Premiê francês alerta para armas químicas e biológicas
19 de novembro de 2015
Em discurso ao Parlamento da França, Manuel Valls afirma que ameaça de atentados desse porte não deve ser descartada e pede que União Europeia aprove lei que permite compartilhamento de dados de passageiros aéreos.
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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou nesta quinta-feira (19/11), no Parlamento da França, que o país corre o risco de sofrer ataques com armas químicas e biológicas no decorrer da luta contra jihadistas.
"Não podemos descartar nada. Digo isso com toda a precaução necessária, mas sabemos e temos em mente que há também o risco de armas químicas e biológicas", disse Valls. "A macabra imaginação de mentores [de atentados] é ilimitada", ressaltou.
Valls foi ao Parlamento francês para defender a prorrogação do estado de emergência que foi declarado após os ataques que deixaram 129 mortos em Paris na sexta-feira.
O primeiro-ministro aproveitou ainda a ocasião para pedir que a União Europeia (UE) aprove urgentemente medidas para facilitar o compartilhamento de dados de passageiros aéreos.
"Mais do que nunca é hora da Europa garantir o rastreamento de movimentos, inclusive dentro do bloco. Essa é uma condição para nossa segurança coletiva", disse Valls.
CN/rtr/afp
Imagens do terror em Paris
Mais de 120 pessoas foram vítimas do terrorismo na noite de 13 de novembro de 2015 na capital francesa. Confira imagens de uma noite que vai mudar o mundo.
Foto: Reuters/Ch. Hartman
Primeiras notícias
O jogo amistoso entre Alemanha e França ainda estava em andamento quando as primeiras notícias de tiros e explosões apareceram na televisão.
Foto: picture-alliance/dpa
Medo nas ruas
As notícias espalharam o medo entre as pessoas que aproveitavam uma noite de temperatura agradável na capital francesa. Autoridades pediram à população para que não deixassem suas residências.
Foto: picture-alliance/dpa
Cenário da barbárie
A sala de espetáculos Bataclan foi invadida por forças de segurança, que libertaram reféns por volta da 1h. Cerca de 1.500 pessoas estavam reunidas para um show de rock.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Reação imediata do presidente
François Hollande se dirigiu à população francesa ainda na noite dos atentados. Pouco antes, ele havia deixado o Stade de France, onde assistia ao amistoso entre França e Alemanha. Hollande falou em atentados terroristas sem precedentes.
Foto: Reuters
Torcedores no gramado
Os torcedores inicialmente não puderam deixar o Stade de France e se dirigiram para o gramado.
Foto: Getty Images/AFP/M. Alexandre
Atiradores estão mortos
Os atentados aconteceram simultaneamente em seis pontos de Paris e aparentemente foram executados por oito terroristas. Segundo a polícia, sete deles cometeram suicídio e um foi morto por policiais.
Foto: Getty Images/K. Tribouillard
O medo dos sobreviventes
O número de vítimas pode subir ainda mais, pois há um grande número de feridos. Nas ruas, o medo é visível nos rostos das pessoas.
Foto: Getty Images/AFP/M. Bureau
Segurança reforçada
A segurança foi reforçada em diversas instituições francesas pelo mundo, como no consulado de Nova York.
Foto: Getty Images/S. Platt
Solidariedade mundial
O One World Trade Center, em Nova York, coloriu a antena no alto do prédio com as cores nacionais da França. Em todo o mundo, líderes expressaram solidariedade.