+ Polícia mata suspeitos de atentado ao "Charlie Hebdo" +
9 de janeiro de 2015
Após horas de cerco, tropas francesas invadem fábrica em Dammartin-en-Goële onde estavam os irmãos Kouachi e libertam refém. No leste de Paris, sequestrador também é morto, mas operação termina com vítimas.
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(Transmissão encerrada/Horário de Paris)
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Resumo
Em Dammartin-en-Goële, a cerca de 40 km de Paris, a polícia invadiu a fábrica onde os irmãos Kouachi estavam há horas entricheirados e matou ambos, considerados os autores do massacre na redação do Charlie Hebdo. O refém que eles mantinham em seu poder foi resgatado a salvo.
No leste de Paris, o sequestrador, identificado por parte da imprensa francesa como Amedy Coulibaly, também foi morto. Ele mantinha vários reféns em seu poder num mercado de produtos judaicos. Pelo menos quatro deles, segundo o jornal Le Parisien e agência de notícias AFP, morreram.
As operações foram realizadas de forma simultânea pela polícia francesa.
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A caçada aos terroristas na França
Em imagens, o cerco realizado pela polícia francesa em busca dos autores do atentado contra a redação do semanário satírico "Charlie Hebdo".
Foto: A. Gelbard/AFP/Getty Images
Fim do cerco
Em Dammartin-en-Goële, a cerca de 40 km de Paris, polícia invadiu a fábrica onde os irmãos Kouachi estavam há horas entricheirados e matou ambos. O refém que eles mantinham em seu poder foi resgatado a salvo. Na operação, a polícia usou recursos, como a explosão mostrada na foto, para distrair os terroristas.
Foto: P. Le Segretain/Getty Images
Megaoperação
Forças de segurança estiveram envolvidas em duas operações policiais, nesta sexta-feira (09/01): uma é a caçada pelos irmãos Kouachi, encerrada numa fábrica a 40 quilômetros de Paris, na cidade de Dammartin-en-Goële e o sequestro em uma minimercado, no leste da capital francesa.
Foto: M. Piasecki/Getty Images
Reféns libertados
Homem é escoltado ao deixar o mercado de produtos kosher onde um homem, identificado inicialmente como Amedy Coulibaly, mantinha reféns. O terrorista foi morto pela polícia, numa operação simultânea à realizada em Dammartin-en-Goële.
Foto: AFP/Getty Images/T. Samson
Estado de sítio
Principais vias do leste de Paris foram fechadas aos trânsito, depois que homem armado faz reféns em minimercado judaico de Paris. Sequestrador seria o mesmo que matou uma policial no dia anterior.
Foto: picture alliance/dpa/Jb Quentin
Os suspeitos do sequestro em mercado judaico
Amedy Coulibaly (esq.) seria, segundo a imprensa francesa, o responsável pelo ataque ao minimercado kosher e pela morte, na quinta-feira, de uma policial. A mulher Hayat Boumeddiene é considerada cúmplice e está em fuga.
Foto: picture-alliance/French Police/Handout
Reféns em mercado judaico de Paris
Policiais abordam motoqueiros durante blitz em Paris. Eles violaram o bloqueio feito ao redor do mercado judaico, onde pelo menos seis pessoas foram mantidas reféns.
Foto: Reuters/Y. Boudlal
Perseguição nos arredores de Paris
Os suspeitos, que estavam no norte da França, roubaram um carro do modelo Peugeot 206 em Montagny-Sainte-Felicite, de uma mulher que disse ter reconhecido os irmãos. Depois, eles rumaram para os arredores de Paris, onde foi iniciada a perseguição.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Cerco a Dammartin-en-Goële,
Um comboio de segurança e helicópteros rumam para Dammartin-en-Goële, cerca de 40 quilômetros a nordeste de Paris, para uma operação de captura dos dois irmãos suspeitos de cometerem o atentado ao semanário Charlie Hebdo, Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Cerco ampliado
Polícia faz a segurança em Reims, durante uma investigação em um prédio na cidade, localizada no norte da França. Durante a madrugada de quarta-feira, um dos suspeitos, de 18 anos, se entregou às autoridades perto da fronteira com a Bélgica.
Foto: Reuters/J. Naegelen
Em fuga para o norte
A polícia trabalha com a possibilidade de que os dois irmãos tenham fugido para o norte. Eles foram vistos perto de um posto de gasolina nos arredores de Villers-Cotteret. Na foto, atiradores patrulham os subúrbios de Reims, também no norte da França.
Foto: Getty Images
Pista
Isolamento policial no posto de gasolina no norte da França onde os irmãos Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, foram vistos dentro de um carro. Eles são os principais suspeitos de terem cometido o atentado contra o "Charlie Hebdo".
Foto: Reuters/P. Rossignol
Susto em Estrasburgo
Policial examina mala abandonada perto da universidade de Estrasburgo, na Alsácia. O objeto foi checado, e a ameaça se tratou de um alarme falso.
Foto: Reuters/Vincent Kessler
Segurança reforçada
Em pontos turísticos da capital francesa, como o Museu do Louvre, homens fortemente armados passaram a fazer a segurança. Após o atentado de quarta-feira, as autoridades deixaram claro que ainda há risco de outros ataques.
