O ebola pode ser aterrorizador, mas não é o vírus mais ameaçador que existe. Também não é o HIV. Confira abaixo a lista dos dez vírus mais nocivos.
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Os 10 vírus mais perigosos do mundo
Embora a covid-19 seja muito contagiosa, sua taxa de mortalidade é relativamente baixa em comparação com esses dez vírus.
Foto: picture-alliance/dpa
Vírus de Marburg
O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos. A taxa de mortalidade do vírus chega a 88%.
Foto: Bernhard-Nocht-Institut
Ebola
O vírus do ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo por uma equipe de pesquisadores belgas. A doença foi batizada com o nome do rio que passa pelo vilarejo onde ela foi identificada pela primeira vez. Ele pode ocorrer em cinco cepas distintas, denominadas de acordo com países e regiões na África: Zaire, Sudão, Bundibugyo, Reston, Floresta de Tai. A cepa Zaire é a mais fatal.
Foto: Reuters
Hantavírus
O hantavírus descreve uma ampla variedade de vírus. Assim como o ebola, ele também leva o nome de um rio – neste caso, onde soldados americanos foram os primeiros a se infectarem com a doença durante a Guerra da Coreia, em 1950. Os sinais são doenças pulmonares, febre e insuficiência renal.
Foto: REUTERS
Gripe aviária
Com uma taxa de mortalidade de 70%, o agente causador da gripe aviária espalhou medo durante meses. Mas o risco real de alguém se infectar com o vírus H5NI é muito baixo. Os seres humanos podem ser contaminados somente através do contato muito próximo com as aves. Por esse motivo, a maioria dos casos ocorre na Ásia, onde pessoas e galinhas às vezes vivem juntas em espaço pequeno.
Foto: AP
Febre de Lassa
Uma enfermeira na Nigéria foi a primeira pessoa a se infectar com o vírus Lassa. A doença é transmitida aos humanos através do contato com excrementos de roedores. A febre de Lassa ocorre de forma endêmica na África Ocidental, como é o caso, atualmente, mais uma vez na Nigéria. Pesquisadores acreditam que 15% dos roedores dali sejam portadores do vírus.
Foto: picture-alliance/dpa
Junin
O vírus Junin é associado à febre hemorrágica argentina. As pessoas infectadas apresentam inflamações nos tecidos, hemorragia e sépsis, uma inflamação geral do organismo. O problema é que os sintomas parecem ser tão comuns que a doença raramente é detectada ou identificada à primeira vista.
Crimeia-Congo
O vírus da febre hemorrágica Crimeia-Congo é transmitido por carrapatos. Ele é semelhante ao ebola e ao Marburg na forma como se desenvolve. Durante os primeiros dias de infecção, os doentes apresentam sangramentos na face, na boca e na faringe.
Foto: picture-alliance/dpa
Machupo
O vírus Machupo está associado à febre hemorrágica boliviana. A infecção causa febre alta, acompanhada de fortes sangramentos. Ele desenvolve-se de maneira semelhante ao vírus Junin. O Machupo pode ser transmitido de humano para humano, e é encontrado com frequência em roedores.
Foto: picture-alliance/dpa/Marks
Doença da floresta de Kyasanur
Cientistas descobriram o vírus da floresta de Kyasanur na costa sudoeste da Índia em 1955. Ele é transmitido por carrapatos, mas supõe-se que ratos, aves e suínos também possam ser hospedeiros. As pessoas infectadas apresentam febre alta, fortes dores de cabeça e musculares, que podem causar hemorragias.
Dengue
A dengue é uma ameaça constante. Transmitida pelo mosquito aedes aegypti, a doença afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. O vírus representa um problema para os dois bilhões de habitantes que vivem nas áreas ameaçadas, como Tailândia, Índia e Brasil.
Foto: picture-alliance/dpa/G. Amador
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1. Vírus de Marburg
O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos. A taxa de mortalidade do vírus é de 90%.
