+ Polícia investiga motivação do ataque de Munique +
22 de julho de 2016
Ataque a tiros em McDonald's e no shopping Olympia, na capital da Baviera, deixa nove mortos e 16 feridos. Atirador, um jovem de 18 anos de origem iraniana, é encontrado morto com sinais de suicídio.
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O shopping center Olympia, em Munique, e uma lanchonete McDonald's no outro lado da rua foram alvo de um ataque a tiros nesta sexta-feira (22/07). A polícia confirmou que há pelo menos dez mortos, incluindo o atirador, e 16 feridos.
Os tiros foram ouvidos pouco antes das 18h no horário local. Testemunhas relataram ter visto três atiradores. As forças de segurança iniciaram então um grande esquema para capturar os suspeitos, que, segundo a polícia, estariam foragidos.
Mais tarde, porém, a polícia disse que um dos mortos, encontrado a cerca de meio quilômetro do shopping com sinais de suicídio, seria o único responsável pelo ataque. O atirador tinha 18 anos e possuía dupla cidadania, alemã e iraniana.
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TRANSMISSÃO ENCERRADA
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8h25 - Oito dos nove mortos eram jovens de entre 14 e 21 anos. A polícia aponta vínculos claros entre o ataque desta sexta-feira e os atentados de extrema direita de Utoya, ocorridos há exatos cinco anos.
Segundo o governo da Turquia, entre os mortos, três são cidadãos turcos. Antes, já havia sido informado que três kosovares estavam entre as vítimas.
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8h15 - A polícia da Alemanha investiga uma conta no Facebook, através da qual o atirador de Munique pode ter convidado alguns conhecidos para se aproximar ao restaurante de fast-food onde teve início o ataque.
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7h15 - O atirador carregava, além de uma pistola Glock, muita munição: seriam mais de 300 balas na mochila.
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7h12 - A polícia de Munique disse ter recebido mais de 4 mil chamadas de emergências dos cidadãos. Não há qualquer indicação de que outra pessoas tenha participado do ataque.
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7h10 - A polícia confirmou que, durante a fuga, o atirador foi avistado por um policial, que disparou, porém sem acertá-lo. Por isso, a polícia trabalha com a tese de que o atirador se suicidou. Não foi encontrada uma nota de suicídio.
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7h05 - O atirador não tinha passagem pela polícia, nasceu em Munique e não tem qualquer ligação com refugiados. Segundo a polícia, ele sofria de depressão. Mais detalhes não foram fornecidos.Material de outros ataques a tiros foram encontrados em seu quarto.
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7h00 - Em entrevista coletiva, a polícia disse não ter encontrado qualquer evidência de ligação entre o atirador e o "Estado Islâmico". As motivações para o ataque seguem desconhecidas.
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4h15 – O governo do Irã condenou o ataque em Munique. Segundo a polícia, o atirador era um teuto-iraniano.
Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores do regime denunciou o que classificou como "matança de pessoas inocentes e indefesas". Segundo a agência IRNA, o porta-voz também expressou solidariedade com o povo alemão e disse que é necessário "uma incansável e ampla luta" para erradicar esse tipo de violência.
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4h05 – O porta-voz da polícia de Munique, Marcus da Gloria Martins, recebeu vários elogios em redes sociais por causa do seu desempenho durante a divulgação de informações sobre o ataque de sexta-feira. Fãs criaram uma página no Facebook para homenagear o porta-voz. Na manhã deste sábado ela já tinha 5 mil curtidas.
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3h35 – Manhã de sábado em Munique.
- Polícia realiza buscas na casa do atirador, um teuto-iraniano de 18 anos.
- Autoridades ainda não sabem o que teria motivado o ataque, e não determinaram se é um caso de chacina ou de terrorismo movido por razões religiosas.
- Transporte público opera normalmente em Munique. Rua em frente ao local do ataque permanece parcialmente bloqueada.
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2h45 – Policiais fazem buscas em um apartamento no bairro de Maxvorstadt, em Munique. Segundo o tabloide Bild, o atirador vivia no local com seus pais.
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2h05 – A chancelaria alemã informa que a chefe de governo, Angela Merkel, deve se reunir neste sábado com o o ministro de Assuntos Especiais, Peter Altmaier, o ministro do Interior, Thomas de Maizière, e funcionários de serviços de inteligência para discutir o ataque em Munique.
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1h15 –Mais cedo, um porta-voz do partido Alternative für Deutschland (AfD), conhecido por sua posição anti-imigração, aproveitou o ataque em Munique para pedir votos para a legenda.
