Rompimento deve ser aprovado por aclamação. Temer teria dito a Lula que desembarque é "irreversível". Ministro do Turismo pede demissão, afirmando que diálogo com Planalto "se exauriu".
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Crescem os sinais de que o PMDB optará pela saída do governo, em reunião do Diretório Nacional do PMDB, marcada para esta terça-feira (29/03). O vice-presidente Michel Temer – que é presidente nacional do PMDB – teria dito ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o desembarque é "irreversível".
Após se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros, Temer decidiu não comparecer ao encontro desta terça. Os sete ministros da legenda que compõem o governo também não devem participar da reunião.
Com parte das representações estaduais da legenda já sinalizando que vão votar pelo desembarque do governo, a decisão se dará por aclamação e não mais por votação – cuja deliberação se daria por maioria simples –, para evitar divisões dentro do PMDB. O líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), também participou do encontro entre Calheiros e Temer.
Antes de costurar o acordo sobre a decisão desta terça-feira, o vice-presidente reuniu lideranças durante toda a segunda-feira no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência. Pela manhã, a presidente Dilma recebeu seis ministros da legenda, com exceção de Kátia Abreu, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Assessores de Temer teriam informado que, em uma conversa com Lula, o ex-presidente disse que o clima de animosidade entre PMDB e governo se agravou com a nomeação do peemedebista Mauro Lopes para o Ministério da Aviação Civil, tornando "irreversível" a saída do governo. A conversa teria ocorrido no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A cronologia do processo de impeachment
Em dezembro de 2015, Eduardo Cunha dava início ao processo de impeachment da então presidente da República. De "carta-desabafo" à cassação de Dilma Rousseff, relembre os episódios que marcaram o julgamento.
Foto: Reuters/J. Marcelino
O aval
Em 2 de dezembro de 2015, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A decisão foi tomada no mesmo dia em que a bancada do PT anunciou que votaria pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética, acirrando uma crise política já inflamada no Brasil.
Foto: Getty Images/AFP/Evaristo Sa
Motivo: "pedaladas fiscais"
No mesmo dia, em pronunciamento público, Dilma disse ter recebido "com indignação" a notícia. O pedido de impeachment – apresentado em outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal – acusa a presidente de cometer crime de responsabilidade fiscal, com base na reprovação das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União, incluindo as chamadas "pedaladas fiscais".
Foto: picture-alliance/dpa
O dia seguinte
Dilma foi notificada oficialmente da abertura do processo em 03/12, logo após Cunha (foto) ler a decisão em plenário. O presidente determinou ainda a criação de uma comissão especial na Câmara dos Deputados para analisar o pedido de impeachment. Na mesma data, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou duas ações – uma do PT e outra do PCdoB – que tentavam barrar o processo de afastamento de Dilma.
Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
A carta de Temer
Em 07/12, o vice-presidente Michel Temer enviou uma "carta-desabafo" a Dilma, em que expressa mágoas por ter sido, desde o primeiro mandato, um mero "vice decorativo". Ele diz ainda ter "ciência da absoluta desconfiança" da presidente. Especialistas interpretaram o texto como um rompimento de Temer com Dilma – lembrando que é ele quem assume a presidência caso ela sofra o impeachment.
Foto: AFP/Getty Images/E. Sa
Próximo passo: a comissão
O trâmite do processo exige a formação de uma comissão especial, com 65 deputados titulares e igual número de suplentes, indicados por líderes partidários, em quantidade proporcional ao tamanho de cada bancada – é obrigatória a participação de todas as legendas da Casa. Essa comissão dará um parecer pela abertura ou não do processo, que depois irá a plenário.
Foto: Luis Macedo /ABr
Tumulto na Casa
Em 08/12, a Câmara dos Deputados se reuniu pela primeira vez para definir a comissão especial, em votação secreta marcada por tumulto e quebra-quebra. Concorriam duas chapas: uma formada por deputados simpáticos ao governo, e outra oposicionista, favorável à saída da presidente. Venceu a chapa da oposição, com 39 membros, e uma votação suplementar seria realizada para escolher os nomes restantes.
Foto: Antonio Augusto /ABr
Processo suspenso
Essa votação, porém, nunca foi realizada. Ainda na noite de 08/12, o STF suspendeu a tramitação do processo, impedindo temporariamente a instalação da comissão especial. O plenário da Corte decidiu julgar um pedido liminar do PCdoB sobre a constitucionalidade da lei que regulamenta as normas de julgamento de impeachment. O partido criticou, por exemplo, o voto secreto na escolha da comissão.
