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Peritos buscam causas de acidente com Boeing 777 em San Francisco

7 de julho de 2013

Avião com mais de 300 pessoas a bordo pega fogo ao aterrissar em aeroporto americano, matando duas pessoas e ferindo mais de 180. Investigadores afirmam não haver indícios de ato criminoso.

Foto: Reuters

Investigadores norte-americanos ainda buscavam no domingo (07/07) as causas do acidente do Boeing 777 da companhia Asiana Airlines que, após cerca de 10 horas de voo, pegou fogo na manhã de sábado, ao aterrissar em San Francisco, nos Estados Unidos. O acidente causou a morte de duas adolescentes chinesas e deixou mais de 180 pessoas feridas.

Os corpos das duas chinesas foram encontrados fora do avião, na pista de pouso, segundo um responsável dos bombeiros. De acordo com o presidente da Asiana Airlines, Yoon Young-doo, e segundo a mídia dos EUA, as duas eram estudantes de 16 anos, que viajavam com um grupo para passar o verão nos EUA. Cinco feridos ainda se encontravam em estado crítico no domingo. Muitos sofreram queimaduras, fraturas e também ferimentos internos, segundo informações de um hospital.

Mais de 180 pessoas foram atendidas em hospitais. O avião levava um total de 291 passageiros e 16 tripulantes. Os passageiros eram, em sua maioria, chineses, sul-coreanos e norte-americanos. Não havia pistas iniciais sobre a causa do acidente, mas a Asiana Airlines afirmou que uma falha mecânica "aparentemente não foi a causa". A companhia aérea não quis responsabilizar o piloto ou a torre de controle de San Francisco.

Avião vinha de Seul, com mais de 300 pessoas a bordoFoto: Getty Images

Sem indícios de ato criminoso

Eric Weiss, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB, na sigla em inglês), informou que as caixas pretas da aeronave haviam sido recuperadas e que foram enviadas a Washington para análise. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) também estava investigando, e a Asiana Airlines informou que especialistas sul-coreanos estavam a caminho de San Francisco.

A presidente da Agência Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, sigla em inglês), Deborah Hersman, garantiu no domingo que não havia indícios de atos criminosos, mas observou que ainda que era muito cedo para determinar o que provocou o acidente. "Temos muitas possibilidades", disse a uma rede de televisão dos EUA.

Uma testemunha, ouvida pelo jornal San Francisco Chronicle, informou que o avião voava muito baixo antes de chegar à pista de pouso. Especialistas disseram a uma rede de televisão ser possível que o trem de pouso tenha tocado um muro de proteção que separa a pista do aeroporto do mar.

MD/lusa/rtr/dpa

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