2. Ebola
Existem cinco tipos de ebola, cada um nomeado em homenagem a uma região ou país da África: Zaire, Sudão, Tai Forest, Bundibugyo e Reston. O mais mortal deles é o Zaire, com uma taxa de mortalidade de 90%. Este é o tipo de vírus que aflige atualmente os países da África Ocidental Guiné, Serra Leoa e Libéria. Os cientistas dizem que, provavelmente, morcegos trouxeram o vírus para as cidades.
3. Hantavírus
O termo hantavírus refere-se a diversos tipos de vírus. O nome vem de um rio onde os primeiros soldados americanos infectados pensaram ter contraído a doença, durante a Guerra da Coreia, em 1950. Os sintomas incluem doença pulmonar, febre e insuficiência renal.
4. H5N1
Os vários tipos de vírus da gripe aviária costumam causar pânico, o que talvez seja justificado pela taxa de mortalidade, que é de 70%. Mas o risco de contrair o vírus do tipo H5N1, um dos mais conhecidos, é muito baixo. O contágio só ocorre através do contato direto com aves. Acredita-se que isso explique por que a maioria dos casos ocorre na Ásia, onde muitas pessoas vivem próximas a galinhas.
5. Lassa
Uma enfermeira na Nigéria foi a primeira pessoa a ser infectada pelo vírus de Lassa. Ele é transmitido por roedores. Os casos podem ser endêmicos, ou seja, se o vírus ocorre numa região específica e pode voltar a ocorrer a qualquer momento por ali. Cientistas estimam que 15% dos roedores no oeste da África portem o vírus.
6. Junin
O vírus Junin é associado à febre hemorrágica argentina. As pessoas infectadas apresentam inflamações nos tecidos, hemorragia e sepse – uma inflamação geral do organismo. O problema é que os sintomas parecem ser tão comuns que a doença raramente é detectada ou identificada à primeira vista.
7. Crimeia-Congo
O vírus da Crimeia-Congo é transmitido por carrapatos. Ele é semelhante ao ebola e ao Marburg na forma como se desenvolve. Durante os primeiros dias de infecção, os doentes apresentam sangramentos na face, na boca e na faringe.
8. Machupo
O vírus Machupo está associado à febre hemorrágica boliviana. A infecção causa febre alta, acompanhada de fortes sangramentos. Ele desenvolve-se de maneira semelhante ao vírus Junin. O Machupo pode ser transmitido de humano para humano, e roedores frequentemente o portam.
9. Kyansur
Cientistas descobriram o vírus da floresta de Kyansur na costa sudoeste da Índia em 1955. Ele é transmitido por carrapatos, mas supõe-se que ratos, aves e suínos também possam ser hospedeiros. As pessoas infectadas apresentam febre alta, fortes dores de cabeça e dores musculares, que podem causar hemorragias.
10. Dengue
A dengue é uma ameaça constante. Transmitida por mosquitos, a doença afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano. Apesar de atingir regiões turísticas como a Tailândia e a Índia, o vírus representa um problema sobretudo para os dois bilhões de habitantes que vivem nas áreas ameaçadas.
Os 10 vírus mais perigosos do mundo
Embora a covid-19 seja muito contagiosa, sua taxa de mortalidade é relativamente baixa em comparação com esses dez vírus.
Foto: picture-alliance/dpa
Vírus de Marburg
O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos. A taxa de mortalidade do vírus chega a 88%.
Foto: Bernhard-Nocht-Institut
Ebola
O vírus do ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo por uma equipe de pesquisadores belgas. A doença foi batizada com o nome do rio que passa pelo vilarejo onde ela foi identificada pela primeira vez. Ele pode ocorrer em cinco cepas distintas, denominadas de acordo com países e regiões na África: Zaire, Sudão, Bundibugyo, Reston, Floresta de Tai. A cepa Zaire é a mais fatal.
