Região vai às urnas em polêmica consulta popular sobre a independência da Espanha. Seja qual for o resultado, ele deverá levar a nova batalha legal entre os governos em Madri e Barcelona.
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O governo regional da Catalunha realizou neste domingo (01/10) um polêmico referendo sobre a independência da região da Espanha, mesmo com a forte pressão contrária de Madri. Em caso de vitória do "sim", a administração afirmou que vai declarar a independência em 48 horas.
A campanha pelo referendo foi marcada por protestos de nacionalistas catalães na capital da região, Barcelona, e em outras cidades, contra a oposição governamental à consulta.
História
Localizada no nordeste da Península Ibérica, a Catalunha faz parte da Espanha desde o século 15. Mas os separatistas catalães argumentam que são uma nação com língua, cultura e história distintas. A língua catalã se desenvolveu em paralelo ao espanhol, derivando do latim falado pelos romanos que colonizaram a região no século 2 a.C. A ocupação romana harmonizou as várias culturas da região numa só.
Após a conquista muçulmana da Península Ibérica, no século 8, os habitantes da região pediram ajuda ao líder franco Carlos Magno. Assim nascia a província da Marca Hispânica, que passou a servir de divisão entre a Hispânia muçulmana e a França cristã.
A Catalunha emergiu dos conflitos na Espanha muçulmana como um poder regional, à medida que líderes cristãos se estabeleciam na região. Tornou-se parte da Espanha no século 15.
Seguiram-se períodos de grande instabilidade, quando a Catalunha esteve sob proteção francesa, após se revoltar contra o domínio espanhol na Guerra dos Trinta Anos. Durante a Guerra da Sucessão Espanhola, a Catalunha se viu isolada e acabou dominada pelas forças espanholas em 1714.
Durante os séculos seguintes, a nação catalã perdeu seus direitos e teve sua língua banida. Seu renascimento foi apoiado pela revolução industrial.
Potência econômica
Os produtos catalães eram altamente procurados durante os séculos 18 e 19. A região prosperou com o comércio com a América. Barcelona se tornou conhecida como a "Manchester do Mediterrâneo".
Hoje a Catalunha é uma das regiões mais ricas da Espanha e ainda abriga grande parte dos setores industriais e financeiros do país, representando um quinto do PIB nacional.
A região reclama há muito que sua capacidade financeira está subsidiando áreas mais pobres e afirma que fornece 10 bilhões de euros por ano a mais a Madri do que recebe de volta.
Uma decisão do Supremo Tribunal de 2010 restringiu o controle da região sobre as finanças, alimentando ressentimentos num momento em que o país ainda lutava contra as consequências da crise financeira de 2008.
Os oponentes do argumento financeiro afirmam ser justo que a Catalunha apoie regiões menos desenvolvidas, considerando que a Constituição garante "autonomia de nacionalidades e regiões e a solidariedade entre elas".
Movimento de independência
Os nacionalistas catalães pressionam há décadas por mais autonomia.
O ditador Francisco Franco suprimiu a autonomia e a identidade catalãs durante seu governo, entre 1938 e 1975. Mas a Constituição democrática que veio após a ditadura concedeu a autonomia à Catalunha em 1979.
O sentimento nacionalista foi inflamado após o Tribunal Supremo derrubar, em 2010, partes de um novo Estatuto de Autonomia de 2006, que havia sido acertado entre o Parlamento catalão e o governo espanhol, com o apoio de um referendo.
Entre os 14 artigos do Estatuto de Autonomia derrubados pelo Tribunal Supremo estavam aqueles que davam preferência à língua catalã e controle regional sobre as finanças. A decisão de que não havia base jurídica para descrever o povo catalão como uma "nação" enfureceu os nacionalistas.
Protestos de larga escala levaram a um referendo não vinculativo em 2014, apesar de Madri chamar a votação de ilegal. O referendo aprovou a independência por 80% dos votos, mas a participação foi inferior a 40%.
