Aproximar as gerações
25 de dezembro de 2007Em seu pronunciamento de Natal, o presidente alemão, Horst Köhler, pleiteou uma melhor convivência entre as gerações. E advertiu para o perigo de excluir os idosos cedo demais da vida profissional: "Ainda não se atenta o suficiente para o fato de a expectativa média de vida haver se prolongado em mais 30 anos, no último século".
Köhler louvou o empenho dos cidadãos. Independente de repartições e órgãos públicos, criaram-se, por exemplo, parques infantis, grupos de teatro, bolsas de empregos ou parcerias entre escolas. "Cada vez mais pessoas se engajam, unidas por uma meta comum, e aí encontram o apoio de que todos necessitamos". Este fato o emociona e é boa notícia de Natal, declarou.
Seguindo os bons exemplos
O presidente insistiu, porém, ser possível uma cooperação produtiva ainda maior entre jovens e idosos. "Penso no músico de igreja na Saxônia que ajuda as crianças nos deveres de casa. Penso na professora aposentada que sabe a importância das boas maneiras na vida, e as ensina aos estudantes, não importa de onde venham. Penso no gerente que, após o fim de sua carreira profissional, ajuda os jovens a fundarem a própria empresa." Vale a pena seguir estes exemplos, concluiu Köhler.
Também por ocasião do Natal, a chanceler federal Angela Merkel classificou 2007 como um ano de sucesso para a Alemanha. "Muita coisa mudou para melhor nos últimos 12 meses em nosso país", afirmou, num balanço do ano redigido para a revista Bunte.
Ela destacou o desenvolvimento do mercado de trabalho como um êxito especial. "O números de empregados nunca foi tão alto na Alemanha. Isto significa benefícios para muitas famílias". Assim como Köhler, a premiê atribui o bom ano sobretudo ao engajamento e às boas idéias dos cidadãos. (av)