Quase seis anos após a queda do avião da Malaysia Airlines numa região controlada por separatistas pró-Rússia no Leste da Ucrânia, Justiça da Holanda inicia julgamento do caso. Acusados são três russos e um ucraniano.
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A tragédia ocorreu em 17 de julho de 2014. O Boeing 777 da empresa aérea Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 decolou do aeroporto de Schiphol, na Holanda, rumo a Kuala Lumpur. O avião caiu quando sobrevoava a região do Donbass, no Leste da Ucrânia. Havia 298 pessoas a bordo, incluindo cerca de 80 crianças. Ninguém sobreviveu.
Até hoje ninguém assumiu a responsabilidade pela tragédia. Tudo indica que o avião foi derrubado. Vários países, incluindo a Holanda e a Austrália, exigiram que um tribunal internacional se ocupasse do caso, mas o veto da Rússia no Conselho de Segurança da ONU impediu que a queda do MH17 fosse levada a um tribunal das Nações Unidas.
Assim, o governo da Holanda optou por entrar com um processo num tribunal de Haia, já que 193 vítimas eram holandesas. Devido ao grande interesse público que o caso desperta, as audiências ocorrerão no complexo jurídico de Schiphol, nas proximidades do famoso aeroporto internacional de onde a aeronave decolou, a partir desta segunda-feira (09/03). Elas também serão transmitidas pela internet.
Os cinco países mais afetados pela tragédia – Austrália, Bélgica, Holanda, Malásia e Ucrânia – criaram uma força-tarefa para investigar o caso. Ela foi batizada de Joint Investigation Team (JIT). Os investigadores concluíram que o Boeing 777 foi atingido por um míssil antiaéreo soviético do tipo Buk às 16h20 (horário local). Esse míssil foi disparado de território ucraniano, mais precisamente de uma região do Donbas controlada por separatistas pró-Rússia. Segundo os investigadores, o sistema de mísseis antiaéreos Buk foi levado da Rússia para a Ucrânia e, logo depois de ser usado, transportado de volta.
As conclusões da força-tarefa se baseiam em relatos de testemunhas que viram o disparo do míssil, nos restos da aeronave e do míssil do tipo Buk, em fotos de satélite e informações de radar, bem como em vídeos e fotos que mostram o transporte do sistema de mísseis russo até o local no Donbas onde ele seria utilizado. Além disso, existem trechos de ligações entre os suspeitos e altos funcionários russos, em parte divulgados pelo JIT. O investigador-chefe da força-tarefa, Fred Westerbeke, disse que a participação da Rússia na tragédia pode ser provada.
Até agora, quatro pessoas foram apontadas como os principais suspeitos. Três deles são russos: Igor Girkin (conhecido pelo pseudônimo de Igor Strelkov), antigo "ministro da Defesa" da autoproclamada "República Popular do Donetsk"; o major-general Serguei Dubinski (apelidado "Sombrio"); e o coronel Oleg Pulatov (a "Víbora do Levante"). O quarto suspeito é o ucraniano Leonid Karchenko (conhecido pelo apelido de "Toupeira"). Todos negam as acusações.
Além deles, os investigadores também acreditam na participação de Wladimir Zemach, ex-comandante da unidade de defesa aérea dos separatistas na cidade ucraniana de Snijne. Ele não foi formalmente acusado, apesar de isso não ser descartado pelos investigadores. Outros possíveis acusados são os tripulantes do sistema Buk, bem como o capitão da 53ª brigada aérea russa, que os comandava.
É pouco provável que algum dos acusados se apresente ao tribunal. A Rússia não extradita seus cidadãos, e Karchenko, que é ucraniano, já deve ter obtido um passaporte russo. Se algum deles quiser depor, poderá fazê-lo por vídeo.
O caso ganhou ainda um viés político, porque há também um alto funcionário do governo russo no centro das investigações: Vladislav Surkov, um ex-conselheiro do presidente Vladimir Putin. Surkov é visto como o responsável não oficial pela política do Kremlin para a Ucrânia. Em 2019, o JIT divulgou inúmeros telefonemas interceptados que, segundo os investigadores, estão relacionados à tragédia do MH17. Surkov é uma das pessoas que aparecem nas ligações.