O referendo uniu os nacionalistas, que assumiram o controle do Parlamento local em 2015, após uma campanha prometendo um referendo oficial sobre a independência.
O presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, convocou um referendo de independência em junho. O Parlamento catalão aprovou em setembro a autorização para a votação em 1° de outubro.
Poderes atuais do governo da Catalunha
A Catalunha é uma das 17 regiões autônomas da Espanha. O governo provincial tem uma gama de poderes, mas paga impostos ao governo em Madri.
A Catalunha é politicamente organizada sob a Generalitat de Catalunya, com um Parlamento, um presidente e um conselho executivo.
A região tem garantida autonomia considerável em setores como cultura, educação e saúde, parte do sistema judicial e do governo local.
Tem sua própria força policial, Mossos d'Esquadra, embora a polícia espanhola também tenha presença na região.
O governo local também pode cobrar impostos sobre riqueza, herança, jogo e transporte. O governo central cobra imposto de renda, impostos corporativos e sobre o valor agregado.
Os catalães apoiam a independência?
Os cerca de 5,5 milhões de eleitores da Catalunha tiveram de responder com "sim" ou "não" à pergunta: "Você quer que a Catalunha se torne um Estado independente na forma de uma república?"
Uma pesquisa conduzida pelo governo catalão em junho descobriu que 41,1% dos entrevistados eram a favor da independência, enquanto 49,4% são contra.
No entanto, dos 67,5% dos eleitores que disseram que participariam do referendo, 62,4% disseram que votariam "sim" e 37,6% responderam "não".
A mesma pesquisa verificou que 62% dos entrevistados pensam que a Catalunha tem um "nível de autonomia insuficiente", comparados com 26,4% que disseram existir um "nível de autonomia suficiente".
Além disso, 48% disseram ser a favor da realização de um referendo, independentemente da permissão do governo central, e 23,4% foram a favor de um referendo somente sob permissão do governo espanhol.
Os resultados do referendo deste domingo, assim como os do de 2014, vão depender da participação dos eleitores.
Impacto da votação
Independentemente do resultado, o referendo de independência deve desencadear uma batalha legal e uma luta pelo poder entre Madri e a Catalunha.
Uma vitória do "sim" ameaça afetar os títulos do governo espanhol e pôr em risco a recuperação econômica, após uma recessão de vários anos, com crescimento do PIB de cerca de 3% em 2015 e 2016. Analistas dizem que a Catalunha teria dificuldades financeiras e não conseguiria para pagar suas dívidas.
A Confederação Espanhola de Organizações Empresariais apelou para que as leis da Espanha e da UE sejam seguidas. Em comunicado, expressou "profunda preocupação" com o impacto que o "referendo ilegal" pode ter sobre "a confiança dos empresários e investidores na Catalunha e no resto da Espanha".
O mês de setembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Getty Images/AFP/H. Retamal
EUA em "contato direto" com Pyongyang
Em visita à China, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, revelou que os Estados Unidos mantêm canais de comunicação abertos com a Coreia do Norte. Segundo ele, Washington avalia se o regime de Kim Jong-un está disposto a dialogar sobre seu programa nuclear. Em nota mais tarde, Departamento de Estado disse que Pyongyang ainda não mostrou sinais de interesse para manter conversas. (30/09)
Foto: Getty Images/AFP/L. Zhang
Incidente sonoro
Em reação aos "ataques acústicos" em Cuba, os EUA ordenaram a retirada de metade dos funcionários diplomáticos da embaixada em Havana e alertaram americanos a não viajar ao país. Os EUA alegam que pelo menos 21 pessoas tiveram problemas de saúde decorrentes do incidente. Investigadores americanos ainda não sabem o que e quem estaria por trás do problema. Cuba nega qualquer envolvimento. (29/09)
Foto: Reuters/A. Meneghini
Mais um recorde
