Em visita inédita de um pontífice ao Iraque, o papa Francisco celebrou missas para os cristãos remanescentes no país, conversou com o líder religioso dos muçulmanos xiitas, o Grande Aiatolá Ali al-Sistani, e orou pelas vítimas do jihadismo nos escombros de Mossul, que foi o reduto da organização extremista "Estado Islâmico" até sua queda em 2017.

Em sua visita de três dias, o papa Francisco pediu aos cristãos iraquianos a perdoarem as injustiças cometidas contra eles por extremistas muçulmanos e os convidou a reomeçarem suas vidas para mostrar que "o terrorismo nunca tem a última palavra".

No início dos anos 2000, o Iraque tinha cerca de 1,5 milhão de cristãos, mas com a invasão dos EUA e a violência militante islâmica a comunidade cristã diminuiu para cerca de 300 mil membros.