Gás responde por um terço do aquecimento do planeta e é relativamente fácil de ser eliminado da atmosfera. Ferramentas para isso existem, mas também há discrepância entre promessas e ações, diz estudo da ONU.
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Um sistema global de monitoramento de metano alertou governos e empresas sobre mais de 1.200 grandes vazamentos do potente gás de efeito estufa nos últimos dois anos, mas só recebeu respostas detalhando a causa das emissões e as medidas tomadas em 1% dos casos, segundo um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) da ONU divulgado nesta sexta-feira (15/11).
Ela disse que os vazamentos, que permitem a fuga do gás de efeito estufa extremamente nocivo, muitas vezes podem ser interrompidos com simples reparos. "Estamos literalmente falando de apertar os parafusos com mais força em alguns casos", disse ela em um comunicado.
Intitulado An Eye on Methane (De olho no metano, em tradução literal), o relatório – divulgado anualmente com base no Sistema de Alerta e Resposta ao Metano (Mars), parte do Observatório Internacional de Emissões de Metano (Imeo) do Pnuma –, ressalta que os alertas de vazamentos representam uma oportunidade inexplorada de ação climática imediata.
O Mars, que detecta liberações do gás responsável por cerca de um terço do aquecimento planetário, usa dados de satélite para ajudar o setor e os países a identificar e lidar com grandes emissões de metano.
O Mars também está usando inteligência artificial (IA) para examinar dados de satélite e identificar as emissões. As atividades humanas causam cerca de 60% do metano liberado na atmosfera. Ele pode vir da agricultura, incluindo flatulência de vacas e fertilizantes de esterco, de lixo em decomposição em aterros sanitários e do setor de energia fóssil, quando as empresas de petróleo e gás produzem, transportam e armazenam combustíveis.
O metano retém cerca de 84 vezes mais calor do que o CO2 em uma escala de tempo de 20 anos, mas também desaparece comparativamente mais rápido. Embora o gás de efeito estufa cause muitos danos em seu curto período de vida, sua eliminação é muito mais rápida do que a do CO2, principalmente se as empresas de petróleo e gás sanarem os vazamentos e pararem com práticas que liberam o gás na atmosfera.
No relatório An Eye on Methane, Dechen Tsering, diretor interino da Divisão de Mudanças Climáticas do Pnuma, descreve a redução das emissões de metano como um "freio de emergência" para desacelerar o aquecimento global.
"A ciência é clara: cortar o metano é a maneira mais rápida e econômica de mitigar o aquecimento a curto prazo e evitar o agravamento dos danos climáticos", continuou Tsering.
Como diminuir os gases de efeito estufa de ovinos e bovinos
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Subnotificação e falta de ação
Cerca de 160 países se comprometeram a reduzir as emissões desse gás em 30% até 2030 de acordo com o Compromisso Global de Emissões de Metano lançado em 2021 na COP26 em Glasgow, Escócia. Na COP28 em Dubai, as empresas de petróleo e gás que representam quase metade da produção global prometeram reduzir as emissões de metano a quase zero até o final da década.
Mas um estudo recente constatou que as emissões estão aumentando em ritmo acelerado e que as concentrações atmosféricas de metano são as mais altas em 800 mil anos. O Pnuma também apontou uma discrepância entre os relatórios de emissões de metano do setor e os níveis reais detectados na atmosfera.
A agência da ONU pediu que mais empresas de petróleo e gás se inscrevam em sua Parceria de Metano de Petróleo e Gás 2.0 (OGMP), que atualmente tem cerca de 140 membros e está se esforçando para fornecer medições mais precisas usando Mars e IA.
Dados mais precisos ajudarão a "impulsionar a responsabilidade", mas devem ser apoiados por ações, escreveu Tsering no relatório. O fato de o Pnuma ter recebido tão poucas respostas aos principais alertas de vazamentos de metano "ressalta que os dados por si só não são suficientes".
"Com a janela para lidar com as mudanças climáticas se fechando rapidamente, é preciso agir para reduzir as emissões", acrescentou Tsering.
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Lacunas nas promessas do setor
O think tank Carbon Tracker, com sede em Londres, acusou as empresas de petróleo e gás de "exacerbarem a crise climática" no que diz respeito ao metano. Em um relatório publicado na quinta-feira, a instituição identificou "grandes lacunas" nas promessas de alcançar emissões de metano "quase nulas".
