Otan se reúne em Varsóvia para debater ameaça russa
Bernd Riegert, de Varsóvia (av)8 de julho de 2016
Ofensivas militares da Rússia espalham medo no Leste Europeu. Aliança Atlântica reafirma compromisso com segurança dos países-membros e tenta diálogo com Moscou.
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Nesta sexta-feira e sábado (07-08/07), os líderes dos 28 Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e numerosos países parceiros se reúnem em Varsóvia numa conferência de cúpula. O encontro é anunciado como um marco em que irão se tomar decisões para reforçar a segurança da Aliança Atlântica, aumentando seu poder de dissuasão e defesa e projetando estabilidade para além de suas fronteiras.
O país anfitrião, a Polônia, tem pressionado para obter a maior presença possível de tropas da Otan em seu território, a fim de fazer frente à ameaça percebida partindo de Moscou. Também os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia –, que têm fronteiras com a Rússia ou seu aliado Belarus, sustentam o slogan: "Quanto mais, melhor".
Em Varsóvia, a Otan deverá atender, pelo menos em parte, a essa demanda. Segundo declarou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, os aliados no Leste Europeu deverão receber uma reafirmação de que, em caso real de perigo, os demais Estados vão socorrê-los. Essa será a mensagem da cúpula, afirmou um alto diplomata da Otan que não quis ser identificado, acrescentando: "Em Varsóvia vai se decidir a direção a ser tomada. Isso não é rotina."
"Dissuadir e negociar"
Falando ao Parlamento nacional na véspera do encontro, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, atribuiu à Rússia a culpa pelo agravamento da situação de segurança na Europa. Os países-membros da Otan no Leste estão "profundamente abalados" devido à investida russa contra a Ucrânia, afirmou.
Algum tempo atrás, o ministro alemão do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, criticara a Otan por ficar brandindo demais a espada em direção à Rússia e entoando cantos de guerra, enquanto negligencia o diálogo. A organização procura abrandar tais temores com a oferta à Rússia de "transparência e minimização de riscos".
Merkel também lembrara ao Parlamento em Berlim que "só pode haver segurança duradoura na Europa com, não contra a Rússia", e que o procedimento da Aliança Atlântica não é "antirrusso", mas de natureza puramente defensiva. Por pressão alemã, a estratégia "dissuadir e negociar" será agora sustentada por todos os 28 Estados-membros da Otan, inclusive pela anfitriã Polônia.
Medidas de caráter psicológico
Os chefes de Estado e governo reunidos na capital polonesa darão sinal verde definitivo para o estacionamento de contingentes adicionais de mil soldados da Otan na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, respectivamente. Além disso será fortalecida a brigada multinacional na Romênia.
Na opinião de Judy Dempsey, especialista em Otan do think tank de política externa Carnegie Europe, a Polônia e o trio báltico aceitarão a oferta da Aliança Atlântica de reforço de tropas, já que não obterão mais do que isso. "Trata-se de uma medida psicológica para tranquilizar os poloneses e os bálticos. Do ponto de vista militar, seguramente não é o suficiente, quando se vê o que a Rússia está montando no exclave de Kaliningrado e em Belarus", disse à DW.
Desde a última cúpula da Otan, em 2014, em Newport, no País de Gales, a organização já instalou seis depósitos de armamentos em países-membros do Leste, destinados ao abastecimento da tropa de ataque rápido da Otan. Esta dispõe de 40 mil soldados estacionados em países ocidentais, aptos a serem mobilizados para o Leste no prazo de poucas semanas caso a Rússia prepare uma ofensiva.
O monitoramento do espaço aéreo na fronteira oriental também está sendo ampliado, assim como a presença de forças-tarefa da Marinha no Mar Báltico e no Mar Negro. O número e proporções das manobras no território dos aliados orientais será igualmente aumentado.
Otan "aberta ao diálogo" com Moscou
Os estrategistas da Aliança Atlântica cuidam para que esses batalhões suplementares não fiquem estacionados permanentemente, mas em regime rotativo, sendo substituídos por novas tropas após alguns meses.
"Continuaremos nos orientando pelo Ato Fundador sobre Relações Mútuas entre a Otan e a Rússia", prometeu Stoltenberg. Nesse acordo firmado em 1997 em Paris, a organização se compromete a não estacionar permanentemente "tropas de combate significativas" no território dos antigos Estados que estavam na órbita soviética.
No entanto o Kremlin não está satisfeito. O embaixador russo na Otan critica o processo de armamento, e o Ministério russo da Defesa reagiu anunciando a mobilização, para as regiões oeste e sul, de mais três brigadas com um total de até 30 mil homens.