Foto: Reuters/G. Fuentes
Carro abandonado
Após o atentado, a polícia encontrou o carro usado pelos atiradores no 20º Arrondissement de Paris, região com grande população de imigrantes. O veículo havia sido roubado. A suspeita é de que, após abandoná-lo, os terroristas tenham seguido para o norte do país. Na foto, policiais durante a caçada aos atiradores na capital francesa.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Os irmãos Kouachi
Os irmãos Said e Cherif Kouachi são considerados os principais suspeitos. Segundo o jornal "Metro", Cherif era conhecido das autoridades e chegou a ser acusado em 2005 por fazer parte de uma organização jihadista que recrutava jovens para combater no Iraque. Ele teria sido sentenciado a 18 meses de prisão, em 2008.
Foto: picture-alliance/dpa/French Police/Handout
Identificados
Os terroristas foram identificados como os irmãos Said e Cherif Kouachi, de 34 e 32 anos, e Hamyd Mourad, de 18 anos, todos cidadãos franceses. Mourad, inicialmente suspeito de ter dirigido o carro no qual os dois atiradores fugiram, se apresentou a uma delegacia e negou envolvimento no ataque.
Foto: A. Gelbard/AFP/Getty Images
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18:35 - Os relatos sobre a situação dos reféns no mercado judaico ainda são conflitantes. Há informações de que cinco reféns morreram e de que quatro ficaram gravemente feridos.
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18:25 - O presidente François Hollande fará um discurso às 20:00 em Paris.
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18:15 - No momento, não se sabe ao certo quantos reféns o sequestrador mantinha no mercado em Paris. Muitos conseguiram fugir, mas o número de mortos segue incerto. A agência francesa AFP fala em quatro vítimas.
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18:05 - A imprensa francesa diz que quatro reféns foram mortos no mercado. Ainda não há confirmação.
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17:25 - O jornal Le Monde diz que o sequestrador do mercado judaico, identificado como Amedy Coulibaly, também foi morto pela polícia.
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17:22 - Ainda não há confirmação oficial sobre mortos ou a situação dos feridos nas duas operações.
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17:20 - A agência AFP diz que os irmãos Kouachi foram mortos na operação, e o refém foi salvo com segurança. No supermercado, a mesma agência reporta que vários reféns foram libertados.
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17:15 - Tiros e explosões são ouvidos também no mercado kosher onde um homem mantém pelo menos cinco reféns. Aparentemente, a polícia francesa lançou um ataque coordenado contra os dois locais.
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17:10 - Repórteres nos arredores da fábrica confirmam que, por volta das 17:00, foram ouvidos tiros e explosões, que duraram cerca de 30 segundos. Mais cedo, o ministro do Interior havia dito que se tentaria estabelecer diálogo com os irmãos Kouachi.
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17:05 - Ainda não é possível confirmar se a polícia invadiu a fábrica.
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16:55 - Uma coluna de fumaça pode ser vista na fábrica onde os irmãos Kouachi estão escondidos com um refém.
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16:35 - Amedy Coulibaly é apontado como o sequestrador do mercado judaico. Nas mídias sociais, circula uma reportagem, de 2009, sobre um encontro dele, então trabalhador de uma fábrica da Coca-Cola, com o então presidente Nicolas Sarkozy.
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16:27 - A agência AFP noticia, com base na informação de uma fonte policial, que o homem que inaviu um mercado judaico ameaçou matar seus reféns se a polícia lançar uma ofensiva contra os irmãos Kouachi, que mantêm um refém numa fábrica a 40 km de Paris.
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16:17 - O presidente François Hollande acaba de encerrar uma reunião de emergência do gabinete de crise. O Ministério do Interior já deixou claro que só divulgará informações sobre os cercos policiais quando eles terminarem.
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16:10 - O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, afirma que dos 3 mil europeus que saíram para zonas de conflito, sobretudo no Iraque e na Síria, 600 retornaram à Europa e podem realizar atentados a qualquer momento.
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Resumo
Em Dammartin-en-Goële, a polícia tenta estabelecer contato com os irmãos Kouachi, que mantêm um refém numa fábrica. Como a imprensa está sendo mantida distante do local, não há informações ainda se os policiais tiveram sucesso na tentativa.
Em Paris, a polícia mantém o cerco ao mercado de alimentos kosher. Um homem, inicialmente identificado como Amedy Coulibaly, mantém seis reféns. Ele seria também o responsável pela morte de uma policial em Montrouge, na quinta-feira.
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15:44 - Em sua conta no Twitter, o Ministério do Interior divulgou a foto de dois procurados. O homem é Amedy Coulibaly, que mantém reféns na loja judaica no leste de Paris. A mulher, Hayat Boumeddiene, seira sua cúmplice.
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15:39 - Quase 90 mil policiais em toda a França, numa operação descrita como de guerra pelo primeiro-ministro Manuel Valls: "Nós estamos em guerra contra o terrorismo."
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15:30 - A informação de que haveria um homem armado na estação de metrô Trocadero, uma das mais conhecidas de Paris, se tratou de um alarme falso. A polícia chegou a ir ao local e interditá-lo.