"Vote AfD! Tiros disparados no shopping Olympia: pessoas mortas em Munique. Polícia diz que há um situação alto alerta terrorista", escreveu o porta-voz Christian Lüth.
Ele apagou o tweet pouco depois, mas a mensagem já havia sido reproduzida por vários jornalistas e seguidores, que criticaram a atitude do membro da AfD.
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0h55 – Edição deste sábado do tabloide Bild estampa a manchete "Banho de sangue em Munique"
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0h25 –O presidente da França, François Hollande, disse na noite desta sexta-feira que o ataque em Munique é "um ato vil", segundo o jornal francês Le Figaro.
"O ataque terrorista que recaiu sobre Munique, que deixou várias vítimas, é um novo ato vil que visa fomentar o medo na Alemanha, assim como aconteceu em outros países europeus. A Alemanha saberá enfrentar isso. E ela pode contar com a amizade e cooperação da France", disse o presidente francês.
A declaração de Hollande foi divulgada nove dias após um atentado em Nice, no sul da Franca, ter resultado na morte de 84 pessoas.
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23h58 – A polícia de Munique informou que fará um novo pronunciamento à imprensa por volta de 12h no horário local da Alemanha (7h em Brasília).
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23h41 – Uma hashtag em alemão entrou nos assuntos mais comentados do Twitter durante os ataques: "offeneTüren" (portas abertas). A palavra indicava uma ação dos habitantes de Munique que ofereceram abrigo para pessoas que ficaram ilhadas na cidade durante os ataques, que chegaram a interromper o transporte público.
Em um tweet, a polícia de Munique agradeceu aos habitantes da cidade pela solidariedade.
"Estamos comovidos com a iniciativa da população de Munique em ajudar. #offeneTüren Muito obrigado
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22h20 – Polícia corrige número de feridos para 16, entre eles, três em estado grave.
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21h48 – O chefe de polícia informou que há crianças entre os feridos e jovens entre os mortos, mas não deu mais detalhes.
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21h44 – Três dos feridos correm risco de vida, diz a polícia em coletiva.
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21h41 – Segundo Hubertus Andrä, as motivações do ataque ainda não estão claras para a polícia. O jovem, segundo o chefe de polícia, tinha cidadania alemã e iraniana.
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21h36 – A polícia ainda trabalha para identificar as vítimas do ataque. Há pelo menos dez mortos, incluindo o atirador, e mais de vinte feridos.
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21h33 – O chefe da polícia explicou que o atirador primeiro agiu na lanchonete McDonald's que fica em frente ao shopping Olympia e depois seguiu para o centro comercial.
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21h29 – Cerca de 2.300 policias participaram da operação nesta sexta-feira, informou a polícia.
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21h23 – Segundo Hubertus Andrä, chefe da polícia de Munique, o ataque foi cometido por um único agressor, que se matou em seguida. Ele tinha 18 anos e era de origem iraniana. Não há sinais de cúmplices ou outros agressores. Andrä ainda afirmou que três homens que foram vistos correndo da cena do crime não estavam envolvidos.
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21h20 – A polícia concede uma coletiva de imprensa neste momento para esclarecer o que já sabe sobre o tiroteio.
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20h59 – O que se sabe até agora sobre o ataque em Munique:
- O shopping center Olympia, em Munique, foi alvo de um tiroteio por volta das 18h (hora local).
- Há ao menos dez mortos e 21 feridos, segundo a polícia.
- A polícia disse acreditar que o ataque foi cometido por apenas um atirador.
- O tiroteio teria começado em uma filial do McDonalds diante do shopping, segundo o porta-voz da polícia. Tiros teriam sido disparados tanto na lanchonete quanto no shopping.
- No Twitter, a polícia pediu que áreas públicas fossem evitadas.
- A polícia de Munique fala em "alto alerta terrorista" na cidade em decorrência do ataque.
- As autoridades pediram para que sejam evacuadas todas as rodovias nas proximidades da cidade.
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20h49 – Veja fotos da mobilização policial em Munique nesta sexta-feira.
Tiroteio mobiliza policiais em Munique
Veja fotos da ação policial na capital da Baviera após tiroteio no shopping center Olympia, que deixou mortos e feridos.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Widmann
Grande operação
Policial diante do shopping center Olympia, palco de um tiroteio.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Balk
Forças especiais
Forças especiais da polícia foram deslocadas para Munique após o tiroteio.
Foto: Reuters/Reuters TV
Área cercada
A área ao redor do shopping foi cercada por viaturas da polícia e de serviços de emergência. A polícia confirmou mortos e feridos.