Foto: EVARISTO SA/AFP/Getty Images
Novo rito de impeachment
Quase dez dias depois, em 17/12, o plenário do STF determinou algumas mudanças no rito de impeachment, que em sua maioria favoreceram a presidente. Os ministros decidiram conceder maior poder ao Senado na análise do afastamento; determinaram que não cabe voto secreto, nem formação de uma chapa alternativa para compor a comissão; mas negaram o pedido do PCdoB de afastar Cunha do processo.
Foto: Roberto Stuckert Filho
Recesso parlamentar
Para angústia do governo – que chegou a sugerir o cancelamento da pausa parlamentar de janeiro –, a análise do processo de impeachment entrou em hiato no fim de dezembro e assim permaneceu até 2 de fevereiro, quando os parlamentares voltaram do recesso. Segundo Cunha, a expectativa era de votar a comissão especial e concluir o processo na Câmara até março, para seguir para julgamento no Senado.
Foto: picture-alliance/Lou Avers
STF analisa embargos
O teor do acórdão em que o STF considera inconstitucionais alguns aspectos do processo de eleição da comissão especial da Câmara foi publicado em 08/03. No mesmo dia, a Câmara reapresentou os questionamentos e pediu a revisão do rito de impeachment pelos ministros do Supremo. Em votação realizada em 16/03, porém, a Corte rejeitou os recursos de Cunha e decidiu manter o rito definido em dezembro.
Foto: Agência Brasil/J. Cruz
Comissão está formada
A comissão especial, responsável por analisar o pedido de impeachment na Câmara, foi finalmente formada em 17/03, com deputados indicados pelos próprios líderes partidários. O relator da comissão é Jovair Arantes, líder do PTB na Casa e um dos principais aliados de Eduardo Cunha; e o presidente é Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara.
Foto: G.Lima/Câmara dos Deputados
Trabalhos da comissão
Em 30/3, os membros da comissão ouviram dois autores do pedido de impeachment: os juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal. No dia seguinte, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi ouvido como testemunha de defesa. No dia 4/4, o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União, entregou a defesa escrita da presidente e fez a sustentação oral.
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Comissão instaura processo
Parlamentares da comissão especial do impeachment votaram no dia 11/04 pela abertura do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, em sessão marcada por troca de insultos. O placar sobre o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) foi de 38 votos a favor e 27 contra.
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
A votação na Câmara
Com o parecer admitido pela comissão especial, o processo seguiu para votação no plenário da Câmara dos Deputados. No dia 17/04, em sessão tumultuada e acalorada, os parlamentares decidiram pela continuidade do processo de impeachment, com 367 votos a favor e 137 contra – eram necessários 342 votos favoráveis para a aprovação. A questão segue agora para análise no Senado.
Foto: Reuters/U. Marcelino
Comissão especial de senadores
Dois dias após a apresentação do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG, foto), favorável ao afastamento de Dilma, a comissão especial do Senado aprovou, em 06/05, a continuidade do processo de impeachment. Dos 21 senadores, 15 votaram pela aprovação, e apenas cinco votaram contra – três do PT, um do PCdoB e outro do PDT. O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), não votou.
Foto: Agência Brasil/F. Rodrigues Pozzebom
Anulação da votação
Em 09/05, o presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA) – que assumiu o comando da Casa após o afastamento de Eduardo Cunha –, anulou a votação do processo de impeachment realizada na Câmara semanas antes. Horas depois, no mesmo dia, Maranhão voltou atrás na decisão, provocando euforia entre os parlamentares governistas. Votação no Senado aconteceria em apenas dois dias.
Foto: Imago/Zumapress
Senado aprova afastamento da presidente
Em 12/05, após uma sessão de mais de 20 horas, o Senado aprovou por clara maioria a continuidade do processo de impeachment de Dilma. Foram 55 votos a favor do impedimento e 22 contrários. Após o aval dos senadores, a presidente fica afastada por 180 dias, enquanto é julgada, e o vice Michel Temer assume a presidência interinamente.
Foto: Getty Images/M.Tama
Relator defende julgamento final
Em seu relatório final sobre o processo de impeachment, apresentado em 02/08, o relator e senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) defendeu que Dilma vá a julgamento final pelo crime de responsabilidade fiscal. Anastasia argumentou que a presidente afastada abriu créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional e praticou as chamadas pedaladas fiscais.