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15:15 - Segundo repórteres presentes nos arredores de Porte de Vincennes, no leste de Paris, o perímetro de isolamento foi aumentado pela polícia em torno do mercado judaico. Seis pessoas seguem mantidas reféns.
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15:07 - Continua o cerco aos irmãos Kouachi numa fábrica em Dammartin-en-Goële. Há poucas informações sobre a situação no local.
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14:58 - A prefeitura de Paris nega que haja mortos no ataque ao minimercado. O homem estaria com seis reféns, um deles seriamente ferido.
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14:53 - Imagens da operação policial nos arredores do minimercado no leste de Paris, onde pelo menos seis pessoas são mantidas reféns.
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14:50 - O jornal Le Monde diz que Amedy Coulibaly, o homem que estaria mantendo reféns no minimercado judaico, seria discípulo, assim como Chérif Kouachi, de Djamel Beghal, que foi condenado por terrorismo na década passada por terrorismo.
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14:40 - O minimercado fica perto de Porte de Vincennes, no leste de Paris. Algumas linhas de metrô da capital francesa estão paralisadas. O anel rodoviário que cerca a cidade foi bloqueado.
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Resumo: A polícia francesa lida no momento com duas situações envolvendo reféns.
Uma é a caçada pelos irmãos Kouachi, principais suspeitos do ataque ao Charlie Hebdo. Eles estão escondidos, com um refém, numa fábrica a 40 quilômetros de Paris. A cidade de Dammartin-en-Goële está cercada pela polícia.
A outra é o ataque a um minimercado de produtos kosher, no leste de Paris. Um homem armado, inicialmente identificado como Amedy Coulibaly, invadiu a loja e estaria mantendo cinco reféns. Ele trocou tiros com a polícia. Pelo menos duas pessoas morreram, segundo a agência AFP.
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14:27 - Amedy Coulibaly seria, segundo a imprensa francesa, o responsável pelo ataque ao minimercado kosher e pela morte, na quinta-feira, de uma policial.
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14:20 - A prefeitura de Paris fez um apelo aos cidadãos para que ajudem com informações sobre quatro pessoas consideradas perigosas e que estão foragidas. Duas delas são os irmãos Kouachi. As outras são uma mulher, Hayat Boumeddiene, e um homem, Amedy Coulibaly.
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14:15 - Segundo a agência de notícias AFP, pelo menos duas pessoas morreram no tiroteio na loja judaica no leste de Paris.
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14:05 - Uma fonte da polícia disse à agência de notícias Reuters que o suspeito do ataque ao minimercado de produtos kosher era membro do mesmo grupo jihadista ao qual pertencem os supostos autores do atentado ao jornal Charlie Hebdo.
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14:01 - De acordo com a mídia francesa, há crianças entre os reféns no minimercado no leste de Paris.
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13:57 - Segundo a agência AFP, há ao menos cinco reféns no minimercado parisiense, que vende produtos kosher. O assaltante está armado com dois revólveres, disse uma fonte policial.
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13:37 - A agência AFP noticia um novo tiroteio em Paris. Um homem teria feito um refém num minimercado. A suspeita é de que o assaltante seja o mesmo que matou uma policial no sul da capital na quinta-feira. Não há confirmação de que ele tem qualquer ligação com o atentado contra o Charlie Hebdo.
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13:25 -Os jornalistas do semanário Charlie Hebdo recomeçaram a trabalhar nesta sexta-feira, na redação do diário Libération. A chegada deles recebeu grande atenção da imprensa.
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13:15 -A polícia anunciou que não haverá qualquer divulgação de informações sobre a situação em Dammartin-en-Goële até o fim da operação. Ela alerta sobre a propagação de rumores.
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13:00 - Há poucas informações concretas sobre o cerco aos irmãos Kouachi. A polícia mantém a cidade de Dammartin-en-Goële praticamente sitiada e mantém a imprensa afastada do local onde os dois estariam entricheirados com um refém.
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12:55 - A polícia evacuou todas as escolas da região de Dammartin-en-Goële.
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12:45 - Segundo o Ministério do Interior francês, os quatro feridos em estado grave no atentado de quarta-feira não correm mais perigo de vida.
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12:30 - Os dois suspeitos teriam falado por telefone com a polícia e dito que querem morrer como mártires. A informação foi passada por um legislador local à rede americana CNN.
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Resumo: Os irmãos Kouachi, principais suspeitos do massacre na redação do Charlie Hebdo, estariam entrincheirados, com um refém, na cidade de Dammartin-en-Goële, cerca de 40 quilômetros a nordeste de Paris.
A polícia francesa montou um cerco à cidade. Houve troca de tiros, mas os rumores de que houve dois mortos e 20 feridos na perseguição não foram confirmados.
A mídia francesa também noticia que a negociação com os terroristas estaria em curso. Tal informação, porém, também não foi confirmada. A identididade do refém não foi revelada.
A cidade fica próxima ao aeroporto internacional Charles de Gaulle, que foi fechado parcialmente para aterrissagens devido à operação policial.
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12:16 - A rádio Europe1 entrevistou o motorista que teve o carro roubado pelos irmãos Kouachi na quarta-feira, dia do atentado. Segundo ele, os terroristas disseram: "Se falar com a mídia, diga: ‘É Al Qaeda no Iêmen'."