A derrubada de uma aeronave civil no contexto dos combates cada vez mais acirrados no Leste da Ucrânia levou, ainda em 2014, os Estados Unidos e a União Europeia a imporem duras sanções à Rússia. A suspeita de participação russa surgiu logo após a tragédia, pois os separatistas, apoiados pelo Kremlin, celebraram, nos primeiros minutos que se seguiram à tragédia, o que chamaram de "sucesso". Eles achavam que tinham derrubado um avião militar da Ucrânia.
No dia seguinte, Putin botava a culpa no governo da Ucrânia. Se Kiev tivesse fechado o espaço aéreo do país, a tragédia não teria acontecido, argumentou o presidente russo. Até hoje, as autoridades russas negam que tenham alguma participação na queda do MH17. Mas a posição do Kremlin e a maneira como a mídia russa lida com o caso mudaram ao longo dos anos.
Inicialmente, a mídia estatal russa espalhou versões contraditórias sobre como teria ocorrido a queda do MH17. Em novembro de 2014, uma emissora de TV russa divulgou gravações "sensacionais" de um suposto caça ucraniano nas proximidades da aeronave da Malaysia Airlines. Mas sinais de radar mostraram que não havia nenhum avião por perto com capacidade para derrubar o Boeing 777, e que o avião que aparecia nas imagens era outro.
No fim de 2019, em entrevista para a revista americana New Yorker, o diretor da emissora russa em questão, Konstantin Ernst, reconheceu que a empresa "cometeu um erro" ao exibir o material. Mais tarde, o fabricante do sistema Buk, a empresa russa Almas-Antei, teria realizado suas próprias investigações e concluído que o míssil teria sido disparado de uma região sob o controle do governo em Kiev.
O Kremlin não reconhece os resultados das investigações do JIT. Porém, em fevereiro de 2020 tornou-se público que a Rússia propôs à Holanda que os três acusados russos fossem levados a julgamento na Rússia. As autoridades holandesas rejeitaram a proposta, noticiou a agência de notícias Reuters, com base numa carta do ministro da Justiça ao Parlamento.
Outros processos
O processo que começa nesta segunda-feira em Schiphol é o maior, mas não é o único do caso MH17. Duas queixas, representando 380 parentes das vítimas, foram apresentadas ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Nelas, a Rússia é acusada de ferir o direito à vida das vítimas.
Uma das queixas foi elaborada pelo advogado Jerry Skinner, que ficou famoso por atuar no processo do atentado de Lockerbie. Os requerentes exigem da Rússia indenizações de no mínimo 6,4 milhões de euros por passageiro morto. O tribunal pediu uma posição ao governo russo, que foi entregue no dia 2 de janeiro. O conteúdo não foi divulgado.
Além disso, quatro parentes de vítimas do MH17 entraram com um ação contra a Ucrânia no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Segundo eles, as autoridades ucranianas também têm responsabilidade pelas mortes por não terem fechado completamente o espaço aéreo sobre a região de conflito. De fato, o espaço aéreo estava fechado apenas até a altura de 8 quilômetros no dia da tragédia. A Rússia elevou a altura de fechamento do espaço aéreo para 16 quilômetros poucas horas depois do acidente. Esse é o alcance dos mísseis do tipo Buk.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/M. Greif
Europa tem um dos dias com mais vítimas
As mortes por coronavírus saltaram na Europa, com Espanha, França e Reino Unido registrando suas taxas diárias mais altas desde o início da pandemia. Tanto a Espanha (foto) quanto a Itália confirmaram mais de 800 mortes em apenas 24 horas. A França, por sua vez, registrou a morte de 499 pacientes, enquanto o Reino Unido confirmou mais 381 óbitos. (31/03)
Foto: Imago-Images/Agencia EFE/S. Saez
Redes sociais removem postagens de Bolsonaro
Facebook e Instagram removeram vídeos publicados por Jair Bolsonaro sobre a visita que ele fez ao comércio da região de Brasília, contrariando as recomendações para que se evitem aglomerações. Na véspera, o Twitter já havia apagado vídeos do presidente, que se juntou a um pequeno grupo de chefes de Estado que já tiveram mensagens removidas pela rede social por violação das regras de uso. (30/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Borges
