Milhões de pássaros vindos do norte da Europa imperam nos céus da capital italiana, Apesar de o espetáculo ser bonito, a enorme produção de excrementos causa riscos à saúde e gera o caos no trânsito.
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Quando em Roma, faça como os romanos: nos dias atuais, esse provérbio significa se esconder sob um guarda-chuva. Milhões de estorninhos invadiram a capital italiana, e seus excrementos não apenas são um incômodo como representam um perigo para a saúde.
Um stormo di Storni (tempestade de estorninhos, em tradução livre), como alguns meios de comunicação da Itália estão chamando o fenômeno, é bonito de se ver. Em torno do anoitecer, nuvens negras de milhões de aves sobrevoam a Cidade Eterna em formações magníficas.
Vindos do norte da Europa, os pequenos pássaros negros com manchas brancas começaram a convergir para a capital italiana no início de dezembro. Aparentemente, Roma se tornou um poleiro favorito para o bando barulhento.
A beleza do espetáculo anual de bandos de pássaros bailando no céu, no entanto, é seriamente prejudicada pelas enormes quantidades de excrementos de mau cheiro. Bancos e carros estacionados são completamente cobertos, pedestres se escondem sob guarda-chuvas, e as praças ficam vazias. E basta chover um pouco para as fezes e a água da chuva criarem uma sujeira escorregadia nas ruas, que em muitos casos são cobertas com paralelepípedos. O resultado são quedas e sérios acidentes de trânsito.
Na véspera de Natal, trechos de ruas ao longo de ambos os lados do rio Tibre estiveram temporariamente fechadas devido a uma película viscosa, gerando caos no trânsito do centro histórico.
Durante o dia, as aves migratórias se empanturram nas oliveiras do campo. Mas, ao anoitecer, elas retornam à capital italiana, onde é mais quente e onde estão a salvo dos predadores.
Autoridades romanas tentaram diversas estratégias ao longo dos anos para espantar as imensas nuvens de pássaros para fora da cidade, incluindo falcões, espantalhos e sistemas eletrônicos acústicos. Mais recentemente, tentou-se assustar as aves com gravações de estorninhos angustiados, tocadas em alto-falantes. Nada disso realmente funcionou.
As cidades mais belas do mundo
Pela 28ª vez, a revista americana de viagem "Condé Nast Traveller" perguntou: Qual a cidade mais bela do mundo? 128 mil leitores responderam. O resultado: oito entre dez estão na Europa.
Foto: picture alliance/DUMONT Bildarchiv
10° lugar: Londres (Reino Unido)
Quanto ao número de visitantes, Londres deixa qualquer cidade para trás. Todos os anos, mais de 17 milhões de turistas visitam a capital às margens do Tâmisa, atraídos pela grandiosa oferta de museus e teatros, pelo brilho da realeza, pela arquitetura moderna e pelas ruas comerciais.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Büttner
9° lugar: Kyoto (Japão)
A antiga capital imperial Kyoto é considerada o coração histórico do Japão e oferece uma grande variedade de palácios, mosteiros, santuários, templos e jardins zen. Além disso, um cenário vibrante faz da cidade um dos principais destinos turísticos mundiais.
Foto: picture alliance/Robert Harding World Imagery
8° lugar: Bruges (Bélgica)
Ela é uma joia medieval: ruas com paralelepípedos, casas de tijolinhos coladas umas às outras, igrejas góticas e diversos canais cortando a cidade – Bruges é romantismo puro.
Foto: picture-alliance/D. Kalker
7° lugar: Praga (República Tcheca)
O Castelo de Praga tem mais de mil anos e é uma das maiores instalações do tipo no mundo. Visível de longe, ele domina a paisagem da cidade às margens do rio Moldava. No sopé do castelo, o visitante pode adentrar um mundo medieval num labirinto de ruas.
Foto: picture-alliance/Heritage Images
6° lugar: Roma (Itália)
A "Cidade Eterna" foi fundada há cerca de 3 mil anos e apresenta orgulhosamente o legado de sua longa história: o Coliseu, a Fontana di Trevi, a Escadaria de Espanha, a Basílica de São Pedro. Mesmo assim, Roma está longe de ser "apenas" um museu a céu aberto e é também uma cidade pulsante e agitada.
Foto: AT Lazio 2010
5° lugar: Paris (França)
Paris é a cidade do amor, da cultura, dos museus e do modo de vida francês. O Museu do Louvre, o Centro George Pompidou, a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Avenida Champs-Elysées, a Catedral de Notre Dame, a Basílica de Sacré Coeur, o Palácio de Versalhes – na capital da França, o que não falta são atrações.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Thissen
4° lugar: Sydney (Austrália)
Com uma localização fantástica numa ampla baía formando um porto natural e com quilômetros de praias de areia branca na porta de casa, a maior cidade da Austrália é abençoada pela natureza. Além disso, proporciona ao visitante uma impressionante arquitetura: o edifício da ópera é o cartão-postal da cidade.
Foto: picture alliance/blickwinkel/McPHOTO
3° lugar: Budapeste (Hungria)
Quase todas as principais atrações da cidade se alinham ao longo das margens do rio Danúbio: o famoso Hotel Gellert com suas termas, o edifício principal da universidade, a colina com o Castelo de Buda ou o edifício do Parlamento. Devido à sua beleza, Budapeste é chamada de "rainha do Danúbio".
Foto: THOMAS COEX/AFP/Getty Images
2° lugar: Viena (Áustria)
A Catedral de Santo Estevão, o parque Prater, as casas de café vienenses – tudo isso contribui para o charme da capital austríaca. Aqui ainda se pode vivenciar a pompa e o esplendor do antigo império.
Foto: picture-alliance/ZB
1° lugar: Florença (Itália)
A cidade mais bela do mundo é italiana: Florença, a capital da região da Toscana. Notável é sua riqueza de museus, palácios e monumentos. Florença foi o berço da Renascença: Michelangelo, Leonardo da Vinci e muitos outros artistas deixaram a sua marca nesta belíssima cidade.