A Rússia retirou suas tropas da região de Kiev e concentra atualmente seus esforços no leste da Ucrânia. Mas por que Vladimir Putin quer dominar Lugansk e Donetsk?
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De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, "a batalha pelo Donbass" começou. No início de abril, a Rússia retirou subitamente suas tropas da região de Kiev, localizada no norte ucraniano, e aparentemente queria concentrar o poder de seu Exército na região de Donbass, no leste do país, para uma nova ofensiva que começou nesta semana. Mas por que a região é tão crucial?
Ligações especiais com a Rússia?
Assim como a península da Crimeia, as unidades administrativas de Lugansk e Donetsk são regiões nas quais um número particularmente grande da população declara o russo como sua língua materna e é etnicamente russa.
A situação é semelhante nas unidades administrativas vizinhas de Zaporíjia, Kharkiv e Odessa. No entanto, os russos étnicos constituem a maioria da população apenas na Crimeia.
Após a "Revolução Laranja" de 2004 e os protestos na Maidan, a Praça da Independência de Kiev, em 2013 e 2014, foi nestas regiões que a resistência contra uma orientação ocidental da Ucrânia foi particularmente mais forte. Ainda assim, os separatistas russos – presumivelmente com o apoio de Moscou – conquistaram o controle sobre partes da região.
Ao mesmo tempo, o Kremlin usou o vácuo de poder em Kiev para anexar a península da Crimeia. "Estes são dois dos muitos exemplos em que os russos agiram de acordo com o princípio 'a oportunidade faz o ladrão'", diz Andreas Heinemann-Grüder, especialista em Europa Oriental do Centro Internacional de Conversão de Bonn (BICC). Para ele, não havia nenhum plano em grande escala por trás disso.
Como isso pode ser explicado historicamente?
A região de Donbass era escassamente povoada até meados do século 19. Depois, tornou-se o centro mais importante da industrialização russa por causa de seus depósitos de carvão. "Durante esse período, o uso público da língua ucraniana foi suprimido no Império Russo, e o russo prevaleceu cada vez mais como língua da educação", explica o historiador Guido Hausmann, do Instituto Leibniz de Estudos da Europa Oriental e do Sudeste (IOS), da Universidade de Regensburg. "Por outro lado, muitos agricultores russos também afluíram para a nova área industrial."
Durante a breve independência da Ucrânia em 1918, Donbass ainda não fazia parte dela. Isso mudou quando a União Soviética transformou o país na República Socialista Soviética da Ucrânia. Na época soviética, mais russos se estabeleceram na região.
A esse respeito, um número relativamente grande de pessoas realmente sente uma conexão com a Rússia ou mesmo com a União Soviética, explica Hausmann. "No entanto, a população de Donbass sempre falou também ucraniano, e a maioria ainda hoje tem fortes laços com a Ucrânia", explica.
O cientista político Heinemann-Grüder também acredita que é completamente enganosa a suposição de que a etnia ou a língua materna da população ucraniana forneça informações sobre sua identidade nacional. "Mesmo em alguns batalhões do Exército ucraniano que lutaram contra os separatistas em 2014/2015, as pessoas falavam russo", conta o cientista político.
Entretanto, ele diz que este provavelmente não é mais o caso, assim como o uso da língua russa tem declinado mais acentuadamente nos últimos anos. "Se houve alguma contribuição para a formação da nação ucraniana, foram as agressões russas nos últimos oito anos [uma das causas]", afirma Heinemann-Grüder. "As bombas russas uniram ainda mais a Ucrânia."
Os interesses econômicos também estão por trás do avanço para o leste da Ucrânia?
Após a Segunda Guerra Mundial, as regiões industriais da Sibéria se tornaram mais importantes para a União Soviética do que Donbass. Mas, para a Ucrânia, Donbass era a região industrial mais importante até 2014.
Com o conflito, no entanto, sua importância diminuiu. Muitas minas – especialmente nas áreas separatistas – estão abandonadas ou em condições muito precárias. Com a guerra, outras plantas industriais e a infraestrutura foram destruídas.
A força econômica da região não é importante para a Rússia, conta o historiador Hausmann, mas ela é decisiva para a Ucrânia e sua independência econômica. "Um dos objetivos de guerra decisivos da Rússia é tornar a Ucrânia dependente da Rússia a longo prazo – política, cultural e economicamente", frisa.
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Qual é o significado simbólico e ideológico da região de Donbass?
A guerra tem sido travada há oito anos em Donbass: em 2014, os separatistas pró-Rússia proclamaram as regiões administrativas de Lugansk e Donetsk como "repúblicas populares" independentes.
Após uma fase de combates entre separatistas e o Exército ucraniano, o Segundo Acordo de Minsk, em 2015, resultou num cessar-fogo frágil e numa "linha de contato" que separa as partes controladas pela Ucrânia das áreas separatistas na região de fronteira com a Rússia.
Em 21 de fevereiro de 2022 – três dias antes da invasão da Ucrânia –, a Rússia reconheceu oficialmente essas "repúblicas populares". "Com isso, o governo russo quis dizer todo o Donbass", esclarece o especialista Heinemann-Grüder.
Assim, a Rússia teria agora que conquistar toda a área para implementar a anexação que eles haviam planejado a partir do reconhecimento, diz o cientista político. "Então eles poderiam declarar vitória diante do seu público doméstico e possivelmente acabar com a guerra", acrescenta.
Além disso, unidades de combate ucranianas com orientação nacionalista de direita estão lutando nessas áreas, sobretudo o "Regimento Azov", que já ajudou a impedir a tomada de Mariupol pelos separatistas em 2014.
"Com uma vitória sobre essas tropas, Putin poderia declarar a conclusão da suposta missão de desnazificação – pelo menos na região de Donbass", diz Heinemann-Grüder. O Kremlin afirma que uma das coisas que devem ser combatidas na Ucrânia é um regime nacional-socialista.
A captura da cidade industrial e portuária de Mariupol, que após semanas de cerco e bombardeios se tornou um símbolo da perseverança ucraniana, também seria um sucesso simbólico.
Qual é a importância estratégica do Donbass?
"O resultado da guerra na região de Donbass determinará o que restará da Ucrânia", conta Heinemann-Grüder. Com a anexação da Crimeia, Moscou não apenas conquistou o antigo porto de origem da outrora orgulhosa frota russa do Mar Negro: pela primeira vez desde o fim da União Soviética, a Rússia tem um porto livre de gelo durante todo o ano perto da parte europeia do país.
No entanto, a Crimeia tem sido até agora um enclave que só se conecta à Rússia continental através da Ponte da Crimeia, inaugurada em 2018, que atravessa o estreito de Kerch, entre o Mar de Azov e o Mar Negro. Com a conquista de toda a região de Donbass, a Rússia arrancaria outro porto importante da Ucrânia, Mariupol, que se liga com a Crimeia e o Mediterrâneo.
Dependendo das condições dos exércitos e de suas rotas de abastecimento, afirma Heimann-Grüder, a Rússia poderia perseguir seus próximos objetivos, especialmente uma conexão terrestre ao longo da costa até a Crimeia.
Isso, por sua vez, poderia abrir novas perspectivas militares. "Se Putin vê oportunidade de dissolver a Ucrânia como um Estado independente, ele irá agarrá-la", opina o cientista político. Nesse sentido, surge a pergunta para o governo ucraniano: "Temos que desistir de Donbass para salvar Kiev?"
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.