Mais de 3 bilhões estão em confinamento no mundo
Mais de 3,3 bilhões de pessoas, quatro em cada dez habitantes do mundo, estão confinadas em 78 países num esforço global para conter a propagação do novo coronavírus. Pelo menos 43% da população global, estimada pelas Nações Unidas em 7,79 bilhões em 2020, foi "obrigada ou aconselhada" a ficar em casa pelas autoridades de seus respetivos países ou territórios autônomos. (29/03)
Foto: Getty Images/D. Ramos
Alemanha recebe pacientes da Itália
A Luftwaffe (Força Aérea alemã) embarcou seis pacientes com covid-19 em Bérgamo, no norte da Itália, onde os serviços de saúde estão sobrecarregados. Os pacientes foram levados para o aeroporto de Colônia e transportados para diferentes hospitais para tratamento. (28/03)
Foto: Reuters/Luftwaffe/K. Schrief
Papa conduz oração em Praça de São Pedro esvaziada
O papa Francisco realizou uma histórica benção 'Urbi et Orbi' (À cidade e ao mundo), em uma Praça de São Pedro completamente vazia, como medida de prevenção diante da propagação do novo coronavírus. Para completar o cenário, o Vaticano levou para o local um crucifixo milagroso, que, segundo a tradição, salvou Roma da peste negra em 1522. (27/03)
Foto: Reuters/Y. Nardi
Casos de coronavírus pelo mundo superam marca do meio milhão
O número de casos registrados de infecção pelo coronavírus no mundo alcançou a marca de 510.000 casos. Mais de 23.000 pessoas morreram. No mesmo dia, os EUA ultrapassam Itália e China e se tornaram o país com maior número de casos da covid-19, com 82.404 registros. Já o Brasil alcançou a marca de 77 mortes e quase 3 mil casos da covid-19. (26/03)
Foto: Reuters/D.Ryder
Detectado buraco na camada de ozônio no Polo Norte
Um cientista alemão detectou o que diz ser o primeiro buraco na camada de ozônio acima do Polo Norte. Nas últimas duas semanas, a espessura da camada sobre o Ártico vem mostrando estar menor do que a que define o buraco sobre a Antártida, no Polo Sul. Em algumas áreas, a perda chega a 90%. (25/03)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Goldmann
Em pronunciamento, Bolsonaro minimiza novo coronavírus
Em seu terceiro pronunciamento em menos de 20 dias, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a pandemia de covid-19, atacou a imprensa e criticou medidas aplicadas por governadores para tentar conter o avanço do surto. "Caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho", afirmou Bolsonaro. (24/03)
Foto: YouTube/TV BrasilGov
Teste negativo para covid-19
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, teve um primeiro resultado negativo para o coronavírus, anunciou nesta segunda um porta-voz do governo alemão. A chefe de governo, entretanto, deverá realizar novos testes. Ela está em casa, de quarentena, desde a noite de domingo. (23/03)
Foto: Reuters/M. Kappeler
Merkel em quarentena
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, ficará em quarentena em sua casa pelos próximos dias, após ter tido contato com um infectado pelo novo coronavírus, informou seu porta-voz, Steffen Seibert. Segundo ele, a chefe de governo foi tratada por um médico que foi diagnosticado com o vírus. A medida de quarentena é aplicada a todos aqueles que tiveram contato com infectados. (22/03)
Foto: Reuters/M. Kappeler
Morre o cantor Kenny Rogers
O cantor de música country americano Kenny Rogers, vencedor de três prêmios Grammy e 18 American Music Awards numa carreira de sucesso de seis décadas, morreu aos 81 anos de idade. O músico, intérprete de sucessos como "The Gambler" e "Just Dropped In", morreu de causas naturais, em sua casa em Sandy Springs, no estado da Geórgia. (21/03)
Foto: Reuters/M.J. Masotti
Governo reduz a zero crescimento do PIB em 2020
