Escândalos com vacinas ampliam pauta dos protestos e atraem parte dos que ajudaram a eleger o presidente. Presença constante nas ruas mostra que pode haver custo político ao se aproximar do governo.
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Adversários do governo Jair Bolsonaro realizaram neste sábado (03/07) atos em cidades de todas as unidades da federação, dando sequência à série de protestos antigoverno iniciada em 29 de maio e ampliada em 19 de junho. Como novidade, houve a inclusão do tema da corrupção, com alusões aos escândalos sobre compra de vacinas, e a adesão de parte de setores da centro-direita e direita.
O número de 312 cidades com atos neste sábado, segundo a Central de Movimentos Populares (CMP), um dos organizadores, foi menor do que o do protesto anterior, quando houve protestos em mais de 400 municípios. Mas as manifestações foram significativas em diversas capitais e na Avenida Paulista, principal termômetro do país, onde ocupou nove quarteirões, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Cartazes e discursos vinculando Bolsonaro a acusações de corrupção apareceram com frequência, marcando uma diferença em relação aos protestos anteriores, que foram centrados na falta de vacinas e nas mortes provocadas pela má gestão da pandemia. O novo tom foi resumido no mote "Não era só negacionismo, é também corrupção", registrado em diversas placas erguidas por manifestantes.
A pauta anticorrupção estruturou os movimentos que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff e é central para parte do eleitorado que votou em Bolsonaro e está hoje insatisfeito com o governo. Neste sábado, o tema estava vinculado ao escândalo da compra da vacina indiana Covaxin, que envolve Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e ao suposto pedido de propina de 1 dólar por dose em uma oferta suspeita de venda de doses da AstraZeneca, ambos explorados pela CPI da Pandemia.
Em algumas cidades, manifestantes mostravam cédulas falsas de 1 dólar manchadas de sangue. Na Avenida Paulista, havia figuras de Bolsonaro e Barros vestidos de presidiários segurando sacos de dinheiro. Em Belo Horizonte, um grande boneco inflável representava o presidente vestido de preto com uma foice e segurando uma caixa de "cloropina" – referência híbrida a propina e cloroquina.
Mais verde e amarelo nas ruas
Outra tendência nos atos deste sábado foi o maior uso da bandeira do Brasil e das cores verde e amarela, que haviam sido fartamente utilizadas pelos movimentos de centro-direita e direita durante os atos contra Dilma e depois foram apropriadas por Bolsonaro. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) foi um dos que optaram por usar verde e amarelo. "Essas cores representam alegria e união do povo. Essas cores não podem e nunca vão representar a divisão do país que esse governo genocida está fazendo", disse.
Os protestos foram convocados majoritariamente por forças e partidos de centro-esquerda e esquerda, mas houve a participação de setores da centro-direita e direita, notada especialmente em São Paulo, onde o PSDB paulistano levou militantes e faixas da legenda à Avenida Paulista. O Livres, movimento liberal que integrava o PSL antes da filiação de Bolsonaro à legenda, também participou do ato. O deputado Júnio Bozzella (PSL-SP), ex-aliado do presidente, incentivou a ida à manifestação. O cantor Lobão, entusiasta das manifestações contra Dilma e da eleição de Bolsonaro, também apoiou e divulgou as imagens do protesto.
A participação da centro-direita e da direita nas ruas, porém, segue restrita. O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR), que lideraram os atos contra a Dilma e defendem o impeachment de Bolsonaro, decidiram não participar da manifestação, que também não recebeu apoio de lideranças nacionais de partidos desse espectro.
A presença do PSDB no ato de São Paulo tampouco foi livre de atritos. Um membro do partido de extrema esquerda PCO tentou agredir os tucanos, e foi contido por outros militantes de esquerda. Membros do PCO também queimaram bandeiras tucanas, e o diretório nacional do PSDB – que não participou dos atos – postou uma foto das bandeiras em chamas no Twitter com a mensagem "O 'diálogo' da esquerda!'".
Como nas outras duas manifestações, houve homenagens a vítimas da covid-19 e cartazes lembrando parentes e conhecidos mortos pela doença. "Cadê a vovó?", estampava o cartaz segurado por uma criança com o pai. "Bolsonaro: Meu marido fez seu tratamento precoce quando precisava de vacina e agora está morto!", exibia uma mulher. Em João Pessoa, dezenas ergueram fotos de pessoas que morreram na pandemia, enquanto um manifestante no carro do som lia o nome de cada vítima.