Foto: Reuters/U.Marcelino
Comissão aprova relatório
Em 04/08, a Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovou o relatório do senador Anastasia, favorável ao prosseguimento do processo de impeachment contra Dilma. Dos 21 senadores que compõem a comissão, 15 votaram a favor da continuação do processo, e cinco, contra. Com isso, a comissão encerrou os trabalhos. O relatório seguiu para votação por todos os 81 senadores.
Foto: Reuters/U. Marcelino
Senado decide levar Dilma a julgamento
Em 10/08, os senadores decidiram, por 59 votos contra 21, levar Dilma a julgamento. A maioria dos senadores seguiu o parecer do relator Anastasia, cujo relatório havia sido aprovado pela comissão especial do impeachment. O resultado indica que Dilma terá dificuldade para reverter seu afastamento definitivo na votação final. Para a condenação são necessários 54 votos.
Foto: Reuters/A. Machado
Iniciada fase final do processo
O Senado deu início à fase final do processo de impeachment no dia 25/08, quase nove meses após sua abertura. O primeiro dia de audiência teve mais de 15 horas de duração e foi marcado por bate-boca entre petistas e senadores favoráveis à saída definitiva de Dilma. O julgamento, que começou com os depoimentos de testemunhas, é comandado pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Foto: Reuters/U. Marcelino
Discurso de defesa de Dilma
Em 29 de agosto, a presidente afastada Dilma Rousseff apresentou sua defesa da acusação de crime de responsabilidade no Senado. Em sua fala, a petista garantiu que sempre seguiu a Constituição, lembrou os tempos da ditadura militar, usou repetidas vezes o termo golpe e reiterou sua luta pela democracia. "Jamais haverá justiça na minha condenação", afirmou.
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Dilma é cassada pelo Senado
Na votação final do processo de impeachment, o Senado decidiu, em 31/08, afastar em definitivo Dilma da Presidência da República. Foram 61 votos favoráveis ao impeachment e 20 contrários – eram necessários 54 para a cassação. Todos os 81 senadores participaram da sessão. Em segunda votação, porém, os parlamentares decidiram por manter o direito de Dilma de exercer cargos públicos.
Foto: Reuters/J. Marcelino
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A nomeação do ministro aconteceu depois de o PMDB decidir em convenção que seus filiados não deveriam assumir novos cargos no governo.
O desembarque formal do PMDB do governo é mais um revés para Dilma, que enfrenta um pedido de abertura de impeachment na Câmara dos Deputados.
Carta do ex-ministro do Turismo
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu demissão do cargo já nesta segunda-feira, em mais um sinal de que a legenda decidirá pela saída da base aliada. Em carta a Dilma, alves disse que governo e PMDB sabem que o diálogo "se exauriu".
"O momento nacional coloca agora o PMDB, o meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer".
Na carta, Alves agradeceu a presidente pela confiança durante os 11 meses no cargo e disse acreditar que ela, "alguém que preza acima de tudo a coerência ideológica e a lealdade ao seu próprio partido, entenderá a minha decisão".
Impeachment
As defecções na base aliada levaram lideranças governistas na Câmara a passarem a tarde de segunda-feira reunidas fazendo contas para determinar de quantos votos o governo dispõe na Casa para barrar o processo de impeachment.
Além do PMDB, o PSD, partido que compõe a base de apoio de Dilma e que comanda o Ministério das Cidades, anunciou que liberou seus deputados para votarem como quiserem no pedido de abertura de processo de impedimento. Na prática pouco muda, já que parlamentares dissidentes das duas legendas já vinham votando contra o governo.
Caso a comissão especial que analisa o pedido de abertura de impeachment na Câmara aprove um parecer favorável ao pedido de impedimento, esse relatório terá de ser aprovado por pelo menos 342 deputados em votação em plenário.
Se isso acontecer, caberá ao Senado, por maioria simples, decidir se acata ou não a decisão da Câmara de instaurar processo de impedimento contra Dilma.
Se os senadores decidirem abrir o processo, a presidente terá de se afastar do cargo até que seja julgada pelo Senado, e Temer assumirá o governo neste período. Na hipótese de a presidente ser cassada, o vice será efetivado na Presidência.