O governo federal reduziu a previsão oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,1% para 0,02%, diante da crise provocada pela pandemia de coronavírus. O Ministério da Economia prevê um rombo de 161,2 bilhões de reais nas contas públicas em 2020. O governo já havia revisado a projeção de crescimento de 2,4% para 2,1% na semana anterior. (20/03)
Foto: Reuters/A. Machado
Itália supera China em número de mortos
O número de mortos por coronavírus na Itália superou o da China. O país europeu registrou 427 novos óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas a 3.405 desde o início do surto. Já a China registrou 3.245 mortes. A Itália, contudo, tem apenas pouco mais da metade do número de casos confirmados de infecção: são 41.035 até o momento, ante os 80.907 registrados no país asiático. (19/03)
Foto: Cindi Emond
"É sério. Levem a sério"
A luta contra a pandemia de coronavírus é o maior desafio que a sociedade alemã enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial, disse a chanceler federal Angela Merkel, em pronunciamento raro na televisão. Ela pediu à população que leve a sério as medidas de isolamento social e apelou à razão e à disciplina. "Podemos ser bem-sucedidos nessa tarefa se todos a entenderem como sua própria tarefa." (18/03)
Foto: Reuters/F. Bensch
Brasil tem primeira morte por coronavírus
O Brasil registrou a primeira morte em decorrência do coronavírus Sars-Cov-2. A vítima era um homem de 62 anos, morador de São Paulo e que também sofria de diabetes e hipertensão. Ele não tinha histórico de viagem para o exterior. Até esta data, o Brasil contava 291 casos confirmados da doença covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Os casos suspeitos em investigação somavam 8.819. (17/03)
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
França restringe circulação de pessoas
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a imposição de restrições drásticas na circulação de pessoas para tentar controlar a propagação do novo coronavírus. Pelos próximos 15 dias, os franceses poderão deixar suas casas apenas para ir ao trabalho, supermercado e realizar viagens estritamente necessárias. "Nós estamos em guerra", disse Macron. (16/03)
Foto: picture-alliance/abaca/E. Blondet
Protestos apesar do coronavírus
Brasileiros saíram às ruas em várias cidades do país em atos de apoio ao governo de Jair Bolsonaro e contra o Congresso e o STF, ignorando recomendações de autoridades de saúde de vários estados e da OMS para que se evitem aglomerações. Bolsonaro estimulou os atos com postagens em redes sociais e até participou da manifestação em Brasília, deixando o isolamento ao qual estava submetido. (15/03)
Foto: Reuters/M. Carnaval
Dois anos sem Marielle
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou dois anos. Com as investigações ainda em andamento, familiares cobram respostas da Justiça sobre quem foram os mandantes do crime. "É como se a gente estivesse num labirinto sem saída", desabafa Anielle Franco (foto), irmã de Marielle, em entrevista à DW Brasil. (14/03)
Foto: DW/J. Soares
Tranquilidade na Coreia do Norte
Com a pandemia do novo coronavírus, comandantes do Exército norte-coreano não precisam somente proteger o país dos inimigos ocidentais, mas também da covid-19. Quase todos os presentes no exercício militar usam máscaras de proteção, apenas o líder norte-coreano, Kim Jong-un, parece não se importar com o vírus. (13/03)
Foto: Reuters/Kcna
Chefe da Secom com coronavírus
O secretário de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten, testou positivo para o coronavírus. Wajngarten voltou nesta semana de uma viagem aos Estados Unidos com o presidente Jair Bolsonaro, que já realizou exames para conferir se contraiu a doença. Os demais integrantes da comitiva também estão sendo monitorados.Nos EUA, Wajngarten ainda teve contato com o presidente Donald Trump. (12/03)
Foto: Reuters/U. Marcelino
OMS declara pandemia do novo coronavírus
A disseminação da doença covid-19, causada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, pode ser caracterizada como uma pandemia, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra, Suíça.egundo a OMS, já há mais de 118 mil casos de infecção com o vírus Sars-Cov-2 em 114 países, com 4.291 mortes oficialmente confirmadas. (11/03)