Houve atos também em 35 cidades do exterior de 16 países, segundo a CMP, como em Berlim, Colônia, Hamburgo e Freiburg, na Alemanha, Londres, Bruxelas, Barcelona e Los Angeles.
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Qual é o impacto para Bolsonaro?
Um dos objetivos dos organizadores dos atos contra o governo é pressionar parlamentares a abrirem um processo por crime de responsabilidade do presidente, fortalecido por um "superpedido" de impeachment protocolado por diversos partidos e movimentos na quarta.
As condições para a abertura de um processo do tipo estão distantes no momento. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não analisará as denúncias antes do fim da CPI da Pandemia, e há apenas cerca de 100 deputados federais abertamente favoráveis ao impeachment – são necessários 342. Além disso, Bolsonaro estruturou uma aliança pragmática com o Centrão, grupo de partidos que apoia o governo em troca de cargos ou verbas do Orçamento.
A presença de manifestantes nas ruas, porém, pode fazer com que alguns deputados reconsiderem o apoio ao governo se avaliaram que seguir do lado de Bolsonaro causará prejuízos eleitorais, diz a cientista política Simone Viscarra, professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco.
"Conforme aumenta o número de pessoas participando dos atos, os políticos locais e estaduais vão ver e pensar: 'Olha, a adesão foi grande, melhor não me aproximar dessa pessoa'. E isso pode vir a afetar os apoios municipais e estaduais ao governo", afirma. "Se o eleitor está insatisfeito, os políticos tendem a se mover de maneira a manter seu eleitorado."
Ela pondera não haver certeza se as manifestações seguirão crescendo em número de apoiadores, e diz que o fato de as eleições ocorrem apenas no ano que vem pode dar a Bolsonaro o tempo necessário para que ele recupere parte do apoio que perdeu nos últimos meses, a depender de suas políticas e da economia.
A cientista política Tassia Rabelo, professora da Universidade Federal da Paraíba, tem avaliação semelhante. "Os protestos cumprem um papel importante, mas não são definitivos para a queda. Enquanto tiver apoio no Congresso, particularmente do Lira, é muito difícil. Mas os protestos podem ajudar a mudar o clima. A depender da pressão, os políticos que já estão fazendo o cálculo de 2022 começam a reavaliar", diz.
Mesmo que consiga manter o apoio dos deputados, a realização frequente de protestos deve impor ao presidente custos maiores para manter sua proteção no Congresso, diz Emerson Cervi, professor de ciência política da Universidade Federal do Paraná. "O efeito para o governo é o clássico aumento do custo de governabilidade. Esses movimentos pressionam parlamentares, e eles 'cobram' mais caro o apoio", afirma.
A popularidade de Bolsonaro está em nível baixo, mas é superior à de Dilma e de Fernando Collor quando eles sofreram impeachment. Segundo pesquisas realizadas nas últimas duas semanas por Ipec, PoderData e Extra/Idea, cerca de metade da população (de 50% a 54%) considera o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, enquanto cerca de um quarto (de 23% a 28%) considera seu governo ótimo ou bom. Quando Dilma caiu, apenas 13% consideravam seu governo ótimo ou bom, e Fernando Collor pontuava 9% quando renunciou ao mandato.
O mês de julho em imagens
O mês de julho em imagens
Foto: Dominic Lipinski/AP/PA/picture alliance
Os robôs estão chegando
Quem é o melhor jogador de basquete de todos os tempos? Michael Jordan? LeBron James? Uma espécie bem diferente mostrou do que é capaz nos Jogos Olímpicos de Tóquio: assim como Stephen Curry em seus melhores tempos, o humanoide de um olho só fez uma cesta de três pontos sem o menor o esforço. (31/07)
Foto: BRIAN SNYDER/REUTERS
Israel começa a aplicar terceira dose em maiores de 60 anos
Israel começou a administrar uma terceira dose de vacina contra a covid-19 em pessoas com mais de 60 anos. Como parte da campanha, o presidente do país, Isaac Herzog, recebeu a terceira dose do imunizante da Pfizer-Biontech no Hospital Sheba, num subúrbio de Tel Aviv. A mulher dele, Michal Herzog, e o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também foram vacinados com a terceira dose (30/07)
Foto: Maya Alleruzzo/AP Photo/picture alliance
Rebeca Andrade conquista inédita prata para o Brasil na ginástica
Duas brasileiras conseguiram feitos inéditos em Tóquio. Rebeca Andrade conquistou a primeira medalha da ginástica artística feminina da história do Brasil em Jogos Olímpicos, e Mayra Aguiar se tornou a primeira brasileira a ganhar três medalhas olímpicas em um esporte individual. Rebeca levou a prata na prova individual geral – quando as ginastas disputam todos os aparelhos. (29/07)