O governo de Michel Temer é avaliado como ótimo ou bom por apenas 3% dos brasileiros, e 77% o classificam de ruim ou péssimo, segundo pesquisa do Ibope. Este é o pior desempenho na avaliação do governo de um presidente da República desde o início da série da pesquisa Ibope, em 1986. O segundo pior resultado havia sido justamente a marca anterior de Temer, de 70% de reprovação. (28/09)
Foto: picture alliance/dpa/AP/E. Peres
Confiança em queda
Ao mesmo tempo que subiu uma posição no ranking de competitividade, ficando na 80ª posição entre 137 países avaliados, o Brasil é o último colocado em termos de confiança da população na classe política, aponta o relatório do Fórum Econômico Mundial. O resultado confirma a tendência de queda dos últimos anos nos critérios que medem a confiança pública em políticos. (27/09)
Foto: picture-alliance/L. Avers
Presidente da AfD deixa partido
A recém-eleita deputada Frauke Petry, co-presidente da Alternativa para a Alemanha (AfD), anunciou que vai deixar o partido nacionalista. Ela não esclareceu se vai fundar um novo partido, ingressar num já existente ou exercer seu mandato como parlamentar independente. Em meio a uma disputa de poder, apenas dois dias depois de ter entrado no Bundestag, a legenda já corre o risco de rachar. (26/09)
Foto: Getty Images/S. Schuermann
Pyongyang diz que Trump declarou guerra
O ministro do Exterior da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, afirmou que as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre seu país representam uma "declaração de guerra". Ele acrescentou que tais ameaças dão a Pyongyang o direito de abater aviões de guerra americanos que se aproximarem do país asiático. A Casa Branca condenou a declaração, descrevendo-a como "absurda". (25/09)
Foto: picture alliance / Ahn Young-Joon/AP/dpa
Merkel garante quarto mandato
O resultado das eleições alemãs deve render um quarto mandato para Angela Merkel à frente do governo federal. Seu partido, União Democrata Cristã (CDU), teve 32,8% dos votos. O Partido Social-Democrata (SPD), que anunciou sua saída do governo, obteve 20,4%. A novidade foi a ascensão dos populistas da Alternativa para a Alemanha (AfD), que estreiam no Parlamento após conquistarem 13%. (24/09)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
A campanha chega ao fim
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e seu adversário social-democrata Martin Schulz passaram o último dia da campanha em eventos nos seus redutos eleitorais.
Merkel, cujo partido, que aparece na liderança, fez um apelo para que os eleitores indecisos votem. Já Schulz pediu para que alemães não apoiem populistas de direita., disse. (23/09)
Foto: picture-alliance/dpa/J.Büttner
Tensão na Rocinha
O governo federal destacou 950 soldados das Forças Armadas para patrulharem o entorno da favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, em apoio às polícias civil e militar, que realizam operações diárias na comunidade há quase uma semana. Um tiroteio intenso entre policiais e criminosos durante a manhã provocou tumulto e pânico na cidade, além de deixar quase 7 mil alunos sem aula. (22/09)
Foto: picture-alliance/dpa/L. Correa
Novas sanções à Coreia do Norte
O presidente dos EUA, Donald Trump, informou que assinou uma ordem executiva ampliando as sanções contra a Coreia do Norte. Elas envolvem punições a bancos estrangeiros, indivíduos e empresas que facilitem o comércio com o país asiático. A medida "cortará as fontes que financiam os esforços norte-coreanos de desenvolver as armas mais mortíferas que a humanidade conhece", disse o líder. (21/09)
Foto: Getty Images/AFP/B. Smialowski
Terremoto no México
Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o centro e a capital do México, causando pânico no país e deixando mais de 200 mortos em vários estados. Muitos prédios ficaram destruídos, enquanto cidadãos e equipes de resgate buscam por vítimas embaixo dos escombros. Na Cidade do México, dezenas de pessoas, incluindo crianças, morreram em uma escola. Foi decretado luto de três dias no país. (19/09)
Foto: Reuters/Rafael Arias
Trump ameaça destruir Coreia do Norte
