O ciclo de ameaças e recuos de Trump contra Teerã confirma o país como um adversário a ser levado a sério. Seus trunfos vão da localização geográfica à guerra assimétrica através de milícias estrangeiras.
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O porta-voz do Ministério iraniano do Exterior, Abbas Mussawi, mostra-se seguro de si: seu país se defenderá de qualquer ofensiva por parte dos Estados Unidos. "Não admitiremos nenhuma violação das fronteiras do Irã. O Irã enfrentará de forma decidida toda agressão ou ameaça da América", afirmou, segundo a agência de notícias semiestatal iraniana Tasnim.
Essas palavras foram pronunciadas poucas horas depois de o presidente americano, Donald Trump, suspender um ataque militar contra o país asiático, alegando o possível número de mortes envolvidas. As 150 vítimas estimadas pelo Pentágono seriam "desproporcionais" como retaliação ao abate de um drone não tripulado, escreveu o republicano no Twitter.
A reação de Trump, assim como o abate da aeronave anunciado por Teerã ou o até agora não esclarecido ato de sabotagem contra dois navios comerciais no Golfo de Omã, em meados de junho, demonstram: o Irã é para os EUA um adversário a ser levado a sério.
Levando unicamente em consideração as cifras, uma guerra contra os iranianos não parece um grande desafio para Washington. O Produto Interno Bruto dos americanos é 44 vezes superior ao do Irã; seus arsenais armamentistas, quase 70 vezes maiores; eles possuem 15 vezes mais aviões de combate do que seu potencial antagonista.
Além disso, a Aeronáutica iraniana é basicamente antiquada, compondo-se, em grande parte, de modelos obsoletos de produção americana, chinesa e soviética. Seus aviões F-14 foram fornecidos pelos EUA ainda antes da revolução islâmica de 1979. No tocante à Marinha, a comparação é também desigual: as sanções que já duram 40 anos mostram seus efeitos.
No entanto, o país possui um arsenal de mísseis de precisão e de cruzeiro, e drones armados. Eles são fundamentalmente o que faz de uma guerra contra o Irã um enorme desafio os EUA, pois, em caso de combate, Teerã possivelmente não os mobilizaria apenas contra alvos civis na região, mas também contra navios no Estreito de Ormuz.
Em vez das forças de combate regulares, as Guardas Revolucionárias Iranianas poderiam desempenhar um papel importante. Segundo o especialista militar Theodore Karasik, num ensaio para o jornal Arab News: "Elas podem ameaçar o tráfego marítimo no Golfo Pérsico, no Golfo de Omã e no Mar Cáspio, com um rico arsenal armamentista, como submarinos, torpedos inteligentes, minas controladas à distância ou previamente instaladas, assim como mísseis antinavios estrategicamente posicionados no continente, nas ilhas e em navios."
Completam o arsenal as embarcações comandadas remotamente e de alta velocidade, torpedos submarinos e aeronaves não tripuladas, podendo ser empregados em ofensivas contra navios-tanques, embarcações de passageiros e instalações offshore. A mobilização de comandos suicidas aumentaria ainda mais a eficiência dos ataques.
Especialmente perigosa seria a utilização dessas armas como um "enxame", o qual, auxiliado por bombas de fragmentação, colocaria fora de combate pelo menos partes das defesas inimigas. O Irã poderia, ainda, danificar centrais de comando e comunicações através das técnicas de combate eletrônico em permanente evolução, afirma Karasik.
Com tais ofensivas, é possível paralisar o transporte petrolífero global pelo menos parcial e temporariamente, já que um terço da produção total passa de navio pelo estreito entre o Irã e a Península Árabe. Caso o Estreito de Ormuz deixasse de ser seguro, não só os EUA mas muitos outros países sentiriam as consequências. Assim, seria proporcionalmente alta a pressão sobre Washington para terminar a guerra rapidamente – ou sequer começá-la.
Cabe também definir o que significa uma vitória americana sobre o Irã. De fato, seria fácil para as Forças Aéreas dos EUA destruírem aeronaves e navios de combate adversários, mas tal não representaria uma grande conquista, pois os iranianos seguiriam dispondo de grande parte de seu arsenal de mísseis, que continuariam dirigindo contra alvos não militares. Os EUA seriam forçados a invadir, e para isso os militares iranianos vêm se preparando há tempo.
Como aponta um estudo da RAND Corporation, o Irã aposta numa "estrutura de defesa em mosaico" e uma guerra de guerrilha. Isso "sujeitaria a numerosas ameaças uma tropa invasora avançando em direção a Teerã, impossibilitando a ocupação do país".
