1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Parreira nega favoritismo do Brasil

(as)8 de março de 2006

Técnico da seleção brasileira diz que há outros favoritos ao título e elogia a organização do Mundial pelos alemães.

O técnico brasileiro ao lado do vice-presidente da Fifa, Lennart JohanssonFoto: AP

O técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, negou que o Brasil seja o favorito para conquistar o título no Mundial da Alemanha. "Nós não somos o grande favorito", disse Parreira, acrescentando que há sete ou oito seleções em condições de ganhar o título. "Todos os campeões mundiais, com exceção do Uruguai, estão classificados."

Parreira elogiou a organização da Copa do Mundo pelos alemães. "Três meses antes do Mundial está tudo pronto e resolvido. Nós, treinadores, estamos certos de que daqui a três meses encontraremos uma organização perfeita", disse, falando em nome de todos dos técnicos que participaram esta semana de um encontro da Fifa em Düsseldorf. Ele parabenizou os organizadores do Mundial "pelo seu profissionalismo".

Estiveram presentes 21 técnicos de seleções classificadas para a Copa e representantes das outras 11 equipes, além do vice-presidente da Fifa, Lennart Johansson.

Sem alemães


O assunto que dominou o encontro foi a ausência do técnico da seleção alemã, Jürgen Klinsmann, duramente criticada pelo presidente do Comitê Organizador da Copa, Franz Beckenbauer. Para o "kaiser", na condição de técnico do país anfitrião, Klinsmann tinha a obrigação de participar do workshop.

Beckenbauer criticou duramente a ausência de KlinsmannFoto: AP

Ao final do encontro, nem mesmo o representante de Klinsmann estava presente. Alegando dores intestinais, o assistente Joachim Löw passou o dia no quarto do hotel. Com isso, o encontro, que reuniu treinadores ou assistentes técnicos de todas as equipes classificadas para a Copa, terminou sem a presença de um representante do país anfitrião.

Convocação

Klinsmann teve ao menos um motivo para comemorar. O seu pedido para postergar em duas semanas o prazo final para a divulgação da lista de jogadores convocados foi bem aceito pelos participantes e até mesmo pelo vice-presidente da Fifa, Lennart Johannson. A maioria dos 21 treinadores presentes se manifestou a favor da proposta.

Treinadores e assistentes presentes ao encontroFoto: AP

Caso a Fifa aprove uma nova data, o prazo final será empurrado para o final de maio ou o início de junho. A entidade máxima do futebol disse que divulgará sua decisão no próximo dia 16. "Nós apoiamos a proposta, porque achamos que será bom para todos os times, mas a nossa seleção será conhecida no dia 15 [de maio]", afirmou Parreira.

Arbitragem

Além de detalhes de organização da Copa, os técnicos e representantes foram informados sobre o rigor que será exigido da arbitragem. Não apenas a "cera" e a simulação de faltas deverão ser severamente punidas, como também cotovelaços, carrinhos e entradas duras deverão ser punidas com cartão. "Os treinadores não concordaram com tudo. Mas a mensagem foi clara", disse Parreira.

Segundo ele, também não serão permitidos brincos, colares ou qualquer objeto que possa ferir outros jogadores. Os juízes também serão instruídos a punir os atletas que levantarem ou tirarem a camisa durante uma partida.

Pular a seção Mais sobre este assunto