Em discurso agressivo em sua primeira intervenção na Assembleia Geral da ONU, o presidente americano, Donald Trump, defendeu que a única solução será destruir totalmente a Coreia do Norte caso o regime em Pyongyang continue ameaçando os Estados Unidos e aliados. "Estamos prontos, dispostos e em condições, mas tomara que não seja necessário", disse, em referência a um possível ataque. (19/09)
Foto: Getty Images/AFP/T.A. Clary
Dodge toma posse na PGR
Indicada por Michel Temer e aprovada pelo Congresso, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tomou posse em Brasília. Durante a cerimônia, ela adotou um tom conciliador, afirmando que a estabilidade da nação depende da harmonia entre os três poderes. Dodge disse ainda que o combate à corrupção é importante, mas que também há outras tarefas. Ela sucede Rodrigo Janot no cargo. (18/09)
Foto: Agência Brasil/M. Camargo
Verde, esperança
Ela é a última que morre: em seu congresso em Berlim, o Partido Verde e seus líderes Katrin Göring-Eckardt (esq.) e Cem Özdemir mostraram que não se deixam intimidar pelas pesquisas de opinião, onde são os últimos entre os grupos menores. A legenda ecológica aposta numa terceira colocação na eleição legislativa de 24 de setembro e conta ter um papel numa futura coalizão de governo. (17/09)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Stache
Começa a Oktoberfest 2017
Apesar do tempo ruim e recordes negativos de frequência no ano anterior, inaugura-se mais uma vez a tradicional festa da cerveja em Munique. De dirndl, lederhose e outros trajes típicos, cerca de 9 mil músicos, caçadores, porta-estandartes e demais animadores vindos de muitas partes da Alemanha prestigiaram a abertura na capital bávara, A edição 2017 da Oktoberfest vai até 3 de outubro. (16/09)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Hoppe
Ataque em Londres
Uma explosão num trem na estação de Parsons Green, no oeste de Londres, deixou ao menos 29 feridos e causou pânico em plena hora do rush. Autoridades investigam o incidente como ato terrorista, enquanto o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) reivindicou autoria do ataque. A primeira-ministra britânica, Theresa May, informou que elevou o alerta de terrorismo no país para o nível máximo. (15/09)
Foto: Reuters/Sylvain Pennec
Temer é denunciado pela segunda vez
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Segundo a ação, ele teria poder de decisão no chamado "quadrilhão do PMDB da Câmara", bem como atuado para comprar o silêncio de investigados. O empresário Joesley Batista, da JBS, teve acordo de delação revogado e foi denunciado na mesma ação. (14/09)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Ciclone Sebastian varre norte da Alemanha
Pelo menos três pessoas morreram com a chegada de uma grande tempestade na Alemanha. Ventos de até 150 quilômetros derrubaram árvores e andaimes, além de provocarem cortes de energia. Os estragos foram sentidos no norte e noroeste do país. Na foto, pessoas tentam se proteger dos fortes ventos em uma praia alemã.(13/09)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Runge
Principal acusada no caso NSU é condenada à prisão perpétua
A Procuradoria-Geral da Alemanha pediu pena de prisão perpétua para a única sobrevivente da organização terrorista de extrema direita NSU (Clandestinidade Nacional-Socialista), Beate Zschäpe. Ela é a principal acusada pelas mortes de dez pessoas, nove delas comerciantes de origem turca ou grega e uma policial, entre 2000 e 2006. (12/09)
Foto: picture-alliance/AA/J.Koch
O primeiro aniversário do 11 de Setembro com Trump
Donald Trump prestou homenagem às vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001. "Os terroristas que nos atacaram pensavam que poderiam incitar o medo e enfraquecer nosso espírito, mas os Estados Unidos não podem se intimidados", disse. O presidente e a primeira-dama, Melania, participaram de duas cerimônias, uma nos jardins da Casa Branca, e outra no Pentágono. (11/09)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Prisão dos delatores