Foto: Getty Images/J. Koch
Estação central evacuada
Policiais patrulham a estação central de Munique, que foi evacuada após o tiroteio no shopping. O transporte público foi interrompido na cidade.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Gebert
Herança dos Jogos Olímpicos
O shopping center Olympia, localizado numa área residencial da cidade, foi inaugurado em 1972, quando Munique sediou os Jogos Olímpicos.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Widmann
Shopping evacuado
Após o tiroteio, a polícia evacuou o shopping center.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Widmann
Até o anoitecer
A operação policial se estendeu pela noite. Na foto, uma policial vigia a entrada da estação de metrô Marienplatz.
Foto: Getty Images/J. Simon
Cidade vigiada
Policial armado vigia a rua diante do shopping center Olympia.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Widmann
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20h35 – A polícia de Munique mudou a versão sobre três agressores, relatada por testemunhas, e disse acreditar que o ataque "provavelmente" foi realizado por um único atirador, que teria cometido suicídio em seguida. "Encontramos um homem que se matou. Nós presumimos que ele era o único atirador", diz a mensagem no Twitter.
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20h24 – Segundo novas informações da polícia, já são dez mortos e pelo menos 21 feridos no tiroteio. Um dos mortos pode ser um dos atiradores, reiterou o órgão.
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20h17 – Os serviços de transporte público já funcionam novamente em Munique, informou a polícia no Twitter.
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20h05 – A polícia de Munique informou que fará um pronunciamento à imprensa às 2h no horário local da Alemanha.
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19h56 – O esquadrão antibomba está examinando uma mochila que estava junto ao corpo da pessoa encontrada morta a um quilômetro do shopping. A polícia acredita se tratar de um dos atiradores.
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19h48 – O Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou números de telefone para os brasileiros que precisarem de ajuda em Munique: +55 61 98197-2284 (Brasil) e +49 17 3378-3470 (Alemanha).
Até o momento, o Itamaraty não tem conhecimento de nenhum brasileiro entre as vítimas. No Twitter, informou que o Consulado brasileiro em Munique acompanha os acontecimentos.
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19h40 – A polícia da Baviera planeja realizar uma coletiva de imprensa ainda nesta noite.
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19h35 – O ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziére, que estava a caminho dos Estados Unidos para uma temporada de férias, está voltando para a Alemanha em decorrência do ataque. Ele viajará a Munique no sábado para acompanhar a situação, afirmou a agência DPA.
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19h24 – A polícia de Munique informou pelo Twitter ter conhecimento de ao menos dez feridos e que uma grande operação ainda está em curso. "Não podemos diminuir o alerta."
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19h16 – A prefeitura de Munique formou uma equipe de crise, que está em contato constante com o Ministério do Interior e a polícia.
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19h03 – A emissora Bayerischer Rundfunk afirmou que o homem morto encontrado perto do shopping center tinha uma mochila semelhante à usada pelo atirador visto no McDonalds diante do local, onde o tiroteio teria começado.
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18h55 – O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, usou o Twitter para prestar condolências às vítimas. "O governo do Canadá está monitorando de perto a situação em Munique. Estamos com a Alemanha e oferecemos nossas simpatias às vítimas e famílias", disse.
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18h43 – No Twitter, a polícia pediu para que não sejam publicados na internet vídeos ou fotos do ataque. O órgão pede para que essas mídias sejam enviadas às autoridades por meio de uma ferramenta oficial na internet.
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18h31 – Em mais um pronunciamento, um porta-voz da polícia informou que as circunstâncias do ataque ainda não estão claras e que não se sabe se os atiradores foragidos ainda estão em Munique. Ele também afirmou que mais de cem pessoas testemunharam o tiroteio. Segundo o porta-voz, o corpo da nona vítima foi encontrado a cerca de um quilômetro do shopping.
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18h25 – A chanceler federal alemã, Angela Merkel, convocou o conselho de segurança nacional para uma reunião neste sábado em Berlim, segundo informou o chefe de gabinete de Merkel, Peter Altmaier.
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18h19 – A Áustria e a República Tcheca anunciaram ter fortalecido a segurança e a vigilância em suas fronteiras com a Alemanha após o tiroteio. Milan Chovanec, ministro do Interior tcheco, disse em pronunciamento transmitido na emissora estatal CT que tomou a medida para prevenir uma possível tentativa dos agressores de fugir da Alemanha.
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18h10 – Um comunicado da polícia de Munique no Facebook já fala em nove mortos. Há a suspeita de um deles ser um dos atiradores.
