Por que o caso Epstein vem gerando tensão no governo Trump
24 de julho de 2025
Encerramento de investigação sobre relações de bilionário pedófilo morto em 2019 já tinha gerado revolta na base de Trump. Agora, jornal aponta que presidente foi informado que seu nome aparecia nos arquivos.
"O que Trump está escondendo sobre Epstein", diz cartaz. Trumpistas e base parlamentar pressiona governo por transparênciaFoto: Allison Bailey/NurPhoto/picture alliance
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O presidente americano Donald Trump foi informado em maio que seu nome aparecia em uma nova coletânea de arquivos relacionados ao bilionário acusado de manter uma rede de exploração sexual de menores, Jeffrey Epstein.
As informações foram inicialmente divulgadas pelo Wall Street Journal (WSJ), que ouviu fontes do governo americano familiares com o caso. Segundo o veículo, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, informou Trump em uma reunião de rotina na Casa Branca que ele foi mencionado nos arquivos, ao lado de outras figuras de alto escalão.
O racha também se ampliou aos apoiadores mais ferrenhos do presidente, que há anos alimentam teorias da conspiração sobre a existência de uma "lista de clientes" que, segundo eles, imputaria crimes cometidos por Epstein a personalidades do partido Democrata e personalidades influentes.
Trumpistas acusavam a administração de Joe Biden de esconder provas para proteger aliados e questionavam a narrativa oficial de que Epstein foi enconrando morto em uma prisão em 2019.
DOJ contraria teorias trumpistas
A desconfiança de sua base cresceu pois, semanas depois da reunião em que Trump teria sido avisado sobre o caso, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) deu a investigação por encerrado e disse que nenhuma "divulgação adicional seria apropriada ou justificada" como forma de proteger as vítimas.
O DOJ também refutou teorias de que Epstein teria sido assassinado, concluindo que ele tirou a própria vida. O departamento disse ainda que não existe uma "lista de clientes" do bilionário.
A decisão contrariou compromissos assumidos por membros da nova administração da Casa Branca, que prometiam dar publicidade aos arquivos quando assumissem o governo. Durante a campanha presidencial, Trump também afirmou que aceitaria publicar os documentos se fosse eleito.
Trump e Epstein foram amigos na década de 90. Presidente diz que amizade acabou antes dos problemas legais do bilionárioFoto: Thomas Krych/AP Photo/picture alliance
Em fevereiro, Pam Bondi chegou a convocar influenciadores conservadores para divulgar um primeiro pacote de documentos, que acabaram irritando a base trumpista por conter informações já conhecidas.
Nos dossiês já públicos do caso, o nome de Trump aparece diversas vezes em registros de voos do jato particular de Epstein na década de 90, época em que o presidente era amigo próximo do bilionário.
Trump e vários membros de sua família também constam na lista de contatos de Epstein, ao lado de centenas de outras pessoas.
Grande parte desse material já havia sido divulgada no processo criminal contra a ex-associada de Epstein, Ghislaine Maxwell, que foi condenada a 20 anos de prisão por tráfico sexual de menores e outros crimes.
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Trump não é acusado de crimes
Após a primeira leva frustrada dos documentos chamados por Bondi de "Os Arquivos Epstein: Fase 1", a procuradora-geral passou a defender que tinha em suas mãos uma nova "carga de caminhão" de provas anteriormente retidas pelo FBI e que estava pronta para revisá-las.
Segundo o Wall Street Journal, o nome do presidente teria sido citado nesses registros, que foram arquivados pelo Departamento de Justiça.
A simples menção, contudo, não incrimina Trump. O presidente não foi acusado de qualquer crime relacionado ao bilionário e afirmou diversas vezes que a amizade deles terminou antes dos primeiros problemas legais de Epstein, há cerca de duas décadas.
Epstein morreu por suicídio em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual, às quais se declarou inocente. Em outro caso, Epstein se declarou culpado em 2008 por uma acusação de prostituição na Flórida e cumpriu 13 meses de prisão.
Na última quinta-feira, o veículo americano publicou um bilhete que teria sido enviado por Trump a Epstein em 2003, antes da primeira acusação criminal. O texto dizia: "Feliz aniversário. E que cada dia seja outro segredo maravilhoso."
Trump processou o WSJ e seus proprietários, incluindo o bilionário Rupert Murdoch, alegando que o bilhete era falso.