Uma das lacunas é que nenhuma das 30 empresas analisadas estabeleceu metas que "abrangem todas as emissões de metano relacionadas às suas atividades comerciais".
Muitas das empresas operam gasodutos e navios-tanque de GNL, que podem emitir metano, mas não os incluíram nos compromissos. O mesmo se aplica às joint ventures que as empresas não operam diretamente. Essas empresas geralmente estão localizadas em países com padrões legislativos menos rígidos em relação ao metano e médias altas de vazamentos desse gás. O Carbon Tracker chamou isso de "ponto cego" para muitas empresas de petróleo e gás, porque esses empreendimentos podem ser responsáveis por uma grande parte das emissões corporativas.
O relatório também afirma que cerca de 25 a 30 produtores de petróleo e gás se comprometeram a acabar com a queima "rotineira" até 2030. A prática consiste em liberar a pequena quantidade de gás que sai do solo durante a extração de petróleo – já que é caro demais processá-lo.
Mas a Carbon Tracker diz que isso representa apenas uma pequena parte da queima total das empresas, a qual também é feita para reduzir aumentos perigosos de pressão. De acordo com o relatório, poucas empresas afirmaram que eliminarão toda a queima não emergencial.
Um bilhão de bovinos no mundo – destruindo o clima
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"As empresas de petróleo e gás estão falando da boca para fora sobre a ação climática, enquanto as emissões de seus produtos estão alimentando tempestades, secas, inundações e ondas de calor cada vez mais graves em todo o mundo", acusa Olivia Bisel, principal autora e analista associada de petróleo e gás da Carbon Tracker, em comunicado.
EUA anunciam nova multa para poluidores
As empresas de petróleo e gás dos EUA terão que pagar uma multa federal se emitirem metano acima de certos níveis, de acordo com uma nova regra do governo de Joe Biden anunciada nesta terça-feira na conferência climática da ONU em Baku, Azerbaijão.
A multa aumenta "gradualmente para 1.500 dólares por tonelada métrica em 2026". O objetivo é incentivar a indústria a reduzir as emissões do setor de petróleo e gás – a maior fonte de metano do país.
Os EUA também lançaram um portal especial que usa dados de satélite para detectar vazamentos e alertar as empresas sobre eles. As empresas são obrigadas a investigar e responder a vazamentos, de acordo com as regras para metano de petróleo e gás da Agência de Proteção Ambiental (EPA), segundo um comunicado.
As novas regras de metano foram anunciadas um dia depois que o presidente eleito Donald Trump escolheu o ex-congressista de Nova York Lee Zeldin para o cargo mais alto da EPA. Espera-se que Zeldin derrube ou atenue dezenas de regulamentações ambientais. Ele disse que quer "restaurar o domínio energético dos EUA".
O mês de novembro em imagens
O mês de novembro em imagens
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Após tensas negociações, COP29 termina com promessa de US$ 300 bi por ano
Conferência do Clima da ONU em Baku, no Azerbaijão, terminou com promessa de US$ 300 bilhões por ano para países mais afetados por eventos climáticos extremos. Acordo tenso foi costurado na reta final do evento e sob protestos de alguns países (foto). Valor ficou abaixo dos US$ 1,3 trilhão pedidos. Reunião também aprovou regulamentação do mercado de carbono. (23/11)
Foto: Murad Sezer/REUTERS
Putin alerta para mais testes com mísseis
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu mais testes com o míssil hipersônico Oreshnik, disparado um dia antes na cidade de Dnipro, na Ucrânia. Por isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, apelou para mais sistemas antiaéreos contra as ameaças, que levaram o parlamento da Ucrânia a fechar as portas. Putin também disse que a Rússia deve começar a produção em série da nova arma. (22/11)
Foto: Press Service of the State Emergency Service of Ukraine in Dnipr/picture alliance
PF indicia Bolsonaro e outros 36 por tentativa de golpe de Estado
A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pelos crimes de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Os agentes apontam que Bolsonaro "analisou e alterou" uma minuta de decreto desenhada para não deixar o poder após derrota nas urnas em 2022 e que ele sabia da existência de um plano para executar Lula. (21/11)
Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images
Protesto de agricultores franceses contra acordo UE-Mercosul entra no 3º dia
Agricultores franceses fizeram barricadas, fecharam a fronteira entre a Espanha e a França e jogaram chorume em frente a prédios públicos em protesto contra um possível acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O CEO do Grupo Carrefour na França, Alexandre Bompard, endossou a manifestação e interrompeu a compra de carne produzida pelos países do bloco sul-americano. (20/11)