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17h58 – O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, prestou condolências às vítimas e afirmou que "toda a Europa está agora com Munique".
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17h49 – O porta-voz da polícia Marcus Martins afirmou que os policiais estão "investigando intensivamente" a possibilidade de um dos mortos ser um dos atiradores. No Twitter, a polícia reiterou: "Estamos verificando a possibilidade de uma das pessoas mortas estar envolvida no tiroteio".
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17h36 – O presidente da Alemanha, Joachim Gauck, condenou o "ataque mortífero em Munique" e prestou apoio àqueles "que estão nas ruas para proteger as pessoas e salvar vidas".
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17h29 – Sobe para oito o número de mortos no ataque, comunicou a polícia no Twitter.
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17h17 – Uma testemunha ouvida pela rede CNN disse que seu filho de 8 anos viu um dos atiradores carregando a arma dentro do banheiro do McDonald's, onde o tiroteio teve início, segundo a polícia. Ela também afirmou que viu crianças sendo feridas no restaurante.
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17h06 – O ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziére, que estava a caminho dos Estados Unidos para uma temporada de férias, está voltando para a Alemanha em decorrência do ataque, afirmou a agência de notícias DPA.
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16h58 – A polícia de Munique compartilhou uma ferramenta do Facebook para que as pessoas em Munique comuniquem que estão seguras.
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16h39 – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou seu apoio às autoridades alemãs. "A Alemanha é um dos nossos aliados mais próximos, por isso nos comprometemos a oferecer toda ajuda que necessitarem diantes dessas circunstâncias", disse Obama.
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16h33 – A polícia local corrigiu a informação e disse que são seis mortos no tiroteio. O número de feridos ainda é desconhecido. Um porta-voz afirmou que não há indícios de terrorismo islamista.
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16h26 – Em pronunciamento à imprensa, o porta-voz da polícia Marcus da Gloria Martins confirmou que há pelo menos cinco mortos no ataque.
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16h21 – O shopping center Olympia, localizado numa área residencial da cidade, foi inaugurado em 1972, quando Munique sediou os Jogos Olímpicos.
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16h15 – Em entrevista à agência de notícias AFP, um porta-voz da polícia afirmou que as autoridades trabalham com a suspeita de terrorismo.
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16h05 – Em nota, a polícia de Munique fala em "alto alerta terrorista" na cidade em decorrência do ataque. Para facilitar a operação, as autoridades pedem para que sejam evacuadas todas as rodovias nas proximidades de Munique.
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15h57 – Defensores do grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI) falam no Twitter sobre o ataque em Munique. "Que Deus traga prosperidade aos nossos homens do Estado Islâmico", diz uma mensagem em árabe, postada em um perfil que costuma exaltar a milícia. "O Estado Islâmico está se expandindo na Europa", diz outra postagem, também em árabe.
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15h48 – Segundo a agência de notícias AP, um porta-voz da polícia afirmou que testemunhas relataram ter visto três homens com "armas compridas" no ataque à lanchonete McDonald's dentro do shopping. Ele se negou a confirmar, porém, que há pelo menos seis mortos, como diz a imprensa local.
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15h38 – A agência de notícias AFP cita uma fonte policial que afirma que há pelo menos seis mortos no shopping em Munique. Três atiradores estão foragidos, acrescenta a fonte.
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15h29 – A polícia pede para que não sejam divulgados na internet vídeos ou fotos da operação policial em Munique. "Não ajude os agressores", adverte a mensagem no Twitter.
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15h18 – A Deutsche Bahn, companhia que opera o serviço ferroviário na Alemanha, informou que a estação central de Munique foi evacuada. "O serviço de trem foi completamente fechado", acrescentou a empresa. Trens que tinham como destino a capital da Baviera também foram impedidos de entrar na cidade.
Segundo a MVG, operadora do transporte público local, também foram suspensos os serviços de metrô, trem de superfície e ônibus.
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15h14 – No Twitter, a polícia afirma que há relatos de mais violência e um possível tiroteio no centro de Munique. "A situação não está clara. Por favor, evitem áreas públicas", diz a mensagem.
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15h09 – Claudia Kuenzel, porta-voz da polícia de Munique, reiterou à agência de notícias AP que "o atirador ou os atiradores ainda estão em fuga", dentro do shopping ou nos arredores.
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14h59 – No Facebook, a polícia de Munique divulgou uma nota dizendo que o número de vítimas ainda permanece incerto e que testemunhas relataram ter visto três pessoas diferentes portando armas. Ninguém foi preso. As autoridades ainda pedem para que nenhum morador do perímetro urbano saia de casa.