Trumpistas receberam leva de documentos do caso Epstein, mas se disseram frustrados pois informações já eram públicasFoto: Gripas Yuri/ABACAPRESS/IMAGO/
Casa Branca chama reportagem de "fake news"
O diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung chamou as duas reportagens do WSJ de "fake news".
Em nota, Bondi e o vice-procurador-geral, Todd Blanche, reforçaram ao WSJ a tese de que o novo acervo foi selado pois nada justificava uma acusação adicional. "Como parte de um briefing de rotina, informamos ao presidente sobre as conclusões", afirmaram.
A reportagem contradiz Trump que, na semana passada, disse que nunca foi informado sobre seu nome aparecer nos registros.
Em 15 de julho, um jornalista perguntou em uma coletiva na Casa Branca se Bondi, especificamente, lhe informara sobre a menção de seu nome. "Não, não", respondeu Trump.
Disputa chega no Congresso
O vai e vem do caso gerou uma pressão generalizada no governo americano. Pam Bondi e Kash Patel, atual diretor do FBI sob Trump, estão entre os nomes mais atacados pelo movimento trumpista. Antes de assumirem seus cargos, a dupla era vocal na defesa da divulgação dos documentos.
No Congresso, o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, decidiu enviar parlamentares para o recesso de meio de ano um dia antes, para evitar uma votação sobre os arquivos de Epstein.
Casa Branca chamou reportagens do WSJ de "fake news"Foto: Yuri Gripas/ABACA/picture alliance
A decisão bloqueou temporariamente a tentativa de democratas e também de alguns republicanos de votar uma resolução bipartidária que obrigaria o Departamento de Justiça a divulgar todos os documentos relacionados a Epstein.
Mas Johnson não conseguiu impedir um subcomitê do poderoso Comitê de Supervisão da Câmara, controlado por republicanos, de intimar Ghislaine Maxwell a depor no Congresso. O grupo também intimou o DOJ a entregar a totalidade do dossiê do caso aos parlamentares. Três republicanos se juntaram a cinco democratas para aprovar o movimento.
Sob pressão política, Trump procurou uma solução alternativa à liberação dos arquivos e orientou o Departamento de Justiça a tentar liberar as transcrições seladas do júri relacionadas a Epstein. A Justiça federal negou o pedido.
A petição se refere a investigações federais sobre Epstein em 2005 e 2007, segundo documentos judiciais. O departamento também pediu a liberação de transcrições na corte federal de Manhattan relacionadas a acusações posteriores contra Epstein e Maxwell.
Mais de dois terços dos americanos acreditam que a administração Trump está escondendo informações sobre os clientes de Epstein, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada na semana passada.
gq (Reuters, OTS)
O mês de julho em imagens
Veja alguns dos principais acontecimentos do mês
Foto: Thibaud Moritz/AFP/Getty Images
EUA sancionam autoridades palestinas e vão barrá-las de viajar ao país
Após anúncios recentes de França, Reino Unido e Canadá de que pretendem reconhecer um Estado palestino na próxima Assembleia Geral da ONU, em Nova York, os EUA anunciaram o veto à concessão de vistos a representantes do governo palestino na Cisjordânia. A medida afeta a Autoridade Palestina e a Organização para a Libertação da Palestina (PLO). (31/07)
Foto: Mark Schiefelbein/AP Photo/picture alliance
Trump assina decreto impondo tarifa de 50% sobre o Brasil
Presidente dos EUA assinou decreto impondo uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. Medida, no entanto, prevê isenções a quase 700 itens, como combustíveis, veículos, e produtos de ferro, aço, alumínio e cobre. Já o café e a carne bovina não foram poupados das sobretaxas. (30/07)
Foto: Igor Do Vale/picture alliance/ZUMA Press Wire
Carla Zambelli é presa em Roma
Deputada bolsonarista havia fugido para a Itália após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao sistema do CNJ. A Justiça italiana terá ainda que analisar o pedido de extradição e avaliar se está de acordo com os pré-requisitos estabelecidos por tratados firmados entre a Itália e o Brasil. (30/07)
Foto: www.camara.leg.br
Líderes do Camboja e da Tailândia anunciam cessar-fogo