Além disso, Teerã sabe que uma ofensiva de solo não é uma opção popular nos EUA, enfatiza a firma comercial de consultoria 5 Stones Intelligence, que também trabalha para o governo americano. Até por motivos puramente econômicos, os Estados ocidentais não podem mais se permitir grandes missões militares como a do Iraque ou Afeganistão. Por isso, o Irã procura também enfraquecê-los economicamente através de práticas de guerra assimétrica.
Para além de suas fronteiras nacionais, Teerã poderia empregar como seus representantes as milícias que apoia, embora oficialmente elas combatam em interesse próprio. Um exemplo conhecido é a ação do Hisbolá na Síria.
A 5 Stones Intelligence afirma que certas milícias da Al Qaeda igualmente manteriam laços estreitos com o Irã, e que operações jihadistas "aparentemente realizadas pela Al Qaeda são, na realidade, planejadas e financiadas pelo Irã".
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, também falou em maio de conexões entre o Irã e as milícias da Al Qaeda. No entanto, segundo a revista Time, isso lhe rendeu desmentidos veementes de altos funcionários nos departamentos de Estado e de Defesa. Um oficial americano citado anonimamente admite haver tais ligações, "mas os serviços de inteligência não dispõem de qualquer evidência de que ambos estejam unidos numa grande aliança antiamericana".
Esse tipo de discussão pública igualmente convém ao Irã, já que declarações ambivalentes também fazem parte de sua guerra assimétrica: o inimigo não deve nunca saber o que esperar do outro lado.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/Pacific Press
Trump na Coreia do Norte
Trocando apertos de mão, o presidente dos EUA encontrou-se com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, na zona desmilitarizada que divide as Coreias. Acompanhado de Kim, Trump cruzou a linha divisória e se tornou o 1º presidente americano em exercício a pisar em território norte-coreano. Segundo ele, ambos concordaram em retomar negociações sobre a desnuclearização da Península Coreana. (30/06)
Foto: AFP/Getty Images/B. Smialowski
China e EUA anunciam trégua ao final do G20
Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, concordaram em retomar negociações comerciais após uma reunião bilateral, que ocorreu no último dia do encontro de cúpula do G20 em Osaka, no Japão. Além de retomar conversas, Washington desistiu da ameaça de impor novas tarifas de importação. Trump também disse que vai levantar bloqueio contra Huawei. (29/06)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Mercosul e UE fecham acordo histórico
Após duas décadas de negociações, o Mercosul e a União Europeia (UE) finalmente fecharam um amplo acordo comercial entre os dois blocos. É o maior já negociado pelos europeus, ultrapassando tratados semelhantes firmados entre os membros do bloco e o Japão e o Canadá. O documento firmado ainda prevê que mais de 90% das exportações do Mercosul terão tarifas zeradas pela UE. (28/06)
Foto: Getty Images/S. Gallup
Governo Bolsonaro chega ao G20 em atrito com europeus
No inicio da cúpula do G20, o presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva reagiram duramente às declarações de líderes europeus que manifestaram preocupação com a política ambiental do Brasil. O principal alvo foi a chanceler Angela Merkel. Bolsonaro disse que nao viajou para ser "advertido". Já o ministro Augusto Heleno disse que os europeus "não têm moral" para criticar o Brasil. (27/06)
Foto: Getty Images/AFP/C. Triballeau
Foto de pai e filha afogados simboliza drama de migrantes
A imagem dos corpos de um homem e sua filha de menos de dois anos de idade afogados em uma margem do Rio Grande, na fronteira entre México e EUA, gerou comoção internacional e chamou atenção para os perigos enfrentados por migrantes que fogem da pobreza e da violência em seus países. O registro da repórter Julia Le Duc, foi publicado pelo jornal mexicano La Jornada. (25/06)
Foto: picture alliance/AP Photo
EUA movem crianças migrantes após denúncia de más condições
Autoridades americanas removeram a maior parte de um grupo de centenas de crianças migrantes que estavam alojadas em más condições em um posto da patrulha de fronteiras na cidade de Clint, no Texas. O governo decidiu agir após denúncias de que mais de 300 menores de idade estavam detidos em instalações superlotadas, sem água e comida suficiente e em más condições de higiene. (25/06)
Foto: Reuters/J. Cabezas
Bomba da 2ª Guerra explode e abre cratera
Uma bomba da Segunda Guerra Mundial explodiu em uma plantação próxima à cidade de Limburg, no oeste da Alemanha, abrindo uma enorme cratera. A explosão não deixou feridos, mas a detonação resultou em um buraco de dez metros de diâmetro e quatro de profundidade. A bomba de 250 quilos teria um temporizador químico que se deteriorou, provocando a detonação, disse um porta-voz. (24/06)