A Otan, por sua vez, quer prosseguir negociando com Moscou, apesar do reforço das tropas. "Nós permanecemos abertos ao diálogo", anunciou o secretário-geral Stoltenberg. Logo após a cúpula em Varsóvia está planejado um novo encontro do Conselho Otan-Rússia, em nível diplomático, no quartel-general da organização, em Bruxelas. As atividades desse conselho estão congeladas desde a anexação da península da Crimeia, em 2014, e da intervenção russa no conflito no leste da Ucrânia.
Como sinal de boa vontade, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou ao telefone com seu homólogo russo, Vladimir Putin, pouco antes da cúpula de Varsóvia. Ambos concordaram quanto a uma cooperação estreita no combate à organização terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria, numa demonstração que Washington e Moscou têm interesses comuns.
Ucrânia e Geórgia também presentes em Varsóvia
Para a especialista em Otan Judy Dempsey, contudo, está claro que quatro batalhões não têm a menor chance de impressionar militarmente o Kremlin. "O estacionamento dá aos russos um bom pretexto para criticar. Eles querem dividir a Otan e veem, é claro, que os social-democratas da coalizão de governo alemã têm problemas com os passos da organização", comenta, referindo-se também às declarações de Steinmeier.
No fim do encontro de dois dias, os líderes da Otan também encontrarão em Varsóvia o presidente ucraniano, Petro Poroshenko. A mensagem será que as Forças Armadas de seu país seguirão sendo equipadas e treinadas para dar conta da guerra civil no leste da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, porém, a aliança também espera que Kiev cumpra sua parte na implementação do Plano de Paz de Minsk, delineado na capital bielorrussa por Ucrânia, Rússia, Alemanha e França. Até o momento, é sobretudo Moscou a bloquear partes essenciais desse plano.
A Geórgia, candidata a filiação à Organização do Tratado do Atlântico Norte, só participará da cúpula em Varsóvia no nível dos ministros do Exterior. A Rússia, que apoia os separatistas georgianos na ocupação de territórios, é radicalmente contra a ampliação da Aliança Atlântica.
O mês de julho em imagens
Alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/PA Wire/G. Fuller
Lula se torna réu
A Justiça Federal aceitou denúncia apresentada pelo MPF do Distrito Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral e mais cinco pessoas acusadas de obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Eles são acusados de tentar impedir o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada. (29/07)
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
Al Nusra anuncia sepração da Al Qaeda
Numa inédita aparição num vídeo difundido pela emissora Al Jazeera, o líder da Frente Al Nusra, Abu Mohamad al-Jolani, anunciou a desvinculação da rede terrorista Al Qaeda. Além disso, ele comunicou que o mais importante grupo jihadista na Síria depois do EI, seu grande rival, mudará seu nome para Frente Fateh al-Sham. (28/07)
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Papa pede que Polônia acolha refugiados
O papa Francisco pediu ao governo da Polônia para se mostrar disposto a receber "aqueles que fogem da guerra e da fome", em discruso com a presença do presidente polonês, Andrzej Duda. Em contraste com outros países europeus, a Polônia se nega a acolher um número elevado de refugiados vindos de regiões em crise, como Síria, Iraque e Afeganistão. (27/07)
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Hillary é candidata democrata à Casa Branca
A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton foi oficialmente nomeada candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos durante a convenção nacional da legenda na Filadélfia. Com isso, Hillary torna-se a primeira mulher a concorrer à Casa Branca por um dos dois grandes partidos americanos. "Este momento é para todas as garotas que sonham alto", comemorou a democrata. (26/07)
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Mortos em ataque no Japão
Um homem matou pelo menos 19 pessoas e feriu outras 45 a facadas após invadir uma clínica para pacientes com deficiência em Sagamihara, no Japão. O suspeito se entregou à polícia e disse ser um ex-funcionário da instituição. Segundo o jornal japonês "Asahi Shimbun", o agressor teria dito às autoridades que desejava "se livrar dos deficientes desse mundo". (25/07)
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Ataques no sul da Alemanha
Um refugiado sírio de 21 anos matou uma mulher e feriu outras cinco pessoas na cidade de Reutlingen, no sul da Alemanha, usando um facão. O jovem, que já tinha passagens pela polícia por crimes como agressão e roubo, foi preso. Já em Ansbach, também no sul do país, um sírio de 27 anos detonou uma bomba caseira na entrada de um festival de música e feriu 12 pessoas. Ele morreu no atentado. (24/07)
