Pessoa mais velha do mundo morre aos 117 anos no Japão
1 de abril de 2015
Misao Okawa, nascida em 1898, morreu poucas semanas depois de celebrar seu último aniversário. Ela entrou para o Livro Guinness dos Recordes em 2013, após a morte do recordista anterior, também um japonês.
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A japonesa Misao Okawa, reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, morreu nesta quarta-feira (1º/04), poucas semanas depois de celebrar seu 117º aniversário, no dia 5 de março.
Filha de um comerciante de tecidos da cidade de Osaka, no oeste do Japão, ela nasceu em 1898. Naquele ano, Campos Salles foi eleito presidente do Brasil, os Estados Unidos anexaram as ilhas havaianas e a Pepsi-Cola foi lançada.
Com boa saúde no seu aniversário, Okawa foi perdendo o apetite gradualmente nos últimos dez dias e morreu na madrugada desta quarta, rodeada de seus netos, segundo a mídia japonesa. Ela morreu de insuficiência cardíaca.
Okawa entrou para o Livro Guinness dos Recordes como a pessoa mais velha do mundo em junho de 2013, quando o também japonês Jiroemon Kimura morreu, com 116 anos e 54 dias.
Sucessora americana
A americana Gertrude Weaver, de 116 anos, é agora pessoa mais velha do mundo, de acordo com o Grupo de Pesquisa Gerontológica, baseado em Los Angeles, que mantém registros de pessoas centenárias. Ela nasceu em 4 de julho de 1898.
Em sua recente festa de aniversário, Okawa havia dito que sua vida nem parecia tão longa. Questionada sobre o segredo de sua longevidade, ela respondeu calmamente: "Eu me pergunto sobre isso também".
Ela se casou com seu marido, Yukio, em 1919, tendo tido com ele duas filhas e um filho. Okawa tinha também quatro netos e seis bisnetos. O marido morreu em 1931.
Japão tem maior número de centenários
A pessoa mais velha do Japão é agora uma moradora de Tóquio de 115 anos, de acordo para o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. O nome da mulher, que nasceu em 15 de março de 1900, não foi revelado a pedido da família, segundo o ministério.
O Japão tem o maior número de pessoas acima dos 100 anos no mundo. São mais de 58 mil, de acordo com o governo. Cerca de 87% deles são mulheres.
MD/rtr/ap
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Pense bem antes de comer biscoito de canela
Sim, a canela pode ser prejudicial. Um dos seus ingredientes – a cumarina – pode causar danos no fígado e nos rins. Mas isso não é motivo de grande preocupação, porque, por outro lado, há uma longa lista de alimentos que podem ajudar a evitar doenças. Pelo menos, é o que se pensa até hoje - porque a opinião de nutricionistas pode mudar rapidamente.
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Veneno ou antídoto?
"Causa câncer" ou "faz mal para os nervos" são algumas das frases que se costuma ouvir sobre o café. Porém, pesquisadores dizem que o café, na verdade, não é tão ruim assim quanto a reputação que carrega. E pode até diminuir o risco de câncer. Debate à parte, convém consumir com moderação.
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Uma taça de vinho por dia
Álcool faz mal para a saúde, mas o vinho tinto contém moléculas benéficas, como o resveratrol e antocianinas. E agora? Beber ou não? Estudos epidemiológicos realizados durante anos sugerem que uma taça por dia é benéfica para as mulheres, enquanto para os homens, duas. Depois, as estatísticas mostraram que, nos EUA, aqueles que não bebem morrem mais cedo do que quem bebe com moderação.
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Velha rixa: manteiga x margarina
Anos atrás, a recomendação era evitar manteiga e comer apenas margarina. Ela contém menos ácidos graxos saturados do que a manteiga derivada do leite. Mas agora se alerta que a margarina é um produto artificial, inventado pela indústria de alimentos, portanto cheio de aditivos químicos.
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Vilão injustiçado
Quando alguém morria de doenças cardíacas ou de AVC, o culpado era o colesterol. Como ele entope os vasos sanguíneos, os médicos aconselhavam evitá-lo a qualquer custo. Alimentos como ovos, queijo e carne eram considerados especialmente perigosos. A verdade, porém, é que o corpo precisa de um pouco de colesterol, e até o produz. Mesmo assim, é importante não exagerar.
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Vitaminas congeladas
Muitos evitam comer legumes e verduras congelados, acreditando que eles tenham menos vitaminas do que os frescos. No entanto, vegetais congelados contêm mais nutrientes por serem processados diretamente após a colheita, em vez de ficar dias nas prateleiras dos supermercados, esperando para ser comprados.
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Peixe todo-poderoso
Há alguns anos, dizia-se que os ácidos graxos ômega-3 poderiam prevenir doenças como câncer, problemas cardiovasculares – e até mesmo déficit de atenção, hiperatividade e depressão. Os especialistas aconselhavam a ingestão diária de suplementos de ômega-3. De fato: esses ácidos graxos são importantes para algumas funções do corpo. Mas não trazem benefícios na maioria das doenças listadas.
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Beber sem ter sede?
A natureza é bem inteligente. Quando precisamos de água, temos sede. Mas alguém disse certa vez que se deve beber antes ter sede, pelo menos três litros por dia. A teoria talvez se baseie no fato de os idosos costumarem perder o senso de sede. Mas em condições normais, o corpo humano sabe muito bem avisar que está na hora de ingerir líquidos.
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Bênção ou maldição do leite
O leite contém cálcio, que é bom para os ossos e o sistema imunológico. Isso é o que nos ensinaram. Mas um estudo sueco que vem sendo realizado há décadas sugere que quem bebe muito leite talvez morra mais cedo. Será que a responsável é a lactose? Ninguém sabe. Por enquanto, continue bebendo leite, mas com moderação.
Trigo: o novo vilão
Numerosos sites de nutrição alertam sobre os perigos do trigo, acusando-o de "inflamar o corpo, causar vazamento dos intestinos e desencadear doenças autoimunes". Certos médicos e autores dizem que trigo pode até causar calvície, alucinações e ideias suicidas. Apesar de não haver estudos que comprovem tais afirmativas, muitos têm abdicado do cereal que sustentava seus ancestrais.
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Nem tudo o que é orgânico é ouro
Se a comida normal contém química em excesso, como dizem, então a solução seriam os alimentos orgânicos, produzidos sem adubo químico ou substâncias "do mal". Porém estudos sugerem que os alimentos orgânicos não são mais ricos em nutrientes nem melhores do que os demais. São apenas mais caros.
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Equilíbrio é a chave
Independente do que digam todas as teorias e estudos, o estilo de vida realmente faz diferença. As estatísticas mostram claramente que fumar, beber demais e obesidade não são saudáveis, podendo até matar. Mas não se preocupe demais com os relatórios que louvam só um tipo de alimento ou outro. O que importa é o equilíbrio. Portanto, seja lá o que for, faça com moderação.