Por que escolha da Arábia Saudita para Copa 2034 é polêmica
Kalika Mehta com colaboração de Mohamed Farhan
11 de dezembro de 2024
Reino do Golfo foi escolhido pela Fifa para receber o mundial masculino de futebol – apesar de histórico problemático de violações de direitos humanos, liberdade de expressão e direitos trabalhistas.
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A confirmação da Arábia Saudita nesta quarta-feira (11/12) como sede da Copa do Mundo de 2034 pela Fifa alarmou defensores dos direitos humanos e trabalhistas dentro e fora do reino do Golfo.
A proposta saudita foi avaliada pela Fifa com uma nota recorde de 419,8 de um total de 500 pontos possíveis.
A situação dos direitos humanos no país do Oriente Médio foi avaliada como de "médio" risco pela entidade, apesar de diversas organizações de direitos humanos terem apresentado tanto à Fifa quanto às autoridades sauditas evidências que contam uma história bem diferente.
Lina al-Hathloul, chefe de monitoramento e advocacy na ALQST, organização saudita de direitos humanos, diz que o mundo não deveria se deixar distrair da real situação no país por um torneio esportivo.
Segundo ela, "todo mundo sabe" que para ir parar na prisão basta dizer algo que soe diferente de um "aplauso às autoridades".
"Você não conseguirá ouvir vozes reais sauditas de dentro do país, porque a autocensura se tornou regra", diz à DW. "Então, é muito importante ouvir a gente, ouvir o que temos a dizer, e ser solidário com os prisioneiros políticos sauditas e todos que são vítimas das autoridades sauditas."
Críticos veem falhas em relatório "independente" sobre direitos humanos na Arábia Saudita
A AS&H Clifford Chance, uma associação entre dois escritórios de advocacia sauditas, foi contratada para produzir um relatório independente à Fifa sobre a situação de direitos humanos no país.
A análise considerou apenas 22 instrumentos internacionais de direitos humanos, escolhidos em comum acordo com a Fifa e a Federação Saudita de Futebol (SAFF, na sigla em inglês), e se baseou fortemente em padrões estabelecidos por leis nacionais – que frequentemente estão em descompasso com padrões globais de direitos humanos, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres, à liberdade de expressão, aos direitos de pessoas LGBTQ+ e ao tratamento de trabalhadores imigrantes.
Na prática, o escopo limitado da análise também significou a desconsideração de diversos problemas, como desaparecimentos forçados e violações de direitos trabalhistas – que, na avaliação da ONG Human Rights Watch, equivalem ao que no Brasil é definido como trabalho análogo à escravidão.
Segundo Al-Hathloul, cuja irmã foi presa na Arábia Saudita por lutar pelos direitos das mulheres de dirigir, a Fifa e a AS&H Clifford Chance não consultaram diretamente nenhuma organização de direitos humanos para a confecção do relatório.
"Está se tornando um padrão realmente não consultar organizações de direitos humanos", lamenta a ativista, que acusa a Arábia Saudita de não se abrir ao escrutínio dessas entidades.
"A ALQST é uma das poucas organizações restantes que realmente conseguem obter informação in loco, porque até mesmo entrar em contato com organizações de direitos humanos é algo criminalizado e considerado um ato terrorista."
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Fifa é acusada de se "esquivar" de suas responsabilidades
Em 2016, a Fifa aderiu aos Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos e incluiu a responsabilidade de respeitar os direitos humanos no Artigo 3 de seu estatuto.
Na época, a entidade foi elogiada por ser o primeiro órgão esportivo global a se comprometer com os direitos humanos. O gesto deveria ter desencadeado um processo de análise dos riscos de direitos humanos relacionados aos torneios que a entidade promove, além de garantir que os países interessados em sediá-los explicassem claramente como reagiriam a esses riscos.
Mas o chefe de Direitos Trabalhistas e Esporte da Anistia Internacional, Stephen Cockburn, aponta que os processos de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2030 e 2034, ambos com candidaturas únicas, podem ter ajudado a Fifa a se esquivar dessas responsabilidades.
"Sempre dissemos que a Arábia Saudita tem, como qualquer outro país, o direito de se candidatar a uma Copa do Mundo", frisa Cockburn. "Mas também precisa cumprir os padrões de direitos humanos esperados de outros países candidatos."
Segundo ele, a análise dos documentos de candidatura e das estratégias de direitos humanos apresentadas revela claramente "falhas profundas". "Não identificam os riscos e não os enfrentam adequadamente", pontua.
Para Cockburn, a Fifa colaborou para essa situação ao organizar "desde o início" processos com candidaturas únicas para as Copas do Mundo de 2030 e 2034. "Não houve consultas e não foram estabelecidos padrões mínimos reais", afirma.