Foto: Gregory Bull/AP Photo/picture alliance
Pedro Castillo toma posse como presidente do Peru
Pedro Castillo tomou posse como presidente do Peru. "Juro por Deus, por minha família, por minhas irmãs e irmãos peruanos, camponeses, povos nativos, rondeiros, pescadores, professores, crianças, jovens e mulheres, que exercerei o cargo de presidente no período de 2021-2016. Juro pelo povo do Peru, por um país sem corrupção e por uma nova Constituição", disse durante a cerimônia. (28/07)
Foto: Guadalupe Pardo/AP/picture alliance
Explosão em parque químico deixa dois mortos em Leverkusen
Uma forte explosão seguida de incêndio num parque químico sacudiu boa parte da cidade alemã de Leverkusen nesta terça-feira, emitindo uma enorme nuvem de fumaça preta. Pelo menos duas pessoas morreram, e até a noite de terça outras cinco estavam desaparecidas. O fogo atingiu três tanques de solventes com capacidade de armazenamento de 300 metros cúbicos cada. As causas são investigadas. (27/07)
Foto: Mirko Wolf/dpa/picture alliance
"Skate não é só para meninos", diz a medalhista Rayssa Leal
A skatista brasileira Rayssa Leal, de 13 anos, entrou para a história nesta segunda como a mais jovem atleta brasileira nos Jogos Olímpicos e a mais jovem medalhista olímpica do Brasil. Foi a primeira vez que o skate foi disputado como esporte olímpico. Na final feminina da categoria street, Rayssa levou a prata, sendo superada apenas pela japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos. (26/07)
Foto: Jeff Pachoud/AFP/Getty Images
Bélgica volta a ser castigada por enchentes
A Bélgica voltou a ser atingida por fortes chuvas que causaram enchentes em algumas regiões, mas não deixaram mortos. A cidade de Dinant, no sul, foi especialmente afetada, tendo registrado as piores inundações em décadas. Uma tempestade de duas horas transformou as ruas do município belga em verdadeiros rios, varrendo dezenas de carros e destruindo calçadas. (25/07)
Foto: Johanna Geron/REUTERS
Brasileiros voltam às ruas contra Bolsonaro
Pela quarta vez em dois meses, manifestantes voltaram a protestar contra o governo de Jair Bolsonaro, pedindo, entre outras demandas, o impeachment do presidente. Também foram defendidas mais vacinas contra a covid-19 e o fim da corrupção. Convocados por diversos grupos de oposição, milhares se reuniram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro (foto) e Salvador. (24/07)
Foto: Carl de Souza/AFP
Começam os Jogos Olímpicos de Tóquio
Com uma cerimônia atípica, foram abertos nesta sexta os Jogos Olímpicos de Tóquio. O tema da superação, usualmente ligado à quebra de recordes esportivos, apareceu associado às dificuldades enfrentadas pelo mundo e pelos atletas durante a pandemia. A Tocha Olímpica foi acesa pela tenista Naomi Osaka, filha de pai haitiano e mãe japonesa e favorita a uma medalha de ouro na competição. (23/07)
Foto: BEN STANSALL/AFP/Getty Images
Agricultores indianos protestam contra reformas de Modi
Agricultores indianos anunciaram que farão protestos diários em Nova Déli até o dia 9 de agosto para pressionar o Parlamento a revogar reformas introduzidas pelo primeiro-ministro Narendra Modi. O governo diz que as normas aumentam as opções dos agricultores, mas eles argumentam que as mudanças favorecem grandes empresas do agronegócio e forçarão os pequenos produtores a saírem do mercado. (22/07)
Foto: Adnan Abidi/REUTERS
França torna obrigatório passe sanitário para eventos
A França passou a exigir a apresentação de um passe sanitário a todos aqueles que desejem acessar cinemas, teatros, museus e qualquer evento cultural ou esportivo, que reúna mais de 50 pessoas. O documento traz um código QR que informa se a pessoa está completamente vacinada contra a covid-19, se teve a doença nos últimos seis meses ou se tem um teste negativo para o coronavírus. (21/07)
Foto: Bertrand Guay/AFP/Getty Images
Jeff Bezos completa voo ao espaço com sucesso
O fundador da Amazon e pessoa mais rica do mundo, Jeff Bezos, de 57 anos, viajou ao espaço ao lado de três acompanhantes a bordo da cápsula New Shepard, que chegou a 107 quilômetros de altitude antes de voltar à superfície. Dentro da cápsula, o empresário viajou ao lado do irmão Mark Bezos, da aviadora de 82 anos Wally Funk e de um estudante holandês que ganhou a viagem de presente do pai. (20/07)
Foto: Blue Origin/Anadolu Agency/picture alliance
Tribunal dos EUA sentencia invasor do Capitólio
Um tribunal dos Estados Unidos emitiu nesta segunda-feira (19/07) a primeira sentença de prisão contra um invasor do Capitólio. Paul Allard Hodgkins, de 38 anos, foi sentenciado a oito meses de prisão, após se declarar culpado de participação no ataque.
