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Otan promete proteger a Turquia em conflito com a Síria

9 de outubro de 2012

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) avisou que pode intervir, se necessário, no embate que envolve os dois países. Porém, é esperada uma solução política - e pacífica - para a crise.

Foto: Reuters

Pela primeira vez, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) advertiu o governo sírio nesta terça-feira (09/10) que pode intervir no conflito na região fronteiriça da Síria e da Turquia. O aviso vem em resposta aos recentes ataques também realizados contra tropas da Otan.

Síria e Turquia disparam mutuamente granadas e artilharia na região fronteiriça entre os dois países desde a última quarta-feira. O motivo foi um ataque sírio a granada, em que cinco cidadãos turcos morreram. Em consequência disso, o parlamento turco aprovou uma possível intervenção militar na Síria.

"Nós temos preparados todos os planos necessários para proteger e defender a Turquia", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, no início do encontro dos ministros de Defesa dos países que fazem parte da Organização, em Bruxelas. Ele espera, porém, que essa ação não seja necessária, já que todas as partes mostram moderação e querem evitar uma escalada do conflito, disse Rasmussen.

Ele condenou os "absolutamente inaceitáveis ataques sírios" e enfatizou o direito da Turquia de se proteger, previsto em leis internacionais. O governo em Ancara "pode contar com a solidariedade da Otan", assegurou. Contudo, o caminho para a Síria seria uma solução política.

Berlim também apoia a orientação da Otan. O ministro alemão da Defesa, Lothar de Maizière, disse que a Alemanha está firme ao lado da Turquia. E completou: "Nós acreditamos ter sido correta a reação firme e prudente da Turquia. Todos devem trabalhar para que isso continue assim."

Paz unilateral

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, solicitou o cessar-fogo unilateral do regime do presidente sírio, Baschar Al-Assad. Ban considera a situação inaceitável.

As tropas do governo devem interromper imediatamente todas as operações de batalha, afirmou. Caso isso aconteça, o cessar-fogo deverá, também, ser respeitado pela oposição. Ele disse ainda que outros países não devem fornecer mais armas às partes envolvidas no conflito.

FC/dapd/dpa/rtr
Revisão: Francis França

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