Foto: Gaizka Iroz/AFP/Getty Images
PF desbarata complô de militares para matar Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federal prendeu um membro da corporação e quatro militares ligados às forças especiais do Exército suspeitos de planejarem um golpe de Estado após as eleições de 2022 e de um complô para assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Inquérito envolve ainda o general Braga Netto, ex candidato a vice de Jair Bolsonaro. (19/11)
Foto: Evaristo Sa/AFP
Líderes do G20 no Rio de Janeiro
Brasil recebe líderes das 20 principais economias do planeta no Rio de Janeiro. Declaração final do encontro defende combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, taxação de super-ricos e pede soluções diplomáticas para conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. (18/11)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Biden visita a Floresta Amazônica
O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou neste domingo a Manaus na primeira visita à Amazônia de um presidente americano em exercício, antes de seguir para o Rio de Janeiro para a cúpula do G20. Ele visitou uma reserva florestal, encontrou-se com líderes locais e sobrevoou de helicóptero uma parte da floresta e o encontro dos rios Negro e Solimões. (17/11)
Foto: Manuel Balce Ceneta/AP/picture alliance
No G20 Social, Lula defende "jornadas mais equilibradas"
O presidente Lula recebeu neste sábado a declaração final do G20 Social – iniciativa da presidência brasileira do G20 para sistematizar e levar propostas da sociedade civil aos chefes de governo dos países do grupo. Ele aproveitou o evento para se entrar no debate sobre a jornada de trabalho, em evidência após proposição de PEC que acaba com a jornada 6x1. (16/11)
Foto: Daniel Ramalho/AFP
Scholz pede a Putin "paz justa e duradoura" na Ucrânia
Na primeira conversa em quase dois anos, chanceler federal alemão (foto) defendeu negociações para encerrar a guerra, enquanto líder russo insistiu em "novas realidades territoriais" em solo ucraniano. Em entrevista de TV exibida no mesmo dia, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse crer que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos apressará o fim do conflito. (15/11)
Moraes associa atentado suicida em Brasília a "gabinete do ódio" de Bolsonaro
Após Jair Bolsonaro chamar a ação de um homem-bomba em Brasília de "fato isolado", o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu dizendo que o episódio é fruto do clima extremismo que se instalou no país durante o mandato do ex-presidente. Moraes descartou anistia a golpistas: "Pacificação, só com responsabilização de criminosos." A PF apura o caso. (14/11)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Biden dá as boas-vindas a Trump para iniciar a transição
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o atual mandatário, Joe Biden, estiveram reunidos hoje no Salão Oval da Casa Branca inaugurando formalmente a transição para o governo do republicano, que toma posse em 20 de janeiro. Trump enfatizou que "política é difícil" em seu retorno, embora tenha agradecido a Biden por seus esforços para garantir uma transição pacífica. (13/11)
Foto: AP/dpa/picture alliance
Eleições antecipadas à vista
O partido SPD, do chanceler Olaf Scholz, e a sigla de oposição CDU chegaram a um acordo: as eleições antecipadas para o Bundestag (parlamento alemão) serão realizadas em 23 de fevereiro. A decisão veio uma semana depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do neoliberal FDP, que selou o fim da coalizão tripartidária à frente do país, que contava ainda com os verdes. (12/11)
Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Holanda impõe controles de fronteira para barrar ilegais
O governo holandês anunciou a imposição de controles extras em suas fronteiras terrestres para combater a imigração ilegal. "É hora de enfrentar o tráfico de migrantes de maneira concreta", disse ministra holandesa da Migração, Marjolein Faber. Medida tem caráter temporário, de acordo com as normas da União Europeia. (11/11)
Foto: Marcel van Hoorn/ANP/AFP
Ucrânia lança ataque de drones contra Moscou
Bombardeada com um número recorde de 145 drones, a Ucrânia reagiu atacando Moscou com ao menos 34 drones, na mais pesada investida contra a capital russa desde o início da guerra, em 2022. O ataque ucraniano interrompeu o tráfego aéreo em três grandes aeroportos de Moscou e feriu ao menos uma pessoa em um vilarejo nos subúrbios da cidade. (10/11)
