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Otan e UE preocupadas com o Sudão

(rw)3 de abril de 2006

Aliança militar ocidental e União Européia querem dar suporte aos esforços das Nações Unidas em Darfur, região em crise no Sudão.

Campo de refugiados em DarfurFoto: dpa
Campo de refugiados em DarfurFoto: dpa

O secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, e o encarregado de segurança e política externa da União Européia, Javier Solana, disseram-se preocupados com a situação da região, depois de um encontro na segunda-feira (03/04), em Bruxelas.

A participação de soldados europeus não foi tema de discussão. "Nós podemos fazer muitas coisas sem precisar mobilizar as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)", afirmou De Hoop Scheffer. "A União Africana e a ONU são as organizações líderes", completou.

Solana espera ter sucesso na missão que visa a estabelecer a paz entre o governo sudanês e os rebeldes em Darfur, na capital nigeriana de Abuja. Cerca de sete mil soldados da União Africana estão estacionados no Sudão, a fim de apaziguar os ânimos de um conflito que já dura três anos entre milícias de origem árabe e a população africana.

Jan EgelandFoto: AP

O encarregado de ajuda humanitária das Nações Unidas, Jan Egeland, foi impedido de ingressar na capital, Cartum, e na região de Darfur. "Estamos decepcionados que ele não seja bem-vindo", disse uma porta-voz da Otan.

Em sua viagem de nove dias pelo Leste africano, Egeland pretendia ver de perto a situação na região, na qual segundo informações da ONU ainda ocorrem assassinatos, estupros e banimentos.

O ministério sudanês do Exterior justificou a proibição de entrada do representante da ONU com o fato de ser um feriado religioso. Egeland é conhecido por suas críticas ao governo sudanês, que acusa de apoiar as milícias que terrorizam a população.

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