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PIB do Brasil cresce 0,6% no 3º trimestre

3 de dezembro de 2019

Agropecuária, investimento privado e consumo das famílias impulsionam crescimento entre julho e setembro, aponta IBGE. Em relação ao mesmo período do ano passado, economia avançou 1,2%.

Trator em plantação de soja
A agropecuária registrou alta de 1,3% em relação ao segundo trimestre do anoFoto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (03/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o PIB teve crescimento de 1,2%.

O resultado indica uma leve aceleração no ritmo da recuperação econômica. No segundo trimestre, a alta havia sido de 0,5% em relação ao período anterior, e no primeiro, o PIB ficou estagnado.

No acumulado em quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2019, o crescimento é de 1%, na comparação com mesmo período anterior. No acumulado do ano até setembro, o PIB também cresceu 1% em relação a igual período de 2018.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e o principal indicador de crescimento econômico. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,842 trilhão no terceiro trimestre de 2019. Do total, R$ 1,582 trilhão se refere ao Valor Adicionado e R$ 259,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

No lado da oferta, a agropecuária foi o setor que apresentou a maior alta no terceiro trimestre do ano, de 1,3% em relação ao segundo trimestre do ano. Na sequência, ficou a indústria, que subiu 0,8%. Nos serviços, a elevação ficou em 0,4%.

De acordo com o IBGE, o crescimento da indústria foi puxado pela expansão de 12% no setor extrativo – com destaque para o bom desempenho da extração de petróleo – e pela alta de 1,3% no setor da construção.

No entanto, foi registrado recuo no setor de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, com resultados 0,9% piores que no trimestre anterior. Houve recuo também na indústria de transformação, de 1%.

Nos serviços, as grandes contribuições ficaram por conta dos resultados positivos das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,2%), do comércio (1,1%), da informação e comunicação (1,1%), das atividades imobiliárias (0,3%) e das outras atividades de serviços (0,1%).

Pelo lado da demanda, a expansão do PIB foi puxada pela formação bruta de capital fixo (que mede investimentos de empresas em máquinas, equipamento, construção e pesquisa), que cresceu 2% do segundo para o terceiro trimestre.

O consumo das famílias aumentou 0,8% no terceiro trimestre, depois de crescer apenas 0,2% no período anterior. A despesa de consumo do governo, por sua vez, recuou 0,4%.

O resultado do PIB de 2018 foi revisado pelo IBGE, de um crescimento de 1,1% para 1,3%, conforme dados divulgados nesta terça. De acordo com o mais recente Boletim Focus, do Banco Central, economistas preveem que o PIB tenha uma alta de 0,99% em 2019.

MD/ebc/ots

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