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14h54 – Funcionários do shopping ainda estão no local, segundo informou um trabalhador à agência de notícias Reuters por telefone. "Ouvimos muitos tiros. Não sei dizer quantos, mas foram muitos", disse. "Não temos mais informações, estamos esperando nos fundos, nas despensas. A polícia ainda não veio até aqui."
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14h46 – Segundo a NTV, o secretário do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, afirmou que há pelo menos três mortos. Uma porta-voz da polícia de Munique fala em vários mortos e feridos.
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14h39 – A emissora NTV informa que as forças especiais de segurança alemãs chegaram ao local. Segundo uma porta-voz da polícia, acredita-se agora que há mais de um atirador envolvido. Ninguém foi detido.
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14h36 – O porta-voz do departamento de políciaThomas Baumann declarou que o tiroteio teve início num restaurante dentro do shopping por volta das 17h52, no horário local de Munique (12h52 em Brasília). Segundo ele, não está claro se houve um ou mais atiradores.
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14h31 – Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, o sistema de transporte público em Munique foi interrompido.
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14h28 – No Twitter, a polícia local pede para que as pessoas evitem lugares públicos na cidade. "A situação ainda está confusa", diz a mensagem.
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14h24 – As agências internacionais citam um porta-voz da polícia, que fala sobre a possibilidade de vários agressores em fuga.
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14h13 – A polícia de Munique, no Twitter, informa que há vários feridos, mas não cita mortos.
Cronologia do terrorismo na Europa
Há mais de uma década, ataques conduzidos por radicais islâmicos assombram o continente. Nesta galeria, apresentamos uma cronologia.
Foto: Picture alliance/Zumapress/V. Flores
Solingen: 23 de outubro de 2024
Um ataque a faca deixou três mortos e oito feridos em um festival de rua em Solingen, no oeste da Alemanha, nas celebrações do 650º aniversário da cidade. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque. Dois dias depois, a polícia anunciou que um homem sírio de 26 anos, identificado como Issa al H., se entregou às autoridades alegando ser responsável pelo atentado. Ele foi preso.
Foto: Medana Weident/DW
Oslo: 25 de junho de 2022
Um ataque a tiros numa casa noturna em Oslo, na Noruega, deixou dois mortos e mais de 20 feridos. A polícia tratou o tiroteio como um ato de "terrorismo islâmico extremista". As vítimas foram baleadas dentro e fora do London Pub, uma casa noturna LGBT+, bem como em outro dois locais nas proximidades. O atirador, um norueguês de 42 anos de origem iraniana, foi detido pela polícia.
Foto: JAVAD PARSA/NTB/AFP
Viena: 2 de novembro de 2020
Um ataque a tiros deixou ao menos quatro mortos e vários feridos, sete deles com gravidade, no centro de Viena. Os disparos foram efetuados em seis pontos diferentes da cidade. Um suspeito foi abatido pela polícia e uma megaoperação foi realizada para capturar outros possíveis envolvidos. O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque.
Foto: Matthias Schrader/AP Photo/picture alliance
Nice: 29 de outubro de 2020
Um ataque a faca na Basílica de Notre-Dame, na cidade francesa de Nice, matou três pessoas, incluindo a brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos. O prefeito de Nice, Christian Estrosi, disse a jornalistas no local do ocorrido que o agressor ficou repetindo as palavras "Allah Akbar" (Deus é o maior, em árabe) e foi "neutralizado com tiros" pela polícia.
Foto: Marina Strauß/DW
Paris: 16 de outubro de 2020
O professor de história Samuel Paty, de 47 anos, foi decapitado próximo à escola em que lecionava, em Paris. O autor do ataque, um refugiado tchetcheno de 18 anos, foi morto a tiros pela polícia. Segundo testemunhas, ele gritou "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) ao ser abatido. Paty era alvo de ameaças por ter mostrado uma caricatura do profeta Maomé em aula sobre liberdade de expressão.
Foto: Hans Lucas/Imago Images
Hanau: 19 de fevereiro de 2020
Ataques a dois bares de narguilé em Hanau, no oeste da Alemanha, resultaram na morte de nove pessoas. Horas depois dos crimes, a polícia encontrou o cadáver do atirador na residência dele e também o corpo de uma mulher. Investigadores localizaram um bilhete do criminoso, no qual ele reivindica a autoria do crime, e um vídeo no qual ele faz declarações racistas.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Probst
Londres: 29 de novembro de 2019
Na capital britânica, um homem atacou vários pedestres com uma faca na Ponte de Londres. Duas pessoas morreram e três ficaram feridas. A polícia matou a tiros o suspeito do crime. A Scotland Yard afirmou tratar-se de um atentado terrorista e disse que o criminoso vestia um colete explosivo falso. O agressor era um radical islâmico que já havia sido condenado por atividades terroristas em 2012.