"Ver a Arábia Saudita receber uma avaliação de risco médio e ainda assim obter uma pontuação tão alta é algo que descrevemos como uma impressionante maquiagem dos fatos. Agora, temos que continuar trabalhando para pressionar a Fifa e a Arábia Saudita. Do contrário, os custos humanos serão reais e enormes."
Quase 900 trabalhadores imigrantes mortos em seis meses
Estima-se que haja cerca de 13,4 milhões de trabalhadores migrantes na Arábia Saudita, número que deve aumentar substancialmente com os planos para construção de 11 novos estádios e reforma de outros quatro ao longo dos próximos 10 anos.
Baseando-se em dados governamentais, a Human Rights Watch aponta que entre janeiro e julho deste ano, muito antes de a Arábia Saudita ser oficialmente escolhida como sede da Copa do Mundo, o país já havia registrado 884 mortes de trabalhadores vindos de Bangladesh.
A Arábia Saudita tem poucas leis trabalhistas e não prevê salário mínimo para migrantes, que frequentemente chegam ao país já devendo a recrutadores.
Além disso, o sistema de Kafala, um regime de vistos praticado em vários países do Golfo, mantém os migrantes dependentes de seus patrocinadores, mesmo quando sofrem abusos.
O sistema é famoso por conceder controle quase total aos patrocinadores — que podem ser empresas ou cidadãos privados — sobre o emprego e o status migratório dos trabalhadores. Nele, patrocinadores podem reter os passaportes de empregados e decidir por conta própria sobre o pagamento e as condições de trabalho.
"Se pessoas do Ocidente estivessem entre os trabalhadores mortos, acho que ouviríamos falar muito mais sobre isso", afirma al-Hathloul. "Acho que a maioria dos países teria votado contra [a candidatura saudita à Copa do Mundo] se os prisioneiros políticos não fossem necessariamente árabes e sauditas."
"Estamos pedindo que vocês nos ouçam, se solidarizem conosco e diferenciem entre o povo e as autoridades", apela a ativista.
Arábia Saudita minimiza preocupações com direitos humanos
A Arábia Saudita não respondeu ao pedido da DW para comentar as críticas à candidatura do país à Copa do Mundo.
Em entrevista recente à agência de notícias Reuters, o chefe da candidatura saudita, Hammad Albalawi, dispensou essas preocupações: "Avançamos muito e ainda há um longo caminho a percorrer. Nosso princípio é desenvolver algo que seja adequado para nós", disse. "Nossa jornada começou em 2016, não por causa da candidatura à Copa do Mundo."
Outros dentro do país parecem indiferentes às críticas. Salman Al-Ansari, um analista político saudita proeminente, insiste que qualquer problema será esquecido quando o torneio começar.
"A Copa do Mundo de 2022 no Catar ensinou ao mundo que as acusações frequentemente desaparecem, enquanto as conquistas permanecem", diz à DW. "A Arábia Saudita usará essa oportunidade para mostrar sua jornada transformadora, quebrando estereótipos e unindo fãs globalmente sob a bandeira do espírito esportivo e da troca cultural."
O mês de dezembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês
Foto: Anas Alkharboutli/dpa/picture alliance
"O ódio não pode ter a palavra final", diz presidente alemão em discurso de Natal
Em seu tradicional discurso de Natal à nação, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, abordou o ataque a um mercado de Natal em Magdeburg na semana passada, que deixou cinco mortos. Pedindo união e coesão ao país, Steinmeier se solidarizou com as famílias das vítimas e os feridos e afirmou que "ódio e a violência não podem ter a palavra final". (24/12)
Equipes buscam desaparecidos após colapso de ponte sobre o Rio Tocantins
Equipes de resgate buscam 14 desaparecidos após a Ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, colapsar no último domingo, provocando a queda de 10 veículos. Ao menos três mortes foram confirmadas até o momento. Devido ao derramamento de produtos tóxicos no acidente, autoridades proibiram o uso da água do Rio Tocantins em 19 municípios. (23/12)
Foto: Bombeiro Militar/Governo do Tocantins
Queda de avião em Gramado mata empresário e 9 familiares
Um avião de pequeno porte caiu no município de Gramado, no Rio Grande do Sul. A aeronave atingiu uma loja de móveis, uma pousada e residências perto do centro da cidade. Os dez ocupantes da aeronave morreram. Todos eram da mesma família. Outras 17 pessoas que estavam no solo foram encaminhadas a um hospital, duas delas em estado grave. (22/12)
Foto: Defesa Civil do Rio Grande do Sul/Divulgação
Magdeburg tem dia de homenagens e protestos após ataque