Foto: Tatyana Makeyeva/AFP/Getty Images
Ataque suicida deixa mais de 20 mortos no Paquistão
Um ataque suicida executado em uma estação ferroviária da cidade paquistanesa de Quetta, na conturbada província do Baluchistão, deixou pelo mais de 20 mortos e 40 feridosl. O grupo separatista Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) assumiu a responsabilidade em um comunicado divulgado nas redes sociais.(09/11)
Foto: Banaras Khan/AFP/Getty Images
Cúpula da UE termina sob espectro da reeleição de Trump
Líderes da UE prometeram dar novo impulso à economia do bloco europeu ao término da cúpula que reuniu chefes de governo dos 27 Estados-membros na Hungria. Resultado das eleições nos EUA motivou europeus a avançarem medidas para aumentar competitividade do bloco. Cúpula termina com promessa de reforçar defesa e combater alta nos custos de energia. (08/11)
Foto: Mehmet Ali Ozcan/AA/picture alliance
Biden pede união e promete transição pacífica nos EUA
“Você não pode amar seu país somente quando vence. Você não pode amar seu vizinho somente quando concorda. Algo que esperamos que possamos fazer, não importa em quem você votou, é nos vermos não como adversários, mas como concidadãos americanos. Reduzam a temperatura”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca (07/11)
Foto: Ron Sachs/Pool/CNPZUMA Press Wire/IMAGO
Scholz demite ministro das Finanças e governo alemão fica por um fio
A tríplice coalizão partidária que governa a Alemanha desmoronou após o chanceler federal Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), exonerar o ministro das Finanças, Christian Lindner, que também é presidente do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla em alemão). Num pronunciamento na televisão, Scholz explicou as razões da demissão e dirigiu palavras duras ao ex-ministro. (06/11)
Foto: ODD ANDERSEN/AFP/Getty Images
Trump derrota Kamala e retorna à Presidência dos EUA
Donald Trump foi eleito novamente presidente dos Estados Unidos, protagonizando um retorno dramático e triunfal à Casa Branca. O republicano derrotou de maneira decisiva sua rival democrata Kamala Harris ao superar a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos EUA. E, em contraste com sua vitória anterior, em 2016, Trump ainda ficou à frente no voto popular. (06/11)
Foto: Brian Snyder/REUTERS
EUA vão às urnas para escolher o novo presidente
Os EUA foram às urnas para definir quem vai comandar a maior potência econômica e militar do mundo. Na disputa estão a democrata Kamala Harris – que pode ser eleita a primeira mulher a ocupar a Casa Branca – e o republicano Donald Trump – que tenta um retorno à Presidência quase quatro anos após deixar Washington em desgraça, na esteira de uma tentativa de golpe. (05/11)
Foto: Timothy D. Easley/AP Photo/picture alliance
Morre Agnaldo Rayol aos 86 anos
Após mais de 60 anos de carreira artística, morreu o carioca Agnaldo Rayol, em consequência de uma queda em sua residência. Cantor romântico, com o auge do sucesso na década de 1960, também protagonizou telenovelas e filmes em papéis de galã, e apresentou programas próprios na TV. Descendente de imigrantes, tocou os corações de seus fãs com canções em italiano, até nos anos 90. (04/11)
Foto: Fotoarena/IMAGO
População joga lama em rei da Espanha durante protestos pós-enchentes
Uma visita do rei e da rainha da Espanha e do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, às áreas atingidas pelas enchentes em Valência, no leste do país, terminou em confusão. Uma multidão atirou lama, pedras e objetos na comitiva e hostilizou as autoridades com gritos de "assassinos". O barro atingiu o rosto do rei Felipe VI e da rainha Letizia. (03/11)
Foto: Manaure Quintero/AFP/Getty Images
Espanha intensifica busca por sobreviventes após enchente
O governo espanhol enviou 10 mil agentes de segurança para auxiliar nas buscas por desaparecidos na região de Valência, leste do país, atingida por uma enchente de grandes proporções que deixou 211 mortos nesta semana. Esse é o maior emprego de forças do Exército espanhol em tempos de paz. A inundação já é considerada a segunda mais mortal deste século na Europa. (02/11)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Alemanha facilita mudança legal de gênero
Maiores de 18 anos poderão requerer a alteração dos registros oficiais, adotando um novo prenome e gênero, ou até eliminando a indicação de gênero. Menores acima dos 14 anos também podem recorrer às novas regras, sob aprovação paterna ou por recurso legal. Em Berlim, que tem comunidade LGBT+ atuante, cerca de 1.200 requerimentos foram apresentados no primeiro dia de vigência da nova lei. (01/11)