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Panda de Berlim vence concurso internacional

12 de fevereiro de 2018

Meng Meng é eleita Panda Favorito Fora da China, o que equivale a "Miss Universo" da espécie. Zoológico berlinense leva ainda outros dois troféus em premiação que é considerada um Oscar pelos fãs dos pandas mundo afora.

Panda Meng Meng
Meng Meng, de quatro anos, chegou a Berlim em junho de 2017Foto: picture-alliance/dpa/P. Zinken

Desde meados de 2017, dois pandas emprestados da China são a grande atração do zoológico de Berlim. Visitantes lotam o pavilhão construído para abrigá-los. Todos querem fotos dos novos moradores da cidade. Mas o sucesso de Meng Meng e Jiao Qing não se restringe à Alemanha, pelo menos não entre os amantes da espécie.

Com seus novos moradores, o zoológico berlinense conquistou três prêmios no Concurso Global de Pandas Gigantes, que é entregue desde 2012 e que praticamente ninguém fora do círculo dos aficionados pela espécie conhece.

Até ler recentemente uma matéria num jornal local, nunca tinha ouvido falar da premiação – promovida por um site, que é uma espécie de enciclopédia sobre pandas no mundo, criado por um belga apaixonado por esses animais.

A jornalista Clarissa Neher vive em Berlim desde 2008Foto: DW/G. Fischer

O concurso, porém, é considerado um Oscar entre os fãs de pandas. Neste ano, mais de 300 mil pessoas, de 127 países, votaram para escolher os favoritos nas 12 categorias da premiação. A maioria dos votos veio da China, França, Estados Unidos, Indonésia e Alemanha.

O Zoológico de Berlim ficou em terceiro lugar na categoria Jaula mais Bonita e levou o primeiro lugar no Momento Panda do Ano, pela cerimônia de apresentação de Meng Meng e Jiao Qing, que reuniu a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente chinês, Xi Jinping.

Já Meng Meng conquistou o grande prêmio do dia: Panda Favorito Fora da China. Praticamente uma Miss Universo Estrangeira da espécie.

Meng Meng, de quatro anos, chegou a Berlim causando. A panda tinha o estranho hábito de andar para trás. Depois de seis meses na cidade, os veterinários do zoológico descobriram o porquê deste comportamento.

Ela anda de costas para manter o contato visual em situações em que se assusta, por exemplo, quando visitantes batem no vidro de proteção ou fazem muito barulho. E também para chamar a atenção de seus cuidadores, pois foi acostumada com humanos desde bebê devido ao fato de ter sido afastada da mãe em diversas ocasiões para que seu irmão gêmeo também pudesse ser amamentado.

Clarissa Neher é jornalista freelancer na DW Brasil e mora desde 2008 na capital alemã. Na coluna Checkpoint Berlim, publicada às segundas-feiras, escreve sobre a cidade que já não é mais tão pobre, mas continua sexy.

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