Prefeitura afirma que, por oferecer hospedagem de maneira ilegal, plataforma deve pagar multa de 12,5 milhões de euros. Objetivo é "acabar com aluguéis selvagens que descaracterizam bairros da cidade", diz prefeita.
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A prefeitura de Paris entrou na Justiça contra a plataforma de aluguel temporário de casas e quartos Airbnb, exigindo que a empresa pague uma multa de 12,5 milhões de euros por oferecer hospedagem de maneira ilegal na capital francesa.
"Não podemos aceitar que o Airbnb e outros não respeitem a lei. Nossos agentes de controle contabilizaram mil anúncios ilegais, cada um passível de uma multa de 12,5 mil euros", declarou a prefeita parisiense, Anne Hidalgo, ao Le Journal du Dimanche neste domingo (10/02).
Hidalgo explicou que o objetivo da multa, que descreveu como recorde, é "acabar com os aluguéis selvagens que descaracterizam alguns bairros de Paris".
Apesar de dizer não ter nada contra o fato de parisienses alugarem seus apartamentos por alguns dias no ano para pagarem as contas, a prefeita considerou que "o problema são os proprietários de vários imóveis que alugam apartamentos a turistas durante o ano inteiro sem declará-los", assim como as "plataformas cúmplices" que acolhem tais anúncios.
A prefeitura da capital francesa se respalda na lei de habitação aprovada em dezembro de 2018 e conhecida como lei Elan, que estipula sanções contra as plataformas de internet que publicam anúncios ilegais. A lei limita o aluguel de uma residência a 120 dias por ano e exige que o imóvel tenha um número de registro na prefeitura.
As autoridades parisienses entraram com uma ação na Justiça contra o Airbnb na última sexta-feira, segundo documentos aos quais a agência de notícias AFP teve acesso, confirmando as informações noticiadas pelo Le Journal du Dimanche.
O Airbnb assegurou à AFP já ter tomado medidas adequadas para "ajudar os hóspedes parisienses a alugar o seu alojamento em conformidade com as regras aplicáveis e em conformidade com a regulamentação europeia".
A empresa considera que os regulamentos implementados em Paris são "ineficazes, desproporcionais e contrários aos regulamentos europeus", segundo os quais a plataforma não poderia "vigiar de forma contínua" a atividade de seus usuários.
A companhia disse esperar poder trabalhar com todos os envolvidos em busca de "soluções verdadeiramente adaptadas às cidades francesas e aos seus habitantes". Hidalgo, por sua vez, afirmou não querer que Paris acabe como Veneza ou Barcelona, "onde a população está contra os visitantes".
Esta não é a primeira vez que Paris leva o Airbnb à Justiça. Em 5 de março deve ser proferida a decisão sobre um processo no qual a cidade pede que a plataforma retire do ar os anúncios que não seguem as regras impostas pela legislação da cidade.
De acordo com dados municipais, 26 mil casas no centro da capital francesa anunciadas no Airbnb há alguns meses desapareceram do mercado de aluguéis clássico. Além disso, a população parisiense vem diminuindo, especialmente nos bairros mais procurados por turistas, segundo levantamentos do governo.
LPF/efe/afp/dpa
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Foto: picture-alliance/W. Rothermel
Paris vista de cima
A 210 metros, a Torre Montparnasse é o edifício mais alto de Paris. O mirante no terraço da torre oferece uma vista panorâmica da cidade e de sua principal atração turística, a Torre Eiffel. Atrás desta última, mais ao fundo, é possível reconhecer os arranha-céus de La Defense. Os parisienses dizem que outra vantagem do mirante é que, de lá, não se vê a própria torre, que eles consideram feia.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/McPHOTO
Torre Eiffel
Com 324 metros, a Torre Eiffel ainda é estrutura mais alta da cidade. São 7 milhões de bilhetes vendidos por ano, o que faz dela o ponto turístico mais visitado do mundo. Por 17 euros, um elevador leva o visitante até o topo. Mas, cuidado: quem sobe de escada também paga. A única coisa de graça é a vista lá de cima. Na foto, feita do Palais de Chaillot, os jardins do Trocadero em primeiro plano.
Foto: picture-alliance/robertharding/N. Clark
Sacré Coeur
A Basílica de Sacré Coeur fica no topo de Montmartre, a colina mais alta da cidade, a uma elevação de 130 metros. A igreja de peregrinação neo-bizantina é um dos lugares mais românticos de Paris. Mas se você prefere evitar multidões, melhor chegar no início da manhã ou à noite. O terraço logo abaixo da entrada principal é o lugar perfeito para ver o sol se pôr sobre a cidade do amor.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Margens do Sena
Paris deve ser explorada a pé. Só assim é possível apreciar a atmosfera única da cidade, que fica ainda melhor a partir do início de abril. Agora, onde os carros aceleravam às margens do Sena, pedestres podem finalmente passear em paz ao longo de um total de sete quilômetros entre a Place de la Bastille e a Torre Eiffel. E, de quebra, você passa pelas principais atrações da cidade.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Museu do Louvre
A maioria dos visitantes de Paris tem o Louvre como item indispensável da programação. Afinal, trata-se de um dos maiores museus do mundo e abriga a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Mas assim que se entra no museu, é preciso paciência, pois é impossível ver 35 mil obras em um só dia. Melhor é escolher o que se quer ver antes de ir - e simplesmente voltar em outra ocasião.
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Fundação Louis Vuitton
Museus certamente não são algo raro em Paris, e em 2014, mais um entrou para a lista. A Fundação Louis Vuitton, no Bois de Boulogne, traz exposições temporárias de arte contemporânea. A espetacular estrutura que abriga o museu foi projetada pelo célebre arquiteto Frank Gehry. Galerias e plataformas de observação encorajam os visitantes a explorar esse edifício como se fosse uma instalação de arte.
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La Canopée
Desde abril de 2016, uma novidade cobre a área antes ocupada pelo antigo mercado central de Paris e mais tarde pelo neglicenciado centro comercial Forum des Halles. Batizada de La Canopée, essa imensa estrutura de teto espetacular reúne um centro do transporte urbano, centro comercial, restaurantes e uma variedade de locais para interessados em artes.
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Galeries Lafayette
Quando o assunto é consumo em alto estilo, a Paris do século XIX já estava na vanguarda. Os Grands Magasins eram um tipo totalmente novo de loja de departamentos. As Galeries Lafayette são o epíteto da elegância nas compras. Como camarotes de uma ópera, as galerias em torno da área central formam um espiral que é coroado por uma cúpula de vidro 42 metros acima do chão – design sublime do varejo.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Faça uma pausa
Sente e relaxe um pouco. Para isso, nada melhor do que um dos muitos parques da cidade, como aqui no Jardin des Tuileries, perto do Louvre. As cadeiras verdes de metal são ícones do design industrial de 1923. Elas compartilham o nome do famoso Jardin du Luxembourg, onde surgiram pela primeira vez: chamam-se cadeiras de Luxemburgo. Aliás, até 1974 as pessoas tinham que pagar por um assento.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Lavieille
Pare para um lanche
Não é preciso pagar muito para se comer bem na cara Paris. Uma dica é no Marais, o bairro judeu mais famoso da cidade. Na Rue des Rosiers fica o melhor falafel da cidade. É um prazer passear pelas lojas, livrarias e bistrôs desse bairro tranquilo, que tem conseguido escapar do desenvolvimento moderno. E seus moradores estão determinados a mantê-lo assim.