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Polícia em Genebra busca suspeitos de ligação com o EI

10 de dezembro de 2015

Autoridades suíças elevam o nível de alerta após receberem informações sobre invidíduos suspeitos de ligação com a organização extremista "Estado Islâmico". Segurança é reforçada em uma das principais cidades do país.

Schweiz Polizisten vor dem Sitz der UN in Genf
Foto: Reuters/P. Albouy

As forças de segurança suíças realizaram nesta quinta-feira (10/12) buscas por indivíduos suspeitos de associação a grupos terroristas islâmicos. As autoridades elevaram o nível de alerta e reforcaram a vigilância na cidade.

As buscas sao realizadas com a ajuda de serviços de segurança nacionais e internacionais para "localizar e prender" os suspeitos, segundo as autoridades de segurança.

Com base nas informações enviadas pelas autoridades federais, a polícia em Genebra "aumentou o nível de alerta e reforçou o número de agentes nas ruas", afirmou em nota o Departamento de Segurança da cidade. Pontos estratégicos, como sedes de organizações internacionais e o aeroporto, também tiveram a segurança reforçada.

Um guarda de segurança da sede da Nações Unidas em Genebra contou que as autoridades buscam quatro indivíduos que supostamente estariam nas redondezas. Nos pontos de entrada do enorme complexo da sede da ONU, guardas foram posicionados portando submetralhadoras, uma medida bastante incomum.

Relatos iniciais davam conta de que os suspeitos teriam ligações com os atentados de 13 de novembro em Paris, mas as autoridades federais negaram essa informação.

Genebra fica a apenas 500 quilômetros de distância de Paris e é praticamente cercada pelo território francês. As fronteiras na região são, com frequência, pouco vigiadas.

Em novembro, a polícia francesa realizou buscas nas residências de dois imãs da principal mesquita de Genebra, localizada a poucos metros do complexo da ONU. Ambos vivem numa cidade fronteiriça. A imprensa suíça reportou que os imãs pregavam ideologias extremistas, mas não foram encontrados indícios de que teriam participação em atividades criminosas.

Os ataques em Paris, cuja autoria foi reivindicada pela organização extremista "Estado Islâmico", mataram 130 pessoas e deixaram centenas de feridos. Um dos suspeitos, Salah Abdelslam, ainda está foragido. Diversas prisões foram efetuadas na Bélgica em conexão com os ataques.

RC/afp/rtr

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