MD/ebc/rtr
O mês de março em imagens
Relembre alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters
Ban Ki-moon pede mais ajuda aos refugiados
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon pediu durante uma conferência das Nações Unidas sobre os refugiados em Genebra, que países de todo o mundo acolham civis da Síria, afirmado que atravessamos "a maior crise de refugiados do nosso tempo". "Façam mais", disse, acrescentando que os migrantes são também "um ganho" para as nações que os acolhem. (30/03)
Foto: Getty Images/AFP/F. Coffrini
Vulcão afeta rotas aéreas no Alasca
A erupção do Pavlof provocou restrições de tráfego aéreo sobre o estado americano. A nuvem de cinzas chegou a uma altitude de seis mil metros. As companhias aéreas internacionais foram instruídas a evitar a zona. A maioria dos vulcões no Alasca fica longe de áreas residenciais. Mas o estado é sobrevoado por importantes rotas internacionais entre a América do Norte e a Ásia. (29/03)
Foto: picture alliance/AP Photo/Colt Snapp
"Coalizão" com PMDB contra impeachment
Às vésperas de reunião que pode selar saída do partido da base aliada, ex-presidente Lula diz que pode buscar aliança com parte da legenda "sem a concordância da direção". Ele critica o juiz Sergio Moro: "É inteligente, mas foi picado pela mosca azul". (28/03)
Foto: Reuters/R. S. Filho/Brazilian Presidency
Atentado suicida mata dezenas no Paquistão
Ataque a bomba em parque da cidade de Lahore, na província de Punjab, deixa ao menos 65 mortos e mais de 300 feridos, sendo que as vítimas são principalmente mulheres e crianças. Facção do Talibã assume autoria. (27/03)
Foto: Getty Images/AFP/A. Ali
Bruxelas cancela "Marcha contra o medo"
Organizadores adiam ato deste domingo na capital belga após autoridades pedirem que cidadãos não participem da manifestação. Entre os motivos está a sobrecarregada força policial com ações de busca e prisão de suspeitos. Na foto, o ministro do Interior Jan Jambon (esq.) e o prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur. (26/03)
Foto: picture-alliance/dpa/N. Maeterlinck
Rolling Stones fazem show histórico em Cuba
A legendária banda britânica tocou pela primeira vez no país perante uma enorme multidão em um show gratuito ao livre na capital, Havana. Os fãs começaram a chegar 18 horas antes da apresentação, que teve 18 músicas e que durou mais de duas horas. A mídia estatal cubana calcula que meio milhão de pessoas lotaram o complexo esportivo da cidade. (25/03)
Foto: Getty Images/AFP/Y. Lage
Risco de explosão em ação antiterrorismo
Agente do esquadrão antibombas, auxiliado por robô, examina bolsa suspeita de conter explosivos em Bruxelas. A polícia prendeu três pessoas em vários distritos da capital belga, suspeitas de envolvimento em plano de novo atentado em Paris. Um dos presos foi baleado na perna e supostamente carregava uma sacola com explosivos. (25/03)
Foto: Reuters/C. Hartmann
Um ano da tragédia da Germanwings
Parentes e amigos das vítimas do voo 4U-9525 da companhia aérea alemã Germanwings fizeram um minuto de silêncio em frente à igreja de Sankt Sixtus em Haltern am See, no oeste da Alemanha. A cerimônia aconteceu exatamente às 10h41 (hora local), no mesmo horário em que a aeronave com 150 pessoas foi lançada contra os Alpes franceses no trajeto entre Barcelona e Düsseldorf. (24/03)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Kusch
Homenagens às vítimas em Bruxelas
Milhares de pessoas se reuniram em frente à sede da Bolsa de Valores, no centro da capital belga, para prestar homenagem às vítimas dos atentados. Autoridades da União Europeia também se solidarizaram. No Vaticano, o papa Francisco condenou os atentados. (23/03)
Foto: DW/M. Zander
Atentados em Bruxelas
Ataques terroristas no aeroporto e numa estação de metrô em Bruxelas deixam mais de 30 mortos. Grupo extremista "Estado Islâmico" reivindica autoria dos atentados, que geraram uma onda de solidariedade em toda a Europa. Centenas de pessoas participaram de vigílias em homenagem às vítimas na capital belga. (22/03)
Foto: Reuters/C.Platiau
Obama e Castro em Havana
Em encontro histórico em Havana, o presidente americano, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro, assinaram acordos de cooperação nas áreas de saúde, tecnologia, e agricultura. Em pronunciamento, Obama disse que o embargo à ilha vai acabar, mas não sabe prever quando. Segundo Castro, restrições econômicas e a ocupação de Guantánamo são obstáculos na relação entre os dois países. (21/03)
