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Obama promete reformar política de imigração

14 de novembro de 2014

Pacote de medidas que deve ser lançado até o fim do ano poderia proteger 5 milhões de imigrantes da deportação. Republicanos planejam lutar "com unhas e dentes" contra a proposta.

Foto: dapd

A administração de Barack Obama está considerando lançar um pacote de medidas que poderia impedir a deportação de cerca de 5 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (14/11), em discurso em Mianmar, o presidente se comprometeu a agir no sentido de reformar a política de imigração americana até o fim deste ano.

A nova lei protegeria pais e cônjuges de cidadãos americanos e residentes permanentes que estão no país há alguns anos. É provável também que o presidente expanda um programa implementado há dois anos, que resguarda imigrantes jovens da deportação.

A medida é parte de um amplo conjunto de ações executivas que o presidente pode anunciar na próxima semana, informaram fontes familiarizadas com as discussões. Funcionários da Casa Branca estão debatendo se devem lançar o plano assim que Obama retornar da viagem à Asia e à Austrália, neste fim de semana, ou esperar até dezembro.

Embora Obama não possa conceder a cidadania ou o Green Card (direito à residência permanente) sem o apoio do Congresso, ele pode oferecer proteção temporária da deportação, juntamente com a autorização de trabalho, como já fez no passado.

O passo proposto agora seria tímido diante do que muitos defensores dos imigrantes têm exigido, mas deve irritar os republicanos, que já estão tentando conceber formas de impedir as ações de Obama. "Vamos lutar com unhas e dentes contra o presidente se ele continuar nesse caminho", declarou o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, nesta quinta-feira.

Em Mianmar, Obama disse que o Congresso poderia simplesmente desfazer suas ações executivas, propondo uma nova legislação de imigração. "Se de fato eles querem uma abordagem diferente, eu aconselharia que, em vez de dedicarem muito tempo tentando restringir minhas ações legais como chefe do Executivo no governo dos Estados Unidos, gastassem mais tempo na aprovação de um projeto", disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

NM/ap/rtr

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