Trégua incondicional foi negociada após cinco dias de combates ao longo da fronteira entre os dois países que deixaram ao menos 36 mortos. O conflito foi o mais mortal desde a onda de violência de 2011 vivida no território reivindicado pelas duas nações devido a uma demarcação feita por colonos franceses em 1907. (28/07)
Foto: Mohd Rasfan/REUTERS
Trem descarrilha e deixa três mortos na Alemanha
O descarrilhamento de um trem regional no sudoeste da Alemanha deixou ao menos três pessoas mortas e 34 feridas por volta das 18h10 (no horário local), próximo à cidade de Riedlingen. Uma forte tempestade atingiu a região, mas a causa do acidente ainda não foi identificada. Cerca de 100 pessoas estavam no veículo. (27/07)
Foto: Thomas Warnack/dpa/picture alliance
Sob aparato policial, milhares participam da parada do orgulho LGBTQ+ em Berlim
Cerca de 80 carros alegóricos e aproximadamente 100 grupos a pé participaram do evento nas ruas da capital alemã, sob o lema "Nunca mais fique em silêncio". A polícia montou uma operação especial para evitar confrontos com uma contramanifestação organizada para o mesmo dia. A marcha acontece em meio à polêmica gerada pela proibição do hasteamento da bandeira LGBTQ+ no parlamento alemão. (26/07)
Foto: Michael Ukas/dpa/picture alliance
Ex-deputado George Santos se entrega e é preso nos EUA
Filho de imigrantes brasileiros que se alçou à política nos Estados Unidos, Santos se apresentou a uma prisão federal para começar a cumprir uma sentença de sete anos pelas acusações que levaram à sua expulsão do Congresso americano. Ele foi condenado por enganar doadores e usar recursos de campanha para benefício próprio. (25/07)
Foto: Annabelle Gordon/CNP/abaca/picture alliance
França vai reconhecer Estado palestino, anuncia Macron
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que reconhecimento será confirmado em reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro. Com isso, a causa palestina deve ganhar o apoio de uma das nações mais poderosas da Europa, eventualmente levando outras potências ocidentais a seguirem pelo mesmo caminho. (24/07)
Foto: dts-Agentur/picture alliance
ONGs alertam para "fome generalizada" em Gaza
Mais de 100 organizações de ajuda humanitária e grupos de direitos humanos alertaram que a situação de "fome generalizada" se espalha cada vez mais na Faixa de Gaza e atinge também seus funcionários. No comunicado, 111 entidades pedem por um cessar-fogo imediato, a abertura de todas as passagens terrestres e o livre fluxo de ajuda por meio dos mecanismos coordenados pela ONU. (23/07)
Foto: Ali Jadallah/Anadolu/picture alliance
Ícone do rock, Ozzy Osbourne morre aos 76 anos
Cantor britânico era vocalista da banda Black Sabbath e morreu pouco mais de duas semanas após realizar show de despedida em Birmingham, na Inglaterra, sua cidade natal. A família não revelou a causa da morte. O artista havia sido diagnosticado com doença de Parkinson em 2019 e enfrentava outros problemas de saúde. (22/07)
Foto: Harry How/Getty Images
Lula e lideres progressistas selam aliança em defesa da democracia
Líderes do Chile, Brasil, Espanha, Colômbia e Uruguai se reuniram em Santiago, no Chile, em prol da democracia e do multilateralismo. Eles alertaram que a democracia está ameaçada por elementos como a desinformação, a disseminação do ódio e a corrupção. "Neste momento em que o extremismo tenta reavivar práticas intervencionistas, precisamos agir juntos", afirmou o presidente Lula. (21/07)
Foto: Pablo Sanhueza/REUTERS
Governo alemão homenageia autores de atentado contra Hitler
Membros da classe política alemã e das Forças Armadas do país participaram de uma cerimônia para assinalar o 81º aniversário da tentativa de assassinato de Adolf Hitler por oficiais do exército alemão. Num evento no memorial de Plötzensee, em Berlim, o prefeito da capital, Kai Wegner, mencionou a "grande coragem" dos membros da resistência contra a tirania nazista. (20/07)
Foto: Christophe Gateau/dpa/picture alliance
Motorista atropela dezenas pedestres em Los Angeles
Um carro invadiu a calçada da Santa Monica Boulevard, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e atropelou dezenas de pessoas que formavam uma fila para entrar em uma casa noturna. Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, ao menos 30 ficaram feridas. (19/07)