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Cronologia do terrorismo na Europa
Há mais de uma década, ataques conduzidos por radicais islâmicos assombram o continente. Nesta galeria, apresentamos uma cronologia.
Foto: Picture alliance/Zumapress/V. Flores
Solingen: 23 de outubro de 2024
Um ataque a faca deixou três mortos e oito feridos em um festival de rua em Solingen, no oeste da Alemanha, nas celebrações do 650º aniversário da cidade. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque. Dois dias depois, a polícia anunciou que um homem sírio de 26 anos, identificado como Issa al H., se entregou às autoridades alegando ser responsável pelo atentado. Ele foi preso.
Foto: Medana Weident/DW
Oslo: 25 de junho de 2022
Um ataque a tiros numa casa noturna em Oslo, na Noruega, deixou dois mortos e mais de 20 feridos. A polícia tratou o tiroteio como um ato de "terrorismo islâmico extremista". As vítimas foram baleadas dentro e fora do London Pub, uma casa noturna LGBT+, bem como em outro dois locais nas proximidades. O atirador, um norueguês de 42 anos de origem iraniana, foi detido pela polícia.
Foto: JAVAD PARSA/NTB/AFP
Viena: 2 de novembro de 2020
Um ataque a tiros deixou ao menos quatro mortos e vários feridos, sete deles com gravidade, no centro de Viena. Os disparos foram efetuados em seis pontos diferentes da cidade. Um suspeito foi abatido pela polícia e uma megaoperação foi realizada para capturar outros possíveis envolvidos. O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque.
Foto: Matthias Schrader/AP Photo/picture alliance
Nice: 29 de outubro de 2020
Um ataque a faca na Basílica de Notre-Dame, na cidade francesa de Nice, matou três pessoas, incluindo a brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos. O prefeito de Nice, Christian Estrosi, disse a jornalistas no local do ocorrido que o agressor ficou repetindo as palavras "Allah Akbar" (Deus é o maior, em árabe) e foi "neutralizado com tiros" pela polícia.
Foto: Marina Strauß/DW
Paris: 16 de outubro de 2020
O professor de história Samuel Paty, de 47 anos, foi decapitado próximo à escola em que lecionava, em Paris. O autor do ataque, um refugiado tchetcheno de 18 anos, foi morto a tiros pela polícia. Segundo testemunhas, ele gritou "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) ao ser abatido. Paty era alvo de ameaças por ter mostrado uma caricatura do profeta Maomé em aula sobre liberdade de expressão.
Foto: Hans Lucas/Imago Images
Hanau: 19 de fevereiro de 2020
Ataques a dois bares de narguilé em Hanau, no oeste da Alemanha, resultaram na morte de nove pessoas. Horas depois dos crimes, a polícia encontrou o cadáver do atirador na residência dele e também o corpo de uma mulher. Investigadores localizaram um bilhete do criminoso, no qual ele reivindica a autoria do crime, e um vídeo no qual ele faz declarações racistas.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Probst
Londres: 29 de novembro de 2019
Na capital britânica, um homem atacou vários pedestres com uma faca na Ponte de Londres. Duas pessoas morreram e três ficaram feridas. A polícia matou a tiros o suspeito do crime. A Scotland Yard afirmou tratar-se de um atentado terrorista e disse que o criminoso vestia um colete explosivo falso. O agressor era um radical islâmico que já havia sido condenado por atividades terroristas em 2012.
Em Halle, no leste da Alemanha, um homem vestindo uniforme de combate lançou um explosivo sobre o muro de um cemitério judaico e tentou entrar em uma sinagoga. Como não conseguiu, começou a disparar contra pedestres, matando uma mulher, e efetuou disparos contra uma lanchonete turca, matando um homem. Outras duas pessoas ficaram feridas. O autor do crime admitiu motivações antissemitas.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Willnow
Utrecht: 18 de março de 2019
Quatro pessoas morreram em decorrência de disparos efetuados por um homem em um bonde na cidade holandesa de Utrecht. Após oito horas de buscas, a polícia prendeu Gokmen Tanis, de 37 anos e de origem turca. De acordo com as autoridades, a forma de ataque e uma carta encontrada no bonde indicam um ato terrorista.
Foto: picture-alliance /ANP/R. van Lonkhuijsen
Estrasburgo: 11 de dezembro de 2018
Um atirador abriu fogo perto de um mercado de Natal no centro da cidade francesa de Estrasburgo, sede do Parlamento Europeu, matando cinco pessoas. Após uma caçada de dois dias, o autor do atentado, Chérif Chekatt, um cidadão francês de origem norte-africana de 29 anos, foi abatido pela polícia. Autoridades francesas afirmam que Chekatt se radicalizou como extremista islâmico.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Liège: 29 de maio de 2018
Armado com uma faca, um criminoso atacou duas policiais e usou as armas de fogo delas para matá-las. Depois, abriu fogo e matou um jovem de 22 anos. Em seguida, entrou em um colégio, onde fez uma funcionária refém. A polícia interveio e, na troca de tiros, o terrorista foi morto. A Procuradoria Federal belga afirmou que vários elementos indicavam que o caso se tratou de uma ação terrorista.
