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Polícia acusa jovem por ataque em metrô de Londres

22 de setembro de 2017

Homem de 18 anos é acusado de tentativa de assassinato e de causar explosão que deixou dezenas de feridos. Três suspeitos permanecem sob custódia, enquanto outros dois foram libertados.

Autoridades inspecionam vagão do metrô de Londres após explosão, em 15 de setembro de 2017
Autoridades inspecionam vagão do metrô após explosão, em 15 de setembroFoto: picture alliance/AP Photo

O jovem A. Hassan, de 18 anos, foi acusado formalmente em relação ao atentado de 15 de setembro num vagão do metrô de Londres, que deixou cerca de 30 pessoas levemente feridas, comunicou nesta sexta-feira (22/09) a Scotland Yard (Polícia de Londres).

A polícia afirmou que Hassan, procedente da cidade de Sunbury, nos arredores da capital, é acusado de tentativa de assassinato, posse de explosivos e de usar um composto químico conhecido como TATP para causar uma explosão.

Hassan, supostamente de origem iraquiana, foi preso no último sábado no porto de Dover, no sudeste da Inglaterra, de onde saem balsas para a França. Depois de sua prisão, a polícia britânica realizou uma operação numa residência suburbana de um casal que acolheu mais de 200 crianças, incluindo refugiados do Oriente Médio.

Na sexta-feira passada, uma bomba caseira escondida num balde de plástico que estava numa sacola de supermercado se incendiou num vagão do metrô londrino na estação de Parsons Green. Aparentemente a bomba não explodiu por completo. A chefe da polícia londrina, Cressida Dick, disse que a bomba "muito perigosa" estava repleta de estilhaços e a carnificina poderia ter sido muito pior.

Após o ataque, autoridades chegaram a elevar  o alerta de ameaça terrorista ao nível mais alto no Reino Unido. A Scotland Yard deteve um total de seis suspeitos ligados ao ataque. Outros três homens, com idades de 25, 30 e 17 anos, seguem sob custódia, mas ainda não foram acusados formalmente. Dois suspeitos, de 48 e 21 anos, foram libertados na quinta-feira.

PV/efe/ap

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