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Opositor russo Alexei Navalny regressa a Moscou

Marcio Damasceno20 de julho de 2013

Depois de ter tido prisão suspensa, crítico do Kremlin foi recebido como herói por simpatizantes e afirmou que pretende manter candidatura à prefeitura de Moscou.

Foto: Reuters

O líder oposicionista russo Alexei Navalny foi celebrado como um herói por centenas de pessoas ao regressar a Moscou. Na manhã deste sábado (20/07), ele foi recebido na estação ferroviária da capital russa, onde chegou em companhia de sua mulher, Yulia.

Os presentes saudaram Navalny com entusiasmo, usando megafones e carregando buquês de flores. A polícia bloqueou o acesso à estação, e membros da unidade especial antiterrorismo Omon participaram da operação.

Candidatura em Moscou

Em pronunciamento rápido, o advogado e blogueiro agradeceu o apoio que recebeu. "Somos um movimento popular forte", disse ele. "Não pensei que éramos tão fortes assim", completou. Navalny confirmou que pretende se candidatar nas próximas eleições para a prefeitura de Moscou, a serem realizadas no próximo 8 de setembro.

O opositor defendeu ainda a liberdade para presos políticos no país, como, por exemplo, para o ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovski e para Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, integrantes do grupo Pussy Riot.

Nawalny no tribunal: sentença contra blogueiro foi criticada por EUA e União EuropeiaFoto: Kirill Kudryavtsev/AFP/Getty Images

Condenação controversa

Navalny foi condenado na última quinta-feira em Kirov, cidade situada a 900 quilômetros de Moscou, a cinco anos de prisão pelo suposto desvio de 400 mil euros de uma empresa de exploração florestal. A condenação foi criticada internacionalmente. Na sexta-feira, ele foi surpreendentemente posto em liberdade. Um tribunal russo determinou que o oposicionista terá direito a se candidatar à prefeitura de Moscou nas próximas eleições.

Um dos mais proeminentes críticos do Kremlin, Navalny, de 37 anos, se tornou conhecido por revelar casos de corrupção através de seu blog e após liderar no ano passado os protestos contra o presidente russo, Vladimir Putin.

SV/afp/dpa

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