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Parentes de vítimas da Germanwings recorrem aos EUA

9 de agosto de 2015

Insatisfeitos com o valor de indenizações, familiares dos 150 passageiros mortos planejam mover ação na Justiça americana. Principal argumento é autorização de voo ao copiloto Andreas Lubitz, responsável pela tragédia.

Foto: picture-alliance/dpa/A. Jerocki

O advogado que representa familiares de vítimas da queda do voo 4U-9525 da Germanwings confirmou neste domingo (09/08) que os clientes planejam abrir um processo na Justiça americana.

"Estamos nos preparando para uma queixa aos Estados Unidos e acreditamos que temos uma boa chance de sermos ouvidos por um tribunal", afirmou Elmar Giemulla em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag.

Em julho, parentes dos 150 passageiros rejeitaram uma proposta de indenização apresentada pela Lufthansa, companhia aérea alemã da qual a Germanwings é subsidiária. Foi oferecida uma ajuda emergencial de 50 mil euros, além de 25 mil euros de indenização por cada vítima.

Segundo Giemulla, que representa parentes de 39 passageiros, o objetivo é aproveitar o sistema extrajudicial de provas dos EUA para questionar por que o copiloto Andreas Lubitz possuía permissão para voar, apesar de ter sido diagnosticado com problemas psicológicos. Uma decisão judicial favorável daria direito a indenizações dez vezes mais altas.

O voo 4U-9525, que viajava de Barcelona a Düsseldorf, caiu nos Alpes franceses em 24 de março de 2015. Todas as 150 pessoas a bordo morreram. Investigações confiirmaram que Lubitz lançou o avião deliberadamente contra as montanhas.

KG/afp/rtr

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