Foto: Reuters/F. Lenoir
Trèbes: 23 de março de 2018
Um homem armado roubou um carro em Carcassonne, no sul da França, e seguiu para a vizinha Trèbes, onde fez diversas pessoas reféns dentro de um supermercado. Lá, o atirador, marroquino, teria gritado "Deus é grande" em árabe e dito ser um soldado do "Estado Islâmico". Após horas de impasse, ele foi morto pela polícia. O episódio deixou três mortos. Um policial morreu no dia seguinte.
Foto: Reuters/R. Duvignau
Marselha: 1 de outubro de 2017
Ahmed H. esfaqueou e matou duas mulheres na estação de trens de Marselha, na França, antes de ser morto a tiros pela polícia. O "Estado Islâmico" reivindicou a autoria do ataque, referindo-se a Ahmed H. como um de seus "soldados". Dois funcionários do Ministério do Interior renunciaram após a revelação de que Ahmed H. era um imigrante ilegal que escapou de suas mãos.
Foto: Reuters/J.P. Pelissier
Turku: 18 de agosto de 2017
Duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em atentado no centro de Turku, na Finlândia. O autor do ataque, um marroquino de 18 anos e requerente de asilo, foi baleado na perna e preso pela polícia.
Foto: Reuters/LehtiKuva/Roni Lehti
Barcelona e Cambrils: 17 de agosto de 2017
Uma camionete atropelou pedestres no movimentado calçadão de Las Ramblas, no centro da capital catalã. Ataque foi reivindicado pelo "Estado Islâmico" e três pessoas foram detidas. Horas mais tarde, atentado semelhante ocorreu na cidade costeira de Cambrils, deixando um morto, mas os cinco envolvidos foram mortos a tiros pela polícia.
Foto: Imago/E-Press Photo.com
Londres: 19 de junho de 2017
Uma van avançou contra fiéis que saíam da mesquita de Finsbury Park em Londres deixando um morto e dez feridos. O motorista, um homem de 48 anos, foi detido pelas pessoas que estavam no local antes de ser preso pela polícia. Relatos de testemunhas indicam que o atropelamento teria sido proposital. A polícia confirmou que todas as vítimas pertenciam à comunidade muçulmana de Londres.
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Londres: 3 junho de 2017
Três homens em uma van avançaram contra pedestres na Ponte de Londres, na região central da capital britânica, atropelando dezenas de pessoas antes de se dirigirem ao Borough Market, um local repleto de bares e restaurantes, e esfaquearem diversas vítimas. O ataque deixou sete mortos e 48 feridos. Os suspeitos, que vestiam coletes com explosivos falsos, foram mortos pela polícia.
Foto: Picture alliance/empics/F. De Caria/PA Wire
Manchester: maio de 2017
Um atentado perpetrado por um suicida deixou ao menos 22 mortos e mais de 50 feridos em 23 de maio, quando uma bomba explodiu ao fim do show da cantora Ariana Grande em Manchester, Inglaterra. Entre os mortos, houve várias crianças e jovens – o público da cantora é majoritariamente adolescente.
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Byrne
Estocolmo: abril de 2017
Pelo menos quatro pessoas morreram e 15 ficaram feridas depois de um caminhão ter avançado contra pedestres numa movimentada rua comercial no centro de Estocolmo. O atentado apresentou os mesmos padrões dos atropelamentos em massa realizados em Nice, Berlim e, mais recentemente, em Londres.
Foto: picture-alliance/AP Photo/TT News Agency
Londres: março de 2017
Um ataque nos arredores do Parlamento do Reino Unido paralisou o coração de Londres em 22 de março. Um veículo avançou contra pedestres na ponte Westminster, matando pelo menos três pessoas e deixando dezenas de feridos. Próximo dali, no perímetro do Parlamento, o motorista esfaqueou um policial, que também morreu, antes de ser baleado e morto por policiais.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Brady
Berlim: dezembro de 2016
Pouco antes do Natal, a capital alemã foi alvo de um atentado. Doze pessoas morreram quando um terrorista do IS sequestrou um caminhão e invadiu um mercado de Natal lotado. Poucos dias depois, o tunisiano de 24 anos foi morto a tiros perto de Milão pela polícia italiana.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Würzburg: julho de 2016
Em 18 de julho de 2016, um jovem de 17 anos atacou passageiros de um trem em Würzburg, no sul da Alemanha. Com um machado e uma faca, ele deixou cinco feridos. O agressor entrou na Alemanha em junho de 2015, como um requerente de asilo afegão, e foi morto pela polícia durante a fuga. O "Estado Islâmico" reivindicou o ataque.
Foto: picture-alliance/dpa/K.-J. Hildenbrand
Nice: julho de 2016
Um caminhão avançou sobre uma multidão em Nice, no sul da França, em 14 de julho de 2016, durante festividades do Dia da Bastilha. Ao menos 84 pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas em estado grave. O presidente francês, François Hollande, classificou o ataque de atentado terrorista e prorrogou o estado de emergência no país por mais três meses.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Goldsmith
Istambul: julho de 2016
Em 28 de junho de 2016, três homens-bomba atacaram o Aeroporto Atatürk de Istambul, o terceiro maior da Europa. Mais de 40 pessoas morreram e mais de 230 ficaram feridas. Chama a atenção o fato de o ataque ter ocorrido dois dias antes do segundo aniversário da proclamação do califado do "Estado Islâmico" (EI), o que sugere uma nova fase do grupo em sua estratégia na Turquia.