Foto: Reuters/C.Barria
Momento histórico em Havana
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarcou com a família em Havana para uma visita histórica de 48 horas – a primeira de um chefe de Estado americano à ilha caribenha em 88 anos. (20/03)
Foto: Reuters/C. Barria
Desastre aéreo na Rússia
A queda de um avião de passageiros que ia de Dubai para o sul da Rússia matou todas as 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu quando a aeronave caiu em sua segunda tentativa de pouso no aeroporto de Rostov-on-Don. (19/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo
Protestos pró-governo em 20 capitais
Ao menos 20 estados realizam manifestações em apoio à presidente Dilma Rousseff. A maior concentração de pessoas é na Avenida Paulista, em São Paulo. O principal mote dos participantes é "Não vai ter golpe". (18/03)
Foto: Agência Brasil/J. Varella
Protestos em várias capitais
Manifestantes foram às ruas em ao menos dez capitais para protestar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, tumultos terminaram em detenções. Três pessoas ficaram feridas. (17/03)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Posse suspensa
A posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil foi suspensa pela Justiça Federal de Brasília ainda durante a cerimônia. Segundo o juiz Itagiba Catta Preta Neto, que aparece em fotos nas redes sociais participando dos protestos contra o governo, Lula poderia intervir de forma "odiosa" na polícia, MP e Judiciário. A AGU vai recorrer. (17/03)
Foto: Reuters/Brazilian Presidency/R. Stuckert Filho
Lula aceita assumir Casa Civil
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou ser ministro da Casa Civil, ocupando a vaga de Jaques Wagner no governo. Na condição de ministro, Lula passa a ter foro privilegiado, e as ações contra ele serão julgadas no Supremo Tribunal Federal – e não mais pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. (16/03)
Foto: Reuters/P. Whitaker
Operação antiterror em Bruxelas
Policiais belgas mataram um suspeito em Bruxelas numa operação antiterrorismo ligada aos ataques de 13 de novembro do ano passado em Paris. Dois suspeitos estão foragidos. Uma área no sul da capital belga foi bloqueada pela polícia. Duas pessoas barricaram-se num apartamento e atiraram contra os policiais. Quatro agentes ficaram feridos. (15/03)
Foto: picture-alliance/dpa/O. Hoslet
Refugiados detidos na Macedônia
Centenas de requerentes de asilo foram detidos por policiais da Macedônia ao entrarem no país, cruzando a fronteira a partir da Grécia. Os refugiados, a maioria da Síria e do Afeganistão, cruzaram florestas e um rio antes de atravessar uma cerca de arame farpado erguida pelas autoridades do país na semana passada, mas foram barrados por forças de segurança. (14/03)
Foto: Reuters/S. Nenov
Protestos com força total
Manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff e o PT reuniram milhares de pessoas em diversas cidades brasileiras. Todos os 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal, registraram atos, que foram predominantemente pacíficos. Em São Paulo, o Instituto Datafolha calculou a presença de 500 mil pessoas. (13/03)
Foto: Reuters/N. Doce
Alerta para Merkel
O eleitorado puniu o governo encabeçado pela chanceler federal Angela Merkel neste domingo (13/03), quando os estados alemães de Baden-Württemberg, da Renânia-Palatinado e da Saxônia-Anhalt, elegeram novos parlamentos estaduais. O partido de Merkel, a CDU, registrou perdas em todos os estados e viu o avanço do partido populista de direita AfD, que obteve 24% dos votos na Saxônia-Anhalt. (13/03)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Brasileiros protestam em Munique
Um grupo de cerca de 50 brasileiros fez um protesto anticorrupção no centro da capital da Baviera em apoio às manifestações marcadas para este domingo. "Pedimos desculpa. Estamos remodelando nossa política. Apoio internacional contra a corrupção", dizia uma das faixas. (12/03)
Foto: Paulo Brito
Cinco anos da tragédia de Fukushima
O Japão lembrou os cinco anos do terremoto de magnitude 9 e do tsunami que causaram a morte de cerca de 16 mil pessoas no dia 11 de marco de 2011. O desastre nuclear que se seguiu é considerado o pior desde Chernobyl. Às 14h26, horário local, o imperador japonês Akihito, a imperatriz Michiko, juntamente com diversas pessoas em todo o país silenciaram por um minuto em homenagem às vitimas. (11/03)
Foto: picture alliance/AP Photo/H. Asakawa