Foto: Getty Images/AFPV. Simicek
Putin sinaliza caminho para permanecer no poder até 2036
Enquanto a Rússia se prepara para uma reforma constitucional, o presidente Vladimir Putin sugeriu que poderia se candidatar mais uma vez à Presidência do país. Ele afirmou que aprovaria a proposta de mudanças constitucionais que lhe permitiriam ser reeleito duas vezes, caso o Tribunal Constitucional não tenha objeções. Se isso ocorrer, Putin poderia ficar na Presidência até 2036. (10/03)
Foto: Reuters/E. Novozhenina
Itália declara quarentena em todo o território
Em um esforço para conter a epidemia do novo coronavírus, a Itália anunciou que vai restringir o deslocamento de pessoas em todo o território nacional por três semanas. Todas as aglomerações públicas foram proibidas. No dia do anúncio, 9.000 pessoas já haviam contraído a doença no país. O número de mortes chegou a 463. (09/03)
Foto: Reuters/G. Mangiapane
Dia Internacional da Mulher
Centenas de milhares de mulheres saíram às ruas em protestos que marcaram o Dia Internacional da Mulher. Elas pediam igualdade de gênero. Apesar do cancelamento de várias manifestações devido ao surto de coronavírus, as marchas ocorrem em várias cidades do mundo, como Paris, São Paulo, Bangcoc, Istambul e Bogotá (foto). (08/03)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/J.C. Torres
Hotel em quarentena desaba na China
Um hotel usado para abrigar pessoas em quarentena devido ao coronavírus desabou na cidade de Quanzhou, no sudeste da China. Cerca de 70 pessoas estavam dentro do edifício com 80 quartos; muitas ficaram soterradas. A China, onde o novo coronavírus surgiu pela primeira vez, já confirmou mais de 80 mil casos de infecção, sendo o país mais atingido pela doença. (07/03)
Foto: Reuters/CNS Photo
Mais de 100 mil casos de coronavírus
O número de pessoas infectadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 em todo o mundo ultrapassou a marca dos 100 mil. Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação especialmente com o fato de a doença se espalhar para países com sistemas de saúde menos preparados para lidar com possíveis surtos. (06/03)
Foto: Imago Images/AFLO/Lee Jae-Won
Putin e Erdogan fecham acordo sobre cessar-fogo na Síria
Líderes de Rússia e Turquia chegam a acordo após agravamento do conflito deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto. Crise na província de Idlib levou à fuga de quase um milhão de pessoas.(05/03)
Foto: picture-alliance/AA/M. Cetinmuhurdar
Líderes políticos homenageiam vítimas dos ataques em Hanau
Chanceler Angela Merkel assina livro de condolências em cerimônia para honrar mortos nos atentados de motivação racista. Presidente alemão Frank-Walter Steinmeier pede a defesa da liberdade e da democracia no país.(04/03)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
UE promete apoio à Grécia para deter migrantes na fronteira
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diz que Bruxelas repassará 700 milhões de euros para ajudar Atenas. Grécia é o "escudo da Europa", afirma Von der Leyen, enquanto milhares de refugiados tentam cruzar a fronteira com a Turquia.(03/03)
Foto: Getty Images/AFP/A. Messinis
Lula recebe título de cidadão honorário de Paris
Na capital francesa, ex-presidente Lula criticou o que chamou de "enfraquecimento do processo democrático" no Brasil e agradeceu o apoio da prefeita Anne Hidalgo. Honraria é concedida a personalidades que se destacam pela defesa dos direitos humanos. (02/03)
Foto: AFP/A. Jocard
Centro-direita assume o poder no Uruguai
O novo presidente do Uruguai, o centro-direitista Luis Lacalle Pou, tomou posse no cargo, encerrando 15 anos de governos de esquerda no país. Em discurso, ele defendeu o fortalecimento do Mercosul e pediu que questões ideológicas sejam deixadas de lado. Presente na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro foi aplaudido e vaiado pelo público do lado de fora do Palácio Legislativo. (01/03)