Populares festejam nas ruas a vitória do social-democrata Ekrem Imamoglu na eleição à prefeitura da maior cidade da Turquia. O sucesso da oposição na metrópole turca encerrou um ciclo de mais de 20 anos de hegemonia local do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, (23/06)
Foto: CHP
Trump nega nova acusação de ataque sexual
O presidente dos EUA negou a alegação da jornalista Elizabeth Jean Carroll, relatada à revista "New York Magazine", de que a teria tentado estuprar no provador de uma famosa loja de departamentos nova-iorquina em meados dos anos 1990. "Nunca me encontrei com essa pessoa na minha vida", afirmou. (22/06)
Milhares de manifestantes bloquearam uma avenida nas proximidades do Parlamento de Hong Kong e cercaram a sede da polícia local. A multidão exigiu a renúncia da chefe de governo local devido a um polêmico projeto de lei de extradição que provocou a maior crise política do território administrativo chinês em décadas. (21/06)
Foto: Reuters/A. Perawongmetha
Irã derruba drone dos EUA
Os Guardiões da Revolução do Irã anunciaram a derrubada de um avião não tripulado dos EUA que serviria para operações de espionagem perto do Estreito de Ormuz. Os EUA confirmaram a queda do drone, mas afirmaram que ele estava sobre águas internacionais quando foi derrubado. Após o anúncio, o presidente Donald Trump disse que o Irã "cometeu um erro muito grande". (20/06)
Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/File/Lt. Col.. Leslie Pratt, US Air Force
Quatro acusados por derrubada do voo MH17
Uma equipe internacional de investigadores acusou três russos e um ucraniano por envolvimento na queda do avião da Malaysia Airlines MH17 no leste da Ucrânia em 2014. Os quatro serão julgados por homicídio na Holanda em 2020. Os réus serão julgados pela autoria do ataque com míssil que derrubou o voo MH17. A queda causou a morte das 298 pessoas que estavam a bordo. (19/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Dejong
Marta se torna maior artilheira das Copas
Ao fazer o gol que deu a vitória à seleção brasileira na partida contra a Itália, a atacante Marta se tornou a maior artilheira da história das Copas do Mundo, tanto na masculina quanto na feminina. A craque alcançou a marca de 17 gols em Mundiais, superando o recorde do alemão Miroslav Klose, que fez 16 gols em Copas ao longo de sua carreira. (18/06)
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS/M. Smith
Irã ameaça violar acordo nuclear
O Irã sinalizou que deve ultrapassar seu limite de estoque de urânio de baixo enriquecimento até 27 de junho, o que violaria o pacto internacional selado em 2015. Autoridades iranianas pediram garantias aos europeus cossignatários do acordo nuclear – incluindo Alemanha, França e Reino Unido – para salvar o pacto com China e Rússia. (17/06)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Forutan
Apagão na Argentina e Uruguai
Um grande apagão deixou toda a Argentina e o Uruguai sem energia elétrica. De acordo com a empresa argentina que administra o serviço, Edesur, o problema ocorreu devido a uma falha no sistema que interliga os dois países. Milhões de residências ficaram no escuro e grandes cidades ficaram paralisadas. Origem do problema está sendo investigada. (16/06)
Foto: AFP/A. Pagni
Notre-Dame celebra primeira missa após incêndio
A catedral de Notre-Dame, em Paris, foi palco da sua primeira missa dois meses após um incêndio devastador que destruiu o teto da construção medieval e danificou parte da estrutura. Vestido com um manto branco e capacete, o arcebispo de Paris Michel Aupetit liderou a cerimônia, que por razões de segurança contou com a participação de apenas 30 pessoas em uma capela da catedral. (15/06)
Foto: Reuters/K. Perret
Greve contra reforma da Previdência atinge 26 estados e DF
Serviços de metrô e ônibus ficaram parcialmente paralisados durante a greve geral convocada por centrais sindicais para protestar contra a reforma da Previdência. Segundo as centrais, ocorreram atos em mais de 300 cidades. Na avaliação de sindicalistas, o movimento foi exitoso, mas parlamentares da base de Bolsonaro classificaram paralisação como "um fiasco”. (14/06)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Milleo
Explosões em petroleiros dispara alerta no Estreito de Ormuz
Explosões causaram graves danos a dois navios petroleiros próximo ao Estreito de Ormuz, uma das principais rotas do comércio marítimo do mundo, gerando suspeitas ime-diatas de ataques. O incidente, o mais recente envolvendo supostos atentados contra petroleiros ocorreu próximo à costa do Irã. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, acusou Teerã de ser "responsável" pelas explosões. (13/06)
Foto: ISNA
Centenas são presos em protesto contra abuso policial em Moscou
