Imprensa alemã especula sobre uma visita do chanceler federal a Kiev, ao lado de Macron e Draghi. A DW analisa o que isso pode significar para a política – por vezes relutante – da Alemanha em relação à Ucrânia.
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Andriy Melnyk, o embaixador ucraniano na Alemanha, é conhecido por sua inteligência afiada. Quando começaram a surgir especulações de que o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, estaria planejando visitar Kiev junto com dois outros líderes europeus – presumivelmente o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi -– Melnyk postou uma foto no Twitter de cinco veículos blindados juntamente com uma mensagem para o governo alemão: "Por que vocês negam ao Exército ucraniano o acesso a esses veículos de combate de infantaria Marder disponíveis na [empresa alemã] Rheinmetall para pronta entrega enquanto as forças ucranianas sangram até a morte diante de seus olhos?"
Pouco depois veio uma atualização. "O povo da Ucrânia espera que, durante sua visita a Kiev, o chanceler Olaf Scholz anuncie que está trazendo consigo um novo pacote de ajuda de armamento alemão, que deve incluir imediatamente os tanques Leopard-1, bem como mais veículos de infantaria Marder", disse Melnyk à agência de notícias dpa.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, já havia pedido mais remessas adicionais e urgentes de armas ocidentais. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse ao tabloide alemão Bild: "O que precisamos dos três líderes dos países mais importantes são sanções mais duras e armas o mais rápido possível". Ambos enfatizaram sua convicção de que as ambições do presidente russo, Vladimir Putin, vão muito além da Ucrânia.
Tensão diplomática
As expectativas para a visita dos dirigentes da Itália, França e Alemanha são agora muito altas, sobretudo porque Scholz não demonstrou pressa em visitar Kiev, apesar de já ter sido oficialmente convidado anteriormente a visitar a capital ucraniana.
A situação desconfortável só começou a se acalmar depois que Steinmeier e Zelenski conversaram pelo telefone para diminuir a tensão. Ainda assim, Scholz vinha hesitando: "Não vou entrar na fila e me tornar uma daquelas pessoas que fazem qualquer coisa por uma foto", disse o chanceler federal em meados de maio.
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Quando a Alemanha entregará armas?
Enquanto isso, o líder da oposição conservadora ao governo Scholz, Friedrich Merz, se antecipou ao chanceler quando visitou Kiev no início de maio, em meio à disputa envolvendo Steinmeier. Poucos dias depois, foi a vez de a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, do Partido Verde, visitar a capital ucraniana e a cidade de Bucha.
Na mesma época, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também visitou os ucranianos, prometendo mais apoio militar e econômico por meio de uma aliança mundial.
Políticos britânicos, americanos e do Leste Europeu não foram tímidos ao mandar mais armas para a Ucrânia. O governo Scholz, enquanto isso, continuou temeroso sobre uma escalada do conflito e se recusou a enviar armas pesadas até acabar cedendo à pressão do governo dos EUA. O chanceler então prometeu, junto com tanques e sistemas de artilharia, enviar equipamentos de defesa aérea Iris-T e quatro lançadores múltiplos de foguetes. No entanto, a entrega tem se arrastado e a Alemanha parece se limitar a enviar armas leves e munições.
"É hora de palavras serem seguidas por ações", afirma Henning Hoff, do Conselho Alemão de Relações Exteriores, um instituto político voltado para questões externas.
"Num cenário ideal, ele poderia ter ido junto com o presidente francês a Kiev depois que Emmanuel Macron foi reeleito. Isso teria sido um forte sinal de solidariedade e apoio. Mas antes tarde do que nunca." Agora, diz Hoff, chegou a hora de o chanceler federal "corrigir essa falha" e abordar a entrega dos lançadores de mísseis e sistemas de defesa aérea prometidos.
Ressentimento com a Alemanha
O ressentimento em muitas partes da Europa Oriental pela maneira como o chanceler federal alemão vem lidando com a situação -– ou evitando -– ficou mais uma vez claro durante uma reunião em Vilnius. Na ocasião, Scholz se reuniu com os chefes de Estado e governo da Lituânia, Letônia e Estônia. As ex-repúblicas soviéticas temem que possam ser as próximas vítimas da agressão russa se Putin for bem-sucedido na Ucrânia.