Em Halle, no leste da Alemanha, um homem vestindo uniforme de combate lançou um explosivo sobre o muro de um cemitério judaico e tentou entrar em uma sinagoga. Como não conseguiu, começou a disparar contra pedestres, matando uma mulher, e efetuou disparos contra uma lanchonete turca, matando um homem. Outras duas pessoas ficaram feridas. O autor do crime admitiu motivações antissemitas.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Willnow
Utrecht: 18 de março de 2019
Quatro pessoas morreram em decorrência de disparos efetuados por um homem em um bonde na cidade holandesa de Utrecht. Após oito horas de buscas, a polícia prendeu Gokmen Tanis, de 37 anos e de origem turca. De acordo com as autoridades, a forma de ataque e uma carta encontrada no bonde indicam um ato terrorista.
Foto: picture-alliance /ANP/R. van Lonkhuijsen
Estrasburgo: 11 de dezembro de 2018
Um atirador abriu fogo perto de um mercado de Natal no centro da cidade francesa de Estrasburgo, sede do Parlamento Europeu, matando cinco pessoas. Após uma caçada de dois dias, o autor do atentado, Chérif Chekatt, um cidadão francês de origem norte-africana de 29 anos, foi abatido pela polícia. Autoridades francesas afirmam que Chekatt se radicalizou como extremista islâmico.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Liège: 29 de maio de 2018
Armado com uma faca, um criminoso atacou duas policiais e usou as armas de fogo delas para matá-las. Depois, abriu fogo e matou um jovem de 22 anos. Em seguida, entrou em um colégio, onde fez uma funcionária refém. A polícia interveio e, na troca de tiros, o terrorista foi morto. A Procuradoria Federal belga afirmou que vários elementos indicavam que o caso se tratou de uma ação terrorista.
Foto: Reuters/F. Lenoir
Trèbes: 23 de março de 2018
Um homem armado roubou um carro em Carcassonne, no sul da França, e seguiu para a vizinha Trèbes, onde fez diversas pessoas reféns dentro de um supermercado. Lá, o atirador, marroquino, teria gritado "Deus é grande" em árabe e dito ser um soldado do "Estado Islâmico". Após horas de impasse, ele foi morto pela polícia. O episódio deixou três mortos. Um policial morreu no dia seguinte.
Foto: Reuters/R. Duvignau
Marselha: 1 de outubro de 2017
Ahmed H. esfaqueou e matou duas mulheres na estação de trens de Marselha, na França, antes de ser morto a tiros pela polícia. O "Estado Islâmico" reivindicou a autoria do ataque, referindo-se a Ahmed H. como um de seus "soldados". Dois funcionários do Ministério do Interior renunciaram após a revelação de que Ahmed H. era um imigrante ilegal que escapou de suas mãos.
Foto: Reuters/J.P. Pelissier
Turku: 18 de agosto de 2017
Duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em atentado no centro de Turku, na Finlândia. O autor do ataque, um marroquino de 18 anos e requerente de asilo, foi baleado na perna e preso pela polícia.
Foto: Reuters/LehtiKuva/Roni Lehti
Barcelona e Cambrils: 17 de agosto de 2017
Uma camionete atropelou pedestres no movimentado calçadão de Las Ramblas, no centro da capital catalã. Ataque foi reivindicado pelo "Estado Islâmico" e três pessoas foram detidas. Horas mais tarde, atentado semelhante ocorreu na cidade costeira de Cambrils, deixando um morto, mas os cinco envolvidos foram mortos a tiros pela polícia.
Foto: Imago/E-Press Photo.com
Londres: 19 de junho de 2017
Uma van avançou contra fiéis que saíam da mesquita de Finsbury Park em Londres deixando um morto e dez feridos. O motorista, um homem de 48 anos, foi detido pelas pessoas que estavam no local antes de ser preso pela polícia. Relatos de testemunhas indicam que o atropelamento teria sido proposital. A polícia confirmou que todas as vítimas pertenciam à comunidade muçulmana de Londres.
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Londres: 3 junho de 2017
Três homens em uma van avançaram contra pedestres na Ponte de Londres, na região central da capital britânica, atropelando dezenas de pessoas antes de se dirigirem ao Borough Market, um local repleto de bares e restaurantes, e esfaquearem diversas vítimas. O ataque deixou sete mortos e 48 feridos. Os suspeitos, que vestiam coletes com explosivos falsos, foram mortos pela polícia.