Pelo menos 400 manifestantes foram presos em Moscou durante um protesto contra abusos por parte da polícia. O estopim para o protesto foi a reviravolta na prisão do jornalista Ivan Golunov, que havia sido detido após ser falsamente acusado de tráfico de drogas. Gulunov foi libertado. As autoridades retiraram as acusações e ordenaram a suspensão dos policiais que haviam efetuado sua prisão. (12/06)
Foto: Reuters/S. Zhumatov
Alemanha avança para proibir "cura gay"
O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, afirmou que planeja proibir as "terapias de conversão sexual” em todo o país ainda neste ano por meio de um projeto de lei a ser enviado ao Parlamento. Embora não seja comum no país, a prática ainda persiste em algumas comunidades religiosas - são registrados em média mil casos por ano. "A homossexualidade não é uma doença", disse Spahn. (11/06)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/E. Contini
Queda de helicóptero em Nova York
Uma pessoa morreu devido à colisão de um helicóptero com o topo de um edifício em Nova York onde tentava fazer um pouso de emergência. O Departamento de Polícia informou que o acidente ocorreu às 13h43 no horário local numa região próxima à Times Square, um dos principais pontos turísticos da cidade. A queda provocou um incêndio no terraço do edifício. (10/06)
Foto: Reuters/B. McDermid
Estreia do Brasil na Copa do Mundo feminina
Mesmo sem contar com sua principal jogadora, a atacante Marta, que se recupera de lesão, o Brasil estreou na Copa do Mundo feminina com uma vitória sobre a Jamaica por 3 a 0, com três gols de Cristiane, em jogo realizado no Stade des Alpes, na cidade francesa de Grenoble. (09/06)
Foto: Getty Images/Elsa
Visita-surpresa a Bagdá
O ministro alemão do Exterior, Heiko Maas, visitou o Iraque para debater as tensões entre o Irã e os EUA. Parte de um giro de quatro dias pelo Oriente Médio, a viagem não fora previamente anunciada por considerações de segurança: "Há um nítido perigo de erros de cálculo, mal-entendidos, provocações, gerando consequências imprevisíveis nesta região altamente tensa", explicou Mass. (08/06)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Fischer
Turismo na estação espacial
A Nasa anunciou que abrirá a Estação Espacial Internacional (ISS) para turistas a partir de 2020. A passagem de ida e volta para o espaço custará aproximadamente 58 milhões de dólares. Além do transporte, os turistas precisarão arcar com o valor da diária na ISS, que sairá por 35 mil dólares para viagens de até 30 dias e incluiu a acomodação e todas as refeições. (07/06)
Foto: picture-alliance/dpa/NASA
Macri recebe Bolsonaro em Buenos Aires
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Buenos Aires com homólogo argentino, Mauricio Macri. Após o encontro, os líderes garantiram que a assinatura de um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul é iminente. Bolsonaro sugeriu ainda apoio à reeleição do argentino e diz que toda a América do Sul teme o surgimento de "novas Venezuelas". (06/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/N. Pisarenko
Os 75 anos do Dia D
Líderes de 16 países, entre eles a rainha Elizabeth 2ª, Donald Trump, Emmanuel Macron e Angela Merkel, se reuniram na base naval britânica de Portsmouth para celebrar o 75º aniversário do Dia D. A cerimônia também contou com a presença de cerca de 300 veteranos sobreviventes da notória invasão da Normandia em 6 de junho de 1944. (05/06)
Foto: Getty Images/AFP/M. Ngan
Vigília em Hong Kong lembra massacre
Milhares de pessoas realizaram uma vigília em Hong Kong para lembrar os 30 anos da repressão sangrenta por parte das forças de segurança chinesas contra manifestantes pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O aniversário da repressão não é tratado abertamente na China e não é lembrado formalmente pelo governo. A vigília é a maior realizada em solo chinês. (04/06)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou sua segunda viagem oficial ao Reino Unido. Trump foi recebido pela rainha Elizabeth 2ª, pelo príncipe Charles e sua esposa, Camilla, no Palácio de Buckingham. A monarca ofereceu um jantar de Estado em homenagem ao presidente. (03/06)
Foto: Reuters/V. Jones
Renúncia social-democrata abala Alemanha
A presidente do Partido Social-Democrata (SPD), Andrea Nahles (foto), anunciou que vai renunciar à liderança da mais antiga legenda da Alemanha e ao posto de chefe de bancada no Parlamento. A decisão vem em meio a um terremoto político na Alemanha. Parceiro de coalizão do partido da chanceler federal Angela Merkel, o SPD vem acumulando reveses eleitorais nos últimos anos. (02/06)
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nietfeld
Protesto contra Israel em Berlim
O protesto anual contra Israel, no Dia de Al-Quds, reuniu cerca de 1,2 mil pessoas em Berlim. O número de manifestantes ficou abaixo do esperado pelos organizadores. Neste ano, a manifestação encontrou resistência. Duas marchas contrárias ao Al-Quds e em apoio a Israel foram realizadas na cidade e contaram com mais de mil pessoas. (01/06)