Foto: Reuters/M. Sezer
Bruxelas: março de 2016
Em 22 de março de 2016, dois terroristas explodiram malas com explosivos na área de embarque do Aeroporto Internacional de Zaventem, em Bruxelas. Um terceiro conseguiu fugir. Minutos depois, outra bomba foi detonada por um suicida na estação de metrô Maelbeek, no bairro onde ficam escritórios da Comissão Europeia. Trinta e dois morreram e mais de 300 foram feridos.
Foto: picture-alliance/dpa/D. Waem
Ancara: março de 2016
A Turquia vem sofrendo atentados desde junho de 2015. Istambul e Ancara são as cidades mais visadas. Em 13 de março de 2016, um carro-bomba matou 37 pessoas e deixou 125 feridos. A violência é uma resposta à ação turca na guerra civil síria.
Foto: Reuters/U. Bektas
Paris: novembro de 2015
Uma série de ataques a tiros e bombas em diversos pontos da capital francesa deixou 130 mortos. O maior número de vítimas foi registrado na casa de espetáculos Bataclan, que foi invadida por um grupode atiradores que dispararam a esmo. O local estava lotado. O grupo "Estado Islâmico" reivindicou a autoria dos ataques.
Foto: Getty Images/AFP/K. Tribouillard
Saint-Quentin-Fallavier: junho de 2015
Um ataque contra uma fábrica de gás na cidade de Saint-Quentin-Fallavier, próximo a Lyon, no leste da França, deixou ao menos um morto e vários feridos. Um corpo decapitado foi encontrado próximo à fábrica de gás, ao lado de uma bandeira islâmica. Logo após o incidente, o presidente François Hollande afirmou não haver dúvidas de que se trata de um ataque terrorista.
Foto: picture-alliance/dpa
Paris: janeiro de 2015
Um ataque ao semanário Charlie Hebdo, em Paris, matou 12 pessoas. O presidente francês, François Hollande, condenou o atentado, classificando o ato como "barbárie extraordinária". Políticos e jornalistas na Europa dizem que o atentado à redação do "Charlie Hebdo" foi um ataque à liberdade de imprensa no continente.
Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/T. Camus
Bruxelas: setembro de 2014
Em setembro de 2014, foi evitado um ataque ao prédio da Comissão Europeia, em Bruxelas. Segundo especialistas, o perigo de atentados de radicais islâmicos na Europa continua. Hoje eles também são perpetrados por terroristas solitários. Aliado a isto, vários cidadãos europeus na Síria e no Iraque, engajados em tropas do "Estado Islâmico", que retornam à Europa entram na mira das autoridades.
Foto: picture alliance/ZUMA Press/M. Dairieh
Bruxelas: maio de 2014
Um homem armado abriu fogo na entrada do museu judaico, em Bruxelas, no dia 24 de maio de 2014, matando quatro pessoas. Após a sua identificação na França, ele foi extraditado para a Bélgica. Suspeita-se de que o homem, de nacionalidade francesa, teria combatido na Síria por mais de um ano ao lado de guerreiros islâmicos. Ele já esteve na prisão por roubo.
Foto: Reuters
Toulouse: março de 2012
Entre 11 e 22 de março de 2012, a França foi tomada pelo medo. Um homem em uma motocicleta baleou dois soldados. Oito dias depois, em 19 de março, ele matou três estudantes e um professor em uma escola judaica. A polícia procurou o autor dos crimes durante dias até cercarem a casa de um suspeito. No dia 22 de março, os policiais invadiram a residência e o mataram.
Foto: AP
Paris: novembro de 2011
O semanário "Charlie Hebdo" já havia sido alvo de ataques há quase quatro anos. Um coquetel molotov foi arremessado para dentro da redação, mas ninguém ficou ferido. A pessoa que cometeu o atentado não foi identificada até hoje. O motivo do ataque, supostamente, foram as publicações críticas ao islã. O periódico está há bastante tempo sob proteção policial.
Foto: picture-alliance/abaca
Estocolmo: dezembro de 2010
Um pouco antes do Natal, no dia 11 de dezembro, duas bombas explodiram em uma área comercial bastante movimentada da capital sueca. Duas pessoas ficaram feridas. O autor do atentado, um iraquiano de 28 anos, se matou. Durante muito tempo ele foi considerado o único responsável pelo crime, no entanto, há informações de que mais pessoas teriam sido cúmplices.
Foto: AFP/Getty Images/J. Nackstrand
Dinamarca: setembro de 2005
No dia 30 de setembro, o diário "Jylannds Posten" publicou 12 charges críticas relacionadas ao islã. Uma delas mostrava o profeta Maomé com uma bomba como turbante. Os desenhos provocaram vários protestos violentos pelo mundo. Além disso, houve uma tentativa de atentado ao jornal.