Ele foi uma das centenas de apoiadores do ex-presidente Trump que em 6 de janeiro invadiram a sede do Congresso americano. (19/07)
Foto: Roberto Schmidt/AFP/Getty Images
Merkel visita área devastada por enchentes
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, visitou áreas devastadas por inundações no oeste do país. O desastre deixou pelo menos 159 mortos. Merkel percorreu o vilarejo de Schuld e descreveu a situação como "surreal e fantasmagórica". "Diria até que o idioma alemão tem dificuldade em encontrar palavras para descrever a devastação que foi causada", disse Merkel. (18/07)
Foto: Christof Stache/AFP/dpa/picture alliance
Primeiro caso de covid-19 na Vila Olímpica
A menos de uma semana da abertura dos Jogos de Tóquio, foi confirmado o primeiro caso de covid-19 na Vila Olímpica, colocando em xeque a segurança do evento. Não foi informada a nacionalidade da pessoa que testou positivo e nem se ela havia sido vacinada. O que se sabe é que se trata de um não-residente no Japão e que não é um atleta. (17/07)
Foto: Koji Sasahara/AP/picture alliance
Número de mortos após chuvas torrenciais na Alemanha passa de 100
O número de mortos após fortes chuvas e inundações que atingiram o oeste da Alemanha passou uma centena e pode ainda aumentar devido ao grande número de pessoas desaparecidas. A grande quantidade de água transformou ruas em rios, com correntezas que varreram carros, arrancaram árvores e causaram o desabamento de casas.nos estados da Renânia do Norte-Vestfália e Renânia Palatinado. (16/07)
Foto: Wolfgang Rattay/REUTERS
Chuvas causam destruição e mortes na Alemanha
Fortes chuvas e enchentes deixaram dezenas de mortos e desaparecidos no oeste da Alemanha. Os estados da Renânia do Norte-Vestfália e da Renânia-Palatinado foram os mais afetados. Várias regiões sofreram quedas de energia e milhares de pessoas ficaram desabrigadas. Tempestades também causam problemas na Bélgica, França e Holanda. (15/07)
Foto: Harald Tittel/dpa/picture alliance
Bolsonaro é internado e transferido para hospital de SP
O presidente Jair Bolsonaro foi transferido para um hospital de São Paulo para que médicos avaliassem a necessidade de uma cirurgia de emergência. Bolsonaro enfrenta um quadro de obstrução intestinal e já havia sido internado durante a madrugada em um hospital de Brasília após sentir dores abdominais. Ele também vinha reclamando de soluços persistentes há mais de uma semana. (14/07)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bolsonaro indica "terrivelmente evangélico" para o STF
O presidente Jair Bolsonaro indicou André Luiz de Almeida Mendonça, atual advogado-geral da União, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello. Com a indicação, Bolsonaro cumpre sua promessa, feita em 2019, de nomear alguém "terrivelmente evangélico" para a corte, numa tentativa de agradar a sua base evangélica. (13/07)
Foto: Agencia Brasil/J. Cruz
Pandemia agrava fome no mundo
A pandemia de covid-19 contribuiu para o agravamento da fome em todo o mundo, mostra relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Segundo o documento, estima-se que cerca de 10% da população global tenha sofrido de desnutrição no ano passado, ante 8,4% em 2019. Cerca de 118 milhões de pessoas a mais passaram fome no ano passado em relação a 2019. (12/07)
Foto: Str/AFP
Richard Branson sai na frente na corrida do turismo espacial
Richard Branson se tornou o primeiro bilionário a fazer parte de uma missão espacial tripulada a bordo de um veículo que ajudou a financiar. Fundador da Virgin Galactic, ele viajou a mais de 80 quilômetros de altitude, limite estabelecido nos EUA para a fronteira espacial. Com o feito, Branson saiu na frente de seus concorrentes Elon Musk e Jeff Bezos na área do turismo espacial. (11/07)
Foto: Virgin Galactic/REUTERS
Charlottesville remove estátua que inspirou ato extremista
Uma estátua do general confederado Robert E. Lee foi removida neste sábado (10/07) de um parque em Charlottesville, no estado americano da Virgínia, e enviada para um depósito, quase quatro anos depois de ter sido usada como inspiração para uma manifestação organizada por supremacistas brancos que provocou a morte de uma mulher e deixou dezenas de feridos. (10/07)
