nenhuma empresa pode realizá-la por conta própria", declarou e acrescentou que a proteção da privacidade também precisa ser maior.

"Acreditamos que podemos no futuro respeitar completamente ambos, privacidade e segurança", disse Cook.

A segurança cibernética passou a ser um dos pontos centrais da agenda do presidente americano em 2015, após os recentes ataques, como o que ocorreu contra a Sony.

CN/rtr/dpa/afp

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