Foto: Picture alliance/empics/F. De Caria/PA Wire
Manchester: maio de 2017
Um atentado perpetrado por um suicida deixou ao menos 22 mortos e mais de 50 feridos em 23 de maio, quando uma bomba explodiu ao fim do show da cantora Ariana Grande em Manchester, Inglaterra. Entre os mortos, houve várias crianças e jovens – o público da cantora é majoritariamente adolescente.
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Byrne
Estocolmo: abril de 2017
Pelo menos quatro pessoas morreram e 15 ficaram feridas depois de um caminhão ter avançado contra pedestres numa movimentada rua comercial no centro de Estocolmo. O atentado apresentou os mesmos padrões dos atropelamentos em massa realizados em Nice, Berlim e, mais recentemente, em Londres.
Foto: picture-alliance/AP Photo/TT News Agency
Londres: março de 2017
Um ataque nos arredores do Parlamento do Reino Unido paralisou o coração de Londres em 22 de março. Um veículo avançou contra pedestres na ponte Westminster, matando pelo menos três pessoas e deixando dezenas de feridos. Próximo dali, no perímetro do Parlamento, o motorista esfaqueou um policial, que também morreu, antes de ser baleado e morto por policiais.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Brady
Berlim: dezembro de 2016
Pouco antes do Natal, a capital alemã foi alvo de um atentado. Doze pessoas morreram quando um terrorista do IS sequestrou um caminhão e invadiu um mercado de Natal lotado. Poucos dias depois, o tunisiano de 24 anos foi morto a tiros perto de Milão pela polícia italiana.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Würzburg: julho de 2016
Em 18 de julho de 2016, um jovem de 17 anos atacou passageiros de um trem em Würzburg, no sul da Alemanha. Com um machado e uma faca, ele deixou cinco feridos. O agressor entrou na Alemanha em junho de 2015, como um requerente de asilo afegão, e foi morto pela polícia durante a fuga. O "Estado Islâmico" reivindicou o ataque.
Foto: picture-alliance/dpa/K.-J. Hildenbrand
Nice: julho de 2016
Um caminhão avançou sobre uma multidão em Nice, no sul da França, em 14 de julho de 2016, durante festividades do Dia da Bastilha. Ao menos 84 pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas em estado grave. O presidente francês, François Hollande, classificou o ataque de atentado terrorista e prorrogou o estado de emergência no país por mais três meses.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Goldsmith
Istambul: julho de 2016
Em 28 de junho de 2016, três homens-bomba atacaram o Aeroporto Atatürk de Istambul, o terceiro maior da Europa. Mais de 40 pessoas morreram e mais de 230 ficaram feridas. Chama a atenção o fato de o ataque ter ocorrido dois dias antes do segundo aniversário da proclamação do califado do "Estado Islâmico" (EI), o que sugere uma nova fase do grupo em sua estratégia na Turquia.
Foto: Reuters/M. Sezer
Bruxelas: março de 2016
Em 22 de março de 2016, dois terroristas explodiram malas com explosivos na área de embarque do Aeroporto Internacional de Zaventem, em Bruxelas. Um terceiro conseguiu fugir. Minutos depois, outra bomba foi detonada por um suicida na estação de metrô Maelbeek, no bairro onde ficam escritórios da Comissão Europeia. Trinta e dois morreram e mais de 300 foram feridos.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Waem
Ancara: março de 2016
A Turquia vem sofrendo atentados desde junho de 2015. Istambul e Ancara são as cidades mais visadas. Em 13 de março de 2016, um carro-bomba matou 37 pessoas e deixou 125 feridos. A violência é uma resposta à ação turca na guerra civil síria.
Foto: Reuters/U. Bektas
Paris: novembro de 2015
Uma série de ataques a tiros e bombas em diversos pontos da capital francesa deixou 130 mortos. O maior número de vítimas foi registrado na casa de espetáculos Bataclan, que foi invadida por um grupode atiradores que dispararam a esmo. O local estava lotado. O grupo "Estado Islâmico" reivindicou a autoria dos ataques.
Foto: Getty Images/AFP/K. Tribouillard
Saint-Quentin-Fallavier: junho de 2015
Um ataque contra uma fábrica de gás na cidade de Saint-Quentin-Fallavier, próximo a Lyon, no leste da França, deixou ao menos um morto e vários feridos. Um corpo decapitado foi encontrado próximo à fábrica de gás, ao lado de uma bandeira islâmica. Logo após o incidente, o presidente François Hollande afirmou não haver dúvidas de que se trata de um ataque terrorista.
