Aniversário do fim da Segunda Guerra sempre teve forte carga política. A invasão da Ucrânia pela Rússia, sob o falso pretexto de prosseguir a luta contra o fascismo, dá nova urgência a uma revisão crítica da história.
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Em Berlim, o passado está sempre correndo atrás do presente e, em alguns dias, como no da Vitória na Europa, ele consegue alcançá-lo: a ocasião, que marca a capitulação incondicional da Alemanha nazista às Forças Aliadas, sempre anima ativistas a propalarem sua visão particular da história e sua versão de quem eram os mocinhos e os bandidos.
Desta vez, no 77º aniversário da data, a agressão militar da Rússia contra a Ucrânia colocou em questão a forma como a guerra mais mortal da história da humanidade é coletivamente recordada. Pois imagens de devastação que para muitos estavam relegadas aos livros de história agora se desenrolam em tempo real.
Embora a capitulação alemã tenha sido pronunciada em 8 de maio de 1945, em Moscou já era o dia seguinte, portanto os eventos se prolongam por dois dias. O Memorial da Guerra Soviética, no parque berlinense Tiergarten, foi palco para emoções e narrativas complexas.
"Está acontecendo de novo"
No domingo (08/05), a embaixada ucraniana promoveu uma cerimônia de deposição de uma coroa de flores. À medida que dignitários estrangeiros e autoridades alemãs chegavam, algumas centenas de manifestantes pró-Putin e pró-Kiev se alinhavam na rua em frente.
Quando o embaixador ucraniano na Alemanha, Andriy Melnyk, chegou, os adeptos do presidente russo começaram a gritar "Fora, nazistas", "Fora, Melnyk". Assim, davam sequência à narrativa oficial do Kremlin de que a "operação militar especial" russa no país vizinho seria um prosseguimento da luta que liberou a Alemanha do nazismo.
"Estou do lado das pessoas certas", afirma uma mulher à DW, recusando a declinar seu nome ou de onde vem, além de "bem longe". Mas os cravos vermelhos na mão – característicos dos simpatizantes da Rússia – e sua posição em meio à multidão pró-Putin não deixam dúvida sobre com quem está sua lealdade.
Em resposta, o lado adversário bradava "Slava Ukraini" – "vitória à Ucrânia", que se tornou o grito de batalha na guerra – e "Salvem Mariupol". Embora a municipalidade de Berlim tenha restringido a ostentação de bandeiras de ambos os lados, o azul e amarelo ucraniano era presente em outras formas – nas roupas e na tintura de cabelos dos manifestantes, por exemplo.
"É triste que até na Alemanha tenha gente que engole a propaganda de Vladimir Putin", lamenta o morador russo de Berlim Kaspar Kado, de 29 anos. Portando um cartaz onde se lia "Está acontecendo de novo", ele comenta que os ucranianos estarem sendo expulsos de suas casas o faz pensar em sua avó na Segunda Guerra, sendo enviada para trabalhos forçados na Alemanha.
"Quando eu cresci na Rússia, havia uma narrativa de 'nunca mais', quando se falava da Segunda Guerra Mundial. Putin trouxe de volta esses horríveis crimes de guerra."
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"Não se veem citações de Hitler, mas de Stalin, sim"
Milhares de soldados soviéticos estão sepultados no Tiergarten, não muito longe do Portão de Brandemburgo e do Reichstag, o prédio do parlamento alemão. Hoje a área é um ponto apreciado para excursões e pacíficos passeios a pé, ao longo de amplas avenidas e em meio à vegetação. Em 1945, ele foi palco de uma brutal batalha final, cujas cicatrizes permanecem visíveis na forma de buracos de balas nas fachadas.
A Alemanha é obrigada a manter tais sítios como parte do acordo sobre a retirada das tropas russas do Leste alemão, no início dos anos 90. A União Soviética acabara de cair e o poder fora transferido à nova Federação Russa.
Outras partes da URSS, como a Ucrânia, sentem como se seus sacrifícios tivessem sido apagados da história: "Eles estão tentando dizer que só a Rússia derrotou os nazistas, o que não é verdade", aponta a ucraniana Natalia, preferindo não revelar seu sobrenome por razões de segurança.
Num contexto tão complexo, até mesmo algo tão simples como um ano pode ganhar carga política polêmica: enquanto os memoriais soviéticos, como o do Tiergarten, costumam se referir à guerra entre 1941 e 1945, para outros europeus orientais o Estado de terror e opressão começou com os nazistas em 1939, mas depois de 1945 continuou com os soviéticos.
Para Natalia, bandeiras ucranianas num memorial tipicamente associado à Rússia foi uma correção apropriada para o modo como a história é recordada. A ativista de Kiev de 24 anos diz que quer questionar a compreensão alemã de a quem o país deve o fim da ditadura nazista.
"Você não passeia por Berlim e vê citações de Hitler, mas se for ao Treptower Park, vai ver frases de Stalin, e todo mundo sabe quantos males ele criou para o seu próprio povo, na época soviética."
"Russos são realmente contra o fascismo e militarismo"
Natalia se refere a outra combinação de cemitério e memorial soviético, o maior da Alemanha, construído no bairro de Treptow, em Berlim Oriental, pouco após o fim da guerra. O vasto complexo simétrico leva até uma estátua de bronze de 12 metros de altura, no alto de um monte gramado: um soldado do Exército Vermelho, de pé sobre uma cruz suástica destroçada, segurando num braço uma criança e no outro, uma grande espada.
Nesta segunda-feira, como em todo 9 de maio, associações pró-russas, de extrema esquerda e anti-Ocidente se reuniram ali para prestar homenagens, ao lado de representantes estrangeiros – a maioria de ex-repúblicas soviéticas – e seus convidados. Centenas faziam fila para subir na estátua, ao pé a qual se empilhavam flores e mensagens de agradecimento ao Exército Vermelho.
Para alguns dos presentes, a Segunda Guerra não acabou literalmente. Eles alegam que a Alemanha não se rendeu oficialmente e que o fascismo segue imperando, na forma do capitalismo ocidental. Também aqui há reflexos da narrativa putinista sobre a guerra na Ucrânia, segundo a qual ela teria sido provocada pelo imperialismo americano e a expansão da Otan em direção ao Leste Europeu.
"Nós expulsamos os fascistas da Alemanha Oriental, mas eles se reconstituíram no Ocidente", postula Uta, uma ativista de 80 anos da antiga República Democrática Alemã (RDA), sob governo comunista.
A zeitenwende, a mudança de paradigma na política externa anunciada pelo chanceler federal alemão, Olaf Scholz, em reação à invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de fevereiro, não agrada a grande parte dessa multidão.
Para eles, novos gastos com as Forças Armadas alemãs e o envio de armas para a Ucrânia se defender dos invasores é uma repetição da história: "Se a Rússia perder... isso simplesmente não pode acontecer", reforça Uta, "eles são realmente contra o fascismo e o militarismo."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.