Foto: Evelyn Hockstein/REUTERS
Barreiras ao redor do Capitólio são retiradas seis meses após invasãp
Mais de seis meses após uma invasão violenta ao Capitólio, autoridades dos EUA iniciaram o processo de desmantelamento das cercas e barricadas em torno do edifício, em Washington, embora mantendo algumas restrições de acesso. Funcionários começaram a remover as barras que conectam seções da cerca de metal instalada dias após os distúrbios instigados pelos ex-presidente Donald Trump. (09/07)
Foto: Roberto Schmidt/AFP
Organizadores vetam público nos Jogos de Tóquio
Pouco depois de o Japão anunciar um novo estado de emergência na região de Tóquio para frear o avanço da pandemia, os organizadores dos Jogos Olímpicos de 2020 na capital japonesa decidiram banir a presença de público no megaevento. A medida, amplamente aguardada, foi adotada após negociações entre o governo japonês, organizadores e representantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. (08/07)
Foto: Tsuyoshi Yoshioka/AP/picture alliance
Presidente do Haiti é assassinado
O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado por um grupo armado que invadiu sua casa na capital Porto Príncipe, nas primeiras horas da madrugada. A primeira-dama do país ficou ferida no ataque. Moïse, de 53 anos, governava por decreto há mais de um ano, depois que o país não conseguiu realizar eleições, numa crise que levou à dissolução do Parlamento. (07/07)
Foto: Dieu Nalio Chery/AP Images/picture alliance
A volta do Festival de Cannes
Com máscaras e testes obrigatórios e sem beijinhos no tapete vermelho, começou na França a 74ª edição do Festival de Cinema de Cannes, marcando a volta do evento cinematográfico após ele ter sido cancelado no ano passado devido ao coronavírus. Além da pandemia, paridade de gênero e crise climática estão sob os holofotes nesta edição. (06/07)
Foto: picture alliance / ASSOCIATED PRESS
Bolsonaro entra em lista mundial dos "predadores da liberdade de imprensa"
O presidente Jair Bolsonaro foi considerado pela organização Repórteres Sem Fronteiras um dos 37 líderes mundiais "predadores da liberdade de imprensa", ao lado de nomes como os de chefes de Estado da Síria, Bashar al-Assad, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Bolsonaro foi incluído na lista devido às suas ações contrárias aos meios de comunicação, que incluem insultos, humilhações e ameaças. (05/07)
Foto: Luis Alvarenga/Getty Images
Cuidado com o tigre
Coronavírus não é só assunto de gente. Por precaução, este tigre do jardim zoológico de Oakland, Califórnia, também recebe uma vacina contra a covid-19. Afinal, primeiro animal selvagem a se infectar com a doença respiratória foi possivelmente um companheiro de espécie seu, no zoo de Nova York, contagiado por um ser humano. (04/07)
Por ocasião dos 50º aniversário de Julian Assange, seus apoiadores promoveram um piquenique diante do Parlamento britânico, em protesto pela deportação do fundador da plataforma Wikileaks. Para reforçar a mensagem, a figurinista Vivienne Westwood lambuzou o rosto de torta. Com 80 anos de idade e muitos de show-business, ela bem sabe o que fazer para atrair a atenção da mídia. (03/07)
Foto: Jonathan Brady/PA Wire/picture alliance
Merkel realiza última visita oficial ao Reino Unido
Em seu último compromisso oficial em solo britânico, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel se reuniu com o primeiro-ministro, Boris Johnson, e visitou rainha Elizabeth 2ª. Sua 22ª viagem ao país desde que se tornou chanceler, há 16 anos, visava aliviar as tensões geradas pela saída do Reino Unido da União Europeia. (02/07)
Foto: Steve Parsons/empics/picture alliance
William e Harry inauguram estátua da princesa Diana
Os príncipes William e Harry inauguraram uma estátua em homenagem à mãe, a Princesa Diana, nos jardins do Palácio de Kensington, em Londres, no dia em que ela completaria 60 anos. A estátua foi encomendada em 2017 pelos dois irmãos e reflete o trabalho da princesa e o impacto que teve em várias áreas, como a remoção de minas terrestres em Angola e o apoio a pessoas com HIV. (01/07)