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Munique presta homenagens a vítimas
Flores foram espalhadas na região do shopping Olympia, no noroeste de Munique, um dia depois do ataque que deixou nove mortos e 16 feridos. Um atirador de 18 anos disparou contra clientes de uma filial do McDonald's e frequentadores do centro de compras. O prefeito de Munique decretou luto de um dia na capital da Baviera. (23/07)
Foto: Reuters/A. Wiegmann
Trump encerra convenção republicana
O empresário Donald Trump aceitou oficialmente a indicação como candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos. O anúncio foi realizado num longo discurso durante o encerramento da convenção nacional da legenda em Cleveland. Ao longo de 75 minutos, Trump focou na promessa de reviver os EUA e restaurar "a lei e a ordem" no país, citando políticas rigorosas de imigração. (21/07)
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Merkel recebe May em Berlim
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reuniu-se com a chanceler federal alemã Angela Merkel, em Berlim, em sua primeira viagem ao exterior. Um dos temas principais da agenda foi a saída britânica da União Europeia. May pediu mais tempo para preparar pedido formal de Brexit, que só deve ser feito em 2017, e expressou desejo de relações estreitas com aliados europeus após saída. (20/07)
Foto: picture alliance/AP images/Sight
Trump oficializado candidato à Casa Branca
O magnata Donald Trump foi nomeado oficialmente candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos durante o segundo dia da convenção nacional da legenda. No evento, que ocorre em Cleveland, Trump garantiu os 1.237 votos dos delegados do partido – o mínimo necessário para oficializar a indicação pela legenda. "É uma honra", declara o empresário. (19/07)
Foto: Reuters/M. Segar
Ataque em trem no sul da Alemanha
Um jovem do Afeganistão de 17 anos invadiu um trem regional na cidade de Würzburg, no sul da Alemanha, e feriu pelo menos cinco passageiros com golpes de machado e faca. O suspeito, que chegou sozinho ao país como requerente de asilo, foi morto pela polícia ao tentar fugir do local. Quatro pessoas estão em estado grave. As motivações do ataque não foram inicialmente esclarecidas. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K.-J. Hildenbrand
Novas mortes de policiais no sul dos EUA
Dez dias após morte de cinco policiais em Dallas, três outros foram fuzilados em Baton Rouge, Luisiana. Há também feridos. Os agentes da lei foram vítimas de uma emboscada quando atendiam a um chamado de emergência relativo a tiros ouvidos. Um dos suspeitos do ataque foi abatido, dois outros estão foragidos, informou porta-voz da polícia. (17/07)
Foto: Reuters/J.Bachman
Apoio em massa para Erdogan
No dia após o golpe de Estado frustrado, com saldo de 160 mortos, grande parte da população de Ancara atendeu ao apelo de políticos turcos de ponta, entre os quais o próprio chefe de Estado Recep Tayyip Erdogan, para ir às ruas reafirmar seu apoio ao governo. Na operação de limpeza subsequente já foram presos cerca de 2.800 militares e destituídos mais de 2.700 juízes. (16/07)
Foto: DW/D. Cupolo
Tentativa de golpe militar na Turquia
Militares turcos geraram caos ao declarar que tomaram "totalmente o comando" de Ancara. As autoridades locais, porém, negaram ter perdido o controle, e uma onda de ataques, manifestações e conflitos se iniciaram em Istambul e na capital. A confusão adentrou a madrugada e, na manhã do dia seguinte, o presidente Erdogan declarou ter retomado o controle da situação e fracassado o golpe. (15/07)
Foto: Reuters/T. Berkin
Dezenas de mortos em ataque na França
Um caminhão avançou sobre uma multidão e matou dezenas de pessoas em Nice, no sul da França. As primeiras declarações oficiais falavam em mais de 70 mortos. Milhares de pessoas estavam reunidas para acompanhar a queima de fogos de artifício em comemoração ao Dia da Bastilha, data nacional da França. O motorista do caminhão, carregado com armas e explosivos, foi morto a tiros pela polícia. (14/07)
Foto: Getty Images/AFP/V. Hache
A nova premiê britânica
A líder do Partido Conservador, Theresa May, tornou-se primeira-ministra britânica depois de ser nomeada pela rainha Elizabeth 2ª em audiência no Palácio de Buckingham, em Londres. May, de 59 anos, é a segunda mulher a ocupar o cargo, depois da também conservadora Margaret Thatcher (1979-1990). "Depois do referendo, temos diante de nós uma época de grandes mudanças", afirmou. (13/07)