Foto: Reuters
Hantavírus
O hantavírus descreve uma ampla variedade de vírus. Assim como o ebola, ele também leva o nome de um rio – neste caso, onde soldados americanos foram os primeiros a se infectarem com a doença durante a Guerra da Coreia, em 1950. Os sinais são doenças pulmonares, febre e insuficiência renal.
Foto: REUTERS
Gripe aviária
Com uma taxa de mortalidade de 70%, o agente causador da gripe aviária espalhou medo durante meses. Mas o risco real de alguém se infectar com o vírus H5NI é muito baixo. Os seres humanos podem ser contaminados somente através do contato muito próximo com as aves. Por esse motivo, a maioria dos casos ocorre na Ásia, onde pessoas e galinhas às vezes vivem juntas em espaço pequeno.
Foto: AP
Febre de Lassa
Uma enfermeira na Nigéria foi a primeira pessoa a se infectar com o vírus Lassa. A doença é transmitida aos humanos através do contato com excrementos de roedores. A febre de Lassa ocorre de forma endêmica na África Ocidental, como é o caso, atualmente, mais uma vez na Nigéria. Pesquisadores acreditam que 15% dos roedores dali sejam portadores do vírus.
Foto: picture-alliance/dpa
Junin
O vírus Junin é associado à febre hemorrágica argentina. As pessoas infectadas apresentam inflamações nos tecidos, hemorragia e sépsis, uma inflamação geral do organismo. O problema é que os sintomas parecem ser tão comuns que a doença raramente é detectada ou identificada à primeira vista.
Crimeia-Congo
O vírus da febre hemorrágica Crimeia-Congo é transmitido por carrapatos. Ele é semelhante ao ebola e ao Marburg na forma como se desenvolve. Durante os primeiros dias de infecção, os doentes apresentam sangramentos na face, na boca e na faringe.
Foto: picture-alliance/dpa
Machupo
O vírus Machupo está associado à febre hemorrágica boliviana. A infecção causa febre alta, acompanhada de fortes sangramentos. Ele desenvolve-se de maneira semelhante ao vírus Junin. O Machupo pode ser transmitido de humano para humano, e é encontrado com frequência em roedores.
Foto: picture-alliance/dpa/Marks
Doença da floresta de Kyasanur
Cientistas descobriram o vírus da floresta de Kyasanur na costa sudoeste da Índia em 1955. Ele é transmitido por carrapatos, mas supõe-se que ratos, aves e suínos também possam ser hospedeiros. As pessoas infectadas apresentam febre alta, fortes dores de cabeça e musculares, que podem causar hemorragias.
Dengue
A dengue é uma ameaça constante. Transmitida pelo mosquito aedes aegypti, a doença afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. O vírus representa um problema para os dois bilhões de habitantes que vivem nas áreas ameaçadas, como Tailândia, Índia e Brasil.
Foto: picture-alliance/dpa/G. Amador
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O vírus zika e sua trajetória
O zika contaminou centenas de milhares de pessoas no Brasil e numa série de países a partir de meados de 2015. Conhecido desde 1947, o vírus nunca tinha feito um estrago tão grande.
Foto: picture-alliance/dpa/O. Rivera
Origem na floresta
O vírus zika foi identificado pela primeira vez em 1947, isolado no sangue de um macaco na floresta de Zika (foto), em Uganda.
Foto: DW/S. Schlindwein
Primeiro paciente na Tanzânia
Em 1952 o zika foi diagnosticado pela primeira vez num paciente da Tanzânia. Acredita-se que o vírus tenha se espalhado pelos países vizinhos nos anos seguintes. Nesse processo, surgiram três cepas diferentes: duas identificadas na África e uma, na Ásia.
Foto: DW/M. Bello
Casos isolados
Entre o primeiro caso e 2007, só foram identificados 14 contágios pelo vírus zika. Não é fácil diagnosticar a doença: até 80% dos contaminados não desenvolvem qualquer sintoma, e os que se manifestam podem ser confundidos com gripe ou dengue. Entre os anos 1970 e 2000, observatórios médicos isolaram o vírus em cinco países da África, quatro da Ásia e um na Oceânia.