Foto: Damian Dovarganes/AP/picture alliance
STF manda Bolsonaro usar tornozeleira eletrônica
O Supremo determinou que o ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica e passará a ser monitorado 24 horas por dia. Ele não poderá acessar redes sociais ou deixar Brasília sem autorização. Bolsonaro também terá de permanecer em casa entre 19h e 7h e está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas e outros réus e investigados pelo STF. (18/07)
Foto: Eraldo Peres/AP/picture alliance
Ataque de Israel atinge única igreja católica de Gaza
Um míssil israelense atingiu o complexo da Igreja da Sagrada Família da Faixa de Gaza, a única igreja católica do território palestino, matando três pessoas e ferindo várias outras. Entre os feridos estava o padre Gabriele Romanelli, que se tornou amigo íntimo do papa Francisco nos últimos meses de vida do pontífice, e com quem ele telefonava quase diariamente.(18/07)
Foto: Omar Al-Qattaa/AFP/Getty Images
Tropas israelenses impedem drusos de cruzar fronteira com a Síria
Membros da comunidade drusa protestaram contra tropas israelenses ao serem impedidos de cruzar a fronteira em direção à Síria. Dezenas tentam chegar a Sweida em busca de familiares. No local, milícias drusas entraram em conflito com combatentes beduínos e forças do governo sírio, deixando centenas de mortos. Em retaliação, Israel lançou bombardeios contra alvos em Damasco. (16/07)
Foto: Jalaa Marey/AFP/Getty Images
Combates no sul da Síria deixam 203 mortos
Israel tem feito ataques contra as forças do governo sírio na região de Sweida, no sul da Síria, sob o argumento de proteger a minoria drusa e desmilitarizar a área próxima à fronteira. Nesta terça-feira, confrontos sectários deixaram ao menos 203 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Após vários dias de conflito, forças do governo foram enviadas à região. (15/07)
Foto: Omar Sanadiki/AP Photo/picture alliance
EUA enviarão Patriots para a Ucrânia financiados pela UE
O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos enviarão sistemas de defesa antiaérea Patriot para a Ucrânia para apoiar os combates contra a invasão da Rússia, marcando a retomada da ajuda dos Estados Unidos a Kiev. No entanto, ele afirmou que a União Europeia (UE) é quem "pagará por isso". (13/07)
Foto: U.S. Army/ABACAPRESS/picture alliance
Unesco declara Cânion do Peruaçu, em MG, Patrimônio Mundial
O Cânion do Peruaçu, localizado no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade. Com 38.003 hectares de extensão, ele abriga um complexo de cavernas, sítios arqueológicos milenares e uma rica biodiversidade. Um dos destaques do local é a Gruta do Janelão, cujas galerias ultrapassam 100 metros de altura (13/7).
Foto: Tony Waltham/robertharding/picture alliance
"Castelo da Cinderela" alemão é declarado Patrimônio Mundial
O castelo de Neuschwanstein, na Baviera, conhecido por ter inspirado filmes de Walt Disney, foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco, anunciou a agência da ONU. Três outros edifícios também construídos no final do século 19 sob o comando do rei Ludwig 2º da Baviera, que era obcecado por artes, também foram adicionadas à lista: Herrenchiemsee, Linderhof e Schachen. (12/07)
Foto: Lilly/imageBROKER/picture alliance
Trinta anos do genocídio de Srebrenica
Pessoas se reúnem em um memorial na vila de Potocari, próximo à cidade de Srebenica, onde há 30 anos tropas do general sérvio-bósnio Ratko Mladic promoveram um massacre contra bósnios muçulmanos que estavam em uma zona protegida pela ONU. No local, estão os restos mortais de cerca de 7 mil das 8.372 vítimas conhecidas do genocídio. (11/07)
Foto: Andrej ISAKOVIC/AFP
Lula ameaça retaliar tarifaço de Trump e chama carta de "afronta"
O presidente Lula disse que quer negociar com seu homólogo americano, Donald Trump, para evitar a taxação em 50% de exportações brasileiras, mas que retaliará na mesma medida se a estratégia não der certo. "Se ele vai cobrar 50% de nós, nós vamos cobrar 50% dele", afirmou à TV Record, chamando a carta de Trump com críticas ao Judiciário brasileiro e defesa de Jair Bolsonaro de "afronta". (10/07)