Centenas de pessoas homenagearam as vítimas de um atentado que deixou 5 mortos e 200 feridos em Magdeburg. O suspeito do crime é um médico saudita de 50 anos, que se dizia ex-muçulmano, alegava ser perseguido por radicais religiosos e simpatizava com a ultradireitista AfD. Em resposta, manifestantes ocuparam as ruas da cidade com slogans anti-imigração. (21/12)
Foto: Michael Probst/AP/picture alliance
Motorista invade mercado de Natal na Alemanha e atropela dezenas
Um motorista avançou em alta velocidade contra um mercado de Natal na cidade alemã de Magdeburgo, no estado da Saxônia-Anhalt, leste da Alemanha, atropelando dezenas de pessoas e deixando mortos e feridos. O suspeito, um médico psiquiatra saudita de 50 anos, foi preso. Aparentemente, ele tinha perfil crítico ao islã. (20/12)
Foto: Heiko Rebsch/dpa/picture alliance
Ex-marido de Gisèle Pelicot é condenado a 20 anos de prisão
Dominique Pelicot, que passou uma década dopando sua então esposa, Gisèle, e convidando outros homens a estuprá-la, foi condenado a 20 anos pela Justiça francesa. Ele foi considerado culpado por estupro com agravantes e por gravar e distribuir imagens dos atos. Gisèle tornou-se um ícone feminista global ao decidir tornar público o julgamento e assistir às sessões com o rosto descoberto. (19/12)
Foto: Laurent Coust/ABACA/picture alliance
Macron e Zelenski discutem envio de tropas europeias à Ucrânia
Presidentes da Franca, Emmanuel Macron, e da Ucrânia, Volodimir Zelenski, voltaram a discutir possibilidade de a Europa enviar tropas para a Ucrânia no intuito de ajudar a alcançar uma paz estável. "Garantias confiáveis são essenciais para que a paz possa realmente ser alcançada”, disse Zelenski, que também se reuniu com chefe da Otan, Mark Rutte, em Bruxelas. (18/12)
Foto: Nicolas Tucat, Pool Photo via AP/picture alliance
General russo morre em explosão em Moscou
O general Igor Kirillov, chefe da defesa radiológica, química e biológica da Rússia, foi morto num ataque a bomba em Moscou. A bomba foi acionada quando Kirillov, de 54 anos, estava saindo de uma casa com seu assessor, que também foi morto no atentado. Investigadores citados pelo jornal Kommersant apontaram os serviços secretos ucranianos como os possíveis autores do ataque. (17/12)
Foto: ASSOCIATED PRESS/picture alliance
Olaf Scholz perde moção de confiança
O chanceler alemão Olaf Scholz perde voto de confiança no Bundestag (parlamento alemão) depois de não conseguir obter a maioria no Legislativo após o colapso de seu governo de coalizão. O resultado abre caminho para a dissolução da atual legislatura e a convocação de eleições federais antecipadas, que devem ocorrer em 23 de fevereiro, marcand o fim da era Scholz. (16/12)
Foto: Lisi Niesner/REUTERS
Escolas reabrem na Síria após queda do regime de Assad
Dezenas de crianças e adolescentes voltaram às escolas em Damasco neste domingo, uma semana após a queda do ditador Bashar al-Assad. A rotina também está lentamente voltando ao normal em universidades e nos centros comerciais, depois de um período de comemorações e incertezas sobre o futuro da Síria. (15/12)
Foto: Ammar Awad/REUTERS
PF prende general Braga Netto no inquérito do golpe
Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes mandou prender preventinamente o ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, acusado de tentar obstruir as investigações. Ele é tomado pela Polícia Federal como um dos coordenadores do plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aplicar um golpe de Estado. (14/12)
Foto: SERGIO LIMA/AFP
Multidão toma as ruas de Damasco para celebrar queda de Assad
Milhares de pessoas se reuniram em cidades sírias para celebrar o fim do regime de Bashar al-Assad após as primeiras orações de sexta-feira desde que os rebeldes assumiram o poder. Em Damasco, uma multidão se reuniu na praça Umayyad, no centro da capital. O local é simbólico por ter também recebido os protestos massivos de 2011, que deram início à guerra civil no país. (13/12)
Foto: Ghaith Alsayed/AP/dpa/picture alliance
Trump é a Pessoa do Ano de 2024 da revista "Time"
Publicação cita "volta por cima de proporções históricas" ao justificar escolha e diz que republicano é beneficiário e agente da perda de confiança nos valores liberais. (12/12)
Foto: Heather Khalifa/AP Photo/picture alliance
Assembleia Geral da ONU pede cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza
Por 158 votos favoráveis, órgão que reúne 193 países pediu o fim do conflito entre Israel e o Hamas no território palestino e a libertação imediata de todos os reféns sequestrados por islamistas. Mas diferentemente das votações no Conselho de Segurança, decisão não é juridicamente vinculativa. Conflito em Gaza já dura 14 meses, sem fim à vista. (11/12)
Foto: Mohammed M Skaik/Avalon/picture alliance
Rebeldes sírios anunciam novo governo de transição
Mohammad al-Bashir, que liderava o governo no reduto rebelde de Idlib, vai assumir gestão interina do país até 1º de março, mudando a liderança do país após 24 anos de regime de Bashar al-Assad. Novo primeiro-ministro é ligado ao grupo radical islâmico HTS. (10/12)
Foto: Omar Haj Kadour/AFP/Getty Images
STF obriga PM de São Paulo a manter uso de câmeras corporais
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A determinação é uma derrota para o governador Tarcísio de Freitas, que desde a campanha eleitoral se posicionou contra o uso dos equipamentos e vinha tentando propor modelos alternativos. (09/12)
Foto: FotoRua/NurPhoto/IMAGO
Rebeldes derrubam regime na Síria, e Assad foge para a Rússia
Após uma ofensiva que durou menos de duas semanas, insurgentes sírios liderados pelo grupo islamista Organização para a Libertação do Levante (HTS) chegaram à capital da Síria, Damasco, e a declararam "livre" do regime do presidente Bashar al-Assad. Citando fontes do Kremlin, veículos russos afirmam que o ditador e sua família estão asilados em Moscou. (08/12)
Foto: Louai Beshara/AFP
Restaurada, Catedral de Notre-Dame é reaberta cinco anos após incêndio devastador
Bancada por doações, reconstrução de monumento arquitetônico parisiense custou cerca de 700 milhões de euros e demandou o trabalho de cerca de 2 mil especialistas. Construída entre os séculos 12 e 14, catedral quase foi destruída em incêndio de causas desconhecidas. Solenidade foi prestigiada por chefes de governo e de Estado do mundo inteiro. (07/12)
Foto: Stevens Tomas/ABACA/IMAGO
Mercosul e União Europeia anunciam acordo de livre comércio
Após 25 anos de negociações, blocos concluíram texto final do acordo que prevê a redução ou eliminação de tarifas e barreiras comerciais, facilitando a exportação de produtos de ambos os lados. A líder da UE, Ursula von der Leyen (centro), disse que o pacto é uma "vitória para Europa". Ratificação deve, porém, esbarrar em resistência de países como a França. (06/12)
Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP/Getty Images
Após tomar Aleppo, Rebeldes avançam pela Síria e anunciam conquista de Hama
Islamistas apoiados pela Turquia fizeram seu mais rápido avanço em 13 anos de guerra civil no país. A captura de Hama vem após o enfraquecimento do Hezbollah, tradicional aliado do ditador sírio Bashar al-Assad, ao lado de Rússia e Irã. (05/12)
Governo da França é derrubado após moção de censura
Deputados de esquerda e da ultradireita se uniram para derrubar o governo do premiê francês, Michel Barnier, que assumiu o cargo há menos de 100 dias. Barnier enfrentava duas moções de censura, após usar um controverso mecanismo para forçar a aprovação do Orçamento. A primeira moção acabou sendo aprovada com 331 votos, selando o fim do governo do aliado do presidente Emmanuel Macron. (04/12)
Foto: Sarah Meyssonnier/REUTERS
Presidente sul-coreano impõe e depois desiste de lei marcial
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu o país e o mundo ao decretar lei marcial em pronunciamento transmitido pela TV. Ele justificou a militarização do país como forma de conter uma "ameaça comunista". Horas depois, após protestos e uma votação unânime do Parlamento para derrubar medida, ele recuou e suspendeu lei. (03/12)
Foto: JUNG YEON-JE/AFP/Getty Images
Trabalhadores da Volkswagen entram em greve em toda a Alemanha
Milhares de trabalhadores da Volkswagen na Alemanha entraram em greve, depois que a empresa anunciou planos de fechar três fábricas e cortar aposentadorias. "Se necessário, esta será a disputa salarial mais dura que a Volkswagen já viu", disse Thorsten Gröger, que está liderando as negociações sindicais com a gigante automobilística alemã. (02/12)
Foto: Jens Schlueter/AFP via Getty Images
Regime sírio perde controle de Aleppo
O regime do ditador sírio Bashar al-Assad perdeu completamente o controle de Aleppo, a segunda cidade do país, informou uma ONG. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), o grupo Hayat Tahrir al Sham, antigo ramo sírio da rede terrorista Al Qaeda, e outras facções rebeldes aliadas "controlam a cidade de Aleppo, com exceção dos bairros controlados pelas forças curdas". (01/12)