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Partida entre Bélgica e Espanha é cancelada

17 de novembro de 2015

Federação Belga de Futebol suspende amistoso em Bruxelas após país aumentar nível de ameaça terrorista na esteira dos ataques em Paris. Alemanha mantém jogo contra Holanda, mas seis atletas não irão jogar.

Belgien Brüssel Stadtteil Molenbeek Razzia nach Terroranschlägen in Paris
Foto: Reuters/Y. Herman

A Federação Belga de Futebol (URBSFA, na sigla em francês) anunciou o cancelamento da partida amistosa entre as seleções da Bélgica e da Espanha, que deveria ocorrer nesta terça-feira (17/11) em Bruxelas. A URBSFA informou que o jogo foi cancelado por motivos de segurança.

O anúncio ocorreu após o centro de crise do Ministério de Interior belga aumentar o nível de ameaça terrorista e recomendar o cancelamento do jogo.

"Depois de consultar os órgãos competentes e a seleção espanhola, a federação decidiu cancelar o jogo", afirmou a URBSFA. "Lamentamos profundamente que um amistoso entre duas equipes motivadas tenha que ser cancelado em cima da hora e entendemos o desapontamento de muitos fãs."

A decisão foi tomada na esteira dos ataques em Paris na última sexta-feira, que deixaram ao menos 129 mortos. O primeiro da série de atentados ocorreu justamente num estádio de futebol, o Stade de France, diante do qual dois terroristas suicidas detonaram bombas enquanto as seleções da França e da Alemanha disputavam um amistoso.

Um belga de 27 anos, Abdelhamid Abaaoud, foi identificado pelas autoridades francesas como o mentor dos ataques na capital francesa. A busca por suspeitos continua.

Outros jogos seguem confirmados para a noite desta terça-feira, com reforços de segurança. A Alemanha enfrenta a Holanda em Hanover. Entretanto, seis atletas da seleção alemã não vão entrar em campo, anunciou o técnico Joachim Löw.

A França, por sua vez, joga contra a Inglaterra no Estádio de Wembley, em Londres. O gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, confirmou que ele irá assistir ao jogo ao lado do príncipe William, como forma de demonstração de solidariedade à França após os ataques de Paris.

BRV/afp/ap/rtr

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