Número de refugiados bate recorde
Quase meio milhão de migrantes ilegais chegaram à Grécia nos últimos três meses de 2015, informou a missão europeia de fronteiras, Frontex. A maioria teria tomado a chamada rota dos Bálcãs (foto) rumo a outros países da União Europeia. Dos que chegaram à Grécia, majoritariamente nas ilhas próximas à costa da Turquia, 46% eram de refugiados sírios, e 28%, de afegãos. (10/03)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Savic
Eclipse total do sol na Indonésia
Milhares de pessoas na Indonésia assistiram ao único eclipse total do sol de 2016, que também pôde ser visto parcialmente na maior parte do Sudeste Asiático. Astrônomos de várias partes do mundo foram à região para testemunhar o fenômeno. Os eclipses solares ocorrem quando a Lua passa em frente ao sol, encobrindo-o. (09/03)
Foto: Reuters/Beawiharta
Mistério do voo MH370 completa dois anos
Familiares homenagearam as vítimas do voo MH370 da Malaysia Airlines, em cerimônia que marcou os dois anos do desaparecimento do avião. Responsáveis pela investigação sobre o que teria ocorrido com o Boeing 777 afirmaram que o caso permanece um mistério. O avião sumiu no dia 8 de março de 2014, com 239 pessoas a bordo, enquanto realizava o trajeto de Kuala Lumpur a Pequim. (08/03)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Ismail
Pyongyang ameaça Coreia do Sul e EUA
A Coreia do Norte ameaçou com ataques nucleares a Coreia do Sul e os Estados Unidos em resposta a manobras militares anuais conjuntas que ambos os países deram início. Os exercícios ocorrem num momento de tensão, após o recente teste nuclear realizado por Pyongyang em fevereiro, seguido de novas sanções impostas pela ONU em represália ao país. (07/03)
Foto: picture-alliance/dpa/KCNA
Defesa de Lula rebate nota do MPF
Advogados do ex-presidente acusam a força-tarefa da Lava Jato de antecipar juízo de valor e afirmam que a declaração dos procuradores é uma "desesperada tentativa de legitimar a arbitrária condução coercitiva" de Lula. (06/03)
Foto: picture-alliance/abaca
"Medida não significa culpa de Lula"
Em nota, juiz federal Sergio Mouro diz que autorizou condução coercitiva a pedido do Ministério Público Federal e que houve preocupação em proteger a imagem do ex-presidente. Ele lamenta que a operação tenha gerado confrontos entre manifestantes. (05/03)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Lula é alvo de operação da PF
Como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados nas residências do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu filho Fábio Luís Lula da Silva. Lula foi levado para depor, no contexto das investigações sobre a compra e reforma de um sítio em Atibaia, o triplex no Guarujá e a relação do ex-presidente com empreiteiras investigadas na Lava Jato. (04/03)
Foto: Reuters/R. Moraes
Refugiados costuram boca em sinal de protesto
Em protesto contra o despejo da parte sul do acampamento de refugiados de Calais, no norte da França, alguns refugiados costuraram suas bocas. Em seguida, eles se reuniram para uma manifestação segurando cartazes com as frases "Nós somos seres humanos", Onde está a sua democracia?" e "Onde está a nossa liberdade?". (03/03)
Foto: Reuters/P. Rossignol
Terremoto causa pânico na Indonésia
A Indonésia emitiu um alerta de tsunami para Sumatra Ocidental, Sumatra Setentrional e a província de Aceh após um forte terremoto de magnitude 7,8. O poderoso abalo sísmico foi registrado a cerca de 660 quilômetros da costa sudoeste da ilha de Sumatra. Não houve relatos imediatos de feridos ou danos e o alerta foi cancelado posteriormente. (02/03)
Foto: Reuters/I. el Fitra
Vitórias de Hillary e Trump na Superterça
O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton deram um grande passo para serem os candidatos de seus respectivos partidos nas eleições presidenciais de 2016. Ambos dominaram a Superterça – o dia mais importante das primárias dos EUA. Tanto Clinton como Trump triunfaram em sete dos 11 estados em que cada partido teve votação. (01/03)
Foto: Reuters/D. Becker/N. Wiechec
Rolling Stones fará show Cuba
Banda britânica Rolling Stones anunciou que irá fazer um show gratuito em Havana no dia 25 de março. Essa será a primeira vez que o grupo se apresenta na ilha comunista. Músicas da banda já foram censuradas no país. "Já tocamos em muitos locais especiais durante a nossa carreira, mas esse espetáculo em Havana será um marco para nós", afirmou o grupo, em um comunicado. (01/03)