Durante a reunião, Scholz recitou o mantra de sempre: "Não se deve permitir que a Rússia vença esta guerra." Mas ao mesmo tempo ele se recusou a afirmar que a Ucrânia deveria vencer a guerra. O primeiro-ministro letão, Krisjanis Karins, aparentemente estava se referindo a essa falta de clareza quando disse recentemente: "Nosso objetivo é claro: a Rússia deve perder esta guerra. E a Ucrânia deve vencê-la."
O primeiro-ministro da Estônia, Kaja Kallas, foi igualmente franco durante uma visita a Berlim no final de abril: "Somos 65 vezes menores que a Alemanha. Mas oferecemos seis vezes mais assistência militar do que os alemães."
Além disso, muitos líderes da Europa Oriental ficaram irritados quando Scholz e Macron telefonaram em conjunto para Putin – sem consultá-los. Macron alertou repetidamente que a Rússia não deveria ser humilhada e que Putin deveria contar com uma estratégia de saída para salvar as aparências. O presidente lituano, Gitanas Nauseda, por outro lado, disse na presença de Scholz que "é muito complicado negociar com um ditador".
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, foi ainda mais longe. Em 9 de junho, ele reclamou, em entrevista ao tabloide alemão Bild, dessas negociações a portas fechadas com Putin: "Essas conversas são inúteis. O que elas fazem? Elas apenas legitimam uma pessoa responsável pelos crimes cometidos pelo exército russo na Ucrânia. Putin é o responsável. Ele decidiu enviar as tropas para lá. Os comandantes estão subordinados a ele."
Duda ainda traçou paralelos entre a Rússia de Putin e a Alemanha nazista: "Alguém falou assim com Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial? Alguém disse que Hitler tinha que salvar as aparências? Que devemos proceder de uma forma que não seja humilhante para Adolf Hitler? Eu não ouvi essas vozes."
O destino da Ucrânia
A Ucrânia e outros países da Europa Oriental ainda demonstram insatisfação com Scholz pela falta de um compromisso claro do chanceler com a adesão da Ucrânia à União Europeia.
O significado de tal compromisso vai além da perspectiva de adesão posterior, escreveu o jornal Neue Zürcher Zeitung em 4 de junho: "A recusa em dar garantias de segurança a Kiev para o pós-guerra, por exemplo, através da perspectiva de adesão à UE", é, para todos os efeitos, um ato de "apaziguamento" em relação a Putin.
"Macron e Scholz agem como se o destino da Ucrânia fosse de importância secundária para eles. A impressão pode estar errada, mas a percepção também é uma realidade. Isso é especialmente verdadeiro na guerra, onde o moral pode fazer toda a diferença. Nesse cenário, Berlim e Paris estão se transformando em ajudantes involuntários do Kremlin."
Difícil adeus ao pacifismo
A mídia anglófona, por outro lado, tem sido mais amigável com Scholz ultimamente. "Contra o pano de fundo de sua história e da sua história política pacifista, a Alemanha está ajudando a Ucrânia mais do que muitos esperavam", escreveu a revista Economist. E o jornalista Thomas L. Friedman demonstrou espanto no New York Times em relação a como a Alemanha abandonou, quase da noite para o dia, seu medo de conflito de 80 anos, aumentando maciçamente seus gastos com defesa e planejando fornecer armas para a Ucrânia.
Henning Hoff, do Conselho Alemão de Relações Exteriores, traça um cenário mais complicado: "A política de segurança e defesa alemã mudou mais nos últimos três meses do que em três décadas, e isso com apoio da população." Do ponto de vista dos aliados de Berlim, porém, a Alemanha só agora está chegando ao presente. "Espera-se mais da Alemanha, ou seja, assumir o manto da liderança, muito mais claramente do que antes."
A Alemanha fará isso, junto com a França e a Itália? Se Scholz, Macron e Draghi realmente visitarem Kiev juntos, haverá grandes expectativas para a viagem. Resta saber se elas poderão ser cumpridas.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.