Foto: Reuters/S. Wermuth
Funeral de policiais em Dallas
Em discurso durante o funeral dos cinco policiais mortos por um franco-atirador em Dallas, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que o massacre expôs a "falha mais profunda" da democracia dos EUA. "Estou aqui para dizer que devemos rejeitar tamanho desespero. Estou aqui para insistir que não estamos tão divididos quanto parecemos. (12/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Gay
Festa em Lisboa
Milhares de portugueses recepcionaram a seleção de Portugal no aeroporto de Lisboa após a inédita conquista da Eurocopa. Com um gol do atacante Éder, na segunda etapa da prorrogação, a Seleção das Quinas derrotou a anfitriã França, neste domingo, e conquistou seu primeiro título no futebol mundial. (11/07)
Foto: picture-alliance/dpa/P.Duarte
Protesto violento em Berlim
Berlim viveu a manifestação mais violenta dos últimos cinco anos na cidade, com 123 policiais feridos e 86 detidos. O protesto contra a desocupação de um prédio no bairro de Friedrichshein começou de forma pacífica. Horas depois, centenas de manifestantes encapuzados entraram em confronto com a polícia, atirando pedras, garrafas e fogos de artifício. A violência se estendeu por horas. (10/07)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Gambarini
Massacre em Dallas
Franco-atiradores fizeram uma emboscada e abriram fogo contra policiais durante um ato contra a morte de dois negros nos EUA. Cinco agentes de segurança foram mortos e seis ficaram feridos no incidente mais mortal para a polícia americana desde o 11 de Setembro. Três suspeitos foram detidos. Um deles disse que "queria matar pessoas brancas". (08/07)
Foto: picture-alliance/dpa/S. N. Pool/The Dallas Morning News
Cunha renuncia à presidência da Câmara
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou à presidência da casa. Cunha disse que é alvo de perseguição por ter aceito a denúncia que deu início ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores. Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa instabilidade sem prazo." (07/07)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Relatório critica invasão britânica no Iraque
Um relatório divulgado em Londres criticou o ex-premiê Tony Blair e seu governo pela decisão de se unir à invasão do Iraque, liderada pelos EUA, sem que houvesse base legal satisfatória ou planejamento adequado. O chamado relatório Chilcot conclui que o Reino Unido se uniu à invasão sem esgotar as alternativas pacíficas e subestimou as consequências de sua participação na guerra. (06/07)
Foto: picture-alliance/Photoshot
Sonda Juno entra na órbita de Júpiter
Após uma viagem de cinco anos e 870 milhões de quilômetros, a sonda Juno da Agência Espacial Americana (Nasa), movida a energia solar, entrou na órbita de Júpiter. Durante 20 meses, a nave não tripulada dará 37 voltas ao redor do planeta até chegar à sua superfície. A sonda deslocou-se a uma velocidade de mais de 200 mil quilômetros por hora. Custo da missão? Cerca de 1 bilhão de dólares. (05/07)
Dois dias antes do fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã, homem-bomba detonou colete explosivo próximo à Mesquita do Profeta, a segunda mais sagrada do islã. A explosão matou quatro seguranças, além dos próprio agressor. Horas antes, o país registrou detonações perto de uma mesquita em Qatif, cidade de maioria xiita, e de consulado americano em Jidá. (04/07)
Foto: Reuters
Mais de 100 mortos em Bagdá
Um atentado com carro-bomba matou mais de cem pessoas e feriu quase 200 numa área comercial do centro da capital iraquiana. O ataque foi reivindicado pelo grupo "Estado Islâmico" (EI). Um suicida detonou os explosivos quando passava de carro no meio de uma multidão de maioria xiita que fazia compras na véspera do final do mês sagrado muçulmano do Ramadã. (03/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Abbas
Ataque em Bangladesh
Vinte reféns foram mortos por terroristas do grupo "Estado Islâmico" (EI) num restaurante frequentado por estrangeiros na região diplomática de Daca, capital de Bangladesh, anunciou o Exército do país. A maioria das vítimas era da Itália e Japão. Seis jihadistas e dois policiais foram mortos. (02/07).
Foto: Reuters/M. Hossain Opu
Cem anos da Batalha do Somme
Reino Unido e França lembraram o centenário do início da Batalha do Somme, em que os dois países combateram as linhas de defesa alemãs em território francês. O combate é considerado um dos mais sangrentos da Primeira Guerra Mundial. Mais de 1 milhão de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram durante a Batalha do Somme, que durou de julho até novembro de 1916. (1º/07)