Foto: picture-alliance/dpa
Paris: janeiro de 2015
Um ataque ao semanário Charlie Hebdo, em Paris, matou 12 pessoas. O presidente francês, François Hollande, condenou o atentado, classificando o ato como "barbárie extraordinária". Políticos e jornalistas na Europa dizem que o atentado à redação do "Charlie Hebdo" foi um ataque à liberdade de imprensa no continente.
Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/T. Camus
Bruxelas: setembro de 2014
Em setembro de 2014, foi evitado um ataque ao prédio da Comissão Europeia, em Bruxelas. Segundo especialistas, o perigo de atentados de radicais islâmicos na Europa continua. Hoje eles também são perpetrados por terroristas solitários. Aliado a isto, vários cidadãos europeus na Síria e no Iraque, engajados em tropas do "Estado Islâmico", que retornam à Europa entram na mira das autoridades.
Foto: picture alliance/ZUMA Press/M. Dairieh
Bruxelas: maio de 2014
Um homem armado abriu fogo na entrada do museu judaico, em Bruxelas, no dia 24 de maio de 2014, matando quatro pessoas. Após a sua identificação na França, ele foi extraditado para a Bélgica. Suspeita-se de que o homem, de nacionalidade francesa, teria combatido na Síria por mais de um ano ao lado de guerreiros islâmicos. Ele já esteve na prisão por roubo.
Foto: Reuters
Toulouse: março de 2012
Entre 11 e 22 de março de 2012, a França foi tomada pelo medo. Um homem em uma motocicleta baleou dois soldados. Oito dias depois, em 19 de março, ele matou três estudantes e um professor em uma escola judaica. A polícia procurou o autor dos crimes durante dias até cercarem a casa de um suspeito. No dia 22 de março, os policiais invadiram a residência e o mataram.
Foto: AP
Paris: novembro de 2011
O semanário "Charlie Hebdo" já havia sido alvo de ataques há quase quatro anos. Um coquetel molotov foi arremessado para dentro da redação, mas ninguém ficou ferido. A pessoa que cometeu o atentado não foi identificada até hoje. O motivo do ataque, supostamente, foram as publicações críticas ao islã. O periódico está há bastante tempo sob proteção policial.
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Estocolmo: dezembro de 2010
Um pouco antes do Natal, no dia 11 de dezembro, duas bombas explodiram em uma área comercial bastante movimentada da capital sueca. Duas pessoas ficaram feridas. O autor do atentado, um iraquiano de 28 anos, se matou. Durante muito tempo ele foi considerado o único responsável pelo crime, no entanto, há informações de que mais pessoas teriam sido cúmplices.
Foto: AFP/Getty Images/J. Nackstrand
Dinamarca: setembro de 2005
No dia 30 de setembro, o diário "Jylannds Posten" publicou 12 charges críticas relacionadas ao islã. Uma delas mostrava o profeta Maomé com uma bomba como turbante. Os desenhos provocaram vários protestos violentos pelo mundo. Além disso, houve uma tentativa de atentado ao jornal.
Foto: picture-alliance/dpa
Londres: julho de 2005
Quatro ataques suicidas aconteceram quase simultaneamente nas principais vias da capital inglesa na manhã do dia 7 de julho de 2005. Três bombas explodiram em linhas do metrô e uma em um ônibus de dois andares. Ao todo, 52 pessoas morreram, incluindo os quatro terroristas. Estes atentados foram os piores da história da Grã-Bretanha.
Foto: picture-alliance/dpa/P. MacDiarmid
Madri: março de 2004
No dia 11 de março, 191 pessoas morreram no maior atentado da história da Espanha. Várias bombas explodiram em quatro trens diferentes, um deles numa linha de metrô. Os terroristas foram condenados a 43 mil anos de prisão. Mas como não há prisão perpétua na Espanha, os criminosos ficarão, no máximo, 40 anos na prisão.
Foto: PAUL WHITE/AP/picture alliance
Istambul: novembro de 2003
Ao longo de cinco dias, radicais islâmicos praticaram diversos atentados em Istambul. Na ocasião, 58 pessoas morreram e 600 ficaram feridas. Em 15 de novembro, dois carros-bomba explodiram em frente a uma sinagoga, na qual vários fiéis estavam reunidos para rezar. No dia 20 de novembro, os radicais atacaram um banco e o consulado britânicos. Os terroristas foram condenados em 2007.