Foto: picture-alliance/dpa
Londres: julho de 2005
Quatro ataques suicidas aconteceram quase simultaneamente nas principais vias da capital inglesa na manhã do dia 7 de julho de 2005. Três bombas explodiram em linhas do metrô e uma em um ônibus de dois andares. Ao todo, 52 pessoas morreram, incluindo os quatro terroristas. Estes atentados foram os piores da história da Grã-Bretanha.
Foto: picture-alliance/dpa/P. MacDiarmid
Madri: março de 2004
No dia 11 de março, 191 pessoas morreram no maior atentado da história da Espanha. Várias bombas explodiram em quatro trens diferentes, um deles numa linha de metrô. Os terroristas foram condenados a 43 mil anos de prisão. Mas como não há prisão perpétua na Espanha, os criminosos ficarão, no máximo, 40 anos na prisão.
Foto: PAUL WHITE/AP/picture alliance
Istambul: novembro de 2003
Ao longo de cinco dias, radicais islâmicos praticaram diversos atentados em Istambul. Na ocasião, 58 pessoas morreram e 600 ficaram feridas. Em 15 de novembro, dois carros-bomba explodiram em frente a uma sinagoga, na qual vários fiéis estavam reunidos para rezar. No dia 20 de novembro, os radicais atacaram um banco e o consulado britânicos. Os terroristas foram condenados em 2007.
Foto: picture-alliance/dpa
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12:10 - Vários meios de comunicação franceses informam que já haveria uma negociação em curso com os irmãos Kouachi. Até agora, não há qualquer confirmação oficial. Eles estariam com um refém.
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12:05 - A empresa onde os irmãos Kouachi estariam crcados é uma gráfica, numa zona industrial de Dammertin-en-Guelle. A cidade fica a 42 quilômetros de Paris e está cercada pela polícia.
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11:59 - Segundo informações do jornal Le Monde, o presidente François Hollande segue em reunião no gabinete do ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, na presença do primeiro-ministro do país, Manuel Valls.
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11:50 - "Caros jornalistas, evitem filmar o local [cercado] a fim de evitar revelar a localização das forças policiais. Obrigado", escreve o Grupo de Intervenção da Polícia Nacional (GIPN) da França em sua conta no Twitter.
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11:46 - Confira a localização da pequena cidade de Dammartin-en-Goële, onde os suspeitos estão cercados pela polícia.
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11:28 - Hollande: "Eu confio em nosso país. Ele mostrou grande capacidade de união. Precisamos agir de modo que os franceses possam viver juntos e em segurança no futuro".
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11:26 - Hollande: "A França tem seus valores e resistirá."
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11:22 - François Hollande: "A França permanece em estado de choque enquanto os criminosos não são presos, enquanto as operações estão em andamento." O presidente fala à imprensa ao lado do primeiro-ministro Manuel Valls e do ministro do Interior Bernard Cazeneuve.
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11:18- O atentado ao jornal Charlie Hebdo ameaça acirrar a tensa relação entre França e islã. O massacre no semanário ocorreu num momento em que os franceses discutem, e até brigam, acaloradamente sobre o islã e sua presença no país.
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11:09 - A França suspende parcialmente as chegadas ao aeroporto internacional Charles de Gaulle devido à proximidade com o local onde a polícia cercou os supeitos.
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11:05 - Os dois suspeitos de terem cometido o atentado ao semanário parisiense Charlie Hebdo, os irmãos Cherif e Said Kouachi, estavam há anos na mira dos EUA como suspeitos de terrorismo, segundo informações da imprensa americana e de um funcionário do governo em Washington. Um dos irmãos teria sido treinado pela Al Qaeda.
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10:59 - O aeroporto Charles de Gaulle fecha duas pistas por conta do do impasse nas redondezas envolvendo os suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo.
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10:55 - Forças policiais dizem ter quase certeza que os dois homens cercados num estabelecimento comercial de Dammartin-en-Goële são os irmãos Kouachi.
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10:52 - O ministro do Interior da França, Bernard Cazeuneve, aguarda o presidente François Hollande para uma reunião de emergência sobre a perseguição.
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10:50 - "Nós estamos em guerra contra o terrorismo. Não estamos em guerra contra uma religião ou uma civilização", declarou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.
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10:48 - Um porta-voz do Ministério do Interior francês diz ser "quase certo" que os homens que fizeram reféns são os suspeitos de terem atacado o jornal Charlie Hebdo.
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10:42 - Uma fonte policial afirma que os supeitos do atentado ao jornal fizeram um refém.
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10:40 - Nesta quinta-feira, um dos editores do Charlie Hebdo que sobreviveu ao ataque anunciou que a próxima edição do semanário será publicada na próxima quarta-feira, como de costume. A publicação servirá para mostrar que "a estupidez não vencerá", disse.
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10:36 - O irmão mais novo, Cherif, era bem conhecido pelas autoridades. Ele foi condenado em 2008 por envolvimento numa rede que recrutava combatentes numa mesquita de Paris para lutar contra americanos no Iraque.
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10:33 - Os irmãos Kouachi são suspeitos de terem entrado armados na redação do semanário parisiense Charlie Hebdo, famoso por satirizar o islã, e terem matado 12 pessoas, incluindo jornalistas e policiais.
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10:31 - "Uma operação está em curso para neutralizar os perpetradores do ataque covarde realizado há dois dias", declarou à televisão o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.
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10:30 - As buscas haviam sido concentradas numa área próxima à cidade de Villers-Cotteret, cerca de 80 quilômetros a nordeste de Paris, onde os suspeitos foram reconhecidos após assaltarem um posto de gasolina nesta quinta-feira.
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10:28 - Cerca de 88 mil homens foram mobilizados para a caça ao irmãos Kouachi.
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10:26 - Um morador de Dammartin-en-Goële disse à emissora BMF-TV que "parecia uma zona de guerra" quando cinco helicópteros sobrevoaram a cidade.
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O jornal satírico "Charlie Hebdo"
Semanário é conhecido por suas caricaturas e matérias sobre política, economia e sociedade. Humor mordaz se volta principalmente contra políticos e o papa, além do profeta Maomé.
Jornalismo com humor
A capa da atual edição é dedicada ao mais recente romance de Michel Houellebecq, "Soumission" (Submissão). O livro retrata a França no futuro como um país islamizado, sob o governo de um presidente muçulmano.
Foto: B. Guay/AFP/Getty Images
Controversa "biografia de Maomé"
Em janeiro de 2013, o semanário provocou polêmica internacional e despertou a ira da comunidade islâmica com o lançamento de uma edição especial que contava a história do profeta islâmico em quadrinhos de forma satírica.
Foto: Miguel Medina/AFP/Getty Images
Críticas ácidas
Em novembro de 2012, o jornal fez uma caricatura em relação aos debates na França sobre o casamento entre homossexuais. Com um desenho em alusão ao arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, o jornal titulou "Arcebispo Vingt-Trois tem três pais".
Foto: Francois Guillot/AFP/Getty Images
Direito à liberdade de expressão
"Não se trata de provocação", disse Gérard Biard, editor do "Charlie Hebdo", em entrevista à DW em setembro de 2012, sobre os desenhos de Maomé publicados pelo semanário. Segundo ele, a publicação exerce o direito da liberdade de expressão ao publicar caricaturas do profeta, não sendo responsável por eventuais reações violentas.
Foto: imago/PanoramiC
Wolinski está entre os mortos
Entre os mortos estão o diretor de redação da publicação, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e o cartunista Georges Wolinski (foto), considerado o maior nome do quadrinho francês. Ele, que nasceu na Tunísia, foi para a França com 13 anos. Na década de 1960, começou sua carreira ao fazer desenhos para o jornal satírico "Hara-Kiri".
Foto: picture-alliance/dpa
Cabu fundou o jornal "Hara-Kiri"
O cartunista Jean Cabut, conhecido como Cabu, foi outra vítima do atentado na redação do semanário. Ele era bastante popular na França e também trabalhou na televisão. Na década de 1960, ele também foi um dos fundadores do jornal satírico "Hara-Kiri".
Foto: picture-alliance/dpa
Duras críticas após charges de Maomé
O diretor do jornal, Stephane Charbonnier, mais conhecido como Charb, defendeu a liberdade de expressão após as publicações polêmicas com as charges de Maomé. Ele ficou famoso por causa da repercussão do semanário Charlie Hebdo.
Foto: picture-alliance/dpa/EPA/Y. Valat
Críticas às religiões e figuras internacionais
O semanário é conhecido por criticar religiões, o presidente da França e figuras políticas internacionais. Na capa, o jornal estampa uma caricatura de Bin Laden com o título "Bin Laden ameaça a França" e um personagem falando "Mais um policial disfarçado".
Crítica ácida às religiões
Em suas edições semanais, o jornal critica não só a religião islâmica, mas também católicos e judeus. Várias capas da publicação já publicaram caricaturas sobre o pedofilismo na Igreja Católica. Nesta capa, que ficou famosa, um judeu ortodoxo empurra um muçulmano numa cadeira de rodas, numa alusão ao filme "Os intocáveis".
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10:24 - O procurador-geral de Paris nega informações transmitidas por uma rádio de que teria havido ao menos um morto durante o tiroteio após a tomada de reféns numa área industrial de Dammartin-en-Goële.
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10:23 - Segundo o jornal Le Parisien, duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas até agora na perseguição. Os números ainda não foram confirmados pelas autoridades.
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10:20 - Antes da perseguição, os suspeitos haviam roubado um carro do modelo Peugeot 206 em Montagny-Sainte-Felicite, de uma mulher que disse ter reconhecido os irmãos, segundo uma fonte da polícia.
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10:08 - A tomada dos reféns aconteceu após uma perseguição ao longo da estrada nacional de número 2, terminando na pequena cidade de Dammartin-en-Goële, a cerca de 12 quilômetros do aeroporto Charles de Gaulle.
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10:06 - Forças de segurança reportaram haver reféns perto do maior aeroporto de Paris, Charles de Gaulle, depois que policiais perseguindo os irmãos Kouachi trocaram tiros com dois homens ao perseguirem um carro. O número de reféns ainda não foi confirmado.
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10:03 - Um comboio de segurança e helicópteros rumam para Dammartin-en-Goële, cerca de 40 quilômetros a nordeste de Paris, para uma operação de captura dos dois irmãos suspeitos de cometerem o atentado ao semanário Charlie Hebdo, Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, confirma a operação.