Foto: E. Blondet/W. Oliver/picture alliance
Trump pressiona Brasil e anuncia tarifa extra de 50%
O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu a uma troca de farpas com o governo brasileiro com a imposição de uma taxa extra de 50% sobre todas as exportações brasileiras, a partir de 1º de agosto. A tarifa se somaria aos 10% que o Brasil já paga desde 2 de abril. Ao justificar a medida, americano citou processo de Bolsonaro no STF e política comercial "injusta". (09/07)
Foto: Jacquelyn Martin/AP/picture alliance
Netanyahu indica Trump ao Nobel da Paz
Possível trégua em Gaza e novas conversas com o Irã foram temas na reunião de Donald Trump e Benjamin Netanyahu. Na terceira visita do líder israelense a Washington no segundo mandato de Trump, eles buscaram projetar alinhamento e admiração mútua. Netanyahu até disse ter indicado Trump ao Nobel da Paz e, durante jantar, deu ao americano uma cópia da sua carta ao Comitê do Nobel. (08/07)
Foto: Kevin Lamarque/REUTERS
Polônia reage à Alemanha e inicia controle de fronteiras
A Polônia começou a impor controles em 65 pontos das fronteiras terrestres com a Alemanha e a Lituânia como parte de uma ofensiva contra a migração irregular que gera pressão política tanto em Varsóvia quanto em Berlim. O governo polonês acusa a Alemanha de devolver sistematicamente imigrantes ao seu território, uma medida juridicamente controversa, e diz que há assimetria entre os países. (07/07)
Foto: Lisi Niesner/REUTERS
Brics condena ataques contra seus membros e critica protecionismo
Líderes do grupo de nações em desenvolvimento Brics condenaram os ataques ao Irã, à Faixa de Gaza, à Caxemira indiana e à infraestrutura russa durante a cúpula do bloco que acontece no Rio de Janeiro. Em uma declaração conjunta, os países ainda criticaram o "aumento indiscriminado de tarifas" no comércio internacional e voltaram a pedir uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. (06/07)
Foto: Pilar Olivares/REUTERS
Multidão protesta em Tel Aviv por acordo que liberte todos os reféns
Milhares foram às ruas para pressionar o governo a firmar um acordo "sem seleção" que garanta o retorno de todos os reféns mantidos em Gaza. Críticos acusam o premiê Benjamin Netanyahu de adiar as negociações para encerrar a guerra, com o objetivo de preservar sua posição política. Discussões atuais sobre um cessar-fogo entre Israel e Hamas não preveem a libertação de todos os sequestrados.(05/07)
Foto: Ohad Zwigenberg/AP/picture alliance
Enchentes no Texas deixam dezenas de mortos e desaparecidos
Chuvas torrenciais provocaram enchentes repentinas ao longo do rio Guadalupe, no estado americano do Texas, deixando ao menos 24 mortos. As autoridades seguem procurando um grupo de cerca de 20 meninas que participavam de um acampamento de verão próximo às margens do rio. Equipes de resgate estão usando 14 helicópteros e uma dúzia de drones nas buscas. (04/07)
Foto: Patrick Keely/UGC/REUTERS
Em prisão domiciliar, Cristina Kirchner recebe Lula
Após a cúpula do Mercosul em Buenos Aires, Lula visitou a ex-presidente argentina condenada por corrupção. "Lula também foi perseguido, usaram "lawfare contra ele", escreveu Cristina Kirchner no X após o encontro com o líder brasileiro. Ela descreveu a visita como um "ato político de solidariedade".(03/07)
Ondas de calor chegaram mais cedo este ano à Europa, no início do verão, aumentando as temperaturas em até 10°C em algumas regiões. Quatro pessoas morreram na Espanha, duas na França outras e duas na Itália devido às altas temperaturas. Os serviços meteorológicos nacionais emitiram alertas à população sobre o calor excessivo em muitas das maiores cidades do continente, como Roma e Paris (02/07)
Foto: Remo Casilli/REUTERS
Milhares protestam na Turquia contra prisão de oposicionista
Uma multidão protestou em Istambul em apoio ao popular ex-prefeito da cidade, Ekrem Imamoglu, na data que marca os 100 dias de sua prisão. Principal rival político do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ele foi detido por acusações de corrupção em uma investigação considerada por seus apoiadores como politicamente motivada. (01/07)
Foto: Su Cassiano/Middle East Images/AFP/Getty Images