Foto: Reuters/I. Alvarado
Primeiro surto
Em 2007 um surto de zika alcançou grandes proporções, pela primeira vez. Na Micronésia, arquipélago com centenas de pequenas ilhas, 5 mil foram infectados pela doença. Por desconhecimento, muitos casos foram confundidos com episódios de dengue ou chikungunya, igualmente transmitidas por mosquitos do gênero Aedes e com sintomas semelhantes.
Foto: picture-alliance/dpa/O. Rivera
Surto no Pacífico
Um surto de zika entre 2013 e 2014 em ilhas do Pacífico fez 55 mil vítimas – 11 vezes mais do na Micronésia. A Polinésia Francesa foi a mais afetada. As ilhas Cook, Nova Caledônia e a da Páscoa (pertencente ao Chile) também tiveram casos confirmados.
Foto: Michael Marek
Sinal vermelho
Os primeiros casos de zika no Brasil foram detectados em abril de 2015. O número de infectados cresceu rapidamente, em pleno outono. Até então, os surtos de dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti, costumavam ocorrer somente durante o verão.
Foto: EBC
Emergência no Brasil
Médicos brasileiros identificaram um aumento no número de casos de microcefalia congênita em áreas do Nordeste, que associaram à epidemia de zika. Em outubro de 2015, outros nove países da América do Sul e Central registram transmissão local do vírus.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Fabres
Alerta da OMS
A rápida difusão do vírus levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar estado de emergência para os casos de microcefalia em fevereiro de 2016. Um mês depois era confirmada a conexão entre a doença e os bebês nascidos com microcefalia.
Foto: Reuters/Centers for Disease Control
Proteção é melhor defesa
Não há vacina, só tratamento dos sintomas, sendo os mais comuns febre, dor de cabeça, coceira, cansaço e dor muscular e nas juntas. O mosquito costuma picar no começo da manhã e da noite. A recomendação da OMS é usar repelente e cobrir pernas, pés e braços. Ambientes refrigerados também são pouco atraentes para o mosquito. Preservativos previnem o contágio sexual.
Foto: Bayer CropScience
Expansão continua
No primeiro semestre de 2016, foram anotados na Europa cerca de 600 casos de zika em 18 países, todos em indivíduos que visitaram locais com surto da doença. Com a chegada do verão, porém, há risco de aumento de incidência. Desde setembro de 2015, 46 países no mundo registraram surtos de zika pela primeira vez. Só nos Estados Unidos havia 2.200 casos até o fim de junho de 2016.
Foto: picture-alliance/dpa
Polêmica sobre Jogos 2016
Mais de 100 cientistas divulgaram carta aberta pedindo o adiamento ou mudança de local dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Eles consideraram arriscada a exposição ao vírus e a possibilidade de que fosse levado a outros países. No dia seguinte, a OMS descartou a mudança de planos. O governo brasileiro prometeu aumentar o efetivo de médicos nos hospitais e de agentes de saúde durante os Jogos.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Sayao
Risco no Rio
Por precaução, diversos esportistas desistiram de participar dos Jogos Olímpicos no Rio. Entre eles, os americanos Jordan Spieth, John Isner e Sam Querrey, e os australianos Bernard Tomic, Nick Kyrgios e Marc Leishman. Já Hope Solo, goleira da seleção americana de futebol, participará, mas publicou no Twitter seu "kit de proteção": um grande frasco de repelente e chapéu de apicultor.
Foto: https://twitter.com/hopesolo
Novas descobertas
O vírus está sendo intensamente estudado por equipes internacionais. Dez países registraram indícios de transmissão da doença de pessoa a pessoa, sem intervenção do inseto e, provavelmente, por via sexual. Disseminado normalmente por mosquitos do gênero Aedes, o zika foi também associado a um aumento dos casos da síndrome Guillain-Barré, que afeta o sistema neurológico.