O empresário Joesley Batista é fotografado dentro de um carro ao deixar a casa do pai em direção à sede da Polícia Federal em São Paulo. O dono do grupo J&F e o executivo da empresa Ricardo Saud se entregaram à PF em São Paulo, após mandado de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, atendendo a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. (10/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/N. Antoine
À espera do Irma
Banhistas e praticantes de kitesurf se reúnem em praia da Flórida na véspera da chegada do furacão, considerado o mais potente a atingir o Atlântico. O governador Rick Scott ampliou a ordem de retirada da população do estado para 6,3 milhões de pessoas. (09/09)
Foto: picture-alliance/Zumapress
Prisão de Geddel
A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de prisão preventiva contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal, após mais de 51 milhões de reais terem sido encontrados em imóvel em Salvador (foto) que teria sido emprestado a ele – a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil. (08/09)
Foto: Policia Federal
Furacão Irma
Ilhas no Caribe foram deixadas em escombros após a passagem do furacão Irma, um dos mais fortes da história. Ao menos dez mortos foram contabilizados na região, ameaçada por mais dois furacões. A ilha de Barbuda teve 95% de suas construções danificadas. O furacão Irma, de categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson, causou destruição em quatro ilhas diferentes. (07/09)
Foto: Getty Images/G. Van
Memorial em Munique
Quarenta e cinco anos após um brutal atentado terrorista realizado durante os Jogos Olímpicos de Munique, a cidade alemã foi palco de uma cerimônia de inauguração de um monumento em homenagem às vítimas. O memorial, de 2,3 milhões de euros, é composto por imagens e biografias das 11 vítimas israelenses e de um policial alemão morto durante uma operação fracassada de libertação dos reféns. (06/09)
Foto: Reuters/M. Rehle
40 anos do Outono Alemão
Início do período que ficou conhecido como Outono Alemão completa 40 anos. No dia 5 de setembro de 1977, o grupo terrorista Fração do Exército Vermelho (RAF) sequestrou Hanns Martin Schleyer, então presidente da Confederação da Indústria Alemã e da Confederação das Associações de Empregadores Alemães. Rapto marcou auge da luta entre o Estado alemão e o terrorismo de extrema esquerda. (05/09)
Foto: AFP/Getty Images
Mais um herdeiro
O príncipe William, segundo na linha de sucessão à Coroa britânica, e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, estão esperando o terceiro filho, informou o Palácio de Kensington. A duquesa sofre de náuseas e vômitos como em gestações anteriores e cancelou compromisso em Londres. O sexo do bebê ainda não foi revelado. (04/09)
Foto: Picture Alliance/dpa/C. Charisius/Pool
O primeiro e único debate da campanha alemã
A chanceler federal, Angela Merkel, e o social-democrata Martin Schulz se encontraram cara a cara para um debate televisivo dominado por temas controversos como islã, imigração, refugiados e relação com a Turquia. Ficaram de fora educação, gastos militares e o Brexit. Pesquisas apontam que Merkel, favorita na eleição que vai ocorrer no dia 24 de setembro, venceu o embate com Schulz. (03/09).
Foto: Reuters/WDR/H. Sachs
Trump se encontra com afetados pela tempestade Harvey
O presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrou com vítimas das enchentes provocadas pela tempestade Harvey em um abrigo em Houston, no Texas. Uma primeira viagem à região nesta semana foi criticada quando Trump se limitou a se reunir com autoridades locais. Na sexta-feira, ele pediu ao Congresso a liberação de 7,9 bilhões de dólares para os afetados. (02/09)
Foto: picture alliance/AP Images/S. Walsh
Brasil encerra missão no Haiti
O Brasil encerra sua presença no Haiti após 13 anos liderando militarmente a Missão das Nações Unidas para a Manutenção no Haiti (Minustah), iniciada em 2004, após um golpe que provocou a renúncia do então presidente Jean-Bertrand Aristide. O Brasil enviou ao Haiti 37,5 mil militares neste período. Polícia Nacional Haitiana é um dos principais legados. (01/09)