Primeiro-ministro polonês alerta sobre risco de "êxodo" se houver guerra com a Rússia, e governo diz estar "trabalhando em silêncio" para essa hipótese. Sentimentos no país sobre os ucranianos são variados.
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A cidade de Przemysl, no extremo sudeste da Polônia, fica a apenas dez quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Casas chiques e recém-reformadas em volta da praça do mercado lembram o antigo charme dos Habsburgos – essa parte do que hoje é Polônia pertenceu no passado ao império austríaco. Em um dos poucos dias ensolarados de fevereiro, os clientes em um café aproveitam a proximidade da primavera. Quase se esquece que a vizinha Ucrânia vive sob o medo de um ataque russo. Mas assim que se começa a falar com os moradores de Przemysl, descobre-se que seus pensamentos estão mais voltados para a geopolítica do que para o belo clima.
Se houver um confronto militar aberto entre a vizinha Ucrânia e a Rússia, Przemysl, com seus 60 mil habitantes, pode se tornar um dos primeiros lugares de refúgio para os ucranianos que deixariam seu país. Mas o prefeito, Wojciech Bakun, não vê motivo para "aumento da inquietação" e não acredita que haverá uma escalada militar entre a Rússia e a Ucrânia. "Espero que não aconteça nada de ruim, que seja mais uma forma de a Rússia botar medo do que uma verdadeira vontade de atacar outro Estado", diz Bakun.
A pedido do governo, ele, como todos os outros prefeitos da Polônia, tiveram que designar propriedades que seriam adequadas como abrigos de emergência. O acolhimento de refugiados é uma política financiada pelo Estado, diz Bakun à DW. Para preparar essas propriedades, o dinheiro necessário teria que vir dos cofres públicos. Até agora, no entanto, não houve pedidos concretos nesse sentido.
Preparativos em silêncio
O fato de não ser possível ver a preparação acontecendo tem provocado acusações no país de que o governo polonês estaria sendo passivo. "Trabalhamos em silêncio há muito tempo, não anunciamos porque não queremos despertar comoção", diz o vice-ministro do Interior da Polônia, Maciej Wasik, para responder a essas acusações.
O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, quer montar uma força-tarefa para garantir infraestrutura, transporte, educação e assistência médica para os refugiados. "A guerra poderia causar um êxodo da Ucrânia, devemos estar preparados para o pior", disse ele durante uma entrevista coletiva na terça-feira (15/02). O Ministério da Família e Assuntos Sociais promete apoio a crianças e ajuda psicológica aos refugiados de guerra ucranianos. "É claro que a Polônia acolherá o maior número possível de refugiados, mas provavelmente não poderemos acolher todos eles", disse o secretário de Estado, Andrzej Dera, na segunda-feira. Ele falou em milhões de pessoas que poderiam se deslocar para a Polônia.
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Polônia como lugar de refúgio
Alguns também poderiam encontrar um refúgio privado. A Polônia é, atualmente, a casa de mais de um milhão de ucranianos, que se mudaram principalmente devido à anexação da Crimeia e ao conflito em Donbass.
Trabalhadores ucranianos na construção civil, motoristas de táxi ou assistentes de loja tornaram-se parte da vida cotidiana na Polônia. Isso foi bom para a economia, pois eles preenchem lacunas no mercado de trabalho. Quase não existem barreiras linguísticas, porque os dois idiomas são próximos.
Piotr Pipka dirige uma das cinco escolas de Przemysl que usa o ucraniano como idioma de instrução. Ele afirma estar disposto a acolher os filhos dos refugiados. Primeiro, ele tem que lutar com a burocracia, porque os filhos dos migrantes são normalmente distribuídos entre as escolas polonesas. Mas ele está preparado para fazer isso. "Nossos professores falam as duas línguas, portanto o contato com as crianças refugiadas seria mais fácil. Para os que chegam, seria, talvez, um pequeno substituto do lar", diz Pipka à DW. Ele cita a disposição dos ucranianos que vivem na região para ajudar. Algumas famílias ucranianas já encontraram refúgio particular em Przemysl.
Medo dos horrores da guerra
A professora de religião em sua escola, a irmã greco-católica Danjilya, recentemente forneceu um quarto de hóspedes no convento local para uma família de Kiev. Iryna Gavrilyaka está aqui com suas duas filhas, de nove e cinco anos de idade. Ela não quer ser chamada de refugiada, porque espera voltar para casa em breve. Gavrilyaka só terá o quarto por uma semana, mas suas malas parecem indicar uma estadia mais longa.
O impulso imediato para sua viagem à Polônia foram os exercícios de evacuação na escola de sua filha. Ela diz à DW que não conseguiu lidar com o pensamento de que esse cenário poderia um dia se tornar realidade e que suas filhas teriam que vivenciar os horrores da guerra. "Recebi uma mensagem da escola de que o porão está sendo preparado, onde haverá suprimentos de água e comida, brinquedos para crianças e cobertores, e onde as crianças poderão ficar em segurança por cinco dias se algo acontecer. Aí você entende que a situação é muito séria", diz ela. A viagem à Polônia é como uma apólice de seguro de vida: "Contratamos seguro saúde ou seguro automóvel na esperança de que nunca precisaremos dele. O fato de termos vindo aqui é como um seguro para nossas filhas. Mas esperamos realmente que esse seguro nunca seja necessário."
Sentimentos variados
No entanto, a vontade de ajudar não é sempre óbvia em Przemysl. Especialmente no sudeste da Polônia, feridas antigas de conflitos passados entre os dois povos ainda não cicatrizaram. Em 1943 e 1944, de 50 mil a 100 mil poloneses foram assassinados por nacionalistas ucranianos no chamado Massacre de Volhynia. Em retaliação, os governantes comunistas poloneses deslocaram à força cerca de 150 mil ucranianos nas regiões norte e oeste da Polônia em 1947.
Os tons conciliatórios não são os únicos ouvidos no mercado local em Przemysl. "Eu não ajudarei os ucranianos se eles vierem até nós", disse uma mulher de 70 anos. Sua mãe, diz, foi estuprada pelos ucranianos durante os assassinatos de Volhynia. "Os ucranianos? Eu não gosto deles. Eles nos fizeram muito mal. Mas eu sou cristã e se eles precisassem de ajuda, eu teria que ajudar", afirmou um homem idoso.
Uma mulher de cerca de 60 anos explica: "Eu já discuti longamente com minha filha o que faríamos se tivéssemos refugiados ucranianos aqui. Comida, sim, eles são bem-vindos para ter comida em minha casa. Mas eu não os deixaria passar a noite em minha casa. Eu não confio nos ucranianos." Já uma mulher de 35 anos que trabalha no posto de fronteira e ouve os detalhes sobre a situação na Ucrânia todos os dias diz que não teria dúvidas: "Eles são pessoas como